27.10.10

Condes de Portucale (Antecedentes do Reino de Portugal)

Condes de Portucale

Vimara Peres, Conde de Portucale (868-873)
Vimara Peres (Reino de Galiza, c. 820 – 873), senhor da guerra cristão da segunda metade do século IX do Noroeste da Península Ibérica. Vassalo de Afonso III de Leão foi enviado a reclamar o vale do Douro já antigamente integrado na Galécia.
Vimara foi um dos responsáveis pela repovoação da linha entre o Minho e Douro e, auxiliado por cavaleiros da região, pela acção de presúria do burgo de Portucale (Porto), que foi assim definitivamente conquistado aos muçulmanos no ano de 868.
Nesse mesmo ano, tornou-se o primeiro conde de Portucale.
Vimara Peres foi também o fundador de um pequeno burgo fortificado, Vimaranis (derivado do seu próprio nome), o qual, por evolução fonética, deu Guimarães, tendo sido o principal centro governativo do condado Portucalense aquando da chegada de D. Henrique de Borgonha.
Foi em Guimarães que viria a falecer, em 873. O seu filho, Lucídio Vimaranes (etimologicamente, «filho de Vimara»), sucedeu-lhe à frente dos destinos do condado, instituindo-se assim uma dinastia condal que governaria a região até 1071.

Lucídio Vimaranes, Conde de Portucale (873-)
Lucídio Vimaranes foi o 2.º Conde de Portucale, nomeado em 873.
Foi filho de Vimara Peres e pai da condessa Onega Lucides (filha de Lucídio) que casou com Diogo Fernandes que assumiu o condado à sua morte.

condessa Onega Lucides ~ conde Diogo Fernandes (conde desde antes de 924)
Diogo Fernandes casou com a Condessa Onega Lucides (filha de Lucídio). Desta relação nasceu Mumadona Dias. Recebe o título de Conde de Portucale por morte de Lucídio Vimaranes, pai de Onega Lucides.
condessa Mumadona Dias ~ conde Hermenegildo Mendo Gonçalves (-950)
Hermenegildo Mendo Gonçalves, filho do conde Gonçalo da Galiza, casa em 926 com Mumadona Dias (filha de Onega e Diogo, era tia do rei Ramiro II de Leão e bisneta de Vimara Peres).

conde Gonçalo Mendes, dux (950-999)
Gonçalo Mendes, filho de Mumadona e Mendo, em 997 assumiu o título de magnus dux portucalensium.

conde Mendo Gonçalves, dux ~ condessa Tutadona Moniz (999-1008)
Mendo Gonçalves, filho de Gonçalo, foi conde (comes), igualmente chamado duque (dux), de Portucale sucessor de Gonçalo Mendes, casou com a condessa Tutadona. Teria ainda se responsabilizado pela educação do filho de Bermudo II de Leão (r. 985-999), Afonso V de Leão, o Nobre (r. 999-1028), que em sua menoridade teve Mendo por regente da coroa.

conde Alvito Nunes, dux (1008-1015)
Alvito Nunes (linha colateral, vinda de Vimara Peres).

condessa Ilduara Mendes ~ conde Nuno Alvites, dux (1015-1028)
Nuno Alvites, filho do conde Alvito Nunes, dux, casou com Ilduara Mendes, filha de Mendo Gonçalves e Tutadona.

conde Mendo Nunes, dux (1028-1050)
Pai de Nuno Mendes.

conde Nuno Mendes, dux (1050-1071)
Nuno Mendes, último descendente conhecido de Vimara Peres. Derrotado pelo rei Garcia II da Galiza, na Batalha de Pedroso (Braga). Foi o derradeiro conde de Portucale descendente da família de Vimara Peres. Filho do conde Mendo Nunes, a quem sucedeu por volta de 1050, as suas aspirações a uma maior autonomia dos portucalenses face ao reino da Galiza levaram-no a enfrentar o rei Garcia II e a reclamar a independência e o título de Rei de Portugal em 1070. Em 1071 trava-se a batalha de Pedroso, tendo como desfecho final a sua derrota – e morte, travando assim as ambições dos barões portucalenses. Garcia II da Galiza e Portucale não teria melhor sorte, pois no ano seguinte seria preso pelo irmão Afonso VI de Leão, assim vivendo até falecer em 1090; em 1093, o condado de Portucale seria restaurado na pessoa de Henrique de Borgonha.

26.10.10

Antecedentes dos Reis de Portugal – geral



Antecedentes dos Reis de Portugal – cronologia comparada

Reis das Astúrias:
Afonso I, o Católico (reina 739-757), auto-proclama-se primeiro Rei das Astúrias

Reino franco:
Dinastia carolíngia: Pepino, o Breve, foi o rei dos Francos de 751 a 768, pai de Carlomano I e Carlos Magno e filho de Carlos Martel
Fruela I (757-768)
Carlomano I de França (rege 768-771)

Carlos Magno, Carlos I (768-800 como rei dos Francos e 800-814 como Imperador do Ocidente)
Aurélio (768-774)

Silo (774-783)
Mauregato, o Usurpador (783-788)
Bermudo I, o Diácono, ou Vermudo (788-791)
Afonso II, o Casto (791-842)
Luís I, o Piedoso (r. 814-840)

Carlos II, o Calvo (r. 840-877)
Ramiro I (842-850)
Ordonho I (850-866)

Reis de Leão: Afonso III de Leão, o Grande ou Afonso Magno de Leão (866-910), Rei das Astúrias.
Consolidou o Reino da Galiza (Galécia, antiga província romana a noroeste da Península Ibérica, que correspondia ao território onde se encontra a actual Astúrias, Galiza, e o norte de Portugal) durante um período de fraqueza dos Omíadas de Córdova.
Em 868 conquista o Porto e, em 878, a cidade de Coimbra. Ordena a redacção das suas crónicas, em que apresenta o Reino das Astúrias como herdeiro do Reino visigodo.
Após a sua morte, a capital do Reino translada-se para Leão e o reino é dividido pelos seus três filhos: Leão para Garcia, Galiza para Ordonho e as Astúrias para Fruela. Porém, o reino nunca deixou de ser o mesmo e sob a mesma família real, nem perdeu a sua concepção unitária, como se manifesta perante a morte de Garcia (914), herdando o trono os seus irmãos sucessivamente, prática semelhante à monarquia dos Francos, onde com muitos ducados foi mantida a ideia da unidade do reino.
Condes de Portucale:
Vimara Peres, Conde de Portucale (em 868-873)

Lucídio Vimaranes, Conde de Portucale (873- ?)
Luís II, o Gago (r. 877-879)

Luís III (r. 879-882)

Carlomano II (r. 879-884), rei da Francia Ocidental, pertencente à dinastia carolíngia, era filho do Rei Luís II, o Gago. Quando o seu pai morreu, em 879, Carlomano tornou-se rei, juntamente com o seu irmão Luís III

Carlos, o Gordo (r. 884-887)

Odo (Eudes ou Odon, em francês), conde de Paris (r. 888-898), “famille des Robertiens

Carlos III, o Simples (r. 893-922) filho de Luís II
Garcia I de Leão (910-914)


Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924)
condessa Onega Lucides casada com
conde Diogo Fernandes (conde desde antes de 924)
Roberto I (r. 922-923) irmão de Odo, “famille des Robertiens

Raul (r. 923-936), “famille des Bosonides”, filho de Ricardo, o Justiceiro, primeiro duque de Borgonha, e genro de Roberto I
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925); rei da Galiza (924-925)


Sancho Ordonhes (925), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso Froilaz; também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes
Afonso IV de Leão, o Monge (925-931), morre em 933
Ramiro II de Leão (931-951); rei da Terra Portucalense (925-931)
condessa Mumadona Dias casada com
conde Hermenegildo Mendo Gonçalves (? -950)

conde Gonçalo Mendes, dux (950-999)
Luís IV (r. 936-954) filho de Carlos III
Ordonho III de Leão, o Grande (951-956)

Lotário (r. 954-986)
Sancho I de Leão, o Crasso ou o Gordo (1.ª vez: 956-958)

Ordonho IV de Leão, o Mau (958-960)
Sancho I de Leão (2.ª vez: 960-966); rei da Galiza (960-966)
[Reis da Germânia: Otão I, o Grande (912-973), foi duque da Saxónia. Com a morte do pai (Henrique I) foi coroado rei dos Germanos em Aquisgrano (Aquisgranum/ Aix-La-Chapelle/ Aachen), em 936, segundo a tradição carolíngia. O Papa João XII reconhece o papel dominante de Otão e coroa-o como imperador do Ocidente, em 962, do Sacro Império Romano-Germânico.]
Ramiro III de Leão (967-984)

Bermudo II de Leão, o Gotoso (985-999); rei da Galiza (982-999)
Luís V, o Indolente (r. 986-987)

Dinastia Capetiana: Hugo Capeto, duque dos francos, conde de Paris, eleito rei dos Francos (r. 987-996), neto de Roberto I (rei dos Francos)

Roberto II, o Pio (r. 996-1031), filho de Hugo Capeto, rei dos Francos, pai de, entre outros, Henrique I (1008-1060) rei dos Francos e Roberto I (1011-1076) duque de Borgonha
Afonso V de Leão, o Nobre (999-1028)
conde Mendo Gonçalves, dux, casado com
condessa Tutadona Moniz (999-1008)


conde Alvito Nunes, dux (1008-1015)


condessa Ilduara Mendes casada com
conde Nuno Alvites, dux (1015-1028)

Bermudo III de Leão (1028-1037)
conde Mendo Nunes, dux (1028-1050)
Henrique I (r. 1031-1060), rei dos Francos de 1031 até à sua morte e, antes, duque de Borgonha de 1016 a 1031 (cedeu o ducado, quando subiu ao trono do reino dos Francos, ao irmão Roberto I)


Ducado da Borgonha:
Henrique II, duque de Borgonha (rege 1016-1031), depois rei dos Francos, como Henrique I

Roberto I, duque de Borgonha (r. 1032-1076). Tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II). Casado com Hélia de Semur, irmã de São Hugo de Cluny.
Henrique de Borgonha foi o filho herdeiro de Roberto I e faleceu pouco antes do pai não o tendo, por isso, sucedido na Borgonha e teve os seguintes filhos:

- Hugo I (r. 1076-1079), sucessor de Roberto I;

- Odo I (r. 1079-1102), sucessor do irmão no ducado da Borgonha;

- Roberto (1059-1111), bispo de Langres;

- Hélia (n.1061), freira;

- Beatriz (n.1063), casou com Guy III de Vignory, Senhor de Vignory;

- Reinaldo (1065-1092), abade de Saint-Pierre de Flavigny (Borgonha);

- Henrique de Borgonha, Conde de Portugal (1066-1112), que se tornou vassalo de Leão e Castela e o senhor do Condado Portucalense em 1093; o seu filho Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal.
Sancha I de Leão (1037-1065)
Fernando I de Leão, o Grande ou Fernando Magno (1037-1065), casado com Sancha de Leão (filha de Afonso V, irmã e sucessora de Bermudo III), foram proclamados reis de Leão Fernando I e Sancha I
Após a morte de Fernando Magno (Fernando I, o Magno, de Leão e Castela), em 1065, os seus estados foram divididos pelos três filhos. Sancho II ficou a reinar em Castela; Afonso VI ficou a reinar em Leão; Garcia II ficou a reinar na Galiza, juntamente com a terra Portucalense.
conde Nuno Mendes, dux (1050-1071)
Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Garcia II da Galiza e Portucale

Reis de Leão: Afonso VI de Leão, o Bravo, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073 (?)
Rei de Leão, 1.º reinado: 1065 – 1072. Seguido por: Sancho II, rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072
Sancho II de Leão e Castela, o Forte, rei de Castela (1065-1072), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão
Rei da Galiza (1072)
Rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072, seguido novamente por Afonso VI
Reis de Leão e Castela: Afonso VI de Leão e Castela. Imperador de Leão e Castela, casou em 1081 com Constança de Borgonha, filha do duque Roberto I de Borgonha (tia dos duques Hugo I e Odo I e do conde portucalense Henrique de Borgonha), de quem teve Urraca de Castela e Leão. Foi, também, pai de Teresa infanta de Leão, filha ilegítima, condessa de Portugal como parte do seu dote de casamento (com Henrique de Borgonha) e mãe do primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques.
Rei de Leão, 2.º reinado: 1072 – 1109
Condado Portucalense:
Henrique de Borgonha, Conde de Portucale ( em 1093-1112)
Teresa, condessa (com seu marido)
Urraca de Castela e Leão (1109-1126), casada (1090) com Raimundo de Borgonha (filho de Guilherme I, conde palatino de Borgonha e cunhado do duque Odo I de Borgonha) e, depois da morte deste, com Afonso I de Aragão, o Batalhador, rei consorte, não de jure (até à anulação do matrimónio)
Filha do imperador Afonso VI e de Constança de Borgonha. Irmã unilateral da infanta Teresa de Leão (filhas de Afonso VI) e prima do marido desta, Henrique de Borgonha. Casada pela primeira vez com Raimundo de Borgonha (1070-1107), conde de Amous, filho de Guilherme I, o Grande, conde palatino de Borgonha e cunhado do duque Odo I de Borgonha (casado com Sibila de Borgonha), de quem teve Afonso VII.
Rainha Teresa, depois da morte de Henrique em 1112, governou o condado como regente na menoridade do filho Afonso Henriques (de 1112 a 1128), com o título de regina («rainha»)

Afonso Henriques, Conde de Portucale e depois primeiro Rei de Portugal (rege 1112-1139)
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Ainda antes de subir ao trono de Leão-Castela (1126), foi feito por sua mãe rei da Galiza (1112), procurando assim a rainha Urraca de Castela e Leão obstar às revoltas da nobreza contra a sua ligação matrimonial ao rei Afonso I de Aragão. Rei da Galiza entre 1112 e 1157, o título passou, por sua morte, para os seus sucessores no título de reis de Leão.
Reis de Portugal:
D. Afonso Henriques (rei em 1139-1185), ou D. Afonso I de Portugal (1111? -1185), foi o primeiro rei de Portugal – independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179


O conde portucalense D. Henrique (bisneto de Roberto II, rei dos Francos e irmão dos duques de Borgonha Hugo I e Odo I) e a rainha D. Teresa (filha do imperador Afonso VI de Leão e Castela) foram os pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

D. Afonso Henriques ou D. Afonso I (1111? -1185), "o Conquistador”, primeiro rei de Portugal, iniciando a Dinastia Afonsina em 1143, casado com D. Mafalda de Sabóia.

Afonso Henriques foi neto do imperador Afonso VI de Leão e Castela. Este rei de Leão, da Galiza e de Castela, era filho de Fernando Magno e de Sancha I de Leão. Imperador de Leão e Castela, dividiu a Galiza em dois condados para as filhas e genros cruzados borgonheses: o condado da Galiza foi concedido a Urraca e Raimundo e o condado Portucalense (terras entre os rios Minho e Douro e de Coimbra) foi oferecido como dote de casamento a Teresa e Henrique.

A sucessão de Afonso VI de Leão e Castela originou diversos litígios, ainda em vida do rei e após a sua morte (1109). Em 1108 morre na Batalha de Uclés o infante Sancho, único filho varão de Afonso VI, em derrota diante os mouros, ficando o rei sem o seu herdeiro (reconhecido sucessor durante pouco tempo), dando lugar à sucessão pelas suas filhas (de diversas relações matrimoniais e extra-matrimoniais) e a um período conturbado.

Henrique de Borgonha, bisneto de Roberto II, rei dos Francos e irmão dos duques de Borgonha Hugo I e Odo I, conde portucalense de 1093 a 1112, era sobrinho da rainha Constança (casada com Afonso VI de Leão e Castela) e sobrinho-neto do abade S. Hugo de Cluny. Primo de Urraca de Castela e Leão (filha de Constança de Borgonha), era também cunhado da irmã de Raimundo de Borgonha (Sibila de Borgonha, irmã de Raimundo, estava casada com o duque Odo I de Borgonha, irmão de Henrique).

Guilherme I, “o Grande”, conde palatino de Borgonha foi pai de, entre outros, Reinaldo II e Estêvão I (também condes, seus sucessores), Raimundo de Borgonha conde da Galiza, Papa Calisto II (de 1119 a 1123), Sibila de Borgonha (casada com Odo I, duque de Borgonha) e Berta de Borgonha (terceira esposa, após a morte de Constança, de Afonso VI de Leão e Castela que faleceu sem gerar filhos).

Guido de Borgonha (1060? -1124), arcebispo de Vienne, depois Papa Calisto II (em 1119-1124), filho do conde palatino de Borgonha, foi feito arcebispo de Vienne, França (na região de Ródano-Alpes), em 1088, antes de ter sido eleito Papa em 1119, num conclave reunido em Cluny. Convocou o Concílio de Latrão I (1123).

A Abadia de Cluny, localizada na Borgonha, de ligação imediata à Santa Sé, fundada no século X, tornou-se na maior e mais prestigiada instituição monástica da Europa, especialmente com São Hugo de Cluny (1024-1109; cunhado do duque Roberto I de Borgonha), que serviu muitos Papas e foi conselheiro de imperadores, reis, bispos e superiores religiosos, uma das figuras mais marcantes do seu tempo, tendo exercido influência dominante na esfera política e religiosa de então. O Conde D. Henrique era um dos filhos segundos de Henrique de Borgonha (herdeiro do duque Roberto I de Borgonha, tendo falecido pouco antes deste), bisneto de Roberto II, rei dos Francos e sobrinho-neto do abade S. Hugo de Cluny.



Reino franco:

Roberto, “o Forte”, conde de Anjou (fundador da família dos “Robertiens”, antepassado da Dinastia Capetiana), pai de, entre outros:
- Odo, conde de Paris, rei dos Francos;
- Roberto I, rei dos Francos.

Roberto I, rei dos Francos e pai de, entre outros:
- Ema de França, casada com Raul, rei dos Francos e filho de Ricardo de Borgonha, “o Justiceiro” (858-921), primeiro duque de Borgonha (880? -921);
- Hugo, “o Grande”, duque dos Francos, conde de Paris (pai de Hugo Capeto).

Hugo Capeto, rei dos Francos, pai de Roberto II, “o Pio”. Fundador da Dinastia Capetiana (depois dos Merovíngios e dos Carolíngios), Hugo Capeto governava directamente uma grande parte da França, com a capital em Paris, mas muitos dos seus vassalos, como os duques da Normandia, Borgonha e Aquitânia, eram quase tão poderosos como ele (mas sem força suficiente para o derrubar). Depois de se ter feito eleger, Hugo Capeto assegurou a sua sucessão fazendo coroar o filho antes de morrer, prática que durou dois séculos e contribuiu para estabilidade da França. Os príncipes Capetianos reinaram também no ducado da Borgonha e sobre o império latino de Constantinopla.

Roberto II, “o Pio”, rei dos francos (em 996-1031) e pai de, entre outros:
- Henrique I (1008-1060) rei dos Francos;
- Roberto I (1011-1076) duque de Borgonha.



Ducado da Borgonha:

Henrique II, duque de Borgonha (em 1016-1031)
Filho de Roberto II e neto de Hugo Capeto (fundador da Dinastia Capetiana), reis dos Francos. Depois da sua ascensão à coroa do reino dos Francos, como Henrique I, cedeu o ducado ao irmão Roberto I.

Roberto I, duque de Borgonha (em 1032-1076)
Tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II). Casado com Hélia de Semur, irmã de São Hugo de Cluny, (São Hugo, “o Grande”, abade de Cluny a partir de 1049, morre em 1109), tiveram como filhos (entre outros):
- Henrique de Borgonha (pai dos futuros duques de Borgonha e do conde portucalense);
- Constança de Borgonha, casada com Afonso VI de Leão e Castela, de quem teve Urraca de Castela e Leão.
O seu filho herdeiro do ducado, Henrique de Borgonha, faleceu primeiro e teve, entre outros, os seguintes filhos: Hugo I e Odo I, sucessores de Roberto I no ducado da Borgonha, e Henrique de Borgonha (1066-1112), Conde de Portugal.



19.6.06

Mundial 2006 - Portugal nos oitavos-de-final

Selecção Nacional
1 Título de Vice-Campeão Europeu - 2004


Mundial 2006…

2004
2º Lugar - Camp. Europa - Organizador: Portugal
Portugal – Grécia 0-1

2000
Meias-finais - Camp. Europa - Organizador: Bélgica / Holanda
Portugal – França 1-2 Após prolongamento (França, campeã europeia)

1984
Meias-finais - Camp. Europa - Organizador: França (campeã europeia)
Portugal – França 2-3 Após prolongamento

1966
3º Lugar - Camp. Mundo - Organizador: Inglaterra
Portugal – URSS 2-1


Campeonatos do Mundo:
Alemanha 2006: ?
Coreia/Japão 2002 (Brasil): 3.º do Grupo D
México 1986 (Argentina): último do Grupo F
Inglaterra 1966 (Inglaterra): 3º lugar


Mundial 2006 – palpites para o vencedor:
- Portugal (World Ranking - 7)
- Brasil (1)
- Espanha (5)
- Argentina (9)
- Alemanha (19).

10.6.06

Antecedentes dos Reis de Portugal


Genealogia


Hispânia

Reis das Astúrias: Pelágio (em 718-737), lendariamente considerado descendente dos reis visigodos
Fávila (737-739)

Afonso I, “o Católico” (739-757), autoproclama-se primeiro Rei das Astúrias
Fruela I (757-768)
Aurélio (768-774)
Silo (774-783)
Mauregato, “o Usurpador” (783-788)
Bermudo I, “o Diácono”, (788-791), ou Vermudo
Afonso II, “o Casto” (791-842)
Ramiro I (842-850)
Ordonho I (850-866)
Afonso III, “o Grande” ou Afonso Magno (866-910), transfere a capital de Oviedo para Leão, sendo por isso considerado o primeiro monarca leonês (Afonso III de Leão); foi pai de Garcia I de Leão, Ordonho II de Leão e Fruela II de Leão;
Vimara Peres, conde de Portucale em 868, foi vassalo de Afonso Magno, rei de Leão e das Astúrias (condes de Portucale, 868-1071)
Fruela II (910-925), eventualmente subordinado ao rei de Leão; também rei de Leão (924-925)


Reis de Leão: Afonso III de Leão, “o Grande” ou Afonso Magno de Leão (866-910)
Garcia I de Leão (910-914)
Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924); foi pai de Sancho Ordonhes, Afonso IV de Leão e Ramiro II de Leão
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925) e, ainda, rei da Galiza (924-925)
Sancho Ordonhes (925), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso Froilaz (filho de Fruela II de Leão); também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes
Afonso IV de Leão, “o Monge” (925-931), falecido em 933
Ramiro II de Leão (931-951), também rei da Terra Portucalense (925-931)
Ordonho III de Leão, “o Grande” (951-956)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou “o Gordo” (1.ª vez: 956-958)
Ordonho IV de Leão, “o Mau” (958-960)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou o “Gordo” (2.ª vez: 960-966); rei da Galiza (960-966)
Ramiro III de Leão (967-984)
Bermudo II de Leão, “o Gotoso” (985-999); rei da Galiza (982-999)
Afonso V de Leão, “o Nobre” (999-1028), foi pai de Bermudo III de Leão e Sancha I de Leão
Bermudo III de Leão (1028-1037)
Sancha I de Leão (1037-1065) e
Fernando I de Leão, “o Grande” ou Fernando Magno (1037-1065)
Fernando I, o Magno, de Leão e Castela, foi filho de Sancho III de Navarra, “o Maior” (falecido em 1035) e de Dona Mayor, condessa de Castela e, portanto, irmão de Garcia III de Navarra (rei em 1035-1054). A condessa D. Mayor recebe do irmão Garcia Sanches o condado de Castela, com a morte deste em 1028. Fernando é designado conde de Castela a partir de 1029 (para alguns, seria, então, o primeiro a usar o título de rei de Castela). Em 1032, casa com Sancha de Leão, filha de Afonso V e irmã de Bermudo III de Leão. Com a morte, sem descendência, de Bermudo III em 1035, Sancha e Fernando foram proclamados reis de Leão (a soberana de Leão é, de jure, Sancha I). Fernando I no fim do seu reinado decidiu dividir os seus estados pelos três filhos. Após a sua morte em 1065, Sancho II recebeu Castela, elevado à categoria de reino, Afonso VI o reino de Leão e, ainda, Garcia II recebeu o reino da Galiza e a reconquistada terra Portucalense.
Fernando I de Leão e Castela, o Magno


Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Garcia II da Galiza e Portucale (c. 1040-1090) foi um dos três filhos e herdeiros de Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado Garcia I, visto que não houve mais nenhum rei Garcia a governar sobre a Galiza. Essa numeração deve-se ao facto de já ter havido um rei com o mesmo nome, que foi Garcia I de Leão (em 910-914).
Pela morte do pai (1065), coube a Garcia II em herança o reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do grande reino que o pai detivera (a Galécia, antiga entidade romano-goda, abrangendo a Galiza, Portucale, Leão, Astúrias e Castela, mas que também se poderia referir a todo o norte da Hispânia cristã). Garcia II teve de enfrentar os desejos autonomistas do conde de Portucale, Nuno Mendes, que encabeça uma revolta contra o rei, mas acaba derrotado e morto na batalha de Pedroso em 1071. Com essa vitória, Garcia II assumiu o título de rei de Portucale, procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses.
Teve também que enfrentar a guerra com os irmãos, Sancho II de Castela e Afonso VI de Leão; estes coligaram-se para lhe roubar a coroa, o que conseguiram nesse mesmo ano de 1071, tendo o reino da Galiza-Portucale sido reabsorvido pela coroa de Leão, e Garcia passou o resto dos seus dias confinado a um mosteiro, onde viria a falecer em 1090.
Garcia II da Galiza (1065-1071), também rei de Portucale (sucedido por Sancho II e, depois, por Afonso VI)


Reis de Leão: Afonso VI de Leão (imperador Afonso VI de Leão e Castela), “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073
Sancho II de Leão e Castela, “o Forte”, rei de Castela (1065-1072), também rei da Galiza (em 1071-1072, após a derrota de Garcia II), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão, Afonso VI (Sancho II faleceu no cerco de Zamora em 1072)

[Afonso VI, rei de Leão, 1.º reinado: 1065-72.
Seguido por: Sancho II, rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072.
Rei de Leão - Afonso VI -, 2.º reinado: 1072-1109]


Reis de Leão e Castela (com capital em Leão): Afonso VI de Leão e Castela, “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), utilizando o título de imperador a partir de 1073
Urraca de Castela e Leão (1109-1126), casada (1090?) com Raimundo da Borgonha (falecido em 1107), de quem teve Afonso VII (Afonso Raimundes), e posteriormente com Afonso I de Aragão, “o Batalhador” (reinou entre 1104 e 1134), rei consorte de Castela e Leão, não de jure, até à anulação do matrimónio
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Afonso VII, ainda antes de subir ao trono de Leão-Castela, foi feito por sua mãe, rainha Urraca de Castela e Leão, rei da Galiza, que assim procurava obstar às revoltas da nobreza contra a sua ligação matrimonial ao rei Afonso I de Aragão. Rei da Galiza entre 1112 e 1157, o título passou, por sua morte, para os seus sucessores no título de reis de Leão.
Afonso VII de Castela e Leão (1126-57), rei da Galiza a partir de 1112 e imperador a partir de 1135



Condado Portucalense

D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (em 1093-1112)
D. Teresa, condessa de Portugal (infanta de Leão; condessa-rainha), regente na menoridade do filho (em 1112-1128), com o título de regina (rainha)
D. Afonso Henriques, Conde de Portucale (em 1112-1139) e depois primeiro Rei de Portugal


rainha Teresa, condessa de Portucale, com o título de rainha de Portugal (1112-1128)
Depois da morte de D. Henrique em 1112, D. Teresa governou o condado como regente do filho, Afonso Henriques (com o título de rainha); exilada na Galiza em 1128 (D. Teresa, condessa de Portugal e infanta de Leão, regente em 1112-1128 na menoridade do filho com o título de “regina”, filha de Afonso VI de Leão e Castela)



Reis de Portugal

Afonso I (rei em 1139-1185), D. Afonso Henriques ou D. Afonso I de Portugal (1109? - 1185), foi o primeiro rei de Portugal (independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179)

D. Afonso Henriques, “o Conquistador”, rei de 1143 a 1185, casou com D. Mafalda de Sabóia (a rainha foi mãe de Sancho I de Portugal)

A Bula "Manifestis Probatum est", do Papa Alexandre III, foi um documento promulgado em 1179, que confirmava a independência de Portugal e o título de rei a Afonso Henriques.

I Dinastia dos Reis de Portugal (Dinastia Afonsina)…




9.6.06

Cronologia dos Reis de Portugal

CRONOLOGIA DOS REIS DE PORTUGAL

(Reis e rainhas)


Primeira Dinastia – Afonsina


1143 - 1185
D. Afonso Henriques, "O Conquistador" (25 de Julho de 1111, Guimarães - 6 de Dezembro de 1185, Coimbra)
Casou com D. Mafalda de Sabóia

1185 - 1211
D. Sancho I, "O Povoador" (11 de Novembro de 1154, Coimbra – 27 de Março de 1211, Coimbra)
Casou com D. Dulce de Aragão

1211 - 1223
D. Afonso II, "O Gordo" (23 de Abril de 1185, Coimbra - 21 de Março de 1223, Alcobaça)
Casou com D. Urraca

1223 - 1248
D. Sancho II, "O Capelo" (8 de Setembro de 1202, Coimbra - 4 de Janeiro de 1248, Toledo)
Casou com D. Mécia Lopes de Hero

1248 - 1279
D. Afonso III, "O Bolonhês" (5 de Maio de 1210, Coimbra - 16 de Fevereiro de 1279, Alcobaça)
Casou com D. Matilde de Bolonha e com D. Beatriz de Castela

1279 - 1325
D. Dinis I, "O Lavrador" (9 de Outubro de 1261, Lisboa - 7 de Janeiro de 1325, Odivelas)
Casou com D. Isabel de Aragão (Rainha Santa Isabel)

1325 - 1357
D. Afonso IV, "O Bravo" (8 de Fevereiro de 1291, Coimbra - 28 de Maio de 1357, Lisboa)
Casou com D. Beatriz

1357 - 1367
D. Pedro I, "O Justiceiro" (18 de Abril de 1320, Coimbra-18 de Janeiro de 1367, Alcobaça)
Casou com D. Constança Manuel e com D. Inês de Castro

1367 - 1383
D. Fernando I, "O Formoso" (31 de Outubro de 1345 - 22 de Outubro de 1383, Santarém)
Casou com D. Leonor Teles de Meneses


1383 - 1385
Interregno (Beatriz de Portugal)



Segunda Dinastia – Avis


1385 - 1433
D. João I, "O de Boa Memória" (11 de Abril de 1357, Lisboa - 14 de Agosto de 1433, Batalha)
Casou com D. Filipa de Lencastre

1433 - 1438
D. Duarte I, "O Eloquente" (31 de Outubro de 1391, Viseu - 9 de Setembro de 1438, Batalha)
Casou com D. Leonor de Aragão

1438 - 1481
D. Afonso V, "O Africano" (15 de Janeiro de 1432, Sintra - 28 de Agosto de 1481, Batalha)
Casou com D. Isabel

1481 - 1495
D. João II, "O Príncipe Perfeito" (3 de Maio de 1455, Lisboa - 25 de Outubro de 1495, Batalha)
Casou com D. Leonor

1495 - 1521
D. Manuel I, "O Venturoso" (31 de Maio de 1469, Alcochete - 13 de Dezembro de 1521, Belém)
Casou com D. Isabel de Castela, D. Maria de Castela e com D. Leonor de Áustria

1521 - 1557
D. João III, "O Piedoso" (6 de Junho de 1502, Lisboa - 11 de Junho de 1557, Belém)
Casou com D. Catarina de Áustria

1557 - 1578
D. Sebastião I, "O Desejado" (20 de Janeiro de 1554, Lisboa - 4 de Agosto de 1578, África)
Não Casou

1578 - 1580
D. Henrique I, "O Casto" (Cardeal-Rei; 31 de Janeiro de 1512, Almeirim - 31 de Janeiro de 1580)
Não Casou

1580 - 1580
D. António I, "O Determinado" (ou o Prior do Crato; 1531, Lisboa - 26 de Agosto de 1595, Paris)
Não Casou



Terceira Dinastia – Filipina


1581 - 1598
D. Filipe I, "O Prudente" (21 de Março de 1527, Valhadolid - 13 de Setembro de 1598, Escorial)
Casou com D. Maria de Portugal, D. Maria Tudor, D. Isabel de Valois e com D. Ana de Áustria

1598 - 1621
D. Filipe II, "O Pio" (14 de Abril de 1578, Madrid - 31 de Março de 1621, Escorial)
Casou com D. Margarida de Áustria

1621 - 1640
D. Filipe III, "O Grande" (8 de Abril de 1605, Madrid - 17 de Setembro de 1665, Escorial)
Casou com D. Isabel de França



Quarta Dinastia – Bragança


1640 - 1656
D. João IV, "O Restaurador" (19 de Março de 1604, V. Viçosa - 6 de Novembro de 1656, Lisboa)
Casou com D. Luísa de Gusmão

1656 - 1683
D. Afonso VI, "O Vitorioso" (21 de Agosto de 1643, Lisboa - 12 de Setembro de 1683, Lisboa)
Casou com D. Maria Francisca de Sabóia

1683 - 1706
D. Pedro II, "O Pacífico" (26 de Abril de 1648, Lisboa - 9 de Dezembro de 1706, Lisboa)
Casou com D. Maria Francisca de Sabóia e com D. Maria Sofia de Neuburgo

1706 - 1750
D. João V, "O Magnânimo" (22 de Outubro de 1689, Lisboa - 31 de Julho de 1750, Lisboa)
Casou com D. Maria Ana de Áustria

1750 - 1777
D. José I, "O Reformador" (6 de Junho de 1714, Lisboa - 24 de Fevereiro de 1777, Lisboa)
Casou com D. Mariana Vitória de Bourbon

1777 - 1816
D. Maria I, "A Piedosa" (17 de Dezembro de 1734, Lisboa - 20 de Março de 1816, Lisboa)
Casou com D. Pedro III

1816 - 1826
D. João VI,"O Clemente" (13 de Maio de 1767, Queluz - 10 de Março de 1826, Lisboa)
Casou com D. Carlota Joaquina de Bourbon

1826 - 1826
D. Pedro IV, "O Rei Soldado" (12 de Outubro de 1798, Queluz - 24 de Setembro de 1834, Lisboa)
Casou com D. Leopoldina de Áustria

1828 - 1834
D. Miguel I, "O Rei Absoluto" (ou o Tradicionalista; 26 de Outubro de 1802, Lisboa - 14 de Novembro de 1866, Áustria)
Casou com D. Adelaide de Rosenberg

1826 - 1853
D. Maria II, "A Educadora" (4 de Abril de 1819, Rio de Janeiro - 15 de Novembro de 1853, Lisboa)
Casou com o príncipe D. Augusto
Casou com D. Fernando II
(D. Augusto de Leuchtenberg e D. Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha)

1853 - 1861
D. Pedro V, "O Esperançoso" (16 de Setembro de 1837, Lisboa - 11 de Novembro de 1861, Lisboa)
Casou com D. Estefânia de Hohenzollern-Sigmaringen

1861 - 1889
D. Luís I, "O Popular" (31 de Outubro de 1838, Lisboa - 19 de Outubro de 1889, Lisboa)
Casou com D. Maria Pia de Sabóia (16 de Outubro de 1847 - 5 de Julho de 1911)

1889 - 1908
D. Carlos I, "O Diplomata" (ou o Martirizado; 28 de Setembro de 1863, Lisboa - 1 de Fevereiro de 1908, Lisboa)
Casou com D. Amélia de Orleães (1865 - 1951)

1908 - 1910
D. Manuel II, "O Patriota" (ou o Rei Saudade; 15 de Novembro de 1889, Lisboa - 2 de Abril de 1932)
Casou com D. Augusta Vitória de Hohenzollern-Sigmaringen.





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