O surgimento dos Países
Baixos – territórios correspondentes ao actual Benelux
O Benelux é uma organização formada pela
Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo. Esta união dos três países corresponde ao
Reino Unido dos Países Baixos, que existiu de 1815 (Congresso de Viena e fim do
Primeiro Império Francês) a 1830/1839 (independência da Bélgica em 1830,
reconhecimento dessa independência pelos Países Baixos em 1839 e, ainda,
Tratado de Londres de 1839).
O Benelux (neerlandês e francês são as
línguas da união):
o «België» (em neerlandês), Bélgica (België, Belgique,
Belgien) / «Belgique»
(em francês) / «Belgien»
(em alemão) [BE]
o «Nederland» (em neerlandês), Países Baixos [NE]
o «Lëtzebuerg» (em luxemburguês), Luxemburgo (Lëtzebuerg,
Luxembourg, Luxemburg) / «Luxembourg» (em francês) / «Luxemburg» (em alemão; note-se que o nome também
coincide em neerlandês) [LUX].
A Bélgica, oficialmente Reino da Bélgica (Royaume
de Belgique, em francês e Koninkrijk België, em neerlandês), é uma
monarquia constitucional federal e tem como línguas oficiais o neerlandês,
francês e alemão. O monarca (Filipe, rei dos Belgas) é o chefe de Estado e o
primeiro-ministro é o chefe de governo, num sistema multipartidário. Os poderes
de decisão estão repartidos em três níveis de governo, o governo federal, três
comunidades linguísticas e três regiões.
As regiões belgas:
o Flandres (flamengos)
Região no norte da Bélgica, onde se fala
neerlandês (“holandês”), comunidade flamenga, dividida em 5 províncias:
o Antuérpia
o Limburgo
o Flandres Oriental
o Flandres Ocidental
o Brabante Flamengo
o Bruxelas-capital
Um enclave na Flandres, nomeadamente na
província do Brabante Flamengo, que é bilingue e de maioria francófona. Aí está
a capital do país, Bruxelas, também sede oficial da Comissão Europeia, do
Conselho da União Europeia e do Conselho Europeu (instituições da União
Europeia/ UE).
o Valónia (valões)
Região no sul da Bélgica, onde se fala
francês (comunidade francófona) e, numa pequena comunidade no leste da mesma,
alemão (comunidade germanófona, na província de Liège); região dividida em 5 províncias:
o
Brabante Valão
o
Hainaut
o
Liège
o
Luxemburgo
o
Namur.
Os Países Baixos, oficialmente Reino dos
Países Baixos (Koninkrijk der Nederlanden, em neerlandês), são uma
monarquia constitucional parlamentar, com a capital em Amesterdão e têm como
língua oficial o neerlandês (também chamado de holandês, que pertence ao ramo
germânico ocidental da família das línguas indo-europeias). O monarca
(Guilherme Alexandre, rei dos Países Baixos) é o chefe de Estado e o chefe de
governo é o primeiro-ministro. O uso de Holanda para designar o país é
tido por impróprio, pois trata-se do nome de uma região do reino,
empregando-se, antes, a expressão Países Baixos para o designar, tal como
Nederland em neerlandês, Pays-Bas em francês, Niederlande em
alemão ou Netherlands em inglês. Haia é sede do Governo e do parlamento
(os Estados Gerais). As províncias da Holanda do Norte e da Holanda do Sul,
anteriormente província da Holanda e antigo condado da Holanda, trata-se da
região do reino dos Países Baixos com as cidades mais importantes como
Amesterdão (Amsterdam, em neerlandês) e Harlemo (Haarlem), na
actual província da Holanda do Norte e, ainda, Haia (Den Haag), Roterdão
(Rotterdam), Leida (Leiden), Delft, Gouda e Zoetermeer, na
Holanda do Sul. O país está dividido em doze províncias: Groninga, Frísia,
Drente, Overissel, Guéldria, Flevolândia, Utreque, Holanda do Norte, Holanda do
Sul, Zelândia, Brabante do Norte e, ainda, Limburgo.
As 12 províncias dos Países Baixos:
o Groninga
o Frísia
o Drente
o Overissel
o Guéldria (Gelderland, em neerlandês)
o Flevolândia
o Utreque
o Holanda do Norte
o Holanda do Sul
o Zelândia (Zeeland, em neerlandês)
o Brabante do Norte
o Limburgo.
O Luxemburgo, oficialmente Grão-Ducado do
Luxemburgo (Groussherzogtum Lëtzebuerg, em luxemburguês e Grand-Duché
de Luxembourg, em francês), é uma monarquia constitucional parlamentar,
onde se fala luxemburguês, francês e alemão. O chefe de Estado é o Grão-Duque
(Henrique, grão-duque do Luxemburgo), com uma função unicamente honorífica, e o
primeiro-ministro é o chefe de governo, sendo o poder executivo exercido pelo
governo.
A cidade do Luxemburgo é a capital e é uma
das três sedes oficiais das instituições europeias (UE), com Bruxelas e
Estrasburgo.
O Luxemburgo está dividido em três distritos:
o Diekirch
o Grevenmacher
o Luxemburgo.
Países Baixos da
Borgonha
Na Idade Média, a região dos Países Baixos
consistia em vários territórios (correspondentes ao actual Benelux)
pertencentes ao Ducado da Borgonha e que faziam parte do Sacro Império
Romano-Germânico (excepto poucos territórios ao sul da Flandres, parte da França).
A Borgonha (os duques eram vassalos do rei da França) possuía estados vassalos
da França e outros, vassalos do Sacro Império (ainda resquícios da divisão do
Império Carolíngio, do século IX).
No século XVI, os vários estados da região
dos Países Baixos foram unificados numa única entidade regida pela Casa de
Áustria.
Ducado da Borgonha
O Ducado da Borgonha foi fundado em 880,
a partir do Reino da Borgonha (reino que perdurou e, posteriormente, permaneceu
com ligações estreitas com o Sacro Império Romano-Germânico), pelos reis Luís
III e Carlomano II, do Reino ocidental dos Francos.
Luís III (em 879-882) e o irmão,
Carlomano II (em 879-884), foram reis da Francia ocidental, da dinastia
Carolíngia.
O território passou a ser um ducado vassalo dos reis
francos, da Francia ocidental.
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| Duques de Borgonha |
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Ricardo, o Justiceiro foi o primeiro duque de
Borgonha (880)
(…)
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Roberto II, o Pio, rei dos Francos (em
996-1031), foi o primeiro duque da Dinastia Capetiana
O rei Roberto II foi filho de Hugo Capeto, rei dos
Francos e, também, pai de (entre outros) Henrique I, rei dos Francos e de
Roberto I, duque de Borgonha
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Henrique I, rei dos Francos (em 1031-1060) foi
também, anteriormente, duque Henrique II de Borgonha de 1016 a 1031
Henrique II, duque de Borgonha (em 1016-1031) foi
filho de Roberto II e neto de Hugo Capeto (fundador da Dinastia Capetiana),
reis dos Francos. Depois da sua ascensão à coroa do reino dos Francos, como
Henrique I, cedeu o ducado ao irmão Roberto I.
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Roberto I, duque de Borgonha (em 1032-1076)
Roberto I tornou-se duque de Borgonha por doação do
irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II) e foi casado com Hélia
de Semur, irmã de São Hugo de Cluny, (São Hugo, o Grande, abade de
Cluny a partir de 1049, morre em 1109). O duque de Borgonha foi avô de Hugo I
e de Odo I, duques de Borgonha (que lhe sucederam) e de Henrique, conde de
Portugal e foi, ainda, pai de Constança de Borgonha, rainha consorte de
Afonso VI de Leão e Castela (pais de Urraca de Castela e Leão).
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Hugo I, duque de Borgonha (em 1076-1079), neto e
sucessor do duque Roberto I
|
Odo I, sucessor do irmão no ducado da Borgonha (em
1079-1102)
(…)
|
Filipe I de Borgonha, membro da dinastia Capetiana
que não teve descendência, falecido em 1361, foi casado com Margarida III da
Flandres
Depois do duque Filipe I falecer, o ducado da
Borgonha passou para a Coroa francesa, com João II, rei da França (em
1350-1364) da Dinastia de Valois
O rei João II foi filho de Filipe VI da França e de
Joana de Borgonha (rainha consorte), que foi filha do duque Roberto II de
Borgonha
Posteriormente, João II da França entregou o ducado
da Borgonha ao filho, Filipe, o Audaz (irmão de Carlos V da França),
que se tornou o primeiro duque da dinastia de Valois (Filipe II de Borgonha)
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Filipe II de Borgonha, filho do rei João II da
França (e bisneto do duque Roberto II de Borgonha), primeiro duque (em
1363-1404) da dinastia de Valois da Borgonha
O duque Filipe II de Borgonha casou, em 1369, com
Margarida de Dampierre, herdeira e, em 1384, condessa da Flandres (Margarida
III da Flandres, também viúva do duque Filipe I de Borgonha)
A Borgonha dos duques Filipe II e Margarida III da Flandres
Filipe II de Borgonha, duque em 1363-1404 (descendente da dinastia de
Valois, filho de João II da França) e Margarida III da Flandres (da Casa de
Dampierre, viúva de Filipe I de Borgonha, falecida em 1405)
Territórios dos duques da Borgonha, vassalos do reino da França:
Ø condado da Flandres
Ø condado de Artois
Ø condado de Rethel
Ø territórios
de Champanhe (localidades e pequenos territórios)
Ø ducado da Borgonha
Ø condado de Nevers
Ø condado de Charolais.
Territórios dos duques da Borgonha, vassalos do Sacro Império
Romano-Germânico:
Ø condado de Borgonha (ou Franco Condado, dos condes
palatinos de Borgonha);
Ø alguns territórios da Flandres (tal como, por
exemplo, parte do ducado do Brabante);
Ø senhorio de Malinas.
Territórios (acima referidos) dos Países Baixos da Borgonha (1384):
Ø condado da
Flandres (e outros, como por exemplo, parte do ducado do Brabante);
Ø condado de
Artois;
Ø senhorio
de Malinas (Mechelen, em neerlandês).
Países Baixos da Borgonha:
surgem em 1384
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João I, duque de Borgonha (em 1404-1419)
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Filipe III de Borgonha, o Bom, duque de
Borgonha (em 1419-1467, descendente da dinastia de Valois), fundador da Ordem
do Tosão de Ouro, casado com Isabel de Portugal (terceira consorte, com
prole, filha do rei João I); vassalo da França e do Sacro Império, pretendeu
assumir-se como o Grão-Duque do Ocidente
|
Carlos, o Temerário, foi o último
duque soberano de Borgonha (em 1467-1477), descendente da dinastia de Valois,
filho de Filipe III de Borgonha e de Isabel de Portugal e, também, bisneto de
Filipe II de Borgonha (e, ainda, pai de Maria de Borgonha)
Após
a morte do duque Carlos, na Batalha de Nancy (1477), o estado borgonhês
desintegrou-se (Luís XI da França anexa a Borgonha) e os seus domínios foram
divididos entre os reis franceses e a casa de Áustria
A dinastia de Valois no ducado termina
com Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em 1477-1482, com o
consorte, imperador Maximiliano I do Sacro Império (Habsburgo)
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As Dezassete Províncias
– dos Países Baixos da Borgonha a 1581
As Dezassete Províncias:
Artois, Flandres, Malinas, Namur, Hainaut, Zelândia,
Holanda, Brabante, Limburgo, Luxemburgo, Utreque, Frísia, Guéldria, Groninga,
Drente, Overissel e, ainda, Zutphen.
Os feudos:
o
condado de Artois
o
condado da Flandres, incluindo a Flandres
Galicana (românica), “Flandre Gallicane” (territórios de Lila e, ainda,
territórios de Tournay e Tournesis) [cidade de Lila: Lille,
em francês]
o
senhorio de Malinas (Mechelen, em
neerlandês)
o
condado de Namur
o
condado do Hainaut (posteriormente foi
agregado ao Hainaut Francês o feudo episcopal de Cambrésis, anterior condado,
que pertencia ao Sacro Império)
o
condado da Zelândia (Zeeland, em
neerlandês)
o
condado da Holanda
o
ducado do Brabante (incluindo Antuérpia,
Bruxelas e outros territórios)
o
ducado do Limburgo (incluindo outros
territórios)
o
ducado do Luxemburgo
o
principado episcopal de Utreque (depois,
senhorio, secularizado em 1528)
o
senhorio da Frísia (século XVI)
o
ducado da Guéldria (Gelderland, em
neerlandês)
o
senhorio de Groninga (Stad en
Ommelanden / Groningen, em neerlandês)
o
senhorio de Drente (depois, condado, e
outros territórios, como o condado de Lingen)
o
senhorio de Overissel
o
condado de Zutphen (na actual província da
Guéldria; ligado ao ducado da Guéldria).
República das Sete
Províncias Unidas dos Países Baixos, 1581/1588-1795
A Guerra dos Oitenta Anos, de 1568 a 1648,
levou à independência (1581/1588) da República das Províncias Unidas (actuais
Países Baixos) do domínio espanhol da Casa de Áustria, surgindo assim uma
democracia burguesa, composta pela classe mercantil dominante.
No século XVI deu-se a Reforma
Protestante, um cisma da Igreja Católica que mudou a Europa. Em 1517 Martinho
Lutero divulgou publicamente as suas teses, que deram início à Reforma. Surgiriam,
assim, diversas igrejas protestantes e, também, como reacção à reforma
protestante, a própria reforma católica – a Contra-Reforma. E, ainda, uma série
de guerras religiosas na Europa ao longo do século XVI e no século XVII, que
acabaram por envolver os estados dos Países Baixos, em vários momentos da sua
história.
As Províncias Unidas consistiam em oito
estados autónomos, dotadas de governo próprio que constituíram uma república de
carácter oligárquico.
A República das Sete Províncias Unidas dos
Países Baixos:
Holanda, Zelândia (Zeeland, em neerlandês),
Utreque, Guéldria (Gelderland, em neerlandês), Overissel, Frísia (Friesland,
em neerlandês) e, ainda, Groninga (Stad en Ommelanden / Groningen,
em neerlandês).
Cada província controlava o seu próprio
território, tinha uma autoridade executiva e um chefe de Estado, o
«stadhouder», e estava representada nos Estados Gerais, em Haia. No entanto,
existia um oitavo estado, Drente, autónomo, mas que não tinha representantes em
Haia.
Os oito estados soberanos da República
holandesa:
o
a província da Guéldria (Gelderland,
em neerlandês), parte do antigo ducado da Guéldria;
o
a província da Holanda, antigo condado;
o
a província da Zelândia (Zeeland,
em neerlandês), antigo condado;
o
a província de Utreque, antigo senhorio
(principado episcopal secularizado em 1528);
o
a província de Overissel, antigo senhorio;
o
a província da Frísia, antigo senhorio;
o
a província de Groninga, antigos senhorios
(Stad en Ommelanden / Groningen, em neerlandês);
o
e a província de Drente, antigo condado,
que não tinha direito de voto, nem representação nos Estados Gerais (província
pouco desenvolvida).
República das Sete Províncias Unidas dos Países
Baixos
(1581/1588 - 1795)
Guilherme I, príncipe de Orange,
da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder»
de várias províncias dos Países Baixos (em 1572-1584)
Em 1581, surge a República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (República
holandesa), que se separa dos Países Baixos espanhóis e do seu soberano,
o rei Filipe II de Espanha e I de Portugal. Era Governador dos Países Baixos
espanhóis Alexandre Farnésio, duque de Parma, governador de 1578 a 1592
(duque em 1586-1592) ao serviço de Espanha, que foi casado com Maria de
Portugal, neta do rei Manuel I de Portugal (e foram pais de Rainúncio I,
duque de Parma, em 1592-1622, pretendente ao trono português) e que foi,
ainda, filho do duque Octávio de Parma e de Margarida de Áustria, uma filha
natural do imperador Carlos V, rei de Espanha (nascida na Flandres) e,
portanto, irmã consanguínea de Filipe II de Espanha e, também, governadora
dos Países Baixos espanhóis (em 1559-1567, Margarida, duquesa de Parma).
O rei Filipe II foi soberano dos Países Baixos desde 1555 (Senhor dos
Países Baixos, em 1555 e duque titular de Borgonha, em 1556), rei de Espanha
desde 1556 (coroas de Castela e Aragão) e rei de Portugal desde 1580/81 e,
também, rei de Inglaterra e Irlanda (em 1554-1558, com Maria I de Inglaterra)
e duque de Milão (desde 1540), tendo falecido em 1598.
Guilherme I de Orange-Nassau iniciou a Guerra dos Oitenta Anos
(1568-1648), dos Países Baixos contra a casa de Áustria (do reino de
Espanha), que levaria à independência de Espanha, em 1581, da República
holandesa.
Na Guerra dos Oitenta Anos, vários estados dos Países Baixos
revoltaram-se contra a autoridade espanhola e foram nomeando nobres dos
próprios Países Baixos para os cargos de governador e de «stadhouder», em
oposição aos nomeados por Filipe II de Espanha.
Em 1572, Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544), da
Casa de Orange-Nassau, assume o cargo de «stadhouder» das províncias da
Holanda e da Zelândia, já não em nome do conde (Filipe III, conde da
Holanda), mas a serviço dos Estados Gerais das Províncias Unidas (os condados
da Holanda e da Zelândia seriam abolidos).
Filipe II de Espanha (soberano dos Países Baixos espanhóis) foi o último
conde da Holanda (como Filipe III) em 1581 (com soberania sobre o condado),
incluindo também o condado da Zelândia (condes da Holanda e Zelândia), prosseguindo
após a República holandesa apenas com o título (conde titular da Holanda).
Em 1581, quando surge a independência da República das Sete Províncias
Unidas dos Países Baixos, Guilherme I, príncipe de Orange era «stadhouder» de
várias províncias dos Países Baixos (como a Holanda, Zelândia, Utreque,
Overissel, Frísia, Groninga e Drente).
Guilherme I, príncipe de Orange, falecido em 1584 (teve várias
consortes), foi pai de Filipe Guilherme, príncipe de Orange (sem
descendência), de Maria de Nassau, de Ana de Nassau, de Maurício, príncipe de
Orange (solteiro), de Emília de Nassau (casada com Manuel de Portugal,
príncipe herdeiro de Portugal), de Luísa Juliana de Nassau (casada com
Frederico IV, eleitor do Palatinado) e, ainda, de Frederico Henrique,
príncipe de Orange (avô de Guilherme III de Inglaterra).
|
O século XVII, o Século
de Ouro dos Países Baixos
O Século de Ouro dos Países Baixos, ou a
Idade de Ouro Holandesa, foi um período da história dos Países Baixos (da
República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) que corresponde ao
século XVII, aproximadamente de 1602 a 1672, no qual o comércio, a ciência e a
arte contribuem para que a República dos Países Baixos Unidos (primeiro estado
soberano neerlandês) se transforme na principal potência mundial.
O Século de Ouro teve início com a
fundação da Companhia Holandesa das Índias Orientais (VOC, sigla
neerlandesa) em 1602, com sede em Amesterdão, e o consequente surgimento do
Império Colonial Holandês, até à Guerra da Holanda de 1672-1678.
Região histórica dos Países Baixos (actual Benelux)
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Países Baixos do norte
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Países Baixos do sul
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Sacro Império Romano-Germânico
(SIRG, 962-1806)
Confederação Germânica (1815-1866)
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região do Reino Franco Oriental (843-918/962)
(anteriormente, Reino central dos Francos /
Lotaríngia)
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região do Reino ocidental dos Francos (843-987),
depois, França
|
região do Reino Franco Oriental
(anteriormente, Reino central dos Francos /
Lotaríngia)
|
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(região dos Países Baixos:)
vários territórios (ou várias províncias, dominados
por bispos, duques, condes, senhores, etc.), vassalos do Sacro Império
Romano-Germânico e do reino da França (anteriormente, do Império Carolíngio e
reinos francos), posteriormente, domínios holandeses, belgas, franceses,
alemães, etc.
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(vários territórios, como Guéldria, Holanda,
Zelândia, Utreque, Frísia…)
|
(vários territórios, como Flandres, Looz, Brabante,
Chiny, Hainaut, Namur…)
|
(territórios com ligações ao
Sacro Império)
Principado Episcopal de Liège,
estado do Sacro Império, posteriormente anexado à
Primeira República Francesa
(ducado de Bulhão; território disputado)
(principado abacial de Stavelot-Malmedy; partilha do
território)
(Filipe III de Borgonha, duque de Limburgo em 1430)
Filipe III de Borgonha anexou o ducado do Luxemburgo
em 1443 aos Países Baixos da Borgonha
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1384
Países Baixos da Borgonha
Margarida III da Flandres (da Casa de Dampierre) e o
consorte:
Filipe II de Borgonha, duque em 1363-1404
(descendente da dinastia de Valois, filho de João II da França)
(Margarida III, casada em primeiras núpcias com
Filipe I de Borgonha, membro da dinastia Capetiana que não teve descendência
e em segundas núpcias com Filipe II de Borgonha, herda o condado da Flandres
em 1384)
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Filipe III de Borgonha estendeu os seus domínios ao
norte (Filipe III, “o Bom”)
Filipe III de Borgonha, o Bom, duque de Borgonha (em 1419-1467, descendente da dinastia
de Valois), fundador da Ordem do Tosão de Ouro, casado com Isabel de Portugal
(terceira consorte, com prole, filha do rei João I); vassalo da França e do
Sacro Império, pretendeu assumir-se como o «Grão-Duque do Ocidente»
|
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(Países Baixos da Borgonha)
Carlos, o
Temerário, (último) duque de Borgonha em 1467-1477 (descendente da
dinastia de Valois, filho de Filipe III de Borgonha e de Isabel de Portugal
e, também, bisneto de Filipe II de Borgonha)
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1477
Dezassete Províncias
(dos Países Baixos)
Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em
1477-1482 (filha de Carlos, o Temerário),
com o consorte Maximiliano I (da casa de Áustria) do Sacro Império
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1482
soberania da casa de Áustria (até 1795) nas Dezassete
Províncias
(Maria de Borgonha e o consorte, imperador Maximiliano
I, governaram em conjunto desde 1477)
Filipe I de Castela (filho de Maximiliano I de Habsburgo
e pai de Carlos V), duque titular de Borgonha (em 1482-1506); soberania da
casa de Áustria
Carlos V do Sacro Império, duque titular de Borgonha
em 1506-1556, sendo soberano dos Países Baixos até 1555 (pai de Filipe II de
Espanha)
Pragmática Sanção de 1549
Édito promulgado pelo imperador Carlos V do Sacro
Império e rei de Espanha que reorganizou administrativamente as Dezassete
Províncias (Países Baixos), que se tornaram numa entidade unificada,
hereditária, governadas por um só soberano, ignorando as peculiaridades de
cada feudo e a respectiva submissão ao Sacro Império Romano-Germânico e ao
reino da França
A casa de Áustria seria a herdeira das Dezassete
Províncias (até 1795, pelo ramo espanhol e austríaco)
O imperador Carlos V criou o título de Senhor dos
Países Baixos, usado pelo próprio (em 1549-1555) e pelo filho (em 1555-1598),
Filipe II de Espanha e I de Portugal
|
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Países Baixos espanhóis
(com Filipe II de Espanha)
Guerra dos Oitenta Anos, 1568-1648
(guerra dos Países Baixos contra a casa de Áustria
de Espanha, iniciada por Guilherme I de Orange)
Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584; príncipe
desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias províncias dos
Países Baixos, foi, ainda, avô de Guilherme II, príncipe de Orange (em
1647-1650)
Filipe II de Espanha e I de Portugal, rei de
Espanha, da Sicília e da Sardenha desde 1556, foi duque de Milão (1540), rei
de Nápoles (1554), rei de Inglaterra e Irlanda (de 1554 a 1558, com Maria I
de Inglaterra), soberano dos Países Baixos (1555), duque titular de Borgonha
(1556/58; soberania de vários estados borgonheses; Soberano Grão-Mestre da
Ordem do Tosão de Ouro) e, ainda, rei de Portugal de 1580/1581 a 1598
(falecimento); foi, também, avô de Filipe IV de Espanha (em 1621-1665)
|
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HOLANDA / PAÍSES BAIXOS
|
Países Baixos espanhóis
(1556 / Filipe II de Espanha)
1581 - 1713/1715
Filipe II de Espanha e I de Portugal, duque titular
de Borgonha em 1556-1598, soberano dos Países Baixos desde 1555
(1581, Países Baixos do sul, em oposição às
Províncias Unidas do norte)
|
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1581
República das Sete Províncias Unidas dos Países
Baixos
(Províncias Unidas, República holandesa)
1581/1588 - 1795
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1715
Países Baixos austríacos
(Guerra da Sucessão Espanhola, 1701 - 1713/1715)
imperador Carlos VI do Sacro Império (em 1711-1740;
casa de Áustria)
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1746-1748
ocupação francesa
Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748
Francisco I (reinado em 1745-1765) e Maria Teresa,
imperadores do Sacro Império
Luís XV, rei da França (em 1715-1774)
(Países Baixos austríacos)
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|||
1790
Revolução Brabançona
Estados Belgas Unidos
|
(Ducado do Luxemburgo permaneceu sob autoridade da
casa da Áustria em 1790)
imperador Leopoldo II (em 1790-1792, da dinastia de Habsburgo-Lorena)
do Sacro Império (pai do imperador Francisco II)
|
||
(Países Baixos austríacos, até 1795)
|
|||
1794/1795
anexação à Primeira República Francesa
De 1794/1795 (anexação) até 1813 (nos Países Baixos
do norte, Principado dos Países Baixos Unidos) e também até 1814/1815
(governos gerais)
Domínios da França (República, desde 1792, e
Império, até 1815)
Os territórios de Liège foram divididos em distritos
franceses (Départements), numa nova organização administrativa,
sobretudo nos seguintes departamentos (em francês): Meuse Inférieure (Maëstricht
[Maastricht]) / Ourthe (Liège) / Sambre et Meuse (Namur).
Com o fim do Império Francês, esses territórios passaram a fazer parte de
províncias belgas (actual província de Liège, na Valónia), dos Países Baixos
e da Prússia e, também, de Limburgo e Luxemburgo
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República Batávica
1795-1806
Estado satélite da França
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1794
Primeira República Francesa (1792-1804)
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Reino da Holanda
1806-1810
Luís I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda em
1806-1810 (casado com Hortênsia de Beauharnais), irmão de Napoleão I da
França (Casa de Bonaparte)
Luís II da Holanda (1804-1831), rei da Holanda em
1810 (filho de Luís I e, também, irmão de Napoleão III da França)
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1810
Império Francês
(anexação ao império)
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(1804)
Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)
Napoleão I, imperador em 1804-1814 e 1815
Napoleão II (1811-1832), imperador em 1815
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PAÍSES BAIXOS
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1814-1815
governos gerais dependentes de Francisco I da
Áustria, nos territórios conquistados ao Império Francês
imperador Francisco I (reinou em 1792-1835; Império
da Áustria, 1804-1867), também, presidente da Confederação Germânica
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Principado dos Países Baixos Unidos
1813-1815
Guilherme I dos Países Baixos (da “linha Otoniana”
da Casa de Nassau)
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Reino Unido dos Países Baixos
1815-1830
(Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo)
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos
em 1815-1840, grão-duque do Luxemburgo
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LUXEMBURGO
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1815
Grão-Ducado do Luxemburgo
estado da Confederação Germânica
(1815-1866)
Domínio do Reino Unido dos Países Baixos (1815-1830)
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países
Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840 (pai de Guilherme II e avô de
Guilherme III)
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1839
Reino dos Países Baixos
(reconhecimento do Reino da Bélgica)
Países Baixos em união pessoal com o Luxemburgo (até
1890)
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos Países Baixos
em 1815-1840, grão-duque do Luxemburgo (e, também, duque de Limburgo, em
1839)
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BÉLGICA
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1839
Tratado de Londres
Luxemburgo perde grande parte do território para a
Bélgica
Guilherme I, rei dos Países Baixos, grão-duque do
Luxemburgo e, também, duque de Limburgo
união pessoal com os Países Baixos (reinados de
Guilherme I a Guilherme III)
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1830
Reino da Bélgica
Tratado de Londres de 1839
Limburgo foi dividido pela Bélgica e pelos Países
Baixos
Leopoldo I da Bélgica, rei em 1831-1865
Leopoldo I (da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha), primeiro
rei dos Belgas em 1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa de Orleães
(a primeira rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
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1867
Crise do Luxemburgo de 1867 (após a dissolução da
Confederação Germânica em 1866)
Segundo Tratado de Londres
Continuidade da união pessoal
(Guilherme III dos Países Baixos, em 1849-1890)
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Países Baixos
(Nederland, em neerlandês)
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Bélgica
(België, em neerlandês eBelgique, em
francês)
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1890
Fim da união pessoal com os Países Baixos
grão-duque Adolfo do Luxemburgo (em 1890-1905, da
Casa de Nassau)
Luxemburgo
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As dinastias reinantes
Duques de Borgonha
Filipe
II da Borgonha, duque em 1363-1404 (descendente da dinastia de Valois, filho de
João II da França) e Margarida III da Flandres (da Casa de Dampierre)
~
João
I, duque de Borgonha
~
Filipe
III, “o Bom”, duque de Borgonha (em 1419-1467), fundador da Ordem do Tosão de
Ouro, casado em terceiras núpcias com Isabel de Portugal (filha do rei João I)
~
Carlos,
“o Temerário”, último duque de Borgonha em 1467-1477
~
Maria
de Borgonha, duquesa titular de Borgonha em 1477-1482, casada (1477) com o imperador
Maximiliano I (da casa de Áustria) do Sacro Império (Maximiliano I de Áustria
governou a Borgonha com a consorte, o filho e com o neto)
Casa de Áustria
Maximiliano
I (da casa de Áustria), imperador em 1508-1519 do Sacro Império Romano-Germânico,
filho do imperador Frederico III de Habsburgo e de Leonor de Portugal (filha do
rei Duarte I), e Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha
~
Filipe
I de Castela, duque titular de Borgonha (em 1482-1506, com regência do pai,
Maximiliano I, na sua menoridade, até 1494) e rei de Castela (em 1506), casado
com Joana I de Espanha (reinou, em 1504-1555, com o pai Fernando II de Aragão,
o consorte Filipe I de Castela e com o filho Carlos I de Espanha)
~
imperador
Carlos V (1520), rei de Espanha (1516), pai de Filipe II de Espanha, foi,
ainda, duque titular de Borgonha em 1506-1556 (com regência, por menoridade,
assumida pelo avô Maximiliano I de Áustria e, depois, pela tia arquiduquesa
Margarida de Áustria até 1515)
&
imperador
Fernando I do Sacro Império (em 1558-1564), pai do imperador Maximiliano II
imperador
Carlos V (1520), rei de Espanha (1516) e Isabel de Portugal (filha do rei
Manuel I)
~
Filipe
II de Espanha (desde 1556) e I de Portugal (em 1581-1598), duque titular da
Borgonha em 1556-1598, soberano dos Países Baixos desde 1555
~
Filipe
III de Espanha e II de Portugal (reinado em 1598-1621)
~
Filipe
IV de Espanha (reinado em 1621-1665) e III de Portugal, rei de Portugal até
1640 (restauração da independência com João IV, fundador da dinastia de
Bragança)
~
Carlos
II de Espanha (reinado em 1665-1700), último rei da dinastia de Habsburgo em
Espanha, que foi sucedido por Filipe V de Espanha (fundador da dinastia Bourbon
em Espanha), neto de Luís XIV da França, em disputa do trono espanhol (Guerra
da Sucessão Espanhola, em 1701-1713/1715) com o imperador Carlos VI de Áustria,
que também foi no Sacro Império o último membro da dinastia de Habsburgo em
linha varonil directa
Dinastia Bourbon
Luís
XIV (de Bourbon) da França e Maria Teresa de Áustria (filha de Filipe IV de
Espanha)
~
Luís,
o “Grande Delfim” da França (avô de Luís XV da França)
~
Filipe
V de Espanha (fundador da dinastia Bourbon em Espanha), em disputa do trono
espanhol (Guerra da Sucessão Espanhola, em 1701-1713/1715) com o imperador
Carlos VI de Áustria (em 1711-1740, SIRG)
Dinastia de Wittelsbach
Carlos
VII da Baviera e Maria Amália de Áustria
~
Maria
Antónia da Baviera (casada com o primo direito Frederico Cristiano, príncipe-eleitor
da Saxónia, príncipe da Polónia, filho de Frederico Augusto II da Saxónia e
irmão de Maria Ana)
&
Maximiliano
III, Eleitor da Baviera (em 1745-1777), casado com a prima direita Maria Ana da
Saxónia, sem descendência; a morte de Maximiliano III levou à Guerra da
Sucessão da Baviera (1778-1779), que opôs os arquiduques da Áustria ao reino da
Prússia, Eleitorado da Saxónia e Eleitorado da Baviera; dinastia de Wittelsbach
(Baviera)
&
Maria
Josefa da Baviera, casada com José II, sacro imperador romano-germânico, sem
descendência
Casa de Áustria
Leopoldo
I (imperador da casa de Áustria, Habsburgo) e Leonor Madalena de Neuburgo
(terceira consorte, filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do
Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado)
~
José
I, sacro imperador romano-germânico (em 1705-1711), pai de Maria Josefa de
Áustria e Maria Amália de Áustria (imperatriz consorte de Carlos VII)
&
Maria
Isabel de Áustria, arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos
&
rainha
Maria Ana de Áustria, consorte do primo direito João V de Portugal (sobrinha da
rainha Maria Sofia de Neuburgo, consorte de Pedro II)
&
Carlos
VI, sacro imperador romano-germânico (em 1711-1740), último membro da dinastia
de Habsburgo em linha varonil directa (Guerra da Sucessão da Áustria,
1740-1748), pai de Maria Teresa de Áustria (rainha e imperatriz) e Maria Ana de
Áustria
Carlos
VI de Habsburgo, sacro imperador romano-germânico (Guerra da Sucessão da
Áustria, 1740-1748)
~
Maria
Teresa de Áustria, imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e
Boémia e arquiduquesa da Áustria, casada com o imperador Francisco I de Lorena
Casa de Lorena
Leopoldo
I, duque de Lorena (neto materno do imperador Fernando III do Sacro Império)
~
Francisco
I de Lorena e Maria Teresa de Áustria (Habsburgo), imperadores do Sacro Império
Romano-Germânico em 1745-1765 (sucederam aos imperadores Carlos VI da Casa de
Áustria e, também, Carlos VII da Dinastia de Wittelsbach), pais dos imperadores
José II (em 1765-1790) e Leopoldo II (em 1790-1792)
Dinastia de
Habsburgo-Lorena
Francisco
I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico
~
José
II, sacro imperador romano-germânico (em 1765-1790), da Dinastia de
Habsburgo-Lorena (Casa de Áustria)
&
Leopoldo
II de Habsburgo-Lorena, sacro imperador romano-germânico (sucedeu ao irmão José
II) em 1790-1792, foi pai de Francisco I da Áustria (reinou em 1792-1835),
último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II (1792-1806), e
primeiro imperador da Áustria (desde 1804) e, ainda, presidente da Confederação
Germânica (1815-1835)
Casa de Bonaparte
Carlos
Buonaparte e Letícia Ramolino, “Madame Mère” (título que recebeu como mãe do
imperador francês)
~
José
I Bonaparte (1768-1844), rei de Espanha
&
Napoleão
I Bonaparte (1769-1821), imperador da França (em 1804-1814 e 1815), pai de
Napoleão II da França (1811-1832), imperador em 1815
&
Luís
I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda, casado com Hortênsia de Beauharnais
(filha da imperatriz Josefina e filha adoptiva de Napoleão I da França)
Luís
I Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda em 1806-1810 (irmão de Napoleão I da
França), e Hortênsia de Beauharnais (filha da imperatriz Josefina e do visconde
Alexandre de Beauharnais, posteriormente, filha adoptiva de Napoleão I)
~
Napoleão
Carlos Bonaparte (1802-1807), príncipe francês do Primeiro Império (um eventual
sucessor do imperador Napoleão I)
&
Luís
II da Holanda (Napoleão Luís Bonaparte, 1804-1831), rei da Holanda em 1810, também
grão-duque de Berg (1809-1813; estado alemão), príncipe francês do Primeiro
Império (casado com a prima direita Carlota Bonaparte, filha de José I
Bonaparte, que foi o irmão primogénito de Napoleão I)
&
Napoleão
III da França (sobrinho paterno de Napoleão I e, portanto, primo de Napoleão
II, imperadores da França, foi pretendente à coroa imperial depois da morte de
Napoleão II), procedeu à restauração do império, 37 anos depois do fim deste
(imperador da França em 1852-1870)
Casa de Orange-Nassau
Guilherme
I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544), da Casa de Orange-Nassau,
«stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos; Guilherme I de
Orange-Nassau iniciou a Guerra dos Oitenta Anos (1568-1648), dos Países Baixos
contra a casa de Áustria (de Espanha), que levaria à independência de Espanha,
em 1581, da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos
~
Filipe
Guilherme, príncipe de Orange (sem descendência)
&
Maria
de Nassau, casada com o conde Filipe de Hohenlohe-Neuenstein (sem descendência)
&
Ana
de Nassau, casada com o primo direito, Guilherme Luís, conde de
Nassau-Dillenburg (sem descendência)
&
Maurício,
príncipe de Orange (solteiro)
&
Emília
de Nassau, casada com Manuel de Portugal (príncipe herdeiro de Portugal, filho
do rei António I de Portugal, “o Prior do Crato”), com descendência
&
Luísa
Juliana de Nassau, casada com Frederico IV, eleitor do Palatinado (pais de
Frederico V, eleitor do Palatinado, que foi avô de Jorge I de Hanôver, rei da
Grã-Bretanha e Irlanda), foi a mais velha de seis irmãs uterinas
&
Frederico
Henrique, príncipe de Orange (avô de Guilherme III de Inglaterra)
Guilherme
I, príncipe de Orange
~
Frederico
Henrique, príncipe de Orange
~
Guilherme
II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau) em 1647-1650, casado com
Maria, princesa real de Inglaterra
~
Guilherme
III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda
(com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da
República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado),
príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)
Casa de Nassau
Guilherme
IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi
o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas (da República
das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) de 1747 a 1751 (sucedendo a
Guilherme III de Orange-Nassau), casado com Ana, princesa real da Grã-Bretanha
(filha do rei Jorge II)
~
Guilherme
V (1748-1806), príncipe de Orange, «stadhouder» até 1794/1795, com a anexação
das Províncias Unidas pela Primeira República Francesa, casado com Guilhermina
da Prússia (sobrinha do rei Frederico II e, também, irmã de Frederico Guilherme
II da Prússia)
~
Guilherme
I dos Países Baixos (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), rei dos Países
Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau (Guilhermina da
Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a primeira rainha dos
Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
~
Guilherme
II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849)
~
Guilherme
III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque
do Luxemburgo
Guilherme
III dos Países Baixos, rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo,
príncipe de Orange-Nassau
~
Guilhermina
dos Países Baixos (reinado em 1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de
Orange-Nassau (casada com Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de
Meclemburgo, dinastia descendente dos Obodritas, um povo eslavo ocidental
estabelecido na costa do Mar Báltico da actual Alemanha e que foi incorporado
no século XII ao Sacro Império Romano-Germânico)
~
Juliana
dos Países Baixos (reinado em 1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de
Orange-Nassau (casada com Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo
IV, último príncipe de Lippe em 1905-1918)
~
Beatriz
dos Países Baixos (reinado em 1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de
Orange-Nassau (casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos)
Beatriz,
rainha dos Países Baixos (casada com Claus, príncipe consorte dos Países
Baixos, “Claus von Amsberg”)
~
Guilherme
Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos,
príncipe de Orange-Nassau (Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)
Casa de
Saxe-Coburgo-Gotha
Francisco,
duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino),
duque em 1800-1806 do Sacro Império (ducado de Saxe-Coburgo-Saalfeld,
1699-1825, estado do Sacro Império Romano-Germânico até 1806, da Confederação
do Reno em 1806-1813 e da Confederação Germânica)
~
Ernesto
I de Saxe-Coburgo-Gotha (1784-1844), duque soberano, sucedeu ao pai (como
Ernesto III, em 1806) e em 1826, ao integrar no seu território o ducado de
Gotha e cedendo o de Saalfeld, cria um novo ducado, mudando o nome da família
para Saxe-Coburgo-Gotha, foi sucedido pelo filho Ernesto II em 1844 (ducado de
Saxe-Coburgo-Gotha, 1826-1918, estado da Confederação Germânica até 1866, da
Confederação da Alemanha do Norte em 1866-1871 e, com a Unificação da Alemanha,
do Império Alemão em 1871-1918, seria extinto com a República de Weimar);
Ernesto I casou em primeiras núpcias (em 1817, divorciados em 1826) com Luísa
de Saxe-Gotha-Altenburg (1800-1831) e foram pais do duque Ernesto II e do
príncipe Alberto (que casou com a rainha Vitória do Reino Unido) e em segundas
núpcias (em 1832, sem descendência) com Maria de Württemberg (1799-1860), sua
sobrinha (filha de Antonieta)
&
Fernando
Jorge (1785-1851), casado com a princesa húngara Maria Antónia de Koháry; os
príncipes foram pais de Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, rei consorte (Fernando
II) de Maria II de Portugal (pais dos reis Pedro V e Luís I), de Augusto de
Saxe-Coburgo-Gotha, que casou com Clementina de Orleães (filha do rei Luís Filipe
I da França) e foram pais de Fernando I da Bulgária e de Luís Augusto de
Saxe-Coburgo-Gotha (que foi casado com Leopoldina de Bragança, princesa do
Brasil, irmã de Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, filhas do
imperador Pedro II do Brasil) e, também, pais de Vitória de Saxe-Coburgo-Gotha,
que casou com Luís de Orleães, duque de Nemours (filho do rei Luís Filipe I da
França) e foram pais de Gastão de Orleães, príncipe imperial consorte do
Brasil, conde de Eu
&
Vitória
de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1786-1861), casada em primeiras núpcias (de 1803
a 1814) com Emich Carlos, príncipe de Leiningen (1763-1814) e em segundas
núpcias (em 1818) com o príncipe Eduardo, duque de Kent (1767-1820), o quarto
filho do rei Jorge III do Reino Unido; Vitória e o príncipe de Leiningen foram
pais de Carlos, 3.º príncipe de Leiningen e, também, de Feodora de Leiningen,
posteriormente, Vitória e o duque de Kent foram pais da rainha Vitória do Reino
Unido (que casou com o primo direito Alberto, filho de Ernesto I)
&
Leopoldo
de Saxe-Coburgo-Gotha (1790-1865), primeiro rei dos Belgas (desde 1831), como
Leopoldo I da Bélgica, casado em primeiras núpcias (em 1816, sem descendência)
com Carlota de Gales (1796-1817), filha única de Jorge, Príncipe Regente
(príncipe de Gales, futuro rei Jorge IV do Reino Unido) e depois (em 1832) com
Luísa de Orleães (1812-1850), filha do rei Luís Filipe I da França, sendo pais
de Leopoldo II da Bélgica (reinado em 1865-1909), de Filipe, conde da Flandres
(pai de Alberto I, sucessor de Leopoldo II) e de Carlota do México, imperatriz
consorte do México (com Maximiliano I do México)
Leopoldo
I, primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa
de Orleães (a primeira rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
~
Filipe,
conde da Flandres (irmão de Leopoldo II)
~
Alberto
I (em 1909-1934)
~
Leopoldo
III (em 1934-1951)
~
Alberto
II, rei em 1993-2013 (irmão e sucessor de Balduíno, rei dos Belgas em
1951-1993)
~
Filipe,
rei dos Belgas (desde 2013)
Casa de Nassau
Adolfo,
grão-duque do Luxemburgo em 1890-1905, da Casa de Nassau
~
Guilherme
IV, grão-duque do Luxemburgo em 1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança
(filha de Miguel I de Portugal)
~
Maria
Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo em 1912-1919
&
Carlota,
grã-duquesa do Luxemburgo em 1919-1964, casada com o príncipe Félix do
Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo)
Casa de Nassau e Bourbon
e Parma
João
do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000
~
Henrique
do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo (desde 2000)
Genealogia do príncipe
consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo, Félix de Bourbon e Parma
Luís
XIV (de Bourbon), rei da França
~
Luís,
o “Grande Delfim” da França
~
Filipe
V, rei de Espanha (fundador da dinastia Bourbon em Espanha, neto de Luís XIV da
França), casado com Isabel Farnésio (segunda consorte)
~
Filipe
I, duque de Parma
~
Fernando
I de Parma
~
Luís
I, rei de Etrúria (Luís de Bourbon e Parma casou com a prima direita Maria
Luísa Josefina de Bourbon, duquesa de Lucca, filha de Carlos IV de Espanha)
~
Carlos
II de Parma (antes, Luís II de Etrúria)
~
Carlos
III de Parma (casado com Luísa de Bourbon-Artois, neta de Carlos X da França)
~
Roberto
I de Parma, casado com Maria Antónia de Bragança (segunda consorte), filha de
Miguel I de Portugal (pais de Francisco Xavier de Bourbon e Parma, pretendente
a duque de Parma, como Francisco Xavier I, também pretendente “carlista” ao
trono de Espanha, chefe da Casa Ducal de Parma)
~
príncipe
Félix do Luxemburgo, príncipe consorte do Grão-Ducado do Luxemburgo (casado com
a prima direita, Carlota do Luxemburgo, ambos netos maternos de Miguel I de
Portugal)
~
João
do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo
~
Henrique
do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo
Genealogia da Casa de Nassau
Henrique
II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau; o seu último
descendente, em linha recta e varonil, foi Guilherme IV, grão-duque do
Luxemburgo (falecido em 1912)
~
Walram
II de Nassau (falecido em 1276), são seus descendentes os actuais soberanos do
Luxemburgo
&
Otão
I de Nassau (falecido cerca de 1289), são seus descendentes os actuais
soberanos dos Países Baixos (“Nederland”)
Genealogia da Casa de Nassau
|
|||
Henrique II, conde de Nassau (falecido em
1251), membro da Casa de Nassau
(pai de Walram II e Otão I)
|
|||
Walram II de Nassau (falecido em 1276)
|
Otão I de Nassau (falecido cerca de
1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg)
|
||
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei
dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e
conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
|
|||
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden,
Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden
(falecido em 1361)
|
|||
João I (1309-1371), conde de Nassau (em
Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg
da Casa de Nassau, um ramo da “linha Walram” da referida dinastia);
Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau; irmão de Adolfo I, conde de Nassau
(ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein)
|
|||
(da “linha Walram” da Casa de Nassau)
(…)
|
(da “linha Otoniana” da Casa de Nassau)
(...)
|
||
Ernesto Casimiro, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg), falecido em 1655, irmão de Guilherme Luís de
Nassau-Saarbrücken (que foi trisavô de Frederico Augusto, primeiro duque de
Nassau) e, também, de João de Nassau-Idstein
|
Guilherme I, conde de Nassau (em
Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, falecido em 1559, irmão de Henrique III
de Nassau-Breda (que foi pai de Renato de Chalon, príncipe de Orange)
|
||
Guilherme I (1533-1584), príncipe de
Orange (desde 1544), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de várias
províncias dos Países Baixos
|
João VI de Nassau-Dillenburg, conde de
Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em
1606, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
|
||
(…)
|
(…)
|
(…)
|
|
Guilherme III (membro da Casa de
Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em
1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete
Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange,
conde de Nassau (sem descendência)
|
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de
Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder»
hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República
das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos)
|
||
Frederico Guilherme, príncipe de
Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo
Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
|
Guilherme V (1748-1806), príncipe de
Orange
|
||
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do
pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
|
príncipes de Orange:
(…)
Guilherme III de Inglaterra
João Guilherme Friso, príncipe de Orange
Guilherme IV de Orange (filho do
anterior)
(…)
|
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos
Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau, o
reino da Bélgica separou-se em 1830
|
|
Reino Unido dos Países Baixos, 1815 - 1830/1839
União pessoal do reino dos Países Baixos
e do Grão-Ducado do Luxemburgo de 1839 a 1890
|
|||
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em
1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
|
Guilherme II dos Países Baixos (reinado
em 1840-1849)
|
||
Guilherme III dos Países Baixos (reinado
em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo
|
|||
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em
1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal)
|
(…)
|
||
(…)
|
|||
Grão-duques do Luxemburgo
|
reis dos Países Baixos (Nederland)
|
||
Henrique II, conde de Nassau (falecido em
1251), membro da Casa de Nassau, teve como último descendente, em linha recta e
varonil, Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo (falecido em 1912).
O conde Henrique II, foi pai de Walram II
de Nassau e de Otão I de Nassau, que fundaram duas linhagens da mesma dinastia.
De Walram II de Nassau (falecido em 1276),
são descendentes os actuais soberanos do Luxemburgo.
De Otão I de Nassau (falecido cerca de
1289), são descendentes os actuais soberanos dos Países Baixos (Nederland,
em neerlandês).
Henrique
II, conde de Nassau (falecido em 1251; da Casa de Nassau)
~
Walram
II de Nassau (falecido em 1276)
&
Otão
I de Nassau (falecido cerca de 1289)
Depois da morte do pai, dois dos filhos do
conde Henrique II de Nassau (Henrique II, o Rico, falecido em 1251)
dividiram entre si os territórios de Nassau. Essa primeira divisão dos
territórios de Nassau, entre Walram II de Nassau e Otão I de Nassau, separou a
estirpe dos condes em duas linhagens, a “linha Walram” e a “linha Otoniana” da
Casa de Nassau.
Henrique
II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau, irmão de
Roberto IV de Nassau
~
Otão
I de Nassau (falecido cerca de 1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em
Dillenburg), irmão de Walram II de Nassau
~
Henrique,
conde de Nassau (em Siegen), ou de Nassau-Siegen
~
Otão
II, conde de Nassau (em Dillenburg e em Siegen), ou de Nassau-Dillenburg
~
João
I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
Engelberto
I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
João
IV (“Jan”), conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
João
V, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
Guilherme
I de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de
Vianden e de Dietz (e outros), falecido em 1559 (Guilherme I, conde de
Nassau-Dillenburg), membro da “linha Otoniana” da Casa de Nassau, irmão de
Henrique III de Nassau-Breda e, portanto, tio paterno de Renato de Chalon,
príncipe de Orange (falecido em 1544 e que foi sucedido pelo primo, Guilherme
I, príncipe de Orange)
~
Guilherme
I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de
várias províncias dos Países Baixos, foi bisavô de Guilherme III, rei de
Inglaterra, Escócia e Irlanda
&
João
VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em
Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de
Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
Guilherme I de Nassau-Dillenburg, membro
da “linha Otoniana” da Casa de Nassau, foi pai de Guilherme I de Orange e de João
VI de Nassau-Dillenburg.
Guilherme
I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau, «stadhouder» de
várias províncias dos Países Baixos
~
Frederico
Henrique, príncipe de Orange
~
Guilherme
II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau), casado com Maria, princesa
real de Inglaterra
~
Guilherme
III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda
(com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da
República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado),
príncipe de Orange, conde de Nassau (sem descendência)
João
VI, conde de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países
Baixos (falecido em 1606)
~
Guilherme
Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de
várias províncias dos Países Baixos
&
João
VII de Nassau-Siegen, pai de João Maurício de Nassau-Siegen, que governou a
colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a 1644
&
Jorge
de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido
em 1623
&
Maria
de Nassau-Dillenburg, casada com João Luís I de Nassau-Wiesbaden-Idstein, pais
de João Luís II de Nassau (conde de Nassau-Wiesbaden-Idstein, falecido em
1605), que foi o último descendente da primeira linha directa masculina da Casa
de Nassau
&
Ernesto
Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
João
VI de Nassau-Dillenburg (“Johann”, “Jan”), conde de Nassau (em Siegen e em
Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606 (João VI, conde de
Nassau-Dillenburg), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
Ernesto
Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
(falecido em 1632), irmão de Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg),
ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos,
de João VII de Nassau-Siegen (que foi pai de João Maurício de Nassau-Siegen,
que governou a colónia holandesa no nordeste do Brasil de 1637 a1644) e,
também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em
Dillenburg), falecido em 1623
~
Guilherme
Frederico, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos
Países Baixos (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz)
~
Henrique
Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias
províncias dos Países Baixos
~
João
Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos
Países Baixos, falecido em 1711
~
Guilherme
IV, príncipe de Orange
~
Guilherme
V, príncipe de Orange
~
Guilherme
I dos Países Baixos
Walram II, conde de Nassau foi o fundador
da “linha Walram” da Casa de Nassau. E foi, ainda, pai de Adolfo da Germânia,
rei da Germânia, ou rei dos Romanos, em 1292-1298 (Sacro Império
Romano-Germânico).
Walram
II de Nassau (falecido em 1276), filho de Henrique II, conde de Nassau
~
Adolfo
da Germânia, rei da Germânia, ou rei dos Romanos, em 1292-1298 (Sacro Império
Romano-Germânico)
~
Gerlaco
I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde
Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden, em alemão, “Gerlach I von Nassau” (falecido em
1361)
~
Adolfo
I, conde de Nassau (em Wiesbaden e em Idstein), ou de Nassau-Wiesbaden-Idstein
(falecido em 1370);
Adolfo
I foi o primeiro membro do ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein da Casa de Nassau
(um ramo da “linha Walram” da referida dinastia); o ramo de
Nassau-Wiesbaden-Idstein extingue-se em 1605 com João Luís II de Nassau (conde
de Nassau-Wiesbaden-Idstein), que foi o último descendente da primeira linha
directa masculina da Casa de Nassau
&
João
I, conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (1309-1371);
Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau;
João
I foi o primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg da Casa de Nassau (um ramo
da “linha Walram” da referida dinastia); o ramo de Nassau-Weilburg extingue-se
em 1912 com Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo
Henrique
II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
~
Walram
II, conde de Nassau (falecido em 1276), fundador da “linha Walram” da Casa de
Nassau
~
Adolfo
da Germânia (Adolfo de Nassau) rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia,
Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
~
Gerlaco
I, conde de Nassau (em Wiesbaden, Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde
Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden, em alemão, “Gerlach I von Nassau” (falecido em
1361), pai de Adolfo I, conde de Nassau (ramo de Nassau-Wiesbaden-Idstein) e de
João I, conde de Nassau (ramo de Nassau-Weilburg)
~
João
I, conde de Nassau (em Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (1309-1371);
Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau; primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg
da Casa de Nassau (um ramo da “linha Walram” da referida dinastia)
~
Filipe
I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Filipe
II, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João
III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Luís
I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Filipe
III, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Alberto,
conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Luís
II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau (em Ottweiler, Weilburg e em
Saarbrücken)
~
Ernesto
Casimiro, conde de Nassau (Nassau-Weilburg), falecido em 1655, irmão de
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken (que foi trisavô de Frederico Augusto,
primeiro duque de Nassau) e, também, de João de Nassau-Idstein
~
Frederico,
conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João
Ernesto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Carlos
Augusto, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Carlos
Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Frederico
Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de
1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de
1816)
~
Guilherme,
duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
~
Adolfo
do Luxemburgo
Os monarcas do Benelux – Genealogia
|
||
Grão-Ducado do Luxemburgo
|
Reino dos Países Baixos
|
Reino da Bélgica
|
Frederico Guilherme, príncipe de
Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo
Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
~
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do
pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
~
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em
1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
~
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em
1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal)
~
Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo em
1919-1964, casada com o primo direito (ambos netos de Miguel I de Portugal),
príncipe Félix do Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do
Luxemburgo), foi irmã e sucessora de Maria Adelaide, grã-duquesa do
Luxemburgo em 1912-1919
~
João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e
Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000
~
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon
e Parma (desde 2000), grão-duque do Luxemburgo (Maria Teresa, grã-duquesa
consorte do Luxemburgo)
|
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz,
príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange,
«stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711
~
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de
Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder»
hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República
das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos)
~
Guilherme V (1748-1806), príncipe de
Orange
~
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos
Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau
(Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a
primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
~
Guilherme II dos Países Baixos (reinado
em 1840-1849)
~
Guilherme III dos Países Baixos (reinado
em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, príncipe de
Orange-Nassau
~
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em
1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de Meclemburgo, dinastia
descendente dos Obodritas, um povo eslavo ocidental estabelecido na costa do
Mar Báltico da actual Alemanha e que foi incorporado no século XII ao Sacro
Império Romano-Germânico)
~
Juliana dos Países Baixos (reinado em
1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de
Lippe em 1905-1918)
~
Beatriz dos Países Baixos (reinado em
1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Claus, príncipe consorte dos Países Baixos, “Claus von Amsberg”)
~
Guilherme Alexandre dos Países Baixos
(reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau
(Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)
|
Francisco, duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld
(1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino), duque em 1800-1806 do Sacro
Império (ducado de Saxe-Coburgo-Saalfeld, 1699-1825, estado do Sacro Império
Romano-Germânico até 1806, da Confederação do Reno em 1806-1813 e da
Confederação Germânica)
~
Leopoldo I, primeiro rei dos Belgas em
1831-1865, casado em segundas núpcias com Luísa de Orleães (a primeira
rainha, que foi filha do rei Luís Filipe I da França)
~
Filipe, conde da Flandres (irmão de
Leopoldo II)
~
Alberto I (em 1909-1934)
~
Leopoldo III (em 1934-1951)
~
Alberto II, rei em 1993-2013 (irmão e
sucessor de Balduíno, rei dos Belgas em 1951-1993)
~
Filipe (desde 2013), rei dos Belgas
(Matilde, rainha consorte da Bélgica)
|
Casa de Nassau
Genealogia da Casa de Nassau
|
||||
Henrique II, conde de Nassau (falecido em
1251), membro da Casa de Nassau
(pai de Walram II e Otão I)
|
||||
Walram II de Nassau (falecido em 1276)
-
da “linha Walram” da Casa de Nassau
|
Otão I de Nassau (falecido cerca de
1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg)
-
da “linha Otoniana” da Casa de Nassau
|
|||
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei
dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e
conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
|
Henrique, conde de Nassau (em Siegen), ou
de Nassau-Siegen
|
|||
Gerlaco I, conde de Nassau (em Wiesbaden,
Idstein, Weilburg e em Sonnenberg); conde Gerlaco I de Nassau-Wiesbaden
(falecido em 1361)
|
Otão II, conde de Nassau (em Dillenburg e
em Siegen), ou de Nassau-Dillenburg
|
|||
Adolfo I de Nassau-Wiesbaden-Idstein,
conde de Nassau (em Nassau-Wiesbaden-Idstein), ou de Nassau-Wiesbaden-Idsten
(ramo de Nassau- Wiesbaden-Idsten da Casa de Nassau)
|
João I (1309-1371), conde de Nassau (em
Weilburg), ou de Nassau-Weilburg (primeiro membro do ramo de Nassau-Weilburg
da Casa de Nassau, um ramo da “linha Walram” da referida dinastia);
Nassau-Weilburg inclui Nassau-Weilnau
|
João I, conde de Nassau (em Dillenburg),
ou de Nassau-Dillenburg
|
||
Walram IV, conde de Nassau
(Nassau-Wiesbaden-Idstein)
|
Filipe I, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
Engelberto I, conde de Nassau (em
Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
|
||
Adolfo II, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein)
|
Filipe II, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
João IV (“Jan”), conde de Nassau (em
Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, foi pai de Engelberto II e de João V;
Engelberto II, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg,
conde de Vianden, senhor de Breda, «stadhouder» dos Países Baixos,
«stadhouder» da Flandres e governador de Lila (Lille, em francês), falecido
em 1504, sem descendência legítima, foi tio, também, de Henrique III de
Nassau-Breda
|
||
João II, conde de Nassau (Nassau-Wiesbaden-Idstein)
|
João III, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
João V, conde de Nassau (em Dillenburg),
ou de Nassau-Dillenburg (pai de Henrique III de Nassau-Breda e de
Guilherme I)
|
||
Adolfo III, conde de Nassau
(Nassau-Wiesbaden-Idstein); o ramo Nassau-Wiesbaden-Idstein (da Casa de
Nassau) extingue-se em 1605, com a morte do conde João Luís II, que foi
sucedido por Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken (Luís II unificou
todos os territórios da “linha Walram”)
|
Luís I, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
|
Guilherme I, conde de Nassau (em
Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, falecido em 1559, irmão de Henrique III
de Nassau-Breda (que foi pai de Renato de Chalon, príncipe de Orange)
|
||
Filipe III, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
Guilherme I (1533-1584), príncipe de
Orange (desde 1544, sucessor do primo, Renato de Chalon), da Casa de
Orange-Nassau (Guilherme I de Nassau-Dillenburg foi pai de Guilherme I de
Orange), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (República, 1581)
|
João VI de Nassau-Dillenburg, conde de
Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em
1606, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
|
||
Alberto, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
Frederico Henrique, príncipe de Orange
(avô de Guilherme III de Inglaterra), foi irmão de Filipe Guilherme, príncipe
de Orange (sem descendência) e, também, irmão de Maurício, príncipe de Orange
(solteiro)
|
João VII de Nassau-Siegen (também pai de
João Maurício de Nassau-Siegen)
(Nota_1)
|
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez
(Nota_1)
|
|
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken,
conde de Nassau (em Ottweiler, Weilburg e em Saarbrücken)
|
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa
de Orange-Nassau) em 1647-1650, casado com Maria, princesa real de Inglaterra
|
João VIII, conde de Nassau
(Nassau-Siegen)
|
Guilherme Frederico, príncipe de
Nassau-Dietz (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz)
(Nota_2)
|
|
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken
(trisavô do primeiro duque de Nassau), irmão de João de Nassau-Idstein
(depois de se extinguir a sua varonia, o respetivo património passa para os
herdeiros de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken) e, também, do conde
Ernesto Casimiro
|
Ernesto Casimiro, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg), falecido em 1655 (o ramo de Nassau-Weilburg extingue-se em
1912)
|
Guilherme III (membro da Casa de
Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com a esposa, Maria II,
em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete
Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange,
conde de Nassau (Guilherme III de Inglaterra, príncipe de Orange, sem
descendência)
|
João Francisco Desiderato de
Nassau-Siegen (pai de Guilherme Jacinto de Nassau-Siegen)
(Nota_3)
|
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz
(casado com a princesa Henriqueta Amália de Anhalt-Dessau)
(Nota_4)
|
Walrad de Nassau-Usingen, conde de
Nassau, irmão de Crato de Nassau-Saarbrücken (sem descendência), de João Luís
de Nassau-Ottweiler e, também, de Gustavo Adolfo de Nassau-Saarbrücken
(Nota_5)
|
Frederico, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
João Guilherme Friso, príncipe de Orange,
casado com Maria Luísa de Hesse-Cassel
(Dinastia de Orange e Nassau)
(Nota_4)
|
||
Guilherme Henrique de Nassau-Usingen
|
João Ernesto, conde de Nassau
(Nassau-Weilburg)
|
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de
Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder»
hereditário de todas as Províncias Unidas de 1747 a 1751 (República das Sete
Províncias Unidas dos Países Baixos), casado com Ana, princesa real da
Grã-Bretanha (regente do filho, Guilherme V); Casa de Orange e Nassau
|
||
Carlos de Nassau-Usingen (príncipe de
Nassau-Usingen)
|
Carlos Augusto, príncipe de
Nassau-Weilburg
|
Guilherme V, príncipe de Orange, foi
irmão da princesa Carolina de Orange e Nassau (que foi sua regente, depois da
mãe e da avó; casada com Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg)
|
||
Frederico Augusto, primeiro duque de
Nassau, falecido em 1816 (deixou quatro filhas sobrevivas, extinguindo-se o
ramo de Nassau-Usingen da Casa de Nassau), foi irmão e sucessor de Carlos
Guilherme de Nassau-Usingen, príncipe de Nassau-Usingen (duas filhas
sobrevivas) e, também, irmão de João Adolfo de Nassau-Usingen (sem
descendência) e irmão consanguíneo de Carlos Filipe de Nassau-Usingen (uma
filha sobreviva)
(Nota_6)
|
Carlos Cristiano, príncipe de
Nassau-Weilburg, casado com a princesa Carolina de Orange e Nassau (filha
deGuilherme IV, príncipe de Orange)
|
Guilherme I dos Países Baixos, rei dos
Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau
(Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a
primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
(Leopoldo I, primeiro rei dos Belgas em 1831-1865, da Casa de
Saxe-Coburgo-Gotha)
|
||
Frederico Guilherme, príncipe de
Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo
Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816); pai do
duque Guilherme
|
Guilherme II dos Países Baixos (reinado
em 1840-1849), foi pai de Guilherme III e, também, dos príncipes Alexandre
dos Países Baixos (solteiro) e Henrique dos Países Baixos (sem descendência)
|
|||
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do
pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
|
Guilherme III dos Países Baixos (reinado
em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo; em 1890
extingue-se a linha varonil da casa de Orange e Nassau, proveniente do ramo
de Nassau-Dietz (fim da união pessoal do reino dos Países Baixos e do
Grão-Ducado do Luxemburgo)
|
|||
Reino Unido dos Países Baixos, 1815-1830/1839
União pessoal do reino dos Países Baixos e do
Grão-Ducado do Luxemburgo de 1839 a 1890
|
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau (em
1839-1866), grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905, da Casa de Nassau)
|
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em
1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Henrique de Meclemburgo-Schwerin, da Casa de Meclemburgo)
|
||
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo em
1905-1912, casado com Maria Ana de Bragança (filha de Miguel I de Portugal); em
1912 extingue-se o ramo Nassau-Weilburg
|
Juliana dos Países Baixos (reinado em
1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Bernardo de Lippe-Biesterfeld, sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de
Lippe em 1905-1918)
|
|||
Carlota, grã-duquesa do Luxemburgo em
1919-1964, casada com o primo direito (ambos netos de Miguel I de Portugal),
príncipe Félix do Luxemburgo (príncipe consorte do Grão-Ducado do
Luxemburgo), foi irmã e sucessora de Maria Adelaide, grã-duquesa do Luxemburgo
em 1912-1919
|
Beatriz dos Países Baixos (reinado em
1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau (casada com
Claus, príncipe consorte dos Países Baixos)
|
|||
João do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e
Parma, grão-duque do Luxemburgo em 1964-2000 (grão-duque do Luxemburgo, duque
de Nassau, príncipe de Bourbon e Parma)
|
Guilherme Alexandre dos Países Baixos
(reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau
(Máxima, rainha consorte dos Países Baixos)
|
|||
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon
e Parma (desde 2000), grão-duque do Luxemburgo (Maria Teresa, grã-duquesa
consorte do Luxemburgo)
|
Reis dos Países Baixos (Nederland)
|
|||
Grão-duques do Luxemburgo
|
Genealogia da Casa de Nassau
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NOTAS:
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Nota_1
João VI de Nassau-Dillenburg
~
João VII de Nassau-Siegen, conde de
Nassau (em Nassau-Siegen), ou de Nassau-Siegen (foi pai, também, de João
Maurício de Nassau-Siegen, que governou a colónia holandesa no nordeste do
Brasil de 1637 a 1644)
&
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder»
de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1632), irmão de Guilherme
Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder»
de várias províncias dos Países Baixos, de João VII de Nassau-Siegen e,
também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em
Dillenburg), falecido em 1623
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Nota_2
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez
~
Guilherme Frederico, príncipe de
Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (irmão e
sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz), casado com a prima,
Albertina Inês de Orange e Nassau (filha de Frederico Henrique, príncipe de
Orange e que foi, ainda, regente do filho)
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Nota_3
João VIII de Nassau-Siegen
~
João Francisco Desiderato de Nassau-Siegen,
conde de Nassau (em Nassau-Siegen), ou de Nassau-Siegen, príncipe de
Nassau-Siegen (João Francisco Desiderato, príncipe de Nassau-Siegen), foi pai
de Guilherme Jacinto, príncipe de Nassau-Siegen, que faleceu em 1743 sem
varonia (Guilherme Jacinto de Nassau-Siegen)
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Nota_4
Guilherme Frederico, príncipe de
Nassau-Dietz
~
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz,
príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países
Baixos, casado com a princesa Henriqueta Amália de Anhalt-Dessau (que foi
regente do filho)
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange,
«stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711, casado
com Maria Luísa de Hesse-Cassel (que foi regente do filho e, posteriormente,
do neto); Dinastia de Orange e Nassau, que são também membros da Casa de
Nassau
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Nota_5
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken
~
Crato de Nassau-Saarbrücken (sem
descendência)
&
João Luís de Nassau-Ottweiler (depois de
se extinguir a sua varonia, o respectivo património passa para os herdeiros
de Walrad de Nassau-Usingen)
&
Gustavo Adolfo de Nassau-Saarbrücken
(depois de se extinguir a sua varonia, o respectivo património passa para os
herdeiros de João Luís de Nassau-Ottweiler e, posteriormente, os de Walrad de
Nassau-Usingen)
&
Walrad de Nassau-Usingen, conde de Nassau
(em Nassau-Usingen), ou de Nassau-Usingen
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Nota_6
Ducado de Nassau (1806-1866), estado da Confederação
do Reno (1806-1813) e da Confederação Germânica (1815-1866), que foi anexado
pelo reino da Prússia (1701-1918, estado do Império Alemão em 1871) na Guerra
Alemã de 1866, ou Guerra Austro-Prussiana (parte das guerras da unificação
alemã); os duques Frederico Augusto, Guilherme e Adolfo, foram os duques, da
Casa de Nassau, desse estado
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NOTAS:
O sinal (~) representa: «filhos entre
outros».
Os casamentos e filhos apresentados não
são exclusivos.
Sinal gráfico (&) usado para
substituir a conjunção «e» (representa a conjunção latina et).
10 comentários:
Monarcas do Benelux
Consortes dos monarcas:
Máxima dos Países Baixos
Matilde da Bélgica
Maria Teresa do Luxemburgo
Rainha Máxima dos Países Baixos
Rainha Matilde da Bélgica
Grã-Duquesa Maria Teresa do Luxemburgo
Sua Majestade o Rei Willem-Alexander, dos Países Baixos
Sua Majestade a Rainha Máxima, dos Países Baixos
Guilherme Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau, casado com Máxima, rainha consorte dos Países Baixos
Sua Majestade o Rei Philippe, Rei dos Belgas
Sua Majestade a Rainha Mathilde, da Bélgica
Filipe, rei dos Belgas (desde 2013), casado com Matilde, rainha consorte da Bélgica
Sua Alteza Real o Grão-Duque Henri do Luxemburgo
Sua Alteza Real a Grã-Duquesa Maria Teresa do Luxemburgo
Henrique do Luxemburgo, Nassau e Bourbon e Parma (desde 2000), grão-duque do Luxemburgo, casado com Maria Teresa, grã-duquesa consorte do Luxemburgo
As sete mulheres que podem vestir de branco frente ao Papa
O privilégio do branco está reservado a princesas e rainhas católicas. E especialmente em encontros importantes no Vaticano.
O protocolo exige às restantes mulheres que se encontrem com o Papa a usar um vestido preto sem decote e com mangas compridas e uma mantilha preta na cabeça.
As 7:
A rainha Letícia de Espanha (Letizia), a rainha emérita Sofia de Espanha (os reis João Carlos e Sofia mantêm o título apesar de ele ter abdicado do trono para o filho)
A rainha consorte Matilde da Bélgica e a rainha Paola da Bélgica (esta última é casada com o rei Alberto II, que abdicou para o filho, Filipe)
A grã-duquesa Maria Teresa do Luxemburgo (consorte de Henrique do Luxemburgo)
A princesa Charlene do Mónaco, consorte do príncipe Alberto II do Mónaco
A princesa Marina de Nápoles, casada com Vítor Manuel de Sabóia, príncipe de Nápoles (Vittorio Emanuelle, o filho único do último rei de Itália, Humberto II).
Genealogia dos duques de Nassau
I
Ducado de Nassau (1806-1866), estado da Confederação do Reno (1806-1813) e da Confederação Germânica (1815-1866), foi anexado pelo reino da Prússia (1701-1918, estado do Império Alemão de 1871 a 1918) na Guerra Alemã de 1866, ou Guerra Austro-Prussiana (parte das guerras da unificação alemã).
Duques (Casa de Nassau):
- Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau, entre 1806-1816 (falecido em 1816). Foi herdeiro do duque, que não tinha descendência, o príncipe Frederico Guilherme (no entanto, faleceu primeiro que o duque, mas no mesmo ano). Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo, o duque Frederico Augusto
- Guilherme, duque de Nassau, herdeiro do pai, o príncipe Frederico Guilherme, e de Frederico Augusto, duque de Nassau, foi duque de Nassau entre 1816-1839
- Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau, entre 1839-1866 (o último), e grão-duque do Luxemburgo (em 1890-1905), da Casa de Nassau.
Genealogia dos duques de Nassau
II
Frederico Augusto, duque de Nassau:
Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
~
Walram II, conde de Nassau (falecido em 1276), fundador da “linha Walram” da Casa de Nassau
~
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau) rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau (rei da Casa de Nassau)
~
(…)
~
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau (em Ottweiler, Weilburg e em Saarbrücken)
~
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken, irmão de João de Nassau-Idstein (depois de se extinguir a sua varonia, o respetivo património passa para os herdeiros de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken) e, também, de Ernesto Casimiro, conde de Nassau (Nassau-Weilburg, falecido em 1655; o ramo de Nassau-Weilburg extingue-se em 1912 com Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo)
~
Walrad de Nassau-Usingen, conde de Nassau, irmão de Crato de Nassau-Saarbrücken (sem descendência), de João Luís de Nassau-Ottweiler (depois de se extinguir a sua varonia, o respetivo património passa para os herdeiros de Walrad de Nassau-Usingen) e, também, de Gustavo Adolfo de Nassau-Saarbrücken (depois de se extinguir a sua varonia, o respetivo património passa para os herdeiros de João Luís de Nassau-Ottweiler e, posteriormente, de Walrad de Nassau-Usingen)
~
Guilherme Henrique de Nassau-Usingen
~
Carlos de Nassau-Usingen (príncipe de Nassau-Usingen)
~
Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau, falecido em 1816 (deixou quatro filhas sobrevivas, extinguindo-se o ramo de Nassau-Usingen da Casa de Nassau), foi irmão e sucessor de Carlos Guilherme de Nassau-Usingen, príncipe de Nassau-Usingen (duas filhas sobrevivas) e, também, irmão de João Adolfo de Nassau-Usingen (sem descendência) e irmão consanguíneo de Carlos Filipe de Nassau-Usingen (uma filha sobreviva)
Guilherme, duque de Nassau:
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau
~
Ernesto Casimiro, conde de Nassau
~
Frederico, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João Ernesto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Carlos Augusto, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg (1768-1816), governou Nassau a partir de 1806 com o primo Frederico Augusto, duque de Nassau (falecido no mesmo ano de 1816)
~
Guilherme, duque de Nassau (herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
Adolfo do Luxemburgo, duque de Nassau, grão-duque do Luxemburgo:
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau
~
Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken
~
Walrad de Nassau-Usingen
~
Guilherme Henrique de Nassau-Usingen
~
Carlos de Nassau-Usingen
~
Frederico Augusto, primeiro duque de Nassau
Luís II de Nassau-Weilburg-Saarbrücken, conde de Nassau
~
Ernesto Casimiro, conde de Nassau
(irmão de Guilherme Luís de Nassau-Saarbrücken)
~
Frederico, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
João Ernesto, conde de Nassau (Nassau-Weilburg)
~
Carlos Augusto, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Carlos Cristiano, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Frederico Guilherme, príncipe de Nassau-Weilburg
~
Guilherme, duque de Nassau
(herdeiro do pai e de Frederico Augusto, duque de Nassau)
~
Adolfo do Luxemburgo
Os Países Baixos (Reino dos Países Baixos) são uma monarquia constitucional parlamentar e têm como língua oficial o neerlandês.
Amesterdão é a capital dos Países Baixos (Reino dos Países Baixos) e Haia é a sede do governo neerlandês.
Benelux é o acrónimo de uma organização formada pela Bélgica (BE), Países Baixos (NE) e Luxemburgo (LUX).
[Genealogia dos Reis dos Países Baixos (Nederland) - PARTE I]
Genealogia dos Reis dos Países Baixos (Nederland)
Henrique II, conde de Nassau (falecido em 1251), membro da Casa de Nassau
(pai de Walram II e Otão I)
~
Otão I de Nassau (falecido cerca de 1289), conde de Nassau (em Siegen, Hadamar e em Dillenburg), fundador da “linha Otoniana” da Casa de Nassau
~
Henrique, conde de Nassau (em Siegen), ou de Nassau-Siegen (primo direito de Adolfo da Germânia, rei dos Romanos em 1292-1298, ou rei da Germânia do Sacro Império Romano-Germânico, da Casa de Nassau, e conde de Nassau)
~
Otão II, conde de Nassau (em Dillenburg e em Siegen), ou de Nassau-Dillenburg
~
João I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
Engelberto I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg
~
João IV (“Jan”), conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, foi pai de Engelberto II e de João V; Engelberto II, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, conde de Vianden, senhor de Breda, «stadhouder» dos Países Baixos, «stadhouder» da Flandres e governador de Lila (Lille, em francês), falecido em 1504 (sem descendência legítima, foi tio, também, de Henrique III de Nassau-Breda)
~
João V, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg (pai de Henrique III de Nassau-Breda e de Guilherme I)
~
Guilherme I, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, falecido em 1559, foi irmão de Henrique III de Nassau-Breda (que foi pai de Renato de Chalon, príncipe de Orange) e pai de Guilherme I (1533-1584), príncipe de Orange (desde 1544, sucessor do primo, Renato de Chalon), da Casa de Orange-Nassau (Guilherme I de Nassau-Dillenburg foi pai de Guilherme I de Orange), «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (República, 1581)
~
João VI de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Siegen e em Dillenburg) e conde de Dietz (e outros), falecido em 1606, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos
~
Ernesto Casimiro de Nassau-Diez, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (falecido em 1632), foi irmão de Guilherme Luís, conde de Nassau (em Dillenburg), ou de Nassau-Dillenburg, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, de João VII de Nassau-Siegen e, também, de Jorge de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau (em Beilstein e em Dillenburg), falecido em 1623
~
Guilherme Frederico, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos (irmão e sucessor de Henrique Casimiro I de Nassau-Dietz), casado com a prima, Albertina Inês de Orange e Nassau (filha de Frederico Henrique, príncipe de Orange e que foi, ainda, regente do filho)
~
Henrique Casimiro II de Nassau-Dietz, príncipe de Nassau-Dietz, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, casado com a princesa Henriqueta Amália de Anhalt-Dessau (que foi regente do filho)
~
João Guilherme Friso, príncipe de Orange, «stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos, falecido em 1711, casado com Maria Luísa de Hesse-Cassel (que foi regente do filho e, posteriormente, do neto); Dinastia de Orange e Nassau, que são também membros da Casa de Nassau (Guilherme III de Inglaterra foi trineto de Guilherme I de Nassau-Dillenburg, conde de Nassau e antepassado também de João Guilherme Friso)
~
Guilherme IV (1711-1751), príncipe de Orange (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), foi o primeiro «stadhouder» hereditário de todas as Províncias Unidas (da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos) de 1747 a 1751 (sucedendo a Guilherme III de Orange-Nassau), casado com Ana, princesa real da Grã-Bretanha (filha do rei Jorge II)
~
Guilherme V (1748-1806), príncipe de Orange, «stadhouder» até 1794/1795, com a anexação das Províncias Unidas pela Primeira República Francesa, casado com Guilhermina da Prússia (sobrinha do rei Frederico II e, também, irmã de Frederico Guilherme II da Prússia)
[Genealogia dos Reis dos Países Baixos (Nederland) - PARTE II]
Genealogia dos Reis dos Países Baixos (Nederland)
Guilherme V (1748-1806), príncipe de Orange, «stadhouder» até 1794/1795, com a anexação das Províncias Unidas pela Primeira República Francesa, casado com Guilhermina da Prússia (sobrinha do rei Frederico II e, também, irmã de Frederico Guilherme II da Prússia)
~
Guilherme I dos Países Baixos (da “linha Otoniana” da Casa de Nassau), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, em 1815-1840, conde de Nassau (Guilhermina da Prússia, filha de Frederico Guilherme II da Prússia, foi a primeira rainha dos Países Baixos), o reino da Bélgica separou-se em 1830
~
Guilherme II dos Países Baixos (reinado em 1840-1849)
~
Guilherme III dos Países Baixos (reinado em 1849-1890), rei dos Países Baixos, grão-duque do Luxemburgo, príncipe de Orange-Nassau
~
Guilhermina dos Países Baixos (reinado em 1890-1948), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau, casada com Henrique de Meclemburgo-Schwerin (da Casa de Meclemburgo, dinastia descendente dos Obodritas, um povo eslavo ocidental estabelecido na costa do Mar Báltico da actual Alemanha e que foi incorporado no século XII ao Sacro Império Romano-Germânico)
~
Juliana dos Países Baixos (reinado em 1948-1980), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau, casada com Bernardo de Lippe-Biesterfeld (sobrinho de Leopoldo IV, último príncipe de Lippe em 1905-1918)
~
Beatriz dos Países Baixos (reinado em 1980-2013), rainha dos Países Baixos, princesa de Orange-Nassau, casada com Claus, príncipe consorte dos Países Baixos
~
Guilherme Alexandre dos Países Baixos (reinado desde 2013), rei dos Países Baixos, príncipe de Orange-Nassau (Willem-Alexander, em neerlandês), casado com Máxima, rainha consorte dos Países Baixos
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