22.8.18

Casa de Nassau e reis ingleses


A Casa de Nassau (e de Orange-Nassau) e os reis de Inglaterra e reis da Grã-Bretanha



Duas princesas e uma rainha:

  • Maria, princesa real de Inglaterra (filha do rei Carlos I de Inglaterra), casada com Guilherme II, príncipe de Orange (e pais de Guilherme III de Inglaterra)

  • Rainha Maria II de Inglaterra (em 1689-1694), casada com Guilherme III de Inglaterra (em 1689-1702)

  • Ana, princesa real da Grã-Bretanha (filha do rei Jorge II da Grã-Bretanha), casada com Guilherme IV, príncipe de Orange.


Os Países Baixos e a Casa de Orange-Nassau:


Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau («stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos)
~
Frederico Henrique, príncipe de Orange (irmão de Emília de Nassau, casada com Manuel de Portugal, príncipe herdeiro de Portugal e, também, irmão e sucessor de Filipe Guilherme e de Maurício, príncipes de Orange)
~
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau), casado com Maria, princesa real de Inglaterra (filha de Carlos I)
~
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II de Inglaterra, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)


A Casa de Nassau:


Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas (da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) de 1747 a 1751 (sucedendo a Guilherme III de Orange-Nassau), casado com Ana, princesa real da Grã-Bretanha (filha do rei Jorge II)


Guilherme IV, príncipe de Orange foi filho póstumo em 1711 de João Guilherme Friso, príncipe de Orange («stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos).



Guilherme III de Inglaterra e Guilherme IV, príncipe de Orange:


Guilherme I de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Vianden e de Dietz (e outros), falecido em 1559 (Guilherme I, conde de Nassau-Dillenburg), membro da “linha Otoniana” da Casa de Nassau, irmão de Henrique III de Nassau-Breda e, portanto, tio paterno de Renato de Chalon, príncipe de Orange (falecido em 1544 e que foi sucedido pelo primo, Guilherme I, príncipe de Orange)
~
Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, foi bisavô de Guilherme III, rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda
&
João VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos



João VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1632), irmão de Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, de João VII de Nassau-Siegen (que foi pai de João Maurício de Nassau-Siegen, que governou a colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a 1644) e, também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido em 1623
~
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz)
~
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711
~
Guilherme IV, príncipe de Orange
~
Guilherme V, príncipe de Orange
~
Guilherme I dos Países Baixos


Maria, princesa real de Inglaterra e o consorte Guilherme II, príncipe de Orange:


Carlos I de Inglaterra (reinado em 1625-1649) e Henriqueta Maria da França (filha de Henrique IV da França)
~
Carlos II (em 1660-1685), casado com Catarina de Bragança (sem descendência, filha do rei João IV de Portugal)
&
Maria, princesa real de Inglaterra, casada com Guilherme II, príncipe de Orange e pais de Guilherme III de Inglaterra
&
Jaime II (em 1685-1688) foi casado antes de ser rei com Ana Hyde, duquesa de Iorque (falecida em 1671) e foram pais das rainhas Maria II e Ana, posteriormente, casou em segundas núpcias com Maria de Modena (rainha com descendência); com Jaime II de Inglaterra (surgem os Jacobitas, movimento político dos partidários de Jaime II e pela manutenção da dinastia Stuart no trono)
&
Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra, casada com Filipe, duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França, casou, posteriormente, com Isabel Carlota do Palatinado, também com descendência), pais de Maria Luísa de Orleães (casada com Carlos II de Espanha, sem descendência) e de Ana Maria de Orleães, rainha da Sardenha (casada com Vítor Amadeu II, duque de Sabóia, rei da Sicília, depois rei da Sardenha), também trisavós de Carlos Manuel IV de Sabóia, rei da Sardenha, que foi, segundo os Jacobitas, herdeiro legítimo do trono inglês (após a morte dos dois netos, pretendentes ao trono, de Jaime II)


Maria II de Inglaterra (em 1689-1694) e Guilherme III de Inglaterra (em 1689-1702):


Carlos I de Inglaterra (reinado de 1625 a 1649)
~
Jaime II de Inglaterra (irmão de Carlos II de Inglaterra, de Maria, princesa real de Inglaterra e consorte de Guilherme II, príncipe de Orange e, ainda, de Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra)
~
Maria II de Inglaterra (filha de Ana Hyde, duquesa de Iorque), casada com o primo direito, Guilherme III de Inglaterra



Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau), casado com Maria, princesa real de Inglaterra
~
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau



Guilherme III e Maria II, rei e rainha de Inglaterra, Escócia e Irlanda (da Casa de Orange-Nassau e da dinastia Stuart), reinaram de 1689, após a Revolução Gloriosa (1688-1689) que expulsa do trono Jaime II, até Maria II morrer em 1694.

Após a morte de Maria II, Guilherme III, da Casa de Orange-Nassau, reinou de 1694 até morrer em 1702, sendo sucedido pela cunhada e prima direita, rainha Ana (em 1702-1714, da dinastia Stuart).



Ana, princesa real da Grã-Bretanha e o consorte Guilherme IV, príncipe de Orange:


Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver (Jorge I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da dinastia Stuart)
~
Jorge II da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda (em 1727-1760), avô de Jorge III do Reino Unido (rei do Reino Unido, em 1760-1820, e Hanôver, em 1814-1820)
~
Ana, princesa real da Grã-Bretanha (filha de Carolina de Brandenburg-Ansbach, rainha consorte de Jorge II), casada com Guilherme IV, príncipe de Orange (o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as províncias da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, de 1747 a 1751), foram avós de Guilherme I, rei dos Países Baixos



Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas (da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) de 1747 a 1751 (sucedendo a Guilherme III de Orange-Nassau).



Guilherme III de Inglaterra e Jorge II da Grã-Bretanha (pai de Ana, princesa real):


Jaime VI da Escócia (em 1567) e I de Inglaterra (em 1603-1625), Dinastia Stuart
~
Isabel Stuart, irmã de Carlos I de Inglaterra (em 1625-1649 e que foi avô de Guilherme III de Inglaterra), casada com Frederico V, eleitor do Palatinado
~
Sofia do Palatinado, casada com Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo (Herzogtum Braunschweig-Lüneburg, em alemão), eleitor de Hanôver, da dinastia dos Guelfos (de origem bávara)
~
Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver (Jorge I de Hanôver)
~
Jorge II da Grã-Bretanha



O rei Guilherme III e também Ana (a única na linha de sucessão, futura rainha) não tinham descendência e os outros membros da Casa de Stuart eram católicos. Assim, surge o Acto de Estabelecimento de 1701, emitido pelo Parlamento da Inglaterra, uma das principais leis constitucionais que preceituam a sucessão da coroa britânica, para colocar a sucessão das coroas inglesa e irlandesa em Sofia, eleitora de Hanôver, neta de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra e nos seus herdeiros protestantes (uma linhagem distante).

Jorge I sucedeu a Ana da Grã-Bretanha nos reinos da Grã-Bretanha e Irlanda, sendo o parente protestante mais próximo da rainha, estando os católicos impedidos de assumirem o trono britânico, desde o Acto de Estabelecimento de 1701.




NOTAS:

O sinal (~) representa: «filhos entre outros».

Os casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.

Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção latina et).


18.6.18

O surgimento dos Países Baixos (actual “Benelux”)




O surgimento dos Países Baixos – territórios correspondentes ao actual Benelux


O Benelux é uma organização formada pela Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Esta união dos três países corresponde ao Reino Unido dos Países Baixos, que existiu de 1815 (Congresso de Viena e fim do Primeiro Império Francês) a 1830/1839 (independência da Bélgica em 1830, reconhecimento dessa independência pelos Países Baixos em 1839 e, ainda, Tratado de Londres de 1839).

O Benelux (neerlandês e francês são as línguas da união):
o    «België» (em neerlandês), Bélgica (België, Belgique, Belgien) / «Belgique» (em francês) / «Belgien» (em alemão) [BE]
o    «Nederland» (em neerlandês), Países Baixos [NE]
o    «Lëtzebuerg» (em luxemburguês), Luxemburgo (Lëtzebuerg, Luxembourg, Luxemburg) / «Luxembourg» (em francês) / «Luxemburg» (em alemão; note-se que o nome também coincide em neerlandês) [LUX].



A Bélgica, oficialmente Reino da Bélgica (Royaume de Belgique, em francês e Koninkrijk België, em neerlandês), é uma monarquia constitucional federal e tem como línguas oficiais o neerlandês, francês e alemão. O monarca (Filipe, rei dos Belgas) é o chefe de Estado e o primeiro-ministro é o chefe de governo, num sistema multipartidário. Os poderes de decisão estão repartidos em três níveis de governo, o governo federal, três comunidades linguísticas e três regiões.


As regiões belgas:

o    Flandres (flamengos)
Região no norte da Bélgica, onde se fala neerlandês (“holandês”), comunidade flamenga, dividida em 5 províncias:
o    Antuérpia
o    Limburgo
o    Flandres Oriental
o    Flandres Ocidental
o    Brabante Flamengo

o    Bruxelas-capital
Um enclave na Flandres, nomeadamente na província do Brabante Flamengo, que é bilingue e de maioria francófona. Aí está a capital do país, Bruxelas, também sede oficial da Comissão Europeia, do Conselho da União Europeia e do Conselho Europeu (instituições da União Europeia/ UE).

o    Valónia (valões)
Região no sul da Bélgica, onde se fala francês (comunidade francófona) e, numa pequena comunidade no leste da mesma, alemão (comunidade germanófona, na província de Liège); região dividida em 5 províncias:
o    Brabante Valão
o    Hainaut
o    Liège
o    Luxemburgo
o    Namur.



Os Países Baixos, oficialmente Reino dos Países Baixos (Koninkrijk der Nederlanden, em neerlandês), são uma monarquia constitucional parlamentar, com a capital em Amesterdão e têm como língua oficial o neerlandês (também chamado de holandês, que pertence ao ramo germânico ocidental da família das línguas indo-europeias). O monarca (Guilherme Alexandre, rei dos Países Baixos) é o chefe de Estado e o chefe de governo é o primeiro-ministro. O uso de Holanda para designar o país é tido por impróprio, pois trata-se do nome de uma região do reino, empregando-se, antes, a expressão Países Baixos para o designar, tal como Nederland em neerlandês, Pays-Bas em francês, Niederlande em alemão ou Netherlands em inglês. Haia é sede do Governo e do parlamento (os Estados Gerais). As províncias da Holanda do Norte e da Holanda do Sul, anteriormente província da Holanda e antigo condado da Holanda, trata-se da região do reino dos Países Baixos com as cidades mais importantes como Amesterdão (Amsterdam, em neerlandês) e Harlemo (Haarlem), na actual província da Holanda do Norte e, ainda, Haia (Den Haag), Roterdão (Rotterdam), Leida (Leiden), Delft, Gouda e Zoetermeer, na Holanda do Sul. O país está dividido em doze províncias: Groninga, Frísia, Drente, Overissel, Guéldria, Flevolândia, Utreque, Holanda do Norte, Holanda do Sul, Zelândia, Brabante do Norte e, ainda, Limburgo.


As 12 províncias dos Países Baixos:
o    Groninga
o    Frísia
o    Drente
o    Overissel
o    Guéldria (Gelderland, em neerlandês)
o    Flevolândia
o    Utreque
o    Holanda do Norte
o    Holanda do Sul
o    Zelândia (Zeeland, em neerlandês)
o    Brabante do Norte
o    Limburgo.



O Luxemburgo, oficialmente Grão-Ducado do Luxemburgo (Groussherzogtum Lëtzebuerg, em luxemburguês e Grand-Duché de Luxembourg, em francês), é uma monarquia constitucional parlamentar, onde se fala luxemburguês, francês e alemão. O chefe de Estado é o Grão-Duque (Henrique, grão-duque do Luxemburgo), com uma função unicamente honorífica, e o primeiro-ministro é o chefe de governo, sendo o poder executivo exercido pelo governo.

A cidade do Luxemburgo é a capital e é uma das três sedes oficiais das instituições europeias (UE), com Bruxelas e Estrasburgo.


O Luxemburgo está dividido em três distritos:
o    Diekirch
o    Grevenmacher
o    Luxemburgo.




Países Baixos da Borgonha


Na Idade Média, a região dos Países Baixos consistia em vários territórios (correspondentes ao actual Benelux) pertencentes ao Ducado da Borgonha e que faziam parte do Sacro Império Romano-Germânico (excepto poucos territórios ao sul da Flandres, parte da França). A Borgonha (os duques eram vassalos do rei da França) possuía estados vassalos da França e outros, vassalos do Sacro Império (ainda resquícios da divisão do Império Carolíngio, do século IX).

No século XVI, os vários estados da região dos Países Baixos foram unificados numa única entidade regida pela Casa de Áustria.



Ducado da Borgonha

O Ducado da Borgonha foi fundado em 880, a partir do Reino da Borgonha (reino que perdurou e, posteriormente, permaneceu com ligações estreitas com o Sacro Império Romano-Germânico), pelos reis Luís III e Carlomano II, do Reino ocidental dos Francos.
Luís III (em 879-882) e o irmão, Carlomano II (em 879-884), foram reis da Francia ocidental, da dinastia Carolíngia.
O território passou a ser um ducado vassalo dos reis francos, da Francia ocidental.
| Duques de Borgonha |
Ricardo, o Justiceiro foi o primeiro duque de Borgonha (880)
(…)
Roberto II, o Pio, rei dos Francos (em 996-1031), foi o primeiro duque da Dinastia Capetiana

O rei Roberto II foi filho de Hugo Capeto, rei dos Francos e, também, pai de (entre outros) Henrique I, rei dos Francos e de Roberto I, duque de Borgonha
Henrique I, rei dos Francos (em 1031-1060) foi também, anteriormente, duque Henrique II de Borgonha de 1016 a 1031

Henrique II, duque de Borgonha (em 1016-1031) foi filho de Roberto II e neto de Hugo Capeto (fundador da Dinastia Capetiana), reis dos Francos. Depois da sua ascensão à coroa do reino dos Francos, como Henrique I, cedeu o ducado ao irmão Roberto I.
Roberto I, duque de Borgonha (em 1032-1076)

Roberto I tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II) e foi casado com Hélia de Semur, irmã de São Hugo de Cluny, (São Hugo, o Grande, abade de Cluny a partir de 1049, morre em 1109). O duque de Borgonha foi avô de Hugo I e de Odo I, duques de Borgonha (que lhe sucederam) e de Henrique, conde de Portugal e foi, ainda, pai de Constança de Borgonha, rainha consorte de Afonso VI de Leão e Castela (pais de Urraca de Castela e Leão).
Hugo I, duque de Borgonha (em 1076-1079), neto e sucessor do duque Roberto I
Odo I, sucessor do irmão no ducado da Borgonha (em 1079-1102)
(…)
Filipe I de Borgonha, membro da dinastia Capetiana que não teve descendência, falecido em 1361, foi casado com Margarida III da Flandres

Depois do duque Filipe I falecer, o ducado da Borgonha passou para a Coroa francesa, com João II, rei da França (em 1350-1364) da Dinastia de Valois

O rei João II foi filho de Filipe VI da França e de Joana de Borgonha (rainha consorte), que foi filha do duque Roberto II de Borgonha

Posteriormente, João II da França entregou o ducado da Borgonha ao filho, Filipe, o Audaz (irmão de Carlos V da França), que se tornou o primeiro duque da dinastia de Valois (Filipe II de Borgonha)
Filipe II de Borgonha, filho do rei João II da França (e bisneto do duque Roberto II de Borgonha), primeiro duque (em 1363-1404) da dinastia de Valois da Borgonha

O duque Filipe II de Borgonha casou, em 1369, com Margarida de Dampierre, herdeira e, em 1384, condessa da Flandres (Margarida III da Flandres, também viúva do duque Filipe I de Borgonha)


A Borgonha dos duques Filipe II e Margarida III da Flandres

Filipe II de Borgonha, duque em 1363-1404 (descendente da dinastia de Valois, filho de João II da França) e Margarida III da Flandres (da Casa de Dampierre, viúva de Filipe I de Borgonha, falecida em 1405)

Territórios dos duques da Borgonha, vassalos do reino da França:
Ø  condado da Flandres
Ø  condado de Artois
Ø  condado de Rethel
Ø  territórios de Champanhe (localidades e pequenos territórios)
Ø  ducado da Borgonha
Ø  condado de Nevers
Ø  condado de Charolais.

Territórios dos duques da Borgonha, vassalos do Sacro Império Romano-Germânico:
Ø  condado de Borgonha (ou Franco Condado, dos condes palatinos de Borgonha);
Ø  alguns territórios da Flandres (tal como, por exemplo, parte do ducado do Brabante);
Ø  senhorio de Malinas.

Territórios (acima referidos) dos Países Baixos da Borgonha (1384):
Ø  condado da Flandres (e outros, como por exemplo, parte do ducado do Brabante);
Ø  condado de Artois;
Ø  senhorio de Malinas (Mechelen, em neerlandês).


Países Baixos da Borgonha:
surgem em 1384
João I, duque de Borgonha (em 1404-1419)
Filipe III de Borgonha, o Bom, duque de Borgonha (em 1419-1467, descendente da dinastia de Valois), fundador da Ordem do Tosão de Ouro, casado com Isabel de Portugal (terceira consorte, com prole, filha do rei João I); vassalo da França e do Sacro Império, pretendeu assumir-se como o Grão-Duque do Ocidente
Carlos, o Temerário, foi o último duque soberano de Borgonha (em 1467-1477), descendente da dinastia de Valois, filho de Filipe III de Borgonha e de Isabel de Portugal e, também, bisneto de Filipe II de Borgonha (e, ainda, pai de Maria de Borgonha)

Após a morte do duque Carlos, na Batalha de Nancy (1477), o estado borgonhês desintegrou-se (Luís XI da França anexa a Borgonha) e os seus domínios foram divididos entre os reis franceses e a casa de Áustria

A dinastia de Valois no ducado termina com Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em 1477-1482, com o consorte, imperador Maximiliano I do Sacro Império (Habsburgo)



As Dezassete Províncias – dos Países Baixos da Borgonha a 1581


As Dezassete Províncias:
Artois, Flandres, Malinas, Namur, Hainaut, Zelândia, Holanda, Brabante, Limburgo, Luxemburgo, Utreque, Frísia, Guéldria, Groninga, Drente, Overissel e, ainda, Zutphen.


Os feudos:
o    condado de Artois
o    condado da Flandres, incluindo a Flandres Galicana (românica), “Flandre Gallicane” (territórios de Lila e, ainda, territórios de Tournay e Tournesis) [cidade de Lila: Lille, em francês]
o    senhorio de Malinas (Mechelen, em neerlandês)
o    condado de Namur
o    condado do Hainaut (posteriormente foi agregado ao Hainaut Francês o feudo episcopal de Cambrésis, anterior condado, que pertencia ao Sacro Império)
o    condado da Zelândia (Zeeland, em neerlandês)
o    condado da Holanda
o    ducado do Brabante (incluindo Antuérpia, Bruxelas e outros territórios)
o    ducado do Limburgo (incluindo outros territórios)
o    ducado do Luxemburgo
o    principado episcopal de Utreque (depois, senhorio, secularizado em 1528)
o    senhorio da Frísia (século XVI)
o    ducado da Guéldria (Gelderland, em neerlandês)
o    senhorio de Groninga (Stad en Ommelanden / Groningen, em neerlandês)
o    senhorio de Drente (depois, condado, e outros territórios, como o condado de Lingen)
o    senhorio de Overissel
o    condado de Zutphen (na actual província da Guéldria; ligado ao ducado da Guéldria).




República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, 1581/1588-1795

A Guerra dos Oitenta Anos, de 1568 a 1648, levou à independência (1581/1588) da República das Províncias Unidas (actuais Países Baixos) do domínio espanhol da Casa de Áustria, surgindo assim uma democracia burguesa, composta pela classe mercantil dominante.

No século XVI deu-se a Reforma Protestante, um cisma da Igreja Católica que mudou a Europa. Em 1517 Martinho Lutero divulgou publicamente as suas teses, que deram início à Reforma. Surgiriam, assim, diversas igrejas protestantes e, também, como reacção à reforma protestante, a própria reforma católica – a Contra-Reforma. E, ainda, uma série de guerras religiosas na Europa ao longo do século XVI e no século XVII, que acabaram por envolver os estados dos Países Baixos, em vários momentos da sua história.


As Províncias Unidas consistiam em oito estados autónomos, dotadas de governo próprio que constituíram uma república de carácter oligárquico.

A República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos:
Holanda, Zelândia (Zeeland, em neerlandês), Utreque, Guéldria (Gelderland, em neerlandês), Overissel, Frísia (Friesland, em neerlandês) e, ainda, Groninga (Stad en Ommelanden / Groningen, em neerlandês).


Cada província controlava o seu próprio território, tinha uma autoridade executiva e um chefe de Estado, o «stadhouder», e estava representada nos Estados Gerais, em Haia. No entanto, existia um oitavo estado, Drente, autónomo, mas que não tinha representantes em Haia.


Os oito estados soberanos da República holandesa:
o    a província da Guéldria (Gelderland, em neerlandês), parte do antigo ducado da Guéldria;
o    a província da Holanda, antigo condado;
o    a província da Zelândia (Zeeland, em neerlandês), antigo condado;
o    a província de Utreque, antigo senhorio (principado episcopal secularizado em 1528);
o    a província de Overissel, antigo senhorio;
o    a província da Frísia, antigo senhorio;
o    a província de Groninga, antigos senhorios (Stad en Ommelanden / Groningen, em neerlandês);
o    e a província de Drente, antigo condado, que não tinha direito de voto, nem representação nos Estados Gerais (província pouco desenvolvida).




República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos
(1581/1588 - 1795)

Guilherme I, príncipe de Orange,
da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (em 1572-1584)

Em 1581, surge a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (República holandesa), que se separa dos Países Baixos espanhóis e do seu soberano, o rei Filipe II de Espanha e I de Portugal. Era Governador dos Países Baixos espanhóis Alexandre Farnésio, duque de Parma, governador de 1578 a 1592 (duque em 1586-1592) ao serviço de Espanha, que foi casado com Maria de Portugal, neta do rei Manuel I de Portugal (e foram pais de Rainúncio I, duque de Parma, em 1592-1622, pretendente ao trono português) e que foi, ainda, filho do duque Octávio de Parma e de Margarida de Áustria, uma filha natural do imperador Carlos V, rei de Espanha (nascida na Flandres) e, portanto, irmã consanguínea de Filipe II de Espanha e, também, governadora dos Países Baixos espanhóis (em 1559-1567, Margarida, duquesa de Parma).

O rei Filipe II foi soberano dos Países Baixos desde 1555 (Senhor dos Países Baixos, em 1555 e duque titular de Borgonha, em 1556), rei de Espanha desde 1556 (coroas de Castela e Aragão) e rei de Portugal desde 1580/81 e, também, rei de Inglaterra e Irlanda (em 1554-1558, com Maria I de Inglaterra) e duque de Milão (desde 1540), tendo falecido em 1598.

Guilherme I de Orange-Nassau iniciou a Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648), dos Países Baixos contra a casa de Áustria (do reino de Espanha), que levaria à independência de Espanha, em 1581, da República holandesa.

Na Guerra dos Oitenta Anos, vários estados dos Países Baixos revoltaram-se contra a autoridade espanhola e foram nomeando nobres dos próprios Países Baixos para os cargos de governador e de «stadhouder», em oposição aos nomeados por Filipe II de Espanha.

Em 1572, Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, assume o cargo de «stadhouder» das províncias da Holanda e da Zelândia, já não em nome do conde (Filipe III, conde da Holanda), mas a serviço dos Estados Gerais das Províncias Unidas (os condados da Holanda e da Zelândia seriam abolidos).

Filipe II de Espanha (soberano dos Países Baixos espanhóis) foi o último conde da Holanda (como Filipe III) em 1581 (com soberania sobre o condado), incluindo também o condado da Zelândia (condes da Holanda e Zelândia), prosseguindo após a República holandesa apenas com o título (conde titular da Holanda).

Em 1581, quando surge a independência da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, Guilherme I, príncipe de Orange era «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (como a Holanda, Zelândia, Utreque, Overissel, Frísia, Groninga e Drente).

Guilherme I, príncipe de Orange, falecido em 1584 (teve várias consortes), foi pai de Filipe Guilherme, príncipe de Orange (sem descendência), de Maria de Nassau, de Ana de Nassau, de Maurício, príncipe de Orange (solteiro), de Emília de Nassau (casada com Manuel de Portugal, príncipe herdeiro de Portugal), de Luísa Juliana de Nassau (casada com Frederico IV, eleitor do Palatinado) e, ainda, de Frederico Henrique, príncipe de Orange (avô de Guilherme III de Inglaterra).




O século XVII, o Século de Ouro dos Países Baixos

O Século de Ouro dos Países Baixos, ou a Idade de Ouro Holandesa, foi um período da história dos Países Baixos (da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) que corresponde ao século XVII, aproximadamente de 1602 a 1672, no qual o comércio, a ciência e a arte contribuem para que a República dos Países Baixos Unidos (primeiro estado soberano neerlandês) se transforme na principal potência mundial.

O Século de Ouro teve início com a fundação da Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC, sigla neerlandesa) em 1602, com sede em Amesterdão, e o consequente surgimento do Império Colonial Holandês, até à Guerra da Holanda de 1672-1678.




Região histórica dos Países Baixos (actual Benelux)

Países Baixos do norte
Países Baixos do sul
Sacro Império Romano-Germânico
(SIRG, 962-1806)

Confederação Germânica (1815-1866)

região do Reino Franco Oriental (843-918/962)

(anteriormente, Reino central dos Francos / Lotaríngia)
região do Reino ocidental dos Francos (843-987),
depois, França
região do Reino Franco Oriental

(anteriormente, Reino central dos Francos / Lotaríngia)

(região dos Países Baixos:)

vários territórios (ou várias províncias, dominados por bispos, duques, condes, senhores, etc.), vassalos do Sacro Império Romano-Germânico e do reino da França (anteriormente, do Império Carolíngio e reinos francos), posteriormente, domínios holandeses, belgas, franceses, alemães, etc.

(vários territórios, como Guéldria, Holanda, Zelândia, Utreque, Frísia…)
(vários territórios, como Flandres, Looz, Brabante, Chiny, Hainaut, Namur…)
(territórios com ligações ao Sacro Império)


Principado Episcopal de Liège,
estado do Sacro Império, posteriormente anexado à Primeira República Francesa


(ducado de Bulhão; território disputado)

(principado abacial de Stavelot-Malmedy; partilha do território)


(Filipe III de Borgonha, duque de Limburgo em 1430)



Filipe III de Borgonha anexou o ducado do Luxemburgo em 1443 aos Países Baixos da Borgonha

1384
Países Baixos da Borgonha


Margarida III da Flandres (da Casa de Dampierre) e o consorte:
Filipe II de Borgonha, duque em 1363-1404 (descendente da dinastia de Valois, filho de João II da França)

(Margarida III, casada em primeiras núpcias com Filipe I de Borgonha, membro da dinastia Capetiana que não teve descendência e em segundas núpcias com Filipe II de Borgonha, herda o condado da Flandres em 1384)
Filipe III de Borgonha estendeu os seus domínios ao norte (Filipe III, “o Bom”)

Filipe III de Borgonha, o Bom, duque de Borgonha (em 1419-1467, descendente da dinastia de Valois), fundador da Ordem do Tosão de Ouro, casado com Isabel de Portugal (terceira consorte, com prole, filha do rei João I); vassalo da França e do Sacro Império, pretendeu assumir-se como o «Grão-Duque do Ocidente»

(Países Baixos da Borgonha)

Carlos, o Temerário, (último) duque de Borgonha em 1467-1477 (descendente da dinastia de Valois, filho de Filipe III de Borgonha e de Isabel de Portugal e, também, bisneto de Filipe II de Borgonha)

1477
Dezassete Províncias
(dos Países Baixos)

Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em 1477-1482 (filha de Carlos, o Temerário), com o consorte Maximiliano I (da casa de Áustria) do Sacro Império

1482
soberania da casa de Áustria (até 1795) nas Dezassete Províncias

(Maria de Borgonha e o consorte, imperador Maximiliano I, governaram em conjunto desde 1477)

Filipe I de Castela (filho de Maximiliano I de Habsburgo e pai de Carlos V), duque titular de Borgonha (em 1482-1506); soberania da casa de Áustria

Carlos V do Sacro Império, duque titular de Borgonha em 1506-1556, sendo soberano dos Países Baixos até 1555 (pai de Filipe II de Espanha)



Pragmática Sanção de 1549

Édito promulgado pelo imperador Carlos V do Sacro Império e rei de Espanha que reorganizou administrativamente as Dezassete Províncias (Países Baixos), que se tornaram numa entidade unificada, hereditária, governadas por um só soberano, ignorando as peculiaridades de cada feudo e a respectiva submissão ao Sacro Império Romano-Germânico e ao reino da França

A casa de Áustria seria a herdeira das Dezassete Províncias (até 1795, pelo ramo espanhol e austríaco)

O imperador Carlos V criou o título de Senhor dos Países Baixos, usado pelo próprio (em 1549-1555) e pelo filho (em 1555-1598), Filipe II de Espanha e I de Portugal

Países Baixos espanhóis
(com Filipe II de Espanha)

Guerra dos Oitenta Anos, 1568-1648
(guerra dos Países Baixos contra a casa de Áustria de Espanha, iniciada por Guilherme I de Orange)

Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584; príncipe desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, foi, ainda, avô de Guilherme II, príncipe de Orange (em 1647-1650)

Filipe II de Espanha e I de Portugal, rei de Espanha, da Sicília e da Sardenha desde 1556, foi duque de Milão (1540), rei de Nápoles (1554), rei de Inglaterra e Irlanda (de 1554 a 1558, com Maria I de Inglaterra), soberano dos Países Baixos (1555), duque titular de Borgonha (1556/58; soberania de vários estados borgonheses; Soberano Grão-Mestre da Ordem do Tosão de Ouro) e, ainda, rei de Portugal de 1580/1581 a 1598 (falecimento); foi, também, avô de Filipe IV de Espanha (em 1621-1665)

HOLANDA / PAÍSES BAIXOS
Países Baixos espanhóis
(1556 / Filipe II de Espanha)
1581 - 1713/1715

Filipe II de Espanha e I de Portugal, duque titular de Borgonha em 1556-1598, soberano dos Países Baixos desde 1555

(1581, Países Baixos do sul, em oposição às Províncias Unidas do norte)

1581
República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos
(Províncias Unidas, República holandesa)
1581/1588 - 1795
1715
Países Baixos austríacos

(Guerra da Sucessão Espanhola, 1701 - 1713/1715)

imperador Carlos VI do Sacro Império (em 1711-1740; casa de Áustria)

1746-1748
ocupação francesa

Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748

Francisco I (reinado em 1745-1765) e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império

Luís XV, rei da França (em 1715-1774)

(Países Baixos austríacos)

1790
Revolução Brabançona

Estados Belgas Unidos
(Ducado do Luxemburgo permaneceu sob autoridade da casa da Áustria em 1790)

imperador Leopoldo II (em 1790-1792, da dinastia de Habsburgo-Lorena) do Sacro Império (pai do imperador Francisco II)

(Países Baixos austríacos, até 1795)

1794/1795
anexação à Primeira República Francesa

De 1794/1795 (anexação) até 1813 (nos Países Baixos do norte, Principado dos Países Baixos Unidos) e também até 1814/1815 (governos gerais)


Domínios da França (República, desde 1792, e Império, até 1815)


Os territórios de Liège foram divididos em distritos franceses (Départements), numa nova organização administrativa, sobretudo nos seguintes departamentos (em francês): Meuse Inférieure (Maëstricht [Maastricht]) / Ourthe (Liège) / Sambre et Meuse (Namur). Com o fim do Império Francês, esses territórios passaram a fazer parte de províncias belgas (actual província de Liège, na Valónia), dos Países Baixos e da Prússia e, também, de Limburgo e Luxemburgo

República Batávica
1795-1806

Estado satélite da França
1794

Primeira República Francesa (1792-1804)

Reino da Holanda
1806-1810

Luís I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda em 1806-1810 (casado com Hortênsia de Beauharnais), irmão de Napoleão I da França (Casa de Bonaparte)

Luís II da Holanda (1804-1831), rei da Holanda em 1810 (filho de Luís I e, também, irmão de Napoleão III da França)

1810

Império Francês
(anexação ao império)
(1804)

Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)

Napoleão I, imperador em 1804-1814 e 1815
Napoleão II (1811-1832), imperador em 1815

PAÍSES BAIXOS
1814-1815
governos gerais dependentes de Francisco I da Áustria, nos territórios conquistados ao Império Francês

imperador Francisco I (reinou em 1792-1835; Império da Áustria, 1804-1867), também, presidente da Confederação Germânica

Principado dos Países Baixos Unidos
1813-1815

Guilherme I dos Países Baixos (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau)

Reino Unido dos Países Baixos
1815-1830

(Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo)

Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos em 1815-1840, grão-duque do Luxemburgo
LUXEMBURGO

1815
Grão-Ducado do Luxemburgo

estado da Confederação Germânica
(1815-1866)


Domínio do Reino Unido dos Países Baixos (1815-1830)


Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840 (pai de Guilherme II e avô de Guilherme III)

1839
Reino dos Países Baixos
(reconhecimento do Reino da Bélgica)

Países Baixos em união pessoal com o Luxemburgo (até 1890)

Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos em 1815-1840, grão-duque do Luxemburgo (e, também, duque de Limburgo, em 1839)
BÉLGICA
1839
Tratado de Londres

Luxemburgo perde grande parte do território para a Bélgica

Guilherme I, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo e, também, duque de Limburgo

união pessoal com os Países Baixos (reinados de Guilherme I a Guilherme III)

1830
Reino da Bélgica

Tratado de Londres de 1839

Limburgo foi dividido pela Bélgica e pelos Países Baixos


Leopoldo I da Bélgica, rei em 1831-1865

Leopoldo I (da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha), primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa de Orleães (a primeira rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
1867

Crise do Luxemburgo de 1867 (após a dissolução da Confederação Germânica em 1866)

Segundo Tratado de Londres

Continuidade da união pessoal
(Guilherme III dos Países Baixos, em 1849-1890)

Países Baixos


(Nederland, em neerlandês)
Bélgica


(België, em neerlandês eBelgique, em francês)
1890
Fim da união pessoal com os Países Baixos

grão-duque Adolfo do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)

Luxemburgo




As dinastias reinantes


Duques de Borgonha


Filipe II da Borgonha, duque em 1363-1404 (descendente da dinastia de Valois, filho de João II da França) e Margarida III da Flandres (da Casa de Dampierre)
~
João I, duque de Borgonha
~
Filipe III, “o Bom”, duque de Borgonha (em 1419-1467), fundador da Ordem do Tosão de Ouro, casado em terceiras núpcias com Isabel de Portugal (filha do rei João I)
~
Carlos, “o Temerário”, último duque de Borgonha em 1467-1477
~
Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em 1477-1482, casada (1477) com o imperador Maximiliano I (da casa de Áustria) do Sacro Império (Maximiliano I de Áustria governou a Borgonha com a consorte, o filho e com o neto)



Casa de Áustria


Maximiliano I (da casa de Áustria), imperador em 1508-1519 do Sacro Império Romano-Germânico, filho do imperador Frederico III de Habsburgo e de Leonor de Portugal (filha do rei Duarte I), e Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha
~
Filipe I de Castela, duque titular de Borgonha (em 1482-1506, com regência do pai, Maximiliano I, na sua menoridade, até 1494) e rei de Castela (em 1506), casado com Joana I de Espanha (reinou, em 1504-1555, com o pai Fernando II de Aragão, o consorte Filipe I de Castela e com o filho Carlos I de Espanha)
~
imperador Carlos V (1520), rei de Espanha (1516), pai de Filipe II de Espanha, foi, ainda, duque titular de Borgonha em 1506-1556 (com regência, por menoridade, assumida pelo avô Maximiliano I de Áustria e, depois, pela tia arquiduquesa Margarida de Áustria até 1515)
&
imperador Fernando I do Sacro Império (em 1558-1564), pai do imperador Maximiliano II



imperador Carlos V (1520), rei de Espanha (1516) e Isabel de Portugal (filha do rei Manuel I)
~
Filipe II de Espanha (desde 1556) e I de Portugal (em 1581-1598), duque titular da Borgonha em 1556-1598, soberano dos Países Baixos desde 1555
~
Filipe III de Espanha e II de Portugal (reinado em 1598-1621)
~
Filipe IV de Espanha (reinado em 1621-1665) e III de Portugal, rei de Portugal até 1640 (restauração da independência com João IV, fundador da dinastia de Bragança)
~
Carlos II de Espanha (reinado em 1665-1700), último rei da dinastia de Habsburgo em Espanha, que foi sucedido por Filipe V de Espanha (fundador da dinastia Bourbon em Espanha), neto de Luís XIV da França, em disputa do trono espanhol (Guerra da Sucessão Espanhola, em 1701-1713/1715) com o imperador Carlos VI de Áustria, que também foi no Sacro Império o último membro da dinastia de Habsburgo em linha varonil directa



Dinastia Bourbon


Luís XIV (de Bourbon) da França e Maria Teresa de Áustria (filha de Filipe IV de Espanha)
~
Luís, o “Grande Delfim” da França (avô de Luís XV da França)
~
Filipe V de Espanha (fundador da dinastia Bourbon em Espanha), em disputa do trono espanhol (Guerra da Sucessão Espanhola, em 1701-1713/1715) com o imperador Carlos VI de Áustria (em 1711-1740, SIRG)



Dinastia de Wittelsbach


Carlos VII da Baviera e Maria Amália de Áustria
~
Maria Antónia da Baviera (casada com o primo direito Frederico Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia, filho de Frederico Augusto II da Saxónia e irmão de Maria Ana)
&
Maximiliano III, Eleitor da Baviera (em 1745-1777), casado com a prima direita Maria Ana da Saxónia, sem descendência; a morte de Maximiliano III levou à Guerra da Sucessão da Baviera (1778-1779), que opôs os arquiduques da Áustria ao reino da Prússia, Eleitorado da Saxónia e Eleitorado da Baviera; dinastia de Wittelsbach (Baviera)
&
Maria Josefa da Baviera, casada com José II, sacro imperador romano-germânico, sem descendência



Casa de Áustria


Leopoldo I (imperador da casa de Áustria, Habsburgo) e Leonor Madalena de Neuburgo (terceira consorte, filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado)
~
José I, sacro imperador romano-germânico (em 1705-1711), pai de Maria Josefa de Áustria e Maria Amália de Áustria (imperatriz consorte de Carlos VII)
&
Maria Isabel de Áustria, arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos
&
rainha Maria Ana de Áustria, consorte do primo direito João V de Portugal (sobrinha da rainha Maria Sofia de Neuburgo, consorte de Pedro II)
&
Carlos VI, sacro imperador romano-germânico (em 1711-1740), último membro da dinastia de Habsburgo em linha varonil directa (Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748), pai de Maria Teresa de Áustria (rainha e imperatriz) e Maria Ana de Áustria



Carlos VI de Habsburgo, sacro imperador romano-germânico (Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748)
~
Maria Teresa de Áustria, imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e Boémia e arquiduquesa da Áustria, casada com o imperador Francisco I de Lorena



Casa de Lorena


Leopoldo I, duque de Lorena (neto materno do imperador Fernando III do Sacro Império)
~
Francisco I de Lorena e Maria Teresa de Áustria (Habsburgo), imperadores do Sacro Império Romano-Germânico em 1745-1765 (sucederam aos imperadores Carlos VI da Casa de Áustria e, também, Carlos VII da Dinastia de Wittelsbach), pais dos imperadores José II (em 1765-1790) e Leopoldo II (em 1790-1792)



Dinastia de Habsburgo-Lorena


Francisco I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico
~
José II, sacro imperador romano-germânico (em 1765-1790), da Dinastia de Habsburgo-Lorena (Casa de Áustria)
&
Leopoldo II de Habsburgo-Lorena, sacro imperador romano-germânico (sucedeu ao irmão José II) em 1790-1792, foi pai de Francisco I da Áustria (reinou em 1792-1835), último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II (1792-1806), e primeiro imperador da Áustria (desde 1804) e, ainda, presidente da Confederação Germânica (1815-1835)



Casa de Bonaparte


Carlos Buonaparte e Letícia Ramolino, “Madame Mère” (título que recebeu como mãe do imperador francês)
~
José I Bonaparte (1768-1844), rei de Espanha
&
Napoleão I Bonaparte (1769-1821), imperador da França (em 1804-1814 e 1815), pai de Napoleão II da França (1811-1832), imperador em 1815
&
Luís I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda, casado com Hortênsia de Beauharnais (filha da imperatriz Josefina e filha adoptiva de Napoleão I da França)



Luís I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda em 1806-1810 (irmão de Napoleão I da França), e Hortênsia de Beauharnais (filha da imperatriz Josefina e do visconde Alexandre de Beauharnais, posteriormente, filha adoptiva de Napoleão I)
~
Napoleão Carlos Bonaparte (1802-1807), príncipe francês do Primeiro Império (um eventual sucessor do imperador Napoleão I)
&
Luís II da Holanda (Napoleão Luís Bonaparte, 1804-1831), rei da Holanda em 1810, também grão-duque de Berg (1809-1813; estado alemão), príncipe francês do Primeiro Império (casado com a prima direita Carlota Bonaparte, filha de José I Bonaparte, que foi o irmão primogénito de Napoleão I)
&
Napoleão III da França (sobrinho paterno de Napoleão I e, portanto, primo de Napoleão II, imperadores da França, foi pretendente à coroa imperial depois da morte de Napoleão II), procedeu à restauração do império, 37 anos depois do fim deste (imperador da França em 1852-1870)



Casa de Orange-Nassau


Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos; Guilherme I de Orange-Nassau iniciou a Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648), dos Países Baixos contra a casa de Áustria (de Espanha), que levaria à independência de Espanha, em 1581, da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos
~
Filipe Guilherme, príncipe de Orange (sem descendência)
&
Maria de Nassau, casada com o conde Filipe de Hohenlohe-Neuenstein (sem descendência)
&
Ana de Nassau, casada com o primo direito, Guilherme Luís, conde de Nassau-Dillenburg (sem descendência)
&
Maurício, príncipe de Orange (solteiro)
&
Emília de Nassau, casada com Manuel de Portugal (príncipe herdeiro de Portugal, filho do rei António I de Portugal, “o Prior do Crato”), com descendência
&
Luísa Juliana de Nassau, casada com Frederico IV, eleitor do Palatinado (pais de Frederico V, eleitor do Palatinado, que foi avô de Jorge I de Hanôver, rei da Grã-Bretanha e Irlanda), foi a mais velha de seis irmãs uterinas
&
Frederico Henrique, príncipe de Orange (avô de Guilherme III de Inglaterra)



Guilherme I, príncipe de Orange
~
Frederico Henrique, príncipe de Orange
~
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau) em 1647-1650, casado com Maria, princesa real de Inglaterra
~
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)



Casa de Nassau


Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas (da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) de 1747 a 1751 (sucedendo a Guilherme III de Orange-Nassau), casado com Ana, princesa real da Grã-Bretanha (filha do rei Jorge II)
~
Guilherme V (1748-1806), príncipe de Orange, «stadhouder» até 1794/1795, com a anexação das Províncias Unidas pela Primeira República Francesa, casado com Guilhermina da Prússia (sobrinha do rei Frederico II e, também, irmã de Frederico Guilherme II da Prússia)
~
Guilherme I dos Países Baixos (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau (Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
~
Guilherme II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849)
~
Guilherme III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo



Guilherme III dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, príncipe de Orange-Nassau
~
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em 1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de Meclemburgo, dinastia descendente dos Obodritas, um povo eslavo ocidental estabelecido na costa do Mar Báltico da actual Alemanha e que foi incorporado no século XII ao Sacro Império Romano-Germânico)
~
Juliana dos Países Baixos (reinado em 1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de Lippe em 1905-1918)
~
Beatriz dos Países Baixos (reinado em 1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos)



Beatriz, rainha dos Países Baixos (casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos, “Claus von Amsberg”)
~
Guilherme Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau (Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)



Casa de Saxe-Coburgo-Gotha


Francisco, duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino), duque em 1800-1806 do Sacro Império (ducado de Saxe-Coburgo-Saalfeld, 1699-1825, estado do Sacro Império Romano-Germânico até 1806, da Confederação do Reno em 1806-1813 e da Confederação Germânica)
~
Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gotha (1784-1844), duque soberano, sucedeu ao pai (como Ernesto III, em 1806) e em 1826, ao integrar no seu território o ducado de Gotha e cedendo o de Saalfeld, cria um novo ducado, mudando o nome da família para Saxe-Coburgo-Gotha, foi sucedido pelo filho Ernesto II em 1844 (ducado de Saxe-Coburgo-Gotha, 1826-1918, estado da Confederação Germânica até 1866, da Confederação da Alemanha do Norte em 1866-1871 e, com a Unificação da Alemanha, do Império Alemão em 1871-1918, seria extinto com a República de Weimar); Ernesto I casou em primeiras núpcias (em 1817, divorciados em 1826) com Luísa de Saxe-Gotha-Altenburg (1800-1831) e foram pais do duque Ernesto II e do príncipe Alberto (que casou com a rainha Vitória do Reino Unido) e em segundas núpcias (em 1832, sem descendência) com Maria de Württemberg (1799-1860), sua sobrinha (filha de Antonieta)
&
Fernando Jorge (1785-1851), casado com a princesa húngara Maria Antónia de Koháry; os príncipes foram pais de Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, rei consorte (Fernando II) de Maria II de Portugal (pais dos reis Pedro V e Luís I), de Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha, que casou com Clementina de Orleães (filha do rei Luís Filipe I da França) e foram pais de Fernando I da Bulgária e de Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha (que foi casado com Leopoldina de Bragança, princesa do Brasil, irmã de Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, filhas do imperador Pedro II do Brasil) e, também, pais de Vitória de Saxe-Coburgo-Gotha, que casou com Luís de Orleães, duque de Nemours (filho do rei Luís Filipe I da França) e foram pais de Gastão de Orleães, príncipe imperial consorte do Brasil, conde de Eu
&
Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1786-1861), casada em primeiras núpcias (de 1803 a 1814) com Emich Carlos, príncipe de Leiningen (1763-1814) e em segundas núpcias (em 1818) com o príncipe Eduardo, duque de Kent (1767-1820), o quarto filho do rei Jorge III do Reino Unido; Vitória e o príncipe de Leiningen foram pais de Carlos, 3.º príncipe de Leiningen e, também, de Feodora de Leiningen, posteriormente, Vitória e o duque de Kent foram pais da rainha Vitória do Reino Unido (que casou com o primo direito Alberto, filho de Ernesto I)
&
Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha (1790-1865), primeiro rei dos Belgas (desde 1831), como Leopoldo I da Bélgica, casado em primeiras núpcias (em 1816, sem descendência) com Carlota de Gales (1796-1817), filha única de Jorge, Príncipe Regente (príncipe de Gales, futuro rei Jorge IV do Reino Unido) e depois (em 1832) com Luísa de Orleães (1812-1850), filha do rei Luís Filipe I da França, sendo pais de Leopoldo II da Bélgica (reinado em 1865-1909), de Filipe, conde da Flandres (pai de Alberto I, sucessor de Leopoldo II) e de Carlota do México, imperatriz consorte do México (com Maximiliano I do México)



Leopoldo I, primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa de Orleães (a primeira rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
~
Filipe, conde da Flandres (irmão de Leopoldo II)
~
Alberto I (em 1909-1934)
~
Leopoldo III (em 1934-1951)
~
Alberto II, rei em 1993-2013 (irmão e sucessor de Balduíno, rei dos Belgas em 1951-1993)
~
Filipe, rei dos Belgas (desde 2013)



Casa de Nassau


Adolfo, grão-duque do Luxemburgo em 1890-1905, da Casa de Nassau
~
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em 1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal)
~
Maria Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo em 1912-1919
&
Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo em 1919-1964, casada com o príncipe Félix do Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo)



Casa de Nassau e Bourbon e Parma


João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000
~
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo (desde 2000)



Genealogia do príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo, Félix de Bourbon e Parma


Luís XIV (de Bourbon), rei da França
~
Luís, o “Grande Delfim” da França
~
Filipe V, rei de Espanha (fundador da dinastia Bourbon em Espanha, neto de Luís XIV da França), casado com Isabel Farnésio (segunda consorte)
~
Filipe I, duque de Parma
~
Fernando I de Parma
~
Luís I, rei de Etrúria (Luís de Bourbon e Parma casou com a prima direita Maria Luísa Josefina de Bourbon, duquesa de Lucca, filha de Carlos IV de Espanha)
~
Carlos II de Parma (antes, Luís II de Etrúria)
~
Carlos III de Parma (casado com Luísa de Bourbon-Artois, neta de Carlos X da França)
~
Roberto I de Parma, casado com Maria Antónia de Bragança (segunda consorte), filha de Miguel I de Portugal (pais de Francisco Xavier de Bourbon e Parma, pretendente a duque de Parma, como Francisco Xavier I, também pretendente “carlista” ao trono de Espanha, chefe da Casa Ducal de Parma)
~
príncipe Félix do Luxemburgo, príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo (casado com a prima direita, Carlota do Luxemburgo, ambos netos maternos de Miguel I de Portugal)
~
João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo
~
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo



Genealogia da Casa de Nassau


Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau; o seu último descendente, em linha recta e varonil, foi Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo (falecido em 1912)
~
Walram II de Nassau (falecido em 1276), são seus descendentes os actuais soberanos do Luxemburgo
&
Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), são seus descendentes os actuais soberanos dos Países Baixos (“Nederland”)



Genealogia da Casa de Nassau
Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
(pai de Walram II e Otão I)

Walram II de Nassau (falecido em 1276)

Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg)
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden (falecido em 1361)
João I (1309-1371), conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg da Casa de Nassau, um ramo da “linha Walram” da referida dinastia); Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau; irmão de Adolfo I, conde de Nassau (ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein)
(da “linha Walram” da Casa de Nassau)

(…)
(da “linha Otoniana” da Casa de Nassau)

(...)
Ernesto Casimiro, conde de Nassau (Nassau-Weilburg), falecido em 1655, irmão de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken (que foi trisavô de Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau) e, também, de João de Nassau-Idstein
Guilherme I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, falecido em 1559, irmão de Henrique III de Nassau-Breda (que foi pai de Renato de Chalon, príncipe de Orange)
Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
João VI de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
(…)
(…)
(…)
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos)
Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
Guilherme V (1748-1806), príncipe de Orange
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
príncipes de Orange:
(…)
Guilherme III de Inglaterra

João Guilherme Friso, príncipe de Orange

Guilherme IV de Orange (filho do anterior)
(…)
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau, o reino da Bélgica separou-se em 1830
Reino Unido dos Países Baixos, 1815 - 1830/1839

União pessoal do reino dos Países Baixos e do Grão-Ducado do Luxemburgo de 1839 a 1890
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em 1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
Guilherme II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849)
Guilherme III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em 1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal)
(…)
(…)
Grão-duques do Luxemburgo
reis dos Países Baixos (Nederland)




Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau, teve como último descendente, em linha recta e varonil, Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo (falecido em 1912).

O conde Henrique II, foi pai de Walram II de Nassau e de Otão I de Nassau, que fundaram duas linhagens da mesma dinastia.

De Walram II de Nassau (falecido em 1276), são descendentes os actuais soberanos do Luxemburgo.

De Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), são descendentes os actuais soberanos dos Países Baixos (Nederland, em neerlandês).



Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251; da Casa de Nassau)
~
Walram II de Nassau (falecido em 1276)
&
Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289)



Depois da morte do pai, dois dos filhos do conde Henrique II de Nassau (Henrique II, o Rico, falecido em 1251) dividiram entre si os territórios de Nassau. Essa primeira divisão dos territórios de Nassau, entre Walram II de Nassau e Otão I de Nassau, separou a estirpe dos condes em duas linhagens, a “linha Walram” e a “linha Otoniana” da Casa de Nassau.



Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau, irmão de Roberto IV de Nassau
~
Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg), irmão de Walram II de Nassau
~
Henrique, conde de Nassau (em Siegen), ou de Nassau-Siegen
~
Otão II, conde de Nassau (em Dillenburg e em Siegen), ou de Nassau-Dillenburg
~
João I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
Engelberto I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
João IV (“Jan”), conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
João V, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
Guilherme I de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Vianden e de Dietz (e outros), falecido em 1559 (Guilherme I, conde de Nassau-Dillenburg), membro da “linha Otoniana” da Casa de Nassau, irmão de Henrique III de Nassau-Breda e, portanto, tio paterno de Renato de Chalon, príncipe de Orange (falecido em 1544 e que foi sucedido pelo primo, Guilherme I, príncipe de Orange)
~
Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, foi bisavô de Guilherme III, rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda
&
João VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos



Guilherme I de Nassau-Dillenburg, membro da “linha Otoniana” da Casa de Nassau, foi pai de Guilherme I de Orange e de João VI de Nassau-Dillenburg.


Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
Frederico Henrique, príncipe de Orange
~
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau), casado com Maria, princesa real de Inglaterra
~
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)



João VI, conde de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1606)
~
Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
&
João VII de Nassau-Siegen, pai de João Maurício de Nassau-Siegen, que governou a colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a 1644
&
Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido em 1623
&
Maria de Nassau-Dillenburg, casada com João Luís I de Nassau-Wiesbaden-Idstein, pais de João Luís II de Nassau (conde de Nassau-Wiesbaden-Idstein, falecido em 1605), que foi o último descendente da primeira linha directa masculina da Casa de Nassau
&
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos



João VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1632), irmão de Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, de João VII de Nassau-Siegen (que foi pai de João Maurício de Nassau-Siegen, que governou a colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a1644) e, também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido em 1623
~
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz)
~
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711
~
Guilherme IV, príncipe de Orange
~
Guilherme V, príncipe de Orange
~
Guilherme I dos Países Baixos



Walram II, conde de Nassau foi o fundador da “linha Walram” da Casa de Nassau. E foi, ainda, pai de Adolfo da Germânia, rei da Germânia, ou rei dos Romanos, em 1292-1298 (Sacro Império Romano-Germânico).


Walram II de Nassau (falecido em 1276), filho de Henrique II, conde de Nassau
~
Adolfo da Germânia, rei da Germânia, ou rei dos Romanos, em 1292-1298 (Sacro Império Romano-Germânico)
~
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden, em alemão, “Gerlach I von Nassau” (falecido em 1361)
~
Adolfo I, conde de Nassau (em Wiesbaden e em Idstein), ou de Nassau-Wiesbaden-Idstein (falecido em 1370);
Adolfo I foi o primeiro membro do ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein da Casa de Nassau (um ramo da “linha Walram” da referida dinastia); o ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein extingue-se em 1605 com João Luís II de Nassau (conde de Nassau-Wiesbaden-Idstein), que foi o último descendente da primeira linha directa masculina da Casa de Nassau
&
João I, conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (1309-1371); Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau;
João I foi o primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg da Casa de Nassau (um ramo da “linha Walram” da referida dinastia); o ramo de Nassau-Weilburg extingue-se em 1912 com Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo



Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
~
Walram II, conde de Nassau (falecido em 1276), fundador da “linha Walram” da Casa de Nassau
~
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
~
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden, em alemão, “Gerlach I von Nassau” (falecido em 1361), pai de Adolfo I, conde de Nassau (ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein) e de João I, conde de Nassau (ramo de Nassau-Weilburg)
~
João I, conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (1309-1371); Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau; primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg da Casa de Nassau (um ramo da “linha Walram” da referida dinastia)
~
Filipe I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Filipe II, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Luís I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Filipe III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Alberto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau (em Ottweiler, Weilburg e em Saarbrücken)
~
Ernesto Casimiro, conde de Nassau (Nassau-Weilburg), falecido em 1655, irmão de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken (que foi trisavô de Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau) e, também, de João de Nassau-Idstein
~
Frederico, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João Ernesto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Carlos Augusto, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
~
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
~
Adolfo do Luxemburgo



Os monarcas do Benelux – Genealogia
Grão-Ducado do Luxemburgo
Reino dos Países Baixos
Reino da Bélgica












Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
~
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
~
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em 1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
~
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em 1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal)
~
Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo em 1919-1964, casada com o primo direito (ambos netos de Miguel I de Portugal), príncipe Félix do Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo), foi irmã e sucessora de Maria Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo em 1912-1919
~
João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000
~
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma (desde 2000), grão-duque do Luxemburgo (Maria Teresa, grã-duquesa consorte do Luxemburgo)
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711
~
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos)
~
Guilherme V (1748-1806), príncipe de Orange
~
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau (Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
~
Guilherme II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849)
~
Guilherme III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, príncipe de Orange-Nassau
~
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em 1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de Meclemburgo, dinastia descendente dos Obodritas, um povo eslavo ocidental estabelecido na costa do Mar Báltico da actual Alemanha e que foi incorporado no século XII ao Sacro Império Romano-Germânico)
~
Juliana dos Países Baixos (reinado em 1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de Lippe em 1905-1918)
~
Beatriz dos Países Baixos (reinado em 1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos, “Claus von Amsberg”)
~
Guilherme Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau (Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)











Francisco, duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino), duque em 1800-1806 do Sacro Império (ducado de Saxe-Coburgo-Saalfeld, 1699-1825, estado do Sacro Império Romano-Germânico até 1806, da Confederação do Reno em 1806-1813 e da Confederação Germânica)
~
Leopoldo I, primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa de Orleães (a primeira rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
~
Filipe, conde da Flandres (irmão de Leopoldo II)
~
Alberto I (em 1909-1934)
~
Leopoldo III (em 1934-1951)
~
Alberto II, rei em 1993-2013 (irmão e sucessor de Balduíno, rei dos Belgas em 1951-1993)
~
Filipe (desde 2013), rei dos Belgas (Matilde, rainha consorte da Bélgica)




Casa de Nassau


Genealogia da Casa de Nassau
Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
(pai de Walram II e Otão I)
Walram II de Nassau (falecido em 1276)
-
da “linha Walram” da Casa de Nassau
Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg)
-
da “linha Otoniana” da Casa de Nassau
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
Henrique, conde de Nassau (em Siegen), ou de Nassau-Siegen
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden (falecido em 1361)
Otão II, conde de Nassau (em Dillenburg e em Siegen), ou de Nassau-Dillenburg
Adolfo I de Nassau-Wiesbaden-Idstein, conde de Nassau (em Nassau-Wiesbaden-Idstein), ou de Nassau-Wiesbaden-Idsten (ramo de Nassau- Wiesbaden-Idsten da Casa de Nassau)
João I (1309-1371), conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg da Casa de Nassau, um ramo da “linha Walram” da referida dinastia); Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau
João I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
Walram IV, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein)
Filipe I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
Engelberto I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
Adolfo II, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein)
Filipe II, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
João IV (“Jan”), conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, foi pai de Engelberto II e de João V; Engelberto II, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, conde de Vianden, senhor de Breda, «stadhouder» dos Países Baixos, «stadhouder» da Flandres e governador de Lila (Lille, em francês), falecido em 1504, sem descendência legítima, foi tio, também, de Henrique III de Nassau-Breda
João II, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein)
João III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
João V, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg (pai de Henrique III de Nassau-Breda e de Guilherme I)
Adolfo III, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein); o ramo Nassau-Wiesbaden-Idstein (da Casa de Nassau) extingue-se em 1605, com a morte do conde João Luís II, que foi sucedido por Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken (Luís II unificou todos os territórios da “linha Walram”)
Luís I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
Guilherme I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, falecido em 1559, irmão de Henrique III de Nassau-Breda (que foi pai de Renato de Chalon, príncipe de Orange)
Filipe III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544, sucessor do primo, Renato de Chalon), da Casa de Orange-Nassau (Guilherme I de Nassau-Dillenburg foi pai de Guilherme I de Orange), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (República, 1581)
João VI de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
Alberto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
Frederico Henrique, príncipe de Orange (avô de Guilherme III de Inglaterra), foi irmão de Filipe Guilherme, príncipe de Orange (sem descendência) e, também, irmão de Maurício, príncipe de Orange (solteiro)
João VII de Nassau-Siegen (também pai de João Maurício de Nassau-Siegen)

(Nota_1)
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez

(Nota_1)
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau (em Ottweiler, Weilburg e em Saarbrücken)
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau) em 1647-1650, casado com Maria, princesa real de Inglaterra
João VIII, conde de Nassau (Nassau-Siegen)
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz)

(Nota_2)
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken (trisavô do primeiro duque de Nassau), irmão de João de Nassau-Idstein (depois de se extinguir a sua varonia, o respetivo património passa para os herdeiros de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken) e, também, do conde Ernesto Casimiro
Ernesto Casimiro, conde de Nassau (Nassau-Weilburg), falecido em 1655 (o ramo de Nassau-Weilburg extingue-se em 1912)
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com a esposa, Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau (Guilherme III de Inglaterra, príncipe de Orange, sem descendência)
João Francisco Desiderato de Nassau-Siegen (pai de Guilherme Jacinto de Nassau-Siegen)

(Nota_3)
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz (casado com a princesa Henriqueta Amália de Anhalt-Dessau)

(Nota_4)
Walrad de Nassau-Usingen, conde de Nassau, irmão de Crato de Nassau-Saarbrücken (sem descendência), de João Luís de Nassau-Ottweiler e, também, de Gustavo Adolfo de Nassau-Saarbrücken

(Nota_5)
Frederico, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, casado com Maria Luísa de Hesse-Cassel
(Dinastia de Orange e Nassau)

(Nota_4)
Guilherme Henrique de Nassau-Usingen
João Ernesto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos), casado com Ana, princesa real da Grã-Bretanha (regente do filho, Guilherme V); Casa de Orange e Nassau
Carlos de Nassau-Usingen (príncipe de Nassau-Usingen)
Carlos Augusto, príncipe de Nassau-Weilburg
Guilherme V, príncipe de Orange, foi irmão da princesa Carolina de Orange e Nassau (que foi sua regente, depois da mãe e da avó; casada com Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg)
Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau, falecido em 1816 (deixou quatro filhas sobrevivas, extinguindo-se o ramo de Nassau-Usingen da Casa de Nassau), foi irmão e sucessor de Carlos Guilherme de Nassau-Usingen, príncipe de Nassau-Usingen (duas filhas sobrevivas) e, também, irmão de João Adolfo de Nassau-Usingen (sem descendência) e irmão consanguíneo de Carlos Filipe de Nassau-Usingen (uma filha sobreviva)

(Nota_6)
Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg, casado com a princesa Carolina de Orange e Nassau (filha deGuilherme IV, príncipe de Orange)
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau (Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830 (Leopoldo I, primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha)
Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816); pai do duque Guilherme
Guilherme II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849), foi pai de Guilherme III e, também, dos príncipes Alexandre dos Países Baixos (solteiro) e Henrique dos Países Baixos (sem descendência)
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
Guilherme III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo; em 1890 extingue-se a linha varonil da casa de Orange e Nassau, proveniente do ramo de Nassau-Dietz (fim da união pessoal do reino dos Países Baixos e do Grão-Ducado do Luxemburgo)
Reino Unido dos Países Baixos, 1815-1830/1839

União pessoal do reino dos Países Baixos e do Grão-Ducado do Luxemburgo de 1839 a 1890
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em 1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em 1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de Meclemburgo)
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em 1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal); em 1912 extingue-se o ramo Nassau-Weilburg
Juliana dos Países Baixos (reinado em 1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de Lippe em 1905-1918)
Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo em 1919-1964, casada com o primo direito (ambos netos de Miguel I de Portugal), príncipe Félix do Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo), foi irmã e sucessora de Maria Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo em 1912-1919
Beatriz dos Países Baixos (reinado em 1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos)
João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000 (grão-duque do Luxemburgo, duque de Nassau, príncipe de Bourbon e Parma)
Guilherme Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau (Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma (desde 2000), grão-duque do Luxemburgo (Maria Teresa, grã-duquesa consorte do Luxemburgo)


Reis dos Países Baixos (Nederland)
Grão-duques do Luxemburgo




Genealogia da Casa de Nassau
NOTAS:
Nota_1
João VI de Nassau-Dillenburg
~
João VII de Nassau-Siegen, conde de Nassau (em Nassau-Siegen), ou de Nassau-Siegen (foi pai, também, de João Maurício de Nassau-Siegen, que governou a colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a 1644)
&
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1632), irmão de Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, de João VII de Nassau-Siegen e, também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido em 1623
Nota_2
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez
~
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz), casado com a prima, Albertina Inês de Orange e Nassau (filha de Frederico Henrique, príncipe de Orange e que foi, ainda, regente do filho)
Nota_3
João VIII de Nassau-Siegen
~
João Francisco Desiderato de Nassau-Siegen, conde de Nassau (em Nassau-Siegen), ou de Nassau-Siegen, príncipe de Nassau-Siegen (João Francisco Desiderato, príncipe de Nassau-Siegen), foi pai de Guilherme Jacinto, príncipe de Nassau-Siegen, que faleceu em 1743 sem varonia (Guilherme Jacinto de Nassau-Siegen)
Nota_4
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz
~
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, casado com a princesa Henriqueta Amália de Anhalt-Dessau (que foi regente do filho)
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711, casado com Maria Luísa de Hesse-Cassel (que foi regente do filho e, posteriormente, do neto); Dinastia de Orange e Nassau, que são também membros da Casa de Nassau
Nota_5
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken
~
Crato de Nassau-Saarbrücken (sem descendência)
&
João Luís de Nassau-Ottweiler (depois de se extinguir a sua varonia, o respectivo património passa para os herdeiros de Walrad de Nassau-Usingen)
&
Gustavo Adolfo de Nassau-Saarbrücken (depois de se extinguir a sua varonia, o respectivo património passa para os herdeiros de João Luís de Nassau-Ottweiler e, posteriormente, os de Walrad de Nassau-Usingen)
&
Walrad de Nassau-Usingen, conde de Nassau (em Nassau-Usingen), ou de Nassau-Usingen
Nota_6

Ducado de Nassau (1806-1866), estado da Confederação do Reno (1806-1813) e da Confederação Germânica (1815-1866), que foi anexado pelo reino da Prússia (1701-1918, estado do Império Alemão em 1871) na Guerra Alemã de 1866, ou Guerra Austro-Prussiana (parte das guerras da unificação alemã); os duques Frederico Augusto, Guilherme e Adolfo, foram os duques, da Casa de Nassau, desse estado






NOTAS:
O sinal (~) representa: «filhos entre outros».

Os casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.

Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção latina et).