17.1.16

Reis de Inglaterra e reis da Grã-Bretanha

Reis de Inglaterra e reis da Grã-Bretanha

Reis de Inglaterra

Dinastia Normanda, 1066-1154
Dinastia Plantageneta, 1154-1399/1485
Casa de Lencastre (Dinastia Plantageneta), 1399-1461 e 1470-1471
Casa de Iorque (Dinastia Plantageneta), 1461-1470 e 1471-1485
Dinastia Tudor, 1485-1603

Reis de Inglaterra e Irlanda

(Dinastia Tudor)

Reis de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Dinastia Stuart, 1603-1649 e 1660-1694 e 1702-1714
Interregno (1649-1660)
(Casa de Orange-Nassau e Stuart, 1689-1694)
(Casa de Orange-Nassau, em 1689-1694 com a dinastia Stuart, 1694-1702)

Reis da Grã-Bretanha e Irlanda

(Dinastia Stuart)
Dinastia de Hanôver, 1714-1901

Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda

(Dinastia de Hanôver)
Casa de Saxe-Coburgo-Gotha, 1901-1917
(Dinastia de Windsor)

Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte

Dinastia de Windsor, desde 1917





Reis de Inglaterra
Reino de Inglaterra (927/1066-1649 e 1660-1707)
Reinos de Inglaterra, Irlanda e Escócia (1603-1649 e 1660-1707)


Guilherme I de Inglaterra (c. 1027/28-1087)
Rei de Inglaterra (1066-1087), Dinastia Normanda

Guilherme I de Inglaterra, “o Conquistador”, duque da Normandia desde 1035 e rei de Inglaterra de 1066 até à sua morte, em 1087, que foi vassalo dos reis dos Francos (da dinastia Capetiana, que se podem considerar, também, entre o rol de reis franceses), Henrique I (reinado em 1031-1060) e Filipe I (em 1060-1108), invadiu e conquistou a Inglaterra, dando início à dinastia dos reis normandos de Inglaterra (com o fim da dinastia de reis anglo-saxões).

Povos celtas, de origem indo-europeia, que habitavam um vasto território, desde a Turquia ao ocidente do continente europeu, organizados em múltiplas tribos, ocuparam primitivamente a Grã-Bretanha (ilha formada por 3 países, Inglaterra, Escócia e Gales). Actualmente, denominam-se por nações celtas, País de Gales, Escócia, Bretanha (região francesa), Irlanda, Cornualha (divisão administrativa inglesa, designada condado) e Ilha de Man (dependência da coroa britânica). Em Inglaterra dominavam os Bretões, povo celta, quando se deu a conquista do Império Romano, que criou a província romana da Britânia (Inglaterra e País de Gales), no século I. A partir do século V, com as migrações dos Povos Germânicos, fixam-se em Inglaterra, Anglos, Saxões e Jutos (Inglaterra anglo-saxã, período do século VI ao século XI). Do cruzamento desses povos germânicos surgem os Anglo-saxões (e a heptarquia anglo-saxónica) e, posteriormente, chegam de novas invasões, dinamarqueses e, também, normandos oriundos da França. O domínio anglo-saxão terminou em 1066, com a conquista normanda de Guilherme II do ducado da Normandia.

As primeiras Incursões Nórdicas na costa britânica ocorreram no final do século VIII, dando início à Idade Víquingue. Esta era de invasões por toda a Europa destes povos nórdicos (dinamarqueses, noruegueses e suecos começaram um processo de construção política no período víquingue), com início no final do século VIII, com os ataques de piratas nórdicos na costa de Inglaterra, terminou no século XI, ou seja, até à invasão da Inglaterra em 1066 por Haroldo III da Noruega, convidado a reclamar o trono de Haroldo II de Inglaterra pelo irmão deste, onde foi derrotado e morto pelo rei Haroldo II de Inglaterra e, também, até à posterior conquista normanda de Inglaterra, nesse mesmo ano. No século XI, terminam as grandes vagas de incursões. O reino de Canuto II da Dinamarca, o Grande, como rei de Inglaterra, Dinamarca, Noruega e partes da actual Suécia, entre 1016 e 1035, ficou conhecido por Império Anglo-Escandinavo, que dominava o Mar do Norte.

A conquista normanda de Inglaterra proporcionou a ocupação do território pelos normandos, oriundos da França. Os víquingues estabeleceram-se no ducado franco da Normandia no século X (Carlos III, o Simples, cedeu a um líder víquingue invasor o ducado), contribuindo para a formação dos Normandos, que desempenharam um relevante papel político, militar e cultural na Europa medieval. A aristocracia do ducado descendia em grande parte dos povos nórdicos. Esses víquingues, no tempo de Guilherme II da Normandia, cristãos e falantes do francês, já terão sido assimilados pela cultura latina e adquirido usos franceses.

Guilherme I de Inglaterra, o Conquistador, foi duque da Normandia (como Guilherme II da Normandia, descendente dos víquingues da Escandinávia) desde 1035 e foi também o primeiro rei de Inglaterra normando (o fundador da Dinastia Normanda), com a conquista normanda de Inglaterra em 1066, até morrer, em 1087. Sobrinho-neto de Ema da Normandia, primo de Eduardo, o Confessor, rei dos Ingleses, da Casa de Wessex (que era filho de Etelredo II e Ema da Normandia), utilizou essa relação familiar como argumento para invadir a Inglaterra. Foi sucedido no ducado da Normandia pelo filho Roberto II da Normandia (e este duque foi sucedido pelo irmão, Henrique I de Inglaterra) e no reino de Inglaterra pelos filhos Guilherme II (reinado em 1087-1100) e Henrique I (reinado em 1100-1135). A Henrique I de Inglaterra sucederam os reis Estêvão, Matilde e Henrique II.


Guilherme I de Inglaterra (Guilherme II da Normandia)
~
Roberto II da Normandia
&
Guilherme II de Inglaterra
&
Henrique I de Inglaterra (duque da Normandia), pai da rainha Matilde e avô do rei Henrique II
&
Adélia da Normandia, mãe do rei Estêvão de Inglaterra


[Note-se que o sinal (~) representa «filhos, entre outros»]


Em 1066, Guilherme II, duque da Normandia, um vassalo do rei francês Filipe I e primo do rei Eduardo, o Confessor, invadiu e conquistou a Inglaterra. Foi coroado rei após a derrota e morte de Haroldo II de Inglaterra. O último monarca anglo-saxão, Haroldo II, foi derrotado e morto na Batalha de Hastings (em 1066) pelo “conquistador” Guilherme I, monarca inglês. Ainda em 1066, Londres passa a ser a capital do Reino de Inglaterra. A Dinastia Normanda, então fundada, pode-se considerar a primeira dinastia real inglesa. Depois, também, da Inglaterra anglo-saxã ser governada por reis dinamarqueses em 1013-1014 e 1016-1042.

Também há quem considere como primeiro rei de Inglaterra Aethelstan, rei do período da Inglaterra anglo-saxã que durou até 1066. Aethelstan, rei de Inglaterra (no período da Inglaterra anglo-saxã), da Casa de Wessex, de 927 a 939 (rei dos Ingleses). Foi, antes, rei de Wessex e rei dos Anglo-saxões (rei dos Anglo-saxões em 924-927). Aethelstan foi o primeiro rei a alcançar regência directa do que se pode considerar actualmente a Inglaterra (Reino de Inglaterra, em 927/1066).


Dinastia Normanda
Guilherme I (reinado, 1066-1087)
Guilherme II (1087-1100), solteiro
Henrique I (1100-1135), irmão do anterior
Estêvão (1135-1154), reinado contestado, sobrinho do anterior
Matilde (1141), reinado contestado (filha do rei Henrique I)


Guilherme I de Inglaterra foi pai do duque Roberto II da Normandia, Guilherme II de Inglaterra, Henrique I de Inglaterra (pai de Matilde e avô de Henrique II) e Adélia da Normandia (condessa de Blois).

Estêvão de Blois, rei de Inglaterra, foi filho do conde Estêvão II de Blois (Val de Loire) e de Adélia da Normandia (filha de Guilherme I de Inglaterra).

Matilde, imperatriz viúva do Sacro Império Romano-Germânico e princesa herdeira de Inglaterra. Filha de Henrique I de Inglaterra, foi imperatriz consorte quando casou pela primeira vez com Henrique V, sacro imperador romano-germânico (sem descendência), condessa de Anjou quando casou com Godofredo V, o Plantageneta e candidata ao trono de Inglaterra. A princesa herdeira de Inglaterra e o esposo, conde Godofredo V de Anjou, não conseguiram ascender ao trono inglês após a morte de Henrique I, em 1135, sendo superados pelo primo de Matilde, Estêvão de Blois. No entanto, em 1141, Matilde consegue recuperar o trono, tornando-se a primeira mulher a ocupar o trono inglês. Porém, não conseguiu ser coroada e a guerra civil continuou até Estêvão de Inglaterra nomear como seu herdeiro no trono inglês Henrique II, filho de Matilde e sucessor de Godofredo V (entretanto falecido).

Henrique I, Estêvão e Matilde foram reis de Inglaterra e duques da Normandia.


Henrique II de Inglaterra (1133-1189)
Rei de Inglaterra (1154-1189), Dinastia Plantageneta

Henrique II, rei de Inglaterra, duque da Normandia e da Aquitânia e conde de Anjou. Rei de Inglaterra em 1154-1189, foi filho de Godofredo V, o Plantageneta, conde de Anjou e de Matilde, imperatriz viúva do Sacro Império Romano-Germânico e princesa herdeira de Inglaterra. A mãe de Henrique II, Matilde, filha do rei de Inglaterra e duque da Normandia Henrique I, foi imperatriz consorte quando casou pela primeira vez com Henrique V, sacro imperador romano-germânico (sem descendência) e foi condessa de Anjou, quando casou com Godofredo V e, também, candidata ao trono de Inglaterra.

Henrique II de Inglaterra casou com Leonor da Aquitânia, que foi duquesa da Aquitânia (filha e sucessora de Guilherme X, duque da Aquitânia), rainha consorte de Luís VII, rei dos Francos (reinado em 1137-1180) e ainda, depois de anulado este casamento, rainha consorte de Henrique II (quando este ascendeu ao trono). Foi o primeiro rei de Inglaterra da Dinastia Plantageneta (ou Angevina, de Anjou), dinastia que reinou em Inglaterra de 1154 a 1399/1485. Uma das filhas de Henrique II de Inglaterra, Leonor Plantageneta, casou com Afonso VIII de Castela e a sua filha, Urraca, casou com o rei Afonso II de Portugal (reinado em 1211-1223).


Dinastia Plantageneta
Henrique II (1154-1189)
Ricardo I (1189-1199)
João (1199-1216), irmão do anterior
Henrique III (1216-1272)
Eduardo I (1272-1307)
Eduardo II (1307-1327)
Eduardo III (1327-1377)
Ricardo II (1377-1399), neto do anterior


Ricardo I, o Coração de Leão e João Sem-Terra (John Lackland, em inglês; último duque da Normandia, conquistada pelo rei Filipe II da França), reis de Inglaterra, foram filhos de Henrique II de Inglaterra e Leonor da Aquitânia. O rei João de Inglaterra firmou com a elite inglesa guerreira e terratenente a Magna Carta em 1215, num compromisso régio para estabelecer a paz no reino, ameaçada por essa nobreza. Esse documento é visto actualmente por muitos autores, como uma das primeiras fontes de consignação de liberdades, de direitos e de princípios do recente Estado de Direito (como tipo histórico de Estado).

A Guerra dos Cem Anos (1337-1453) foi uma série de lutas armadas entre a dinastia real inglesa de Plantageneta (1154-1399/1485) e a dinastia real francesa de Valois (1328-1589). Teve início com o rei Eduardo III de Inglaterra (reinado em 1327-1377) e Filipe VI da França (em 1328-1350, fundador da dinastia de Valois), tendo o rei inglês reivindicado o seu direito de herdar a coroa francesa, depois da morte do tio, Carlos IV da França (em 1322-1328), último rei da dinastia Capetiana. Filipe VI da França, fundador da dinastia de Valois (ramo colateral da dinastia Capetiana), foi sobrinho de Filipe IV da França e, portanto, primo de Carlos IV (falecido em 1328) e, ainda, neto de Filipe III.


Filipe III da França
~
Filipe IV da França e I de Navarra, casado com a rainha Joana I de Navarra (pais do último rei da dinastia Capetiana, Carlos IV da França, sucedido por Filipe VI)
&
Carlos, conde de Valois (pai do rei Filipe VI da França, fundador da dinastia de Valois)
&
Luís, conde de Evreux (irmão consanguíneo de Filipe IV e Carlos e, ainda, pai de Filipe III de Navarra)
&
Branca da França (irmã de Luís e Margarida e, também, irmã consanguínea de Filipe IV e Carlos), casada com o rei Rodolfo I da Boémia e duque da Áustria (da dinastia Habsburgo, sem descendência)
&
Margarida da França, segunda consorte de Eduardo I de Inglaterra




Filipe IV da França e I de Navarra (rei da França em 1285-1314 e Navarra, com Joana I, em 1284-1305) e Joana I de Navarra (reinado em 1274-1305, última rainha da dinastia de Champagne)
~
Luís X da França e I de Navarra (rei da França em 1314-1316 e, como Luís I de Navarra, rei da dinastia Capetiana em 1305-1316), pai de João I da França (rei da França e Navarra em 1316) e de Joana II de Navarra (rainha de Navarra em 1328-1349, com o consorte Filipe III de Navarra, rei em 1328-1343, sucessores de Carlos I de Navarra e IV da França, com a celebração de um acordo por Filipe VI, rei da França e fundador da dinastia de Valois, e por Filipe de Evreux, depois, Filipe III de Navarra, que foi neto de Filipe III da França; Joana II foi sucedida pelo filho, Carlos II de Navarra, rei da dinastia de Evreux em 1349-1387)
&
Filipe V da França (rei da França e Navarra em 1316-1322), pai de Joana III de Borgonha, Margarida I de Borgonha, Isabel da França e Branca da França
&
Isabel da França, rainha consorte de Eduardo II de Inglaterra, que foram pais de Eduardo III, rei de Inglaterra em 1327-1377
&
Carlos IV da França (rei da França e Navarra em 1322-1328), último rei da dinastia Capetiana, pai de Branca da França (duquesa consorte de Orleães)


Em 1453 dá-se a Batalha de Castillon, entre os exércitos de Henrique VI de Inglaterra e os de Carlos VII da França, com uma vitória decisiva para os franceses, que acaba por pôr fim à participação militar do reino de Inglaterra na Guerra dos Cem Anos.


Filipe VI, rei da França (em 1328-1350) e fundador da dinastia de Valois (sucedeu a Carlos IV e foi sobrinho de Filipe IV e, ainda, neto de Filipe III da França)
~
João II da França (1350-1364)
~
Carlos V da França (1364-1380)
~
Carlos VI da França (1380-1422)
~
Carlos VII da França (1422-1461), no seu reinado dá-se a Batalha de Castillon, na Guerra dos Cem Anos, entre franceses e ingleses, com uma vitória decisiva para os franceses




Eduardo III de Inglaterra (1312-1377)
Rei de Inglaterra (1327-1377), Dinastia Plantageneta

Eduardo III, rei de Inglaterra, dominus da Irlanda e duque da Aquitânia, casado com Filipa do Hainaut, foi pai de:

  • Eduardo, o Príncipe Negro, príncipe de Gales em 1343-1376, foi pai de Ricardo II de Inglaterra (sucessor do avô Eduardo III, reinou em 1377-1399)

  • Leonel de Antuérpia, duque de Clarence, pai de Filipa, condessa de Ulster e avô (filhos de Filipa) de Isabel Mortimer (com descendência), Rogério Mortimer, conde de March (pai de Ana Mortimer, que foi avó paterna de Eduardo IV e Ricardo III) e Edmundo Mortimer (sem descendência, sucedido pelo sobrinho Ricardo, duque de Iorque, filho de Ana Mortimer e pai de Eduardo IV e Ricardo III)

  • João de Gaunt, duque de Lencastre (pai de Henrique IV)

  • Edmundo de Langley, duque de Iorque e conde de Cambridge, fundador da casa de Iorque (York), avô paterno de Ricardo, duque de Iorque (Ricardo Plantageneta, pai de Eduardo IV e Ricardo III, foi, também, neto de Rogério Mortimer, conde de March), casado com Isabel de Castela (irmã de Constança, a segunda esposa de João de Gaunt, filhas de Pedro I de Castela), pais de Eduardo, duque de Iorque (sucedido pelo sobrinho Ricardo Plantageneta), Constança de Iorque, condessa de Gloucester (com longa descendência feminina) e de Ricardo, conde de Cambridge

  • Tomás de Woodstock, duque de Gloucester (casado, com descendência)


No reinado de Eduardo III, a peste negra chega a Inglaterra e rapidamente se espalha pelas Ilhas Britânicas, matando possivelmente um terço da população.

Ricardo II (1367-1400), neto e sucessor de Eduardo III, tinha 10 anos quando subiu ao trono, sendo vivos os tios paternos João de Gaunt, Edmundo de Langley (o único que lhe sobreviveu) e Tomás de Woodstock, que acabaram por ter um papel activo no governo do reinado do sobrinho. Ricardo II foi filho de Joana de Kent. Os herdeiros de Leonel de Antuérpia, duque de Clarence pretendiam ser sucessores de Ricardo II, no entanto acabariam por ser sucedidos por Ricardo Plantageneta, duque de Iorque, neto de Edmundo de Langley (fundador da Casa de Iorque). Tradicionalmente, muitos sobrenomes atribuídos aos filhos dos reis ingleses são derivados do local de onde nasceram (como Antuérpia, Gaunt, Langley ou Woodstock).


Eduardo III de Inglaterra
~
Leonel de Antuérpia, duque de Clarence (tio de Ricardo II)
~
Filipa, condessa de Ulster (1355-1382)
~
Rogério Mortimer, conde de March (1374-1398), herdeiro presuntivo do trono nomeado por Ricardo II
~
Edmundo Mortimer, conde de March (1391-1425), herdeiro presuntivo do trono em 1398-1399 (até ao fim do reinado de Ricardo II)
&
Ana Mortimer, casada com Ricardo, conde de Cambridge (pais de Ricardo, duque de Iorque, herdeiro do tio Edmundo)




Edmundo de Langley, duque de Iorque e conde de Cambridge (filho de Eduardo III de Inglaterra), casado com Isabel de Castela
~
Ricardo, conde de Cambridge (3.º conde), casado com Ana Mortimer (filha de Rogério Mortimer, conde de March e bisneta de Leonel de Antuérpia, duque de Clarence)
~
Isabel de Cambridge (com descendência)
&
Ricardo, duque de Iorque (Ricardo Plantageneta), pai de Eduardo IV e Ricardo III




Edmundo de Langley, duque de Iorque e conde de Cambridge, fundador da casa de Iorque (York), filho de Eduardo III de Inglaterra
~
Ricardo, conde de Cambridge
~
Ricardo, duque de Iorque (casado com Cecília Neville, que foi filha de Joana Beaufort e foi, também, tia-avó e, depois, sogra, da rainha Ana Neville e de Isabel Neville)
~
Eduardo IV (reinado em 1461-1470 e 1471-1483)
&
Edmundo, conde de Rutland
&
Isabel de Iorque, casada com João de la Pole, duque de Suffolk
&
Margarida de Iorque, casada (sem descendência) com Carlos, o Temerário, duque de Borgonha (e nora de Isabel de Portugal)
&
Jorge, duque de Clarence, casado com Isabel Neville (irmã da rainha Ana Neville), foram pais de Margarida Pole, condessa de Salisbury (que foi mãe de Henrique Pole, barão de Montagu) e de Eduardo, conde de Warwick
&
Ricardo III (reinado em 1483-1485), casado com Ana Neville (viúva de Eduardo, príncipe de Gales, falecido em 1471, que foi filho de Henrique VI, da Casa de Lencastre), foram pais de Eduardo, príncipe de Gales (1473-1484)




Eduardo IV de Inglaterra, filho de Ricardo, duque de Iorque (casado com Isabel Woodville, rainha consorte)
~
Isabel de Iorque, casada com Henrique VII (fundador da dinastia Tudor)
&
Eduardo V (reinado de Abril a Junho de 1483, com 12 anos de idade)
&
Ricardo, duque de Iorque (o mais novo dos Príncipes da Torre, com 9 anos)
&
Ana de Iorque, casada com Tomás Howard, duque de Norfolk
&
Catarina de Iorque, casada com Guilherme Courtenay, conde de Devon


Eduardo V de Inglaterra e o irmão, Ricardo, duque de Iorque, ficaram conhecidos por os Príncipes da Torre, cativos na Torre de Londres pelo tio Ricardo III, regente após a morte do rei Eduardo IV, em 1483. Os filhos herdeiros de Eduardo IV foram declarados ilegítimos (e afastados da sucessão ao trono), poucos meses depois da morte do pai, pelo Parlamento, convencido pelo Regente (com o argumento de bigamia, quando Eduardo IV casou com Isabel Woodville), que assim pôde ascender ao trono (como Ricardo III). O destino dos príncipes permanece um mistério (não foram mais vistos após o Verão de 1483).

João de Gaunt, duque de Lencastre (1340-1399), era o tio paterno mais velho vivo do rei Ricardo II, o que lhe permitiu gozar de grande influência nos primeiros anos do reinado do sobrinho, ainda uma criança quando herdou a coroa (por morte do avô). Também se envolveu na política de Castela e, ao casar em segundas núpcias com Constança de Castela, que reclamava, como filha primogénita, o trono de Castela desde a morte do pai, Pedro I, em 1369 (sem herdeiros masculinos), usurpado pelo meio-irmão do rei, Henrique II, tornou-se pretendente da coroa castelhana. Houve vários pretendentes, como Fernando I de Portugal, que foi neto paterno de Beatriz de Castela e bisneto do rei Sancho IV de Castela, pretendente desde a morte do primo-irmão Pedro I de Castela (netos de Afonso IV de Portugal) e que se envolveu em conflitos com Henrique II de Castela e chegou a aliar-se ao duque de Lencastre. Após a morte de Fernando I, sobreveio a crise dinástica de 1383-1385, entre Portugal e Castela, e João de Gaunt, duque de Lencastre apoiou o futuro João I de Portugal. Tomou a iniciativa de se concertar o Tratado de Windsor (1386) entre Portugal e Inglaterra, países que se tornaram aliados, na mais antiga aliança internacional que ainda se mantém. Nesse âmbito, a filha mais velha de João de Gaunt, Filipa de Lencastre, casa com o rei João I de Portugal (foram pais da Ínclita Geração).


João de Gaunt, duque de Lencastre, fundador da casa de Lencastre, filho de Eduardo III de Inglaterra
~
Filipa de Lencastre, casada com o rei João I de Portugal (reinado em 1385-1433), pais da Ínclita Geração
&
Isabel de Lencastre (com descendência)
&
Henrique IV (reinado em 1399-1413)
&
Catarina de Lencastre, casada com Henrique III de Castela (pais de João II de Castela), filha da segunda esposa do pai, Constança de Castela (que foi filha primogénita de Pedro I de Castela)
&
João Beaufort, conde de Somerset, filho de Catarina Swynford (que foi filha de Payne de Roet), a amante e, depois, a terceira esposa do pai
&
Joana Beaufort (com descendência), filha de Catarina Swynford




João de Gaunt, duque de Lencastre
~
João Beaufort, conde de Somerset (irmão consanguíneo de Henrique IV)
~
João Beaufort, primeiro duque de Somerset (pai de Margarida Beaufort e avô de Henrique VII)
&
Joana Beaufort, rainha consorte da Escócia (mãe de Jaime II da Escócia, rei em 1437-1460 da dinastia Stuart)
&
Edmundo Beaufort, segundo duque de Somerset (pai de Henrique Beaufort, duque de Somerset e avô de Carlos Somerset, primeiro conde de Worcester)


João de Gaunt, duque de Lencastre e Branca de Lencastre (primeira esposa), filha herdeira de Henrique, duque de Lencastre e bisneta de Edmundo, conde de Lencastre (que foi filho de Henrique III de Inglaterra), foram pais de Filipa, Isabel e Henrique IV. João de Gaunt, duque de Lencastre foi casado, também, com Constança de Castela e com Catarina Swynford.

Henrique IV de Inglaterra (em 1399-1413), da Casa de Lencastre (dinastia Plantageneta), usurpou o trono ao primo-irmão Ricardo II, da dinastia Plantageneta (netos de Eduardo III).


Jaime I da Escócia (reinado em 1406-1437), da dinastia Stuart e Joana Beaufort (filha de João Beaufort, conde de Somerset e neta de João de Gaunt, duque de Lencastre)
~
Jaime II da Escócia (em 1437-1460)
~
Jaime III da Escócia (em 1460-1488)
~
Jaime IV da Escócia (em 1488-1513), casado com Margarida Tudor (filha de Henrique VII de Inglaterra, casou três vezes)
~
Jaime V da Escócia (em 1513-1542), casado com Madalena de Valois (filha de Francisco I da França), sem descendência e, em segundas núpcias, com Maria de Guise
~
Maria I da Escócia (em 1542-1567), casada com Francisco II da França (sem descendência), com o primo Henrique Stuart (neto materno da rainha da Escócia, Margarida Tudor e, portanto, bisneto de Henrique VII de Inglaterra) e, ainda, com um nobre escocês, Jaime Hepburn; pretendente ao trono inglês (como neta de Margarida Tudor e bisneta de Henrique VII de Inglaterra); abdicou do trono em favor do seu único filho, fugiu para Inglaterra, regida por Isabel I, onde foi acusada e executada por alta traição, em 1587
~
Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (sucessor de Isabel I de Inglaterra), filho único de Maria I da Escócia e Henrique Stuart (bisneto, paterno e materno, de Margarida Tudor)




Dinastia Plantageneta, 1154-1399/1485
Henrique II (1154-1189)
Ricardo I (1189-1199)
João (1199-1216), irmão do anterior
Henrique III (1216-1272)
Eduardo I (1272-1307)
Eduardo II (1307-1327)
Eduardo III (1327-1377)
Ricardo II (1377-1399), neto do anterior

Casa de Lencastre (Dinastia Plantageneta), 1399-1461 e 1470-1471
Henrique IV (1399-1413), primo do anterior (neto de Eduardo III)
Henrique V (1413-1422)
Henrique VI (1422-1461 e 1470-1471)

Casa de Iorque (Dinastia Plantageneta), 1461-1470 e 1471-1485
Eduardo IV (1461-1470 e 1471-1483), trineto de Eduardo III
Eduardo V (Abril a Junho de 1483)
Ricardo III (1483-1485), tio do anterior


As Casas de Lencastre (Lancaster) e Iorque (York) da Dinastia Plantageneta envolveram-se numa guerra que levou a que membros da mesma família lutassem entre si para conquistar o trono de Inglaterra.

A Guerra das Rosas foi uma série de guerras civis dinásticas pelo trono de Inglaterra, travadas pelas casas rivais de Lencastre e Iorque, originárias da dinastia Plantageneta e descendentes do rei Eduardo III de Inglaterra, ocorridas ao longo de 30 anos (1455-1485), durante os reinados de Henrique VI, Eduardo IV e Ricardo III. O símbolo da casa real de Lencastre era a rosa vermelha e o da casa real de Iorque era a rosa branca, posteriormente nasceu a união entre os dois símbolos, com a dinastia Tudor.


Eduardo III de Inglaterra (reinado em 1327-1377 da Dinastia Plantageneta)
~
Eduardo, “o Príncipe Negro” foi príncipe de Gales em 1343-1376, pai de Ricardo II de Inglaterra (rei em 1377-1399, sucedeu ao avô, Eduardo III)
&
Leonel de Antuérpia, duque de Clarence (bisavô de Edmundo Mortimer, 5.º conde de March, que foi herdeiro presuntivo de Ricardo II e, ainda, tio de Ricardo, duque de Iorque, seu herdeiro)
&
João de Gaunt, duque de Lencastre, fundador da casa de Lencastre (pai de Henrique IV)
&
Edmundo de Langley, duque de Iorque e conde de Cambridge, fundador da casa de Iorque (bisavô de Eduardo IV e Ricardo III)




Eduardo III de Inglaterra
~
João de Gaunt, duque de Lencastre, fundador da casa de Lencastre (falecido em 1399)
~
Henrique IV (reinado em 1399-1413, usurpou o trono ao primo, Ricardo II)
~
Henrique V (1413-1422), casado com Catarina de Valois
~
Henrique VI (1422-1461 e 1470-1471), casado com Margarida de Anjou
~
Eduardo, príncipe de Gales (1453-1471), casado com Ana Neville (em 1470, sem descendência, posteriormente, consorte de Ricardo, duque de Gloucester, futuro Ricardo III, da Casa de Iorque, sendo pais em 1473 de Eduardo)




Edmundo de Langley, duque de Iorque e conde de Cambridge (filho de Eduardo III de Inglaterra), fundador da casa de Iorque (York), casado com Isabel de Castela
~
Ricardo, conde de Cambridge (3.º conde), casado com Ana Mortimer (filha de Rogério Mortimer, conde de March, bisneta de Leonel de Antuérpia, duque de Clarence e, também, irmã de Edmundo Mortimer, conde de March)
~
Ricardo, duque de Iorque (Ricardo Plantageneta)
~
Eduardo IV (reinado em 1461-1470 e 1471-1483, trineto de Eduardo III), casado com Isabel Woodville, pais de Eduardo V de Inglaterra (Abril a Junho de 1483) e, ainda, de Isabel de Iorque (consorte de Henrique VII, fundador da dinastia Tudor)
&
Ricardo III (reinado em 1483-1485, afastou do trono o seu sobrinho Eduardo V), pai de Eduardo, príncipe de Gales (1473-1484)


Eduardo IV de Inglaterra foi filho de Ricardo Plantageneta, duque de Iorque e trineto de Eduardo III.


Edmundo Tudor (irmão uterino de Henrique VI da Casa de Lencastre), casado com Margarida Beaufort (bisneta de João de Gaunt, duque de Lencastre)
~
Henrique VII, casado com Isabel de Iorque (pais de Henrique VIII e avós de Eduardo VI, Maria I e Isabel I)


Henrique Tudor foi filho de Edmundo Tudor (que foi meio-irmão de Henrique VI de Inglaterra) e de Margarida Beaufort, bisneta de João de Gaunt, duque de Lencastre. Henrique Tudor e os partidários da casa de Lencastre derrotam o rei Ricardo III e os partidários de Iorque, acabando com a Guerra das Rosas e conquistando o trono como Henrique VII. Depois, o rei casaria com Isabel de Iorque, filha herdeira de Eduardo IV, unindo as casas rivais e fundando a dinastia Tudor.


Dinastia Tudor
Henrique VII (1485-1509)
Henrique VIII (1509-1547)
Eduardo VI (1547-1553)
Joana Grey (Julho de 1553), sobrinha-neta de Henrique VIII
Maria I (1553-1558), irmã de Eduardo VI
Isabel I (1558-1603), irmã da anterior


Henrique VIII de Inglaterra (1491-1547)
Rei de Inglaterra e Irlanda (1509-1547)

Henrique VIII de Inglaterra, da dinastia Tudor (filho de Henrique VII), foi o fundador da Igreja Anglicana (Reforma anglicana: a Igreja de Inglaterra rompeu com a autoridade do Papa e a Igreja Católica), o Chefe Supremo da Igreja de Inglaterra.

As 6 esposas, rainhas de Inglaterra, de «Henry VIII of England»:

«Catherine of Aragon» (casamento em 1509, anulado em 1533), mãe de Maria I

«Anne Boleyn» (casamento em 1533, executada em 1536), mãe de Isabel I

«Jane Seymour» (casamento em 1536, morte no pós-parto em 1537), mãe de Eduardo VI

«Anne of Cleves» (casamento em 1540, anulado em 1540)

«Catherine Howard» (casamento em 1540, destituição do título de rainha em 1541,
executada em 1542)

«Catherine Parr» (casamento em 1543, viúva em 1547)


Sinopse do livro «As Seis Mulheres de Henrique VIII», de Antonia Fraser (autora inglesa), pela Editora Best Seller (Brasil, 2009):

«Divorciada, decapitada, morta, divorciada, decapitada, sobrevivente. Assim, as seis mulheres de Henrique VIII – Catarina de Aragão, Ana Bolena, Jane Seymour, Ana de Cleves, Catarina Howard e Catarina Parr – passaram a ser popularmente conhecidas. Não tanto pelas vidas que tiveram, mas pela maneira pela qual essas vidas acabaram. Da mesma forma, ficaram estereotipadas como a Esposa Traída, a Tentadora, a Boa Mulher, a Irmã Feia, a Moça Má, e a Figura de Mãe.»


Henrique VIII casou com 6 mulheres, separou-se de 2 (casamentos anulados) e executou 2. Rainhas consortes de Henrique VIII de Inglaterra:

  • Catarina de Aragão (1485-1536), infanta de Aragão e Castela e rainha consorte de Inglaterra, mãe de Maria I de Inglaterra (que casou com Filipe I de Portugal e II de Espanha). Catarina casou primeiro com Artur, príncipe de Gales (1486-1502) em 1501 (sem descendência) e, depois com Henrique VIII em 1509. O casamento foi anulado em 1533

  • Ana Bolena, nasceu em cerca de 1501 e morreu em 1536, mãe de Isabel I de Inglaterra, foi acusada e executada por traição. Rainha de 1533 a 1536

  • Joana Seymour, de cerca da mesma idade da anterior rainha, foi mãe de Eduardo VI de Inglaterra e morre no pós-parto em 1537

  • Ana de Cleves (1515-1557), proveniente de um ducado do Sacro Império Romano-Germânico, foi a quarta rainha consorte de Henrique VIII de Inglaterra, por seis meses, em 1540 (casamento anulado). O rei, viúvo desde 1537, casou com Ana de Cleves (1540), Catarina Howard (1540) e, finalmente, com a protestante Catarina Parr (1543), num espaço de apenas três anos. Ana faleceu no reinado de Maria I de Inglaterra

  • Catarina Howard casou com o rei em 1540, sendo depois acusada de adultério e destituída do título de rainha em 1541, tendo sido presa na Torre de Londres e, em 1542, executada. Na mesma altura também foi executada a dama de companhia da rainha Catarina Howard, Jane Boleyn, que também era cunhada do rei. Jane foi esposa de Jorge Bolena, que foi irmão de Ana Bolena e foi executado na mesma altura que esta rainha, e também irmão de Maria Bolena, amante do rei Henrique VIII no tempo da rainha Catarina de Aragão e antes do rei se apaixonar (e depois casar) pela irmã Ana. A rainha Catarina foi prima direita dos irmãos, Maria Bolena, rainha Ana e Jorge Bolena

  • Catarina Parr (1512-1548), última mulher de Henrique VIII


Henrique VIII sobreviveu a 4 das suas 6 esposas, morrendo apenas antes de Catarina Parr e Ana de Cleves. O rei morreu obeso e com um estado de saúde complicado em 1547, aos 56 anos, sendo sepultado ao lado da terceira esposa Joana Seymour, na Capela de St. George em Windsor.

Eduardo VI de Inglaterra (1537-1553), solteiro, sem descendência, filho de Henrique VIII e irmão de Maria I e Isabel I, rei de Inglaterra e Irlanda de 1547 a 1553 (com 2 regências, não chegou a governar, pois não atingiu a maioridade).

Crise de sucessão de Eduardo VI (pretendentes ao trono): Maria I da Escócia (bisneta de Henrique VII), Maria I e Isabel I de Inglaterra e Joana Grey (bisneta de Henrique VII) – todas foram rainhas.


Henrique VII de Inglaterra
~
Margarida Tudor (1489-1541), mãe de Jaime V da Escócia (1512-1542) e avó de Maria I da Escócia (1542-1587; foi mãe de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra)
&
Henrique VIII (1491-1547), pai de Maria I (1516-1558), Isabel I (1533-1603) e Eduardo VI (1537-1553)
&
Maria Tudor (1496-1533), mãe de Francisca Brandon, duquesa de Suffolk (1517-1559) e avó de Joana Grey


Joana Grey, Lady Jane Grey (reinado em Julho de 1553), neta de Maria Tudor, que foi irmã de Henrique VIII. Tinha sido escolhida por Eduardo VI para o suceder (com o apoio da mãe, Francisca Brandon), para impedir que a Inglaterra voltasse ao catolicismo. Rainha de Inglaterra durante nove dias (reinado contestado), deposta por Maria I de Inglaterra, a jovem Joana foi executada em 1554.


Maria Tudor (filha de Henrique VII de Inglaterra), casada com Luís XII da França (terceira esposa, sem descendência) e, em segundas núpcias, com Carlos Brandon, duque de Suffolk
~
Francisca Brandon, duquesa de Suffolk, que foi mãe de Joana Grey, Catarina Grey e Maria Grey
&
Leonor Brandon, que foi mãe de Margarida Clifford, condessa de Derby e avó de Fernando Stanley, conde de Derby (que foi pai de Ana Stanley – viveu em 1580-1647 – e de Francisca Stanley)


Maria Tudor (filha de Henrique VII) foi mãe de Francisca Brandon, duquesa de Suffolk (mãe de Joana Grey) e de uma segunda filha, Leonor Brandon (com descendência, dos actuais condes de Jersey). Francisca e os seus filhos e Leonor e os seus filhos estavam na linha de sucessão ao trono inglês, no entanto, a dinastia Stuart (dos reis da Escócia) foi excluída por Henrique VIII da linha de sucessão (Maria I da Escócia, bisneta de Henrique VII).

Maria I, rainha de Inglaterra e Irlanda em 1553-1558, casou com Filipe II de Espanha (filho do seu primo-irmão, imperador Carlos V do Sacro Império e rei de Espanha) em 1554, sem descendência.

Isabel I, rainha de Inglaterra e Irlanda de 1558 a 1603, solteira, sem descendência, foi a última rainha da dinastia Tudor.




Reis de Inglaterra
Reino de Inglaterra (927/1066-1649 e 1660-1707)
Reinos de Inglaterra, Irlanda e Escócia (1603-1649 e 1660-1707)


Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (1566-1625)
Rei da Escócia (1567-1625) e de Inglaterra e Irlanda (1603-1625), Dinastia Stuart

Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (1566-1625), rei da Escócia em 1567-1625 e rei de Inglaterra e Irlanda em 1603-1625, sucedeu a Isabel I de Inglaterra (a Rainha Virgem) na coroa inglesa, unindo a ilha da Grã-Bretanha, pela primeira vez no reino de Inglaterra e no da Escócia, com um só rei.


Jaime IV da Escócia (reinado em 1488-1513), casado com Margarida Tudor (filha de Henrique VII de Inglaterra, casou três vezes)
~
Jaime V da Escócia (em 1513-1542), casado com Madalena de Valois (filha de Francisco I da França), sem descendência e, em segundas núpcias, com Maria de Guise
~
Maria I da Escócia (em 1542-1567), casada com Francisco II da França (sem descendência), com o primo Henrique Stuart (neto materno da rainha da Escócia, Margarida Tudor e, portanto, bisneto de Henrique VII de Inglaterra) e, ainda, com um nobre escocês, Jaime Hepburn; pretendente ao trono inglês (como neta de Margarida Tudor e bisneta de Henrique VII de Inglaterra); abdicou do trono em favor do seu único filho, fugiu para Inglaterra, regida por Isabel I, onde foi acusada e executada por alta traição, em 1587
~
Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (sucessor de Isabel I de Inglaterra)


Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra foi o único filho da rainha Maria I da Escócia e Henrique Stuart e, portanto, bisneto, paterno e materno, de Margarida Tudor. A mãe, Maria I (Maria Stuart), foi rainha da Escócia e, também, pretendente ao trono inglês na crise de sucessão de Henrique VIII e de Eduardo VI, como neta de Margarida Tudor e bisneta de Henrique VII de Inglaterra, com o apoio do sogro, Henrique II da França (Maria I foi casada, em primeiras núpcias, com Francisco II da França).

Maria, rainha dos Escoceses (em latim, Scotorum Regina e, em inglês, Queen of Scots) foi filha de Jaime V da Escócia e Maria de Guise, neta paterna de Jaime IV e Margarida Tudor, bisneta de Henrique VII de Inglaterra e, também, mãe de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra.

Maria I da Escócia reinou de 1542 a 1567, quando foi forçada, numa revolução de nobres escoceses, a abdicar do trono em favor do filho, nascido no ano anterior, sendo então presa. Na mesma altura, o seu terceiro esposo, Jaime Hepburn, um nobre escocês, fugiu do reino e foi preso na Dinamarca, até morrer.

Em 1568, Maria I consegue fugir para Inglaterra, esperando apoio de Isabel I de Inglaterra para reconquistar o trono escocês. No entanto, sendo suspeita do assassinato do marido, Henrique Stuart (neto de Margarida Tudor), foi presa. Posteriormente, ainda condicionada na sua liberdade em Inglaterra, foi acusada de alta traição e executada em 1587.


“Matthew Stewart”, conde de Lennox (1516-1571), bisneto, por parte da mãe, de Joana Beaufort, rainha consorte da Escócia (também foi trineto de Jaime II da Escócia), foi casado com “Margaret Douglas”, filha de Margarida Tudor (do seu segundo casamento, depois de enviuvar do rei Jaime IV da Escócia) e que foi, portanto, neta de Henrique VII de Inglaterra e, ainda, irmã uterina de Jaime V da Escócia (o pai de Maria I da Escócia)
~
Henrique Stuart (1545-1567), Lorde Darnley, casado (em 1565) com a prima Maria I da Escócia (1542-1587) que reinou em 1542-1567 (com regência, na menoridade da rainha, do primo, James Hamilton, conde de Arran e duque de Châtellerault, em 1542-1554 e, ainda, da mãe, Maria de Guise, em 1554-1560 e que foi, também, rainha consorte da França em 1559-1560), rei consorte da Escócia, foi assassinado em 1567
~
Jaime VI da Escócia (1566-1625), reinou em 1567-1625 (com regência, na menoridade do rei, do tio, conde de Moray, em 1567-1570, do avô, conde de Lennox, em 1570-1571, do conde de Mar em 1571-1572 e, ainda, do conde de Morton em 1572-1581) e foi, mais tarde, Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (reinado em 1603-1625; rei escocês desde 1567), da Dinastia Stuart, sendo o sucessor de Maria I da Escócia (1567) e, posteriormente, de Isabel I de Inglaterra (1603), trineto de Henrique VII de Inglaterra


Com Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra dá-se a ascensão da dinastia escocesa dos Stuart ao trono britânico em 1603.

“Alexander Stewart”, nobre escocês, da família Stuart (Stewart/Stuart), foi bisavô do rei Roberto II da Escócia, fundador da dinastia real escocesa dos Stuart e foi, também, antepassado da linhagem patrilinear de Henrique Stuart (consorte de Maria I da Escócia), sendo assim ascendente dos monarcas escoceses e, com Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra, dos reinos de Inglaterra, Irlanda e Escócia, posteriormente, reino da Grã-Bretanha.

A dinastia Stuart foi uma dinastia do reino da Escócia, desde 1371 (com Roberto II da Escócia), e, a partir de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (em 1603), dos reinos de Inglaterra, Irlanda e Escócia, posteriormente, reino da Grã-Bretanha (até 1714, com Ana da Grã-Bretanha).

Com Jaime VI da Escócia (1567) e I de Inglaterra (1603), os reinos de Inglaterra, Irlanda e Escócia foram reinados pela dinastia Stuart de 1603 a 1649 (Interregno em 1649-1660) e de 1660 a 1694 (em 1689-1694 com a Casa de Orange-Nassau) e, ainda, de 1702 (após a Casa de Orange-Nassau, em 1694-1702) a 1707. A partir de 1707 até 1714 (Ana, rainha da Grã-Bretanha e Irlanda), foi a dinastia reinante do reino da Grã-Bretanha (seguida da dinastia de Hanôver, com Jorge I).


Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (sucessor de Isabel I de Inglaterra), Dinastia Stuart, casado com Ana da Dinamarca (filha do rei Frederico II da Dinamarca e Noruega)
~
Carlos I de Inglaterra, casado com Henriqueta Maria da França (filha de Henrique IV da França)
&
Isabel Stuart, casada com Frederico V, eleitor do Palatinado (avós de Jorge I da Grã-Bretanha)


Jaime VI da Escócia, o último monarca que nasceu em terras escocesas, uniu as coroas dos reinos da Escócia e da Inglaterra (Jaime I, no reino de Inglaterra e Irlanda), mas os dois países mantiveram-se independentes.


Jaime I (em 1603-1625), Dinastia Stuart, rei da Escócia desde 1567
~
Carlos I (em 1625-1649), executado (Interregno em 1649-1660)
~
Carlos II (em 1660 -1685)
&
Maria, princesa real de Inglaterra, mãe de Guilherme III (em 1689-1702), que foi casado com Maria II (em 1689-1694)
&
Jaime II (em 1685-1688), pai de Maria II e de Ana (em 1702-1714)




Interregno (1649-1660)
1649-1660, Commonwealth (forma republicana de governo em Inglaterra)

Da Guerra Civil entre as forças do rei Carlos I e as tropas do Parlamento inglês resultou a derrota e a decapitação do rei em 1649.

Oliver Cromwell, de 1650 a 1653, foi Capitão-General e Comandante-em-Chefe da Commonwealth (Inglaterra). E de 1653 a 1659 Lorde Protector da Commonwealth (Inglaterra, Escócia e Irlanda).

Oliver Cromwell governa enquanto «Lord Protector of the Commonwealth of England, Scotland and Ireland». Existência de uma constituição escrita, os Instruments of Govenment, e o executivo é dirigido pelo Lord Protector e tem um conselho cooperativo, composto de 21 membros.

O regime é uma ditadura militar, em que o poder é exercido pelo exército e pelo seu principal comandante, Oliver Cromwell.

Em 1658, Oliver Cromwell morre e o seu filho, Richard Cromwell, torna-se também Lorde Protector da Commonwealth (Inglaterra, Escócia e Irlanda). Reunião de um novo parlamento, que entrou em conflito com o exército, sendo dissolvido. Richard Cromwell renuncia em 1659, o exército expulsa o novo parlamento e nomeia uma comissão militar de segurança. Em 1660, Carlos II é proclamado rei.

O governo republicano em Inglaterra, protectorado de Oliver Cromwell, denominado de Commonwealth, estendeu-se até à restauração monárquica em 1660, depois do brevíssimo governo de Ricardo Cromwell que renunciou.


Dinastia Stuart, 1603-1649 e 1660-1694 e 1702-1714
Jaime I (1603-1625)
Carlos I (1625-1649)

Interregno, 1649-1660 (a Commonwealth)

Carlos II (1660 -1685)
Jaime II (1685-1688), irmão do anterior
Maria II (1689-1694) e Guilherme III (1689-1702)
Ana (1702-1714), irmã de Maria II (filhas de Jaime II)


A dinastia Stuart foi reposta no trono em 1660, com a coroação de Carlos II, filho de Carlos I (decapitado em 1649).


Carlos I de Inglaterra (reinado de 1625 a 1649) e Henriqueta Maria da França (filha de Henrique IV da França)
~
Carlos II de Inglaterra (reinado de 1660 a 1685), casado com Catarina de Bragança (sem descendência, filha do rei João IV de Portugal)
&
Maria, princesa real de Inglaterra, casada com Guilherme II, príncipe de Orange (pais de Guilherme III de Inglaterra)
&
Jaime II de Inglaterra (surgem os Jacobitas, movimento político dos partidários de Jaime II e pela manutenção da dinastia Stuart no trono)
&
Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra, casada com Filipe, duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França, casou, posteriormente, com Isabel Carlota do Palatinado, também com descendência), pais de Maria Luísa de Orleães (casada com Carlos II de Espanha, sem descendência) e de Ana Maria de Orleães, rainha da Sardenha (casada com Vítor Amadeu II, duque de Sabóia, rei da Sicília, depois rei da Sardenha), também trisavós de Carlos Manuel IV de Sabóia, rei da Sardenha, que foi, segundo os Jacobitas, herdeiro legítimo do trono inglês (após a morte dos dois netos, pretendentes ao trono, de Jaime II)




Jaime II de Inglaterra (1633-1701)
Rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (1685-1688)

Jaime II de Inglaterra e VII da Escócia (reinado em 1685-1688), morre em 1701. Com a Revolução Gloriosa (Dezembro de 1688 a Fevereiro de 1689), Jaime II, rei católico da dinastia Stuart, foi removido do trono de Inglaterra, Escócia e Irlanda e substituído pela filha, protestante, Maria e pelo genro Guilherme, «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos, príncipe de Orange, conde de Nassau.

Jaime Stuart (Junho de 1688-1766), príncipe de Gales de Julho a Dezembro de 1688, afastado da sucessão ao trono com a Revolução Gloriosa, filho dos católicos Jaime II e Maria de Modena (que foi filha de Afonso IV de Este, duque de Modena e Regio), tornou-se, após a morte do pai em 1701, no pretendente aos tronos de Inglaterra e da Escócia pelos Jacobitas.

Jaime Stuart foi pai de Carlos Stuart (1720-1788; que foi pai de Carlota Stuart, duquesa de Albany) e, também, de Henrique Stuart (1725-1807). Em 1807 morre o cardeal Henrique Stuart (“duque de Iorque”), neto do rei Jaime II de Inglaterra.


A descendência de Carlos I, rei de Inglaterra, Irlanda e Escócia, da dinastia Stuart:

Carlos I de Inglaterra (reinado em 1625-1649) e Henriqueta Maria da França (filha de Henrique IV da França)
~
Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra (irmã de Carlos II e Jaime II), casada com Filipe, duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França)
~
Ana Maria de Orleães, rainha da Sardenha (irmã unilateral de Filipe II, duque de Orleães), casada com Vítor Amadeu II, duque de Sabóia, rei da Sicília, depois rei da Sardenha
~
Carlos Manuel III de Sabóia, rei da Sardenha e duque de Sabóia
~
Vítor Amadeu III de Sabóia, rei da Sardenha (sucedido no reino pelos filhos, Carlos Manuel IV, Vítor Manuel I e Carlos Félix)
~
Vítor Manuel I de Sabóia, rei da Sardenha, irmão dos também reis Carlos Manuel IV e Carlos Félix de Sabóia (ambos sem descendência, Carlos Félix foi sucedido no reino da Sardenha por Carlos Alberto)
~
Maria Beatriz de Sabóia, casada com o tio, Francisco IV de Áustria-Este, duque de Modena e Regio, duque de Massa e príncipe de Carrara
~
Fernando Carlos de Áustria-Este (1821-1849), irmão de Francisco V (1819-1875), duque de Modena e Regio (em 1846-1859/60), depois duque titular de Modena (com duas irmãs, Maria Teresa e Maria Beatriz, dois sobrinhos pretendentes ao trono espanhol e uma sobrinha, o duque de Modena escolheu como seu herdeiro um sobrinho de Francisco José I, imperador austro-húngaro, Francisco Fernando de Áustria, um descendente por varonia da Casa de Áustria)
~
Maria Teresa de Áustria-Este (1849-1919), casada com Luís III, último rei da Baviera (em 1913-1918)
~
Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera
~
Alberto, duque da Baviera
~
Francisco da Baviera (pretendente ao trono do extinto reino da Baviera e chefe da Casa de Wittelsbach), considerado pelos Jacobitas o legítimo herdeiro de Carlos I de Inglaterra, sem descendência, irmão de Max Emanuel da Baviera (que é pai de Sofia da Baviera, princesa herdeira de Listenstaine, casada com Aloísio, príncipe herdeiro de Listenstaine e actual regente do principado de Liechtenstein)




Maria II (1662-1694) e Guilherme III (1650-1702) de Inglaterra
Reis de Inglaterra, Escócia e Irlanda

Maria II e Guilherme III de Inglaterra (1689-1694)
Guilherme III (1689/1694-1702)

Maria II, filha do rei Jaime II de Inglaterra e Ana Hyde, foi casada com o primo direito Guilherme III, filho de Maria, princesa real de Inglaterra (filha mais velha do rei Carlos I) e Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau).


Guilherme I, príncipe de Orange (1533-1584), da Casa de Orange-Nassau («stadhouder» de várias províncias dos Países Baixos)
~
Frederico Henrique, príncipe de Orange (irmão de Emília de Nassau, casada com Manuel de Portugal, príncipe herdeiro de Portugal e, também, irmão e sucessor de Filipe Guilherme e de Maurício, príncipes de Orange)
~
Guilherme II, príncipe de Orange (da Casa de Orange-Nassau), casado com Maria, princesa real de Inglaterra
~
Guilherme III (membro da Casa de Orange-Nassau), rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda (com Maria II, em 1689-1694 e, sozinho, em 1694-1702), «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau


Guilherme III foi rei de Inglaterra, Escócia e Irlanda, «stadhouder» da República das Sete Províncias Unidas dos Países Baixos (chefe de estado), príncipe de Orange, conde de Nassau.

Guilherme III e Maria II, rei e rainha de Inglaterra, Escócia e Irlanda (da Casa de Orange-Nassau e da dinastia Stuart), reinaram de 1689, após a Revolução Gloriosa (1688-1689) que expulsa do trono Jaime II, até Maria II morrer em 1694.

Após a morte de Maria II, Guilherme III, da Casa de Orange-Nassau, reinou de 1694 até morrer em 1702, sendo sucedido pela cunhada e prima direita, rainha Ana (em 1702-1714, da dinastia Stuart).


Carlos I de Inglaterra (reinado em 1625-1649) e Henriqueta Maria da França (filha de Henrique IV da França)
~
Carlos II (em 1660-1685), casado com Catarina de Bragança (sem descendência, filha do rei João IV de Portugal)
&
Maria, princesa real de Inglaterra, mãe de Guilherme III de Inglaterra
&
Jaime II (em 1685-1688) foi casado antes de ser rei com Ana Hyde, duquesa de Iorque (falecida em 1671) e foram pais das rainhas Maria II e Ana, posteriormente, casou em segundas núpcias com Maria de Modena (rainha com descendência)
&
Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra, casada com Filipe, duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França)


O rei Guilherme III e também Ana (a única na linha de sucessão, futura rainha) não tinham descendência e os outros membros da Casa de Stuart eram católicos. Assim, surge o Acto de Estabelecimento de 1701, emitido pelo Parlamento da Inglaterra, uma das principais leis constitucionais que preceituam a sucessão da coroa britânica, para colocar a sucessão das coroas inglesa e irlandesa em Sofia, eleitora de Hanôver, neta de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra e nos seus herdeiros protestantes (uma linhagem distante).


Dinastia Stuart
Jaime I (1603-1625)
Carlos I (1625-1649), depois Interregno (1649-1660)
Carlos II (1660 -1685)
Jaime II (1685-1688), pai de Maria II e Ana (e irmão de Carlos II)
Maria II (1689-1694) e Guilherme III (1689-1702)
Ana (1702-1714)






Reis da Grã-Bretanha
Reino da Grã-Bretanha, 1707-1800
Reinos da Grã-Bretanha e Irlanda


Ana da Grã-Bretanha (1665-1714)
Rainha (1702-1714) da Grã-Bretanha e Irlanda

Ana foi a última rainha da Escócia e de Inglaterra e a primeira rainha da Grã-Bretanha.

Ana da Grã-Bretanha e Irlanda foi rainha de Inglaterra, Escócia e Irlanda de 1702 a 1707 e, também, rainha da Grã-Bretanha e Irlanda de 1707 a 1714.

A Grã-Bretanha emerge do Tratado de União de 1707, durante o reinado de Ana da Grã-Bretanha, que formalizou a união do reino de Inglaterra (e Gales) e do reino da Escócia, com um único parlamento.

Assim, em 1707, forma-se o Parlamento da Grã-Bretanha, com sede em Westminster, Londres, quando o Parlamento de Inglaterra e o Parlamento da Escócia passaram a ser um único parlamento.

Em 1707, com o reino da Grã-Bretanha findam os monarcas ingleses e escoceses, chefes de várias dinastias desde o século V e começam a governar os reis da Grã-Bretanha.


Reis de Inglaterra, Irlanda e Escócia (até 1707)
Dinastia Stuart, 1603-1649 e 1660-1694 e 1702-1714
Jaime I (1603-1625)
Carlos I (1625-1649)
Interregno, 1649-1660 (a Commonwealth)
Dinastia Stuart
Carlos II (1660 -1685)
Jaime II (1685-1688), irmão do anterior
Casa de Orange-Nassau com a dinastia Stuart, 1689-1694
Casa de Orange-Nassau, 1694-1702
Maria II (1689-1694) e Guilherme III (1689-1702)
Dinastia Stuart
Ana da Grã-Bretanha (1702-1714), rainha de Inglaterra e, depois, da Grã-Bretanha, irmã de Maria II (filhas de Jaime II)


Jorge I da Grã-Bretanha (1660-1727)
Rei da Grã-Bretanha e Irlanda (1714-1727)

Jorge I sucedeu a Ana da Grã-Bretanha nos reinos da Grã-Bretanha e Irlanda, sendo o parente protestante mais próximo da rainha, estando os católicos impedidos de assumirem o trono britânico, desde o Acto de Estabelecimento de 1701.


Jaime VI da Escócia (em 1567) e I de Inglaterra (em 1603-1625), Dinastia Stuart
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Isabel Stuart, irmã de Carlos I de Inglaterra (em 1625-1649), casada com Frederico V, eleitor do Palatinado
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Sofia do Palatinado, casada com Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo (Herzogtum Braunschweig-Lüneburg, em alemão), eleitor de Hanôver, da dinastia dos Guelfos (de origem bávara)
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Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver (Jorge I de Hanôver)


Jorge I da Grã-Bretanha foi filho de Sofia do Palatinado e de Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo, eleitor de Hanôver (descendente da dinastia dos Guelfos) e, também, bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra.

Jorge I, rei da Grã-Bretanha e Irlanda, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo, foi o segundo monarca do reino da Grã-Bretanha (depois de Ana).

Jorge I nasceu em Hanôver, herdou os títulos e terras do pai em 1698 (que foi designado eleitor de Hanôver), já era pai e avô e tinha 54 anos quando se tornou rei da Grã-Bretanha e Irlanda (1714), sem falar inglês (Jorge II da Grã-Bretanha também nasceu em Hanôver e foi príncipe de Gales com 30 anos). No seu reinado, foram diminuídos os poderes do monarca, com o fortalecimento dos poderes do Parlamento e do primeiro-ministro. Assim, o primeiro-ministro da Grã-Bretanha de 1721 a 1742, com grande sucesso no crescimento económico do país, Robert Walpole, é considerado o primeiro nesse cargo, que, como chefe de governo, tinha a responsabilidade de reunir o governo, o Gabinete, que incluía todos os ministros e outros membros do governo.


Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver (Jorge I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da dinastia Stuart)
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Jorge II da Grã-Bretanha
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Sofia Doroteia de Hanôver, casada com Frederico Guilherme I (o Rei Sargento) da Prússia, reinado em 1713-1740 (com descendência nos reis da Prússia)


Jorge I da Grã-Bretanha e Irlanda (em 1714-1727) foi o primeiro rei da dinastia de Hanôver, seguiram-se Jorge II da Grã-Bretanha (1727-1760), filho do anterior, e Jorge III do Reino Unido (1760-1820), neto do anterior.


Reis da Grã-Bretanha e Irlanda (a partir de 1707)
Ana (1702-1714), da Dinastia Stuart
Dinastia de Hanôver
Jorge I (1714-1727)
Jorge II (1727-1760)
Jorge III do Reino Unido (1760-1820), Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (neto do anterior)


Jorge I da Grã-Bretanha foi pai de Jorge II, rei da Grã-Bretanha e Irlanda, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo (que foi avô de Jorge III). Jorge I e o filho, Jorge II (foi príncipe de Gales com 30 anos) e, também, o neto, príncipe Frederico (mais tarde, príncipe de Gales), nasceram em Hanôver.

Jorge II da Grã-Bretanha foi filho de Sofia Doroteia de Brunsvique e Luneburgo, eleitora de Hanôver, divorciada do eleitor de Hanôver em 1694 (príncipe-eleitor do Sacro Império). Jorge II da Grã-Bretanha (em 1727-1760) e Carolina de Brandenburg-Ansbach foram pais de Frederico, príncipe de Gales (casado com Augusta de Saxe-Gotha-Altenburg, a mãe de Jorge III), falecido em 1751 e avós de Jorge III, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de Hanôver e duque de Brunsvique.


Reis da Grã-Bretanha e Irlanda
(Dinastia Stuart)
Ana (1702-1714)
Dinastia de Hanôver
Jorge I (1714-1727)
Jorge II (1727-1760)
(Jorge III)
Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
(Dinastia de Hanôver)
Jorge III (1760-1820)
Jorge IV (1820-1830)
Guilherme IV (1830-1837)
Vitória (1837-1901)






Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, 1801-1922
Reino Unido, desde 1922
Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte


Jorge III do Reino Unido (1738-1820)
Rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (1760-1820)


O reino da Grã-Bretanha (1707-1800), encetado em 1707, abdica dessa condição em 1800 (Actos da União de 1800), para formar um novo estado em 1801, numa união com o reino da Irlanda, durante o reinado de Jorge III do Reino Unido. Assim, dessa união resulta o novo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (1801-1922), que em 1922, no reinado de Jorge V, passa a ser o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte (desde 1922).

Dos Actos da União de 1800, que uniram os reinos, resultou o Parlamento do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, substituindo o Parlamento da Irlanda e o da Grã-Bretanha. O parlamento do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte, desde 1922, só alterou formalmente o nome em 1927, para Parlamento do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte.

A actual bandeira do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte é conhecida por Union Jack e surgiu em 1801 (Actos da União de 1800), composta pelas bandeiras dos países do Reino Unido. A Union Jack combina as cruzes dos três países unidos em 1801, o reino de Inglaterra e Gales, o reino da Escócia e o reino da Irlanda (a partir de 1921, só a Irlanda do Norte faz parte do Reino Unido). A bandeira de Inglaterra representa a cruz de São Jorge, o patrono do país (desde o final do século XIII, a flor nacional de Inglaterra é a rosa vermelha), e é uma das três cruzes que compõem a Union Jack. A bandeira da Escócia representa a cruz de Santo André, patrono da nação (a flor nacional é o cardo). A bandeira que representa a ilha da Irlanda (actualmente, a Irlanda do Norte não tem bandeira própria) é a de São Patrício, o patrono da Irlanda (a flor nacional da Irlanda é o trevo de três folhas, simbolizando a Santíssima Trindade). Gales fazia parte do reino de Inglaterra e, por isso, não está individualmente representado na Union Jack. A bandeira do País de Gales é o dragão vermelho (caminhando num campo verde e branco) e a flor nacional é o narciso amarelo, que está associado ao dia de São David, patrono do país.

Presentemente, o Estado do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte é formado por 4 países, Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte, com soberania sobre as Ilhas do Canal e a Ilha de Man e, ainda, sobre os Territórios Ultramarinos Britânicos (British overseas territories, BOT, em inglês). O Reino Unido é uma monarquia constitucional, com um sistema de governo parlamentar.


Jorge II da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda (em 1727-1760)
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Frederico, príncipe de Gales
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Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)
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Jorge IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1820-1830)
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Guilherme IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1830-1837)
&
Eduardo, duque de Kent e Strathearn, pai da rainha Vitória do Reino Unido (em 1837)
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Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851)


Jorge III, rei da Grã-Bretanha e Irlanda, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo desde 1760, tornou-se, em 1801, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda. Jorge III do Reino Unido foi casado (em 1761) com Carlota de Mecklenburg-Strelitz (falecida em 1818), que foram pais dos reis Jorge IV do Reino Unido, Guilherme IV do Reino Unido, Carlota do reino de Vurtemberga (rainha consorte de Frederico I de Württemberg) e, ainda, Ernesto Augusto I de Hanôver.

Jorge III, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo desde 1801, passou a ser em 1814, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de Hanôver e duque de Brunsvique.


Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
(Dinastia de Hanôver)
Jorge III (1760-1820)
Jorge IV (1820-1830)
Guilherme IV (1830-1837), irmão do anterior
Vitória (1837-1901), sobrinha do anterior
Casa de Saxe-Coburgo-Gotha
Eduardo VII (1901-1910)
(Dinastia de Windsor)
(Jorge V)


Jorge III do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda foi, assim, o primeiro rei do reino de Hanôver em 1814-1820.

Jorge IV e Guilherme IV também foram reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, reis de Hanôver e duques de Brunsvique.

O reino de Hanôver (1814-1866) foi criado em 1814 pelo Congresso de Viena e foi seu primeiro rei Jorge III do Reino Unido, já antes eleitor de Hanôver (formalmente, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo). Hanôver, estado vassalo do Sacro Império, durante as Guerras Napoleónicas (1803-1815), viu o seu território ocupado pelas forças francesas de 1803 a 1813, enquanto o Sacro Império Romano-Germânico, também atacado pelo exército de Napoleão Bonaparte, deixa de existir em 1806. Posteriormente, o reino de Hanôver juntou-se a outros estados alemães na Confederação Germânica (1815-1866), também criada pelo Congresso de Viena, sob hegemonia austríaca. O reino foi governado pela Casa de Hanôver, em união pessoal com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até 1837, quando Guilherme IV é sucedido no Reino Unido pela rainha Vitória e no reino de Hanôver por Ernesto Augusto I, pois nos estados germânicos vigorava a primogenitura masculina que excluía as mulheres e os seus descendentes na ordem de sucessão (regime de sucessão agnática, relacionado com a lei sálica). Na Guerra Alemã de 1866 (parte das guerras da unificação alemã), o Reino da Prússia (1701-1918) conquista Hanôver e o rei Jorge V e família real refugiam-se no Império da Áustria (em 1867, o reino da Prússia torna-se um estado da Confederação da Alemanha do Norte e, em 1871, um estado do Império Alemão).

Reis de Hanôver (1814-1866):

  • Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (1760-1820) e Hanôver (1814-1820)

  • Jorge IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1820-1830)

  • Guilherme IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1830-1837)

  • Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (1837-1851)

  • Jorge V de Hanôver (1819-1878), rei de Hanôver (1851-1866)


Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de Hanôver e duque de Brunsvique, foi pai de Jorge IV e Guilherme IV do Reino Unido e, também, de Ernesto Augusto I de Hanôver. O reino de Hanôver foi um estado da Confederação Germânica.


Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)
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Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851)
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Jorge V de Hanôver, rei de Hanôver (em 1851-1866)




Jorge V de Hanôver (1819-1878), último rei de Hanôver (em 1851-1866)
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Ernesto Augusto (1845-1923), príncipe herdeiro de Hanôver
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Ernesto Augusto, duque de Brunsvique (1887-1953)
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Ernesto Augusto IV de Hanôver, príncipe herdeiro do ducado de Brunsvique (1914-1987)
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Ernesto Augusto de Hanôver (nascido em 1954, príncipe de Hanôver), casado em segundas núpcias com a princesa Carolina do Mónaco




Vitória do Reino Unido (1819-1901)
Rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, imperatriz da Índia (1837-1901)


Guilherme IV do Reino Unido morre em 1837 sem descendência legítima e é sucedido no trono pela sobrinha, Vitória do Reino Unido, rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda (1837-1901) e imperatriz da Índia (1876-1901).


Jorge III do Reino Unido (Dinastia de Hanôver)
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Eduardo, duque de Kent e Strathearn (casado com Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld), irmão de Jorge IV e Guilherme IV
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Vitória do Reino Unido, casada com o primo direito Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha (filho de Ernesto I, duque de Saxe-Coburgo-Gotha)
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Eduardo VII do Reino Unido, da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha
~
Jorge V do Reino Unido, da Dinastia de Windsor


Guilherme IV do Reino Unido foi filho de Jorge III e, apesar de não ter descendência legítima quando faleceu em 1837, tinha irmãos varões. Mas quem sucedeu a Guilherme IV foi a sobrinha, rainha Vitória do Reino Unido (filha do príncipe Eduardo, duque de Kent). A sucessão ao trono britânico é determinada pela linha de representação familiar, legitimidade e religião. Por conseguinte, a sucessão está geralmente restringida aos descendentes protestantes legítimos do monarca. Assim, o herdeiro do trono de um rei sem filhos (ou melhor, sem descendentes ou ascendentes em linha recta) é o indivíduo da linha colateral mais próxima do rei (irmãos, sobrinhos, tios, primos…), com a preferência de varonia e primogenitura no mesmo grau (não excluindo as mulheres da sucessão), ou seja, o herdeiro será o irmão varão mais velho (o varão primogénito) ou um seu descendente (sobrinho do rei e seus descendentes, ou sobrinha e seus descendentes). Não havendo irmão varão, herdará o trono a irmã mais velha ou um seu descendente (sobrinhos ou sobrinhos-netos do rei, com preferência de varonia e primogenitura no mesmo grau). Logo, entre irmãos herda sempre o varão mais velho (preferência de varonia e primogenitura), mas como não se exclui as mulheres, não havendo varão, herda a irmã mais velha, ou se houver uma filha única, será a herdeira do trono.


Jorge III do Reino Unido (rei em 1760-1820)
~
Jorge IV do Reino Unido (1762-1830, rei desde 1820), pai de Carlota de Gales (1796-1817)
&
Guilherme IV do Reino Unido (1765-1837, rei desde 1830)
&
Eduardo, duque de Kent e Strathearn (1767-1820), pai da rainha Vitória do Reino Unido (rainha em 1837-1901)
&
Ernesto Augusto I de Hanôver (1771-1851), pai de Jorge V de Hanôver
&
Augusto Frederico, duque de Sussex (1773-1843)
&
Adolfo, duque de Cambridge (1774-1850), vice-rei de Hanôver em 1811-1837, pai de Jorge, duque de Cambridge, de Augusta de Cambridge e de Maria Adelaide de Cambridge (que foi mãe de Maria de Teck, rainha consorte de Jorge V)


Vitória do Reino Unido foi neta de Jorge III do Reino Unido e de Francisco de Saxe-Coburgo-Saalfeld.

Francisco, duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino), duque em 1800-1806 do Sacro Império Romano-Germânico, foi pai de:

  • Sofia de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1778-1835), casada com Emanuel de Mensdorff-Pouilly (1777-1852)

  • Antonieta de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1779-1824), casada com Alexandre de Württemberg (1771-1833, da Casa de Vurtemberga)

  • Juliana de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1781-1860), casada (em 1796, divorciada em 1820) com Constantino Romanov (1779-1831, grão-duque da Rússia da Dinastia Romanov)

  • Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gotha (1784-1844), duque soberano, sucedeu ao pai (como Ernesto III) e em 1826, ao integrar no seu território o ducado de Gotha e cedendo o de Saalfeld, cria um novo ducado (1826-1918), mudando o nome da família para Saxe-Coburgo-Gotha; Ernesto I casou primeiro (em 1817, divorciados em 1826) com Luísa de Saxe-Gotha-Altenburg (1800-1831) e foram pais do duque Ernesto II e do príncipe Alberto (que casou com a rainha Vitória do Reino Unido) e casou depois (em 1832, sem descendência) com Maria de Württemberg (1799-1860), sua sobrinha (filha de Antonieta)

  • Fernando Jorge (1785-1851), casado com a princesa húngara Maria Antónia de Koháry; Fernando, príncipe de Saxe-Coburgo-Gotha foi pai de Fernando de Saxe-Coburgo-Gotha, rei consorte (Fernando II) de Maria II de Portugal (pais dos reis Pedro V e Luís I), de Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha, que casou com Clementina de Orleães (filha do rei Luís Filipe I da França) e foram pais de Fernando I da Bulgária e de Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha (que foi casado com Leopoldina de Bragança, princesa do Brasil, irmã de Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil, filhas do imperador Pedro II do Brasil) e, também, pai de Vitória de Saxe-Coburgo-Gotha, que casou com Luís de Orleães, duque de Nemours (filho do rei Luís Filipe I da França) e foram pais de Gastão de Orleães, príncipe imperial consorte do Brasil, conde de Eu

  • Vitória de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1786-1861), casada primeiro (de 1803 a 1814) com Emich Carlos, príncipe de Leiningen (1763-1814) e depois com (em 1818) o príncipe Eduardo, duque de Kent (1767-1820), o quarto filho do rei Jorge III do Reino Unido; com o príncipe de Leiningen, foram pais de Carlos, 3.º príncipe de Leiningen e de Feodora de Leiningen e, ainda, com o duque de Kent, foram pais da rainha Vitória do Reino Unido (que casou com o primo direito Alberto, filho de Ernesto I)

  • Leopoldo de Saxe-Coburgo-Gotha (1790-1865), primeiro rei dos Belgas, como Leopoldo I da Bélgica, casado primeiro (em 1816, sem descendência) com Carlota de Gales (1796-1817), filha única de Jorge, Príncipe Regente (príncipe de Gales, futuro rei Jorge IV do Reino Unido) e depois (em 1832) com Luísa de Orleães (1812-1850), filha do rei Luís Filipe I da França, sendo pais de Leopoldo II da Bélgica, de Filipe, conde da Flandres (pai de Alberto I, sucessor de Leopoldo II) e de Carlota do México, imperatriz consorte do México (com Maximiliano I do México)



Assim, foram netos do duque Francisco de Saxe-Coburgo-Saalfeld, primos-irmãos uns e irmãos outros, que dominaram a sociedade ocidental no século XIX:

  • Ernesto II de Saxe-Coburgo-Gotha, duque soberano em 1844-1893 e chefe da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha

  • Alberto, príncipe consorte do Reino Unido (da rainha Vitória) em 1840-1861 (irmão de Ernesto II)

  • Fernando II de Portugal, rei consorte de Maria II em 1837-1853

  • Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha, casado com uma filha de Luís Filipe I, rei da França em 1830-1848, pai de Fernando I da Bulgária, príncipe soberano da Bulgária em 1887-1908 e tsar em 1908-1918

  • Vitória de Saxe-Coburgo-Gotha (irmã de Fernando II e de Augusto), casada com Luís de Orleães, duque de Nemours, filho de Luís Filipe I da França, pais de Gastão de Orleães, príncipe imperial consorte do Brasil em 1864-1889, conde de Eu (casado com Isabel de Bragança, princesa imperial do Brasil)

  • Vitória do Reino Unido, rainha em 1837-1901

  • Leopoldo II da Bélgica, rei em 1865-1909

  • Carlota do México, imperatriz consorte em 1864-1867 de Maximiliano I do México (irmã de Leopoldo II).



Os actuais reis, Isabel II do Reino Unido e Filipe da Bélgica, são descendentes de Francisco de Saxe-Coburgo-Saalfeld.







Francisco, duque de Saxe-Coburgo-Saalfeld (1750-1806), da Casa de Wettin (ramo Ernestino), duque em 1800-1806 do Sacro Império Romano-Germânico (ducado de Saxe-Coburgo-Saalfeld, 1699-1825, estado do Sacro Império Romano-Germânico até 1806, da Confederação do Reno em 1806-1813 e da Confederação Germânica)
~
Ernesto I de Saxe-Coburgo-Gotha (1784-1844), duque soberano, sucedeu ao pai (como Ernesto III, em 1806) e em 1826, ao integrar no seu território o ducado de Gotha e cedendo o de Saalfeld, cria um novo ducado, mudando o nome da família para Saxe-Coburgo-Gotha, foi sucedido pelo filho Ernesto II em 1844 (ducado de Saxe-Coburgo-Gotha, 1826-1918, estado da Confederação Germânica até 1866, da Confederação da Alemanha do Norte em 1866-1871 e, com a Unificação da Alemanha, do Império Alemão em 1871-1918, seria extinto com a República de Weimar)
~
Alberto, príncipe consorte do Reino Unido em 1840-1861 (irmão de Ernesto II, duque de Saxe-Coburgo-Gotha em 1844-1893), casado com Vitória do Reino Unido (reinado em 1837-1901)
~
Eduardo VII do Reino Unido (em 1901-1910), da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (pai de Jorge V)
&
Alfredo, duque de Saxe-Coburgo-Gotha em 1893-1900 (sucedeu ao tio Ernesto II)
&
Artur, duque de Connaught e Strathearn (em 1899, com a morte do sobrinho, filho e único varão do duque Alfredo de Saxe-Coburgo-Gotha, decidiu renunciar ao seu direito e ao direito de sucessão do seu filho ao ducado alemão, que então passou para outro sobrinho, Carlos Eduardo, filho de Leopoldo, duque de Albany)
&
príncipe Leopoldo do Reino Unido, duque de Albany (falecido em 1884), pai de Carlos Eduardo, último duque de Saxe-Coburgo-Gotha (sucedeu ao tio Alfredo, em 1900-1918)




Carlos Eduardo, duque de Saxe-Coburgo-Gotha (1884-1954), abdicou em 1918, neto do príncipe Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha e da rainha Vitória do Reino Unido, chefe da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (em 1918-1954)
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João Leopoldo, príncipe herdeiro de Saxe-Coburgo-Gotha (1906-1972), decidiu renunciar ao seu direito à chefia da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha em 1932 (avô de Humberto de Saxe-Coburgo-Gotha, nascido em 1961)
&
Frederico Josias de Saxe-Coburgo-Gotha (1918-1998), chefe da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (em 1954-1998), foi pai de André de Saxe-Coburgo-Gotha (nascido em 1943), chefe da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (desde 1998)


A rainha Vitória (1819-1901) e o príncipe Alberto (1819-1861) foram pais de nove filhos (quatro filhos varões e cinco filhas).


Vitória do Reino Unido, casada com o primo direito Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha (filho de Ernesto I, duque de Saxe-Coburgo-Gotha)
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Vitória, princesa real do Reino Unido (casada com Frederico III da Alemanha e foram pais de Guilherme II, último monarca do Império Alemão)
&
Eduardo VII do Reino Unido, da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (pai de Jorge V)
&
Alice do Reino Unido
&
Alfredo, duque de Saxe-Coburgo-Gotha (sucedeu ao duque Ernesto II de Saxe-Coburgo-Gotha)
&
Helena do Reino Unido
&
Luísa do Reino Unido
&
Artur, duque de Connaught e Strathearn (em 1899, com a morte do sobrinho, filho e único varão do duque Alfredo de Saxe-Coburgo-Gotha, decidiu renunciar ao seu direito e ao direito de sucessão do seu filho ao ducado alemão, que então passou para outro sobrinho, Carlos Eduardo, filho do príncipe Leopoldo do Reino Unido, duque de Albany)
&
Leopoldo, duque de Albany (falecido em 1884), pai de Carlos Eduardo, último duque de Saxe-Coburgo-Gotha (em 1900-1918)
&
Beatriz do Reino Unido




Jorge V do Reino Unido (1865-1936), reinado em 1910-1936
~
Eduardo VIII do Reino Unido (1894-1972), reinado em 1936
&
Jorge VI do Reino Unido (1895-1952), reinado em 1936-1952, pai da rainha Isabel II do Reino Unido (nascida em 1926, rainha desde 1952) e da princesa Margarida (1930-2002)
&
Maria, princesa real do Reino Unido (1897-1965)
&
Henrique, duque de Gloucester (1900-1974)
&
Jorge, duque de Kent (1902-1942)


Jorge V, rei desde 1910, foi neto da rainha Vitória, da Dinastia de Hanôver, e do príncipe Alberto e, ainda, filho de Eduardo VII, rei em 1901-1910 da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha (família do príncipe Alberto). Assim, Jorge V foi também rei da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha, mas em 1917 fundou a Dinastia de Windsor, quando decidiu alterar o nome germânico da família real, de Saxe-Coburgo-Gotha (um ramo da Casa de Wettin) para o inglês Windsor, em plena I Guerra Mundial, estando em guerra com o Império Alemão.

Jorge V do Reino Unido (filho de Alexandra da Dinamarca) e Maria de Teck foram pais dos reis Eduardo VIII e Jorge VI do Reino Unido.


Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte
Dinastia de Windsor
Jorge V (1910-1936)
Eduardo VIII (Janeiro a Dezembro de 1936)
Jorge VI (1936-1952), irmão do anterior
Isabel II (desde 1952)


Eduardo VIII, rei da Grã-Bretanha, Irlanda e dos domínios ultramarinos britânicos, imperador da Índia, em Janeiro de 1936, renunciou ao trono em Dezembro do mesmo ano e foi sucedido pelo irmão Jorge VI. Já como duque de Windsor, casou em 1937 com a norte-americana Wallis Simpson, divorciada.

Jorge VI, terceiro monarca da dinastia de Windsor (casado com Isabel Bowes-Lyon), morreu em 1952 e foi sucedido pela filha mais velha, Isabel II do Reino Unido, casada com Filipe, duque de Edimburgo. Isabel II foi coroada rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e de seus outros Reinos e Territórios, Chefe da Commonwealth. O príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, duque de Edimburgo, também Filipe Mountbatten, neto materno de Luís de Battenberg e neto paterno do rei Jorge I da Grécia, é o príncipe consorte da rainha Isabel II do Reino Unido, casados desde 1947.

O príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, duque de Edimburgo, consorte da rainha Isabel II do Reino Unido, é neto do rei Jorge I da Grécia, da Casa de Glucksburgo (e bisneto de Cristiano IX da Dinamarca).


Cristiano IX da Dinamarca,
Casa de Glucksburgo
~
Frederico VIII da Dinamarca (pai dos reis Cristiano X da Dinamarca e Haakon VII da Noruega)
&
Alexandra da Dinamarca, rainha consorte de Eduardo VII do Reino Unido (da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha), bisavós de Isabel II do Reino Unido
&
Jorge I da Grécia, casado com a grã-duquesa Olga Constantinovna da Rússia (neta do czar Nicolau I da Rússia), avós de Filipe da Grécia e Dinamarca, duque de Edimburgo (consorte da rainha Isabel II do Reino Unido) e bisavós de Carlos, Príncipe de Gales
&
Maria Feodorovna, imperatriz consorte do czar Alexandre III da Rússia (pais de Nicolau II da Rússia, o último monarca da Rússia)
&
Thyra da Dinamarca, casada com Ernesto Augusto, príncipe herdeiro de Hanôver (filho do último rei de Hanôver, Jorge V e, portanto, bisneto de Jorge III do Reino Unido)


Jorge I da Grécia foi pai de Constantino I da Grécia (que reinou em 1913-1917 e em 1920-1922 e casou com Sofia da Prússia, filha do kaiser Frederico III da Alemanha e de Vitória, princesa real do Reino Unido) e, também, de André da Grécia e Dinamarca (que foi pai de Filipe, duque de Edimburgo).

Isabel II do Reino Unido é bisneta de Eduardo VII do Reino Unido (da Casa de Saxe-Coburgo-Gotha) e de Alexandra da Dinamarca (tia-avó de Filipe, duque de Edimburgo, princesa da Casa de Glucksburgo).

A rainha Isabel II do Reino Unido e o príncipe Filipe, duque de Edimburgo são pais de Carlos, Príncipe de Gales e dos príncipes Ana, André e Eduardo e são, ainda, avós do príncipe William, duque de Cambridge e bisavós do príncipe George de Cambridge.








Reis de Inglaterra e reis da Grã-Bretanha


Reis de Inglaterra

Dinastia Normanda
Guilherme I (reinado, 1066-1087)
Guilherme II (1087-1100)
Henrique I (1100-1135)
Estêvão (1135-1154)
Matilde (1141)
Dinastia Plantageneta
Henrique II (1154-1189)
Ricardo I (1189-1199)
João (1199-1216)
Henrique III (1216-1272)
Eduardo I (1272-1307)
Eduardo II (1307-1327)
Eduardo III (1327-1377)
Ricardo II (1377-1399)
Casa de Lencastre (Dinastia Plantageneta)
Henrique IV (1399-1413)
Henrique V (1413-1422)
Henrique VI (1422-1461 e 1470-1471)
Casa de Iorque (Dinastia Plantageneta)
Eduardo IV (1461-1470 e 1471-1483)
Eduardo V (Abril a Junho de 1483)
Ricardo III (1483-1485)
Dinastia Tudor
Henrique VII (1485-1509)
(Henrique VIII)

Reis de Inglaterra e Irlanda

(Dinastia Tudor)
Henrique VIII (1509-1547)
Eduardo VI (1547-1553)
Joana Grey (Julho de 1553)
Maria I (1553-1558)
Isabel I (1558-1603)

Reis de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Dinastia Stuart
Jaime I (1603-1625)
Carlos I (1625-1649)
Interregno (1649-1660)
Carlos II (1660 -1685)
Jaime II (1685-1688)
Maria II (1689-1694) e Guilherme III (1689-1702)
(Ana)

Reis da Grã-Bretanha e Irlanda

(Dinastia Stuart)
Ana (1702-1714)
Dinastia de Hanôver
Jorge I (1714-1727)
Jorge II (1727-1760)
(Jorge III)

Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda

(Dinastia de Hanôver)
Jorge III (1760-1820)
Jorge IV (1820-1830)
Guilherme IV (1830-1837)
Vitória (1837-1901)
Casa de Saxe-Coburgo-Gotha
Eduardo VII (1901-1910)
(Dinastia de Windsor)
(Jorge V)

Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte

Dinastia de Windsor
Jorge V (1910-1936)
Eduardo VIII (Janeiro a Dezembro de 1936)
Jorge VI (1936-1952)
Isabel II (desde 1952)









Reis de Inglaterra
Guilherme I (reinado, 1066-1087)
Guilherme II (1087-1100)
Henrique I (1100-1135)
Estêvão (1135-1154)
Matilde (1141)
Henrique II (1154-1189)
Ricardo I (1189-1199)
João (1199-1216)
Henrique III (1216-1272)
Eduardo I (1272-1307)
Eduardo II (1307-1327)
Eduardo III (1327-1377)
Ricardo II (1377-1399)
Henrique IV (1399-1413)
Henrique V (1413-1422)
Henrique VI (1422-1461 e 1470-1471)
Eduardo IV (1461-1470 e 1471-1483)
Eduardo V (Abril a Junho de 1483)
Ricardo III (1483-1485)
Henrique VII (1485-1509)
Reis de Inglaterra e Irlanda
Henrique VIII (1509-1547)
Eduardo VI (1547-1553)
Joana Grey (Julho de 1553)
Maria I (1553-1558)
Isabel I (1558-1603)
Reis de Inglaterra, Irlanda e Escócia
Jaime I (1603-1625)
Carlos I (1625-1649)
Interregno (1649-1660)

Reis de Inglaterra, Irlanda e Escócia
Carlos II (1660 -1685)
Jaime II (1685-1688)
Maria II (1689-1694) e Guilherme III (1689-1702)
Reis da Grã-Bretanha e Irlanda
Ana (1702-1714)
Jorge I (1714-1727)
Jorge II (1727-1760)
Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
Jorge III (1760-1820)
Jorge IV (1820-1830)
Guilherme IV (1830-1837)
Vitória (1837-1901)
Eduardo VII (1901-1910)
Reis do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte
Jorge V (1910-1936)
Eduardo VIII (Janeiro a Dezembro de 1936)
Jorge VI (1936-1952)
Isabel II (desde 1952)









Reis e rainhas


Reis e consortes de Inglaterra

Guilherme I de Inglaterra (reinado em 1066-1087) e Matilde da Flandres, rainha (pais de Roberto II da Normandia, Guilherme II de Inglaterra e Henrique I de Inglaterra)

Guilherme II de Inglaterra (1087-1100), solteiro

Henrique I de Inglaterra (1100-1135) casou com Matilde da Escócia, rainha (mãe de Matilde de Inglaterra) e, ainda, com Adelaide de Lovaina, rainha

Estêvão de Inglaterra (1135-1154) e Matilde de Bolonha, rainha (o rei Estêvão foi neto de Guilherme I de Inglaterra e, também, sobrinho e sucessor de Henrique I)

Matilde de Inglaterra (1141) e Godofredo V, conde de Anjou, (Matilde, imperatriz viúva do Sacro Império Romano-Germânico e princesa herdeira de Inglaterra, foi consorte do imperador Henrique V, sem descendência e, em segundas núpcias, de Godofredo V, o Plantageneta, que foram pais de Henrique II de Inglaterra)

Henrique II de Inglaterra (1154-1189) e Leonor da Aquitânia, rainha (duquesa da Aquitânia, filha e sucessora de Guilherme X, duque da Aquitânia, foi rainha consorte de Luís VII, rei dos Francos, que reinou em 1137-1180 e, em segundas núpcias, depois de anulado o primeiro casamento, rainha consorte de Henrique II, quando este ascendeu ao trono); foram pais de Henrique, “o Jovem” (falecido em 1183), que foi casado com Margarida da França (falecida em 1197, sem descendência; rainha consorte da Hungria e Croácia em 1186), tendo o rei Henrique II associado ao trono Henrique (rei associado em 1170-1183), coroado em 1170 e, depois de casar, coroado com a sua consorte em 1172 (Margarida da França); Henrique II e Leonor também foram pais dos reis Ricardo I e João de Inglaterra (e de Leonor Plantageneta, casada com Afonso VIII de Castela e que foram pais de Urraca, rainha consorte de Afonso II de Portugal, que reinou em 1211-1223)

Ricardo I de Inglaterra (1189-1199) e Berengária de Navarra, rainha

João de Inglaterra (1199-1216) e Isabel de Angoulême, rainha (mãe de Henrique III, segunda consorte do rei, depois de Isabel, condessa de Gloucester, com quem João casou antes de ser rei, em primeiras núpcias e cujo casamento foi anulado)

Henrique III de Inglaterra (1216-1272) e Leonor da Provença, rainha (mãe de Eduardo I)

Eduardo I de Inglaterra (1272-1307) casou com Leonor de Castela, rainha (mãe de Eduardo II) e, ainda, com Margarida da França, rainha

Eduardo II de Inglaterra (1307-1327) e Isabel da França, rainha

Eduardo III de Inglaterra (1327-1377) e Filipa do Hainaut, rainha

Ricardo II de Inglaterra (1377-1399) casou com Ana da Boémia, rainha (sem descendência) e, ainda com Isabel de Valois, rainha (Isabel casou-se com 7 anos e enviuvou com 10, foi filha de Carlos VI da França e irmã mais velha de Catarina, que foi consorte de Henrique V de Inglaterra); o rei Ricardo II foi neto e sucessor de Eduardo III de Inglaterra

Henrique IV de Inglaterra (1399-1413) e Joana de Navarra, rainha (sem descendência, segunda consorte do rei, depois de Maria de Bohun, mãe de Henrique V, com quem Henrique IV casou antes de ser rei, em primeiras núpcias, e que faleceu em 1394; Joana foi casada em primeiras núpcias com João IV, duque da Bretanha, com descendência); o rei Henrique IV foi neto de Eduardo III de Inglaterra e, também, primo e sucessor de Ricardo II

Henrique V de Inglaterra (1413-1422) e Catarina de Valois, rainha (casamento em 1420, foi mãe em 1421 e rainha viúva em 1422; mais tarde, foi mãe de Edmundo Tudor e, portanto, foi avó paterna de Henrique VII, fundador da dinastia Tudor)

Henrique VI de Inglaterra (1422-1461 e 1470-1471) e Margarida de Anjou, rainha

Eduardo IV de Inglaterra (1461-1470 e 1471-1483) e Isabel Woodville, rainha (Isabel, depois de enviuvar do seu primeiro marido, foi consorte do rei; Isabel e o primeiro consorte foram trisavós de Joana Grey e Isabel também foi mãe de Isabel de Iorque e Eduardo V, nascido em 1470); o rei Eduardo IV foi trineto de Eduardo III de Inglaterra

Eduardo V de Inglaterra (Abril a Junho de 1483)

Ricardo III de Inglaterra (1483-1485) e Ana Neville, rainha (Ana foi também consorte, em primeiras núpcias, de Eduardo, príncipe de Gales, filho de Henrique VI falecido em 1471, sem descendência); o rei Ricardo III foi trineto de Eduardo III de Inglaterra e, também, tio e sucessor de Eduardo V

Henrique VII de Inglaterra (1485-1509) e Isabel de Iorque, rainha


Reis e consortes de Inglaterra e Irlanda

Henrique VIII de Inglaterra (1509-1547) casou com Catarina de Aragão, rainha (casamento em 1509, anulado em 1533; mãe de Maria I, Catarina foi, ainda, viúva de Artur, príncipe de Gales, falecido em 1502), com Ana Bolena, rainha (de 1533 a 1536; executada em 1536, Ana foi mãe de Isabel I), com Joana Seymour, rainha (casamento em 1536 e morte em 1537; Joana foi mãe de Eduardo VI, falecido com 15 anos), com Ana de Cleves, rainha (em 1540; casamento anulado), com Catarina Howard, rainha (de 1540 a 1541; executada em 1542) e, ainda, com Catarina Parr, rainha (casamento em 1543, rainha viúva em 1547 e morte em 1548; Henrique VIII foi o terceiro consorte de Catarina)

Eduardo VI de Inglaterra (1547-1553)

Joana Grey de Inglaterra (Julho de 1553) e Lorde Guildford Dudley (a rainha Joana e o consorte foram executados em 1554); a rainha Joana foi sobrinha-neta de Henrique VIII de Inglaterra e, portanto, bisneta de Henrique VII de Inglaterra

Maria I de Inglaterra (1553-1558) e Filipe de Espanha, rei (“jure uxoris” de 1554 a 1558); casamento em 1554 (Maria I foi a segunda consorte de Filipe, depois de ficar viúvo de Maria de Portugal), sem descendência; Filipe de Espanha, rei de Inglaterra e Irlanda de 1554 até 1558; Filipe II de Espanha, duque de Milão, rei de Nápoles, rei de Inglaterra e Irlanda, soberano dos Países Baixos, duque titular de Borgonha, rei de Espanha e, ainda, rei da Sicília e da Sardenha (posteriormente, Filipe I de Portugal); Maria I de Inglaterra foi rainha consorte de Nápoles em 1554-1558 e, também, rainha consorte de Espanha e Sicília em 1556-1558

Isabel I de Inglaterra (1558-1603), solteira


Reis e consortes de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Jaime I de Inglaterra (1603-1625) e Ana da Dinamarca, rainha (casamento em 1589 e morte em 1619); o rei Jaime VI da Escócia (1567) e I de Inglaterra (1603), filho e sucessor de Maria I da Escócia, foi trineto de Henrique VII de Inglaterra

Carlos I de Inglaterra (1625-1649), executado (Interregno em 1649-1660), e Henriqueta Maria da França, rainha (mãe de Carlos II e de Jaime II de Inglaterra e, ainda, de Maria, princesa real de Inglaterra que foi mãe de Guilherme III; no decorrer da Guerra Civil refugiou-se em França e faleceu em 1669)


Interregno (1649-1660)


Reis e consortes de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Carlos II de Inglaterra (1660 -1685) e Catarina de Bragança, rainha

Jaime II de Inglaterra (1685-1688) e Maria de Modena, rainha (segunda consorte do rei, depois de Ana Hyde, duquesa de Iorque que faleceu em 1671 e foi mãe de Maria II de Inglaterra e de Ana da Grã-Bretanha); exilados em França, na sequência da Revolução Gloriosa, Jaime II morre em 1701 e Maria de Modena morre em 1718 (Maria foi mãe de Jaime Stuart, príncipe de Gales)

Maria II de Inglaterra (1689-1694) e Guilherme III de Inglaterra (1689-1702)


Reis e consortes da Grã-Bretanha e Irlanda

Ana da Grã-Bretanha (1702-1714) e príncipe Jorge da Dinamarca, duque de Cumberland (morte em 1708)

Jorge I da Grã-Bretanha (1714-1727); Jorge I casou e posteriormente divorciou-se ainda antes de ser rei (Sofia Doroteia de Brunsvique e Luneburgo, eleitora de Hanôver, casamento em 1682 e divórcio em 1694); o rei Jorge I foi bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra

Jorge II da Grã-Bretanha (1727-1760) e Carolina de Brandenburg-Ansbach, rainha


Reis e consortes do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda

Jorge III do Reino Unido (1760-1820) e Carlota de Mecklenburg-Strelitz, rainha (pais de Jorge IV do reino Unido, de Guilherme IV do Reino Unido e, também, de Eduardo, duque de Kent e Strathearn que foi pai da rainha Vitória do Reino Unido); o rei Jorge III foi neto e sucessor de Jorge II da Grã-Bretanha

Jorge IV do Reino Unido (1820-1830) e Carolina de Brunsvique, rainha

Guilherme IV do Reino Unido (1830-1837) e Adelaide da Saxónia-Meiningen, rainha

Vitória do Reino Unido (1837-1901) e Alberto, príncipe Consorte do Reino Unido (príncipe Consorte, Alberto de Saxe-Coburgo-Gotha, falecido em 1861)

Eduardo VII do Reino Unido (1901-1910) e Alexandra da Dinamarca, rainha


Reis e consortes do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte

Jorge V do Reino Unido (1910-1936) e Maria de Teck, rainha (pais de Eduardo VIII do Reino Unido e Jorge VI do Reino Unido)

Eduardo VIII do Reino Unido (Janeiro a Dezembro de 1936); Eduardo VIII casou (em 1937) depois de abdicar (Wallis Simpson casou em terceiras núpcias com o duque de Windsor)

Jorge VI do Reino Unido (1936-1952) e Isabel Bowes-Lyon, rainha

Isabel II do Reino Unido (desde 1952) e Filipe, duque de Edimburgo (príncipe Filipe da Grécia e Dinamarca, duque de Edimburgo)




Reis e consortes de Inglaterra

Guilherme I de Inglaterra (reinado, 1066-1087), Dinastia Normanda
+ Matilde da Flandres

Guilherme II de Inglaterra (1087-1100)

Henrique I de Inglaterra (1100-1135)
+ Matilde da Escócia
+ Adelaide de Lovaina

Estêvão de Inglaterra (1135-1154)
+ Matilde de Bolonha

Matilde de Inglaterra (1141)
+ Godofredo V, conde de Anjou (o Plantageneta)

Henrique II de Inglaterra (1154-1189), Dinastia Plantageneta
+ Leonor da Aquitânia
Henrique, o Jovem, rei associado em 1170-1183, casado com Margarida da França

Ricardo I de Inglaterra (1189-1199)
+ Berengária de Navarra

João de Inglaterra (1199-1216)
+ Isabel de Angoulême

Henrique III de Inglaterra (1216-1272)
+ Leonor da Provença

Eduardo I de Inglaterra (1272-1307)
+ Leonor de Castela
+ Margarida da França

Eduardo II de Inglaterra (1307-1327)
+ Isabel da França

Eduardo III de Inglaterra (1327-1377)
+ Filipa do Hainaut

Ricardo II de Inglaterra (1377-1399)
+ Ana da Boémia
+ Isabel de Valois

Henrique IV de Inglaterra (1399-1413), Casa de Lencastre (Dinastia Plantageneta)
+ Joana de Navarra

Henrique V de Inglaterra (1413-1422)
+ Catarina de Valois

Henrique VI de Inglaterra (1422-1461 e 1470-1471)
+ Margarida de Anjou

Eduardo IV de Inglaterra (1461-1470 e 1471-1483), Casa de Iorque (Dinastia Plantageneta)
+ Isabel Woodville

Eduardo V de Inglaterra (Abril a Junho de 1483)

Ricardo III de Inglaterra (1483-1485)
+ Ana Neville

Henrique VII de Inglaterra (1485-1509), Dinastia Tudor
+ Isabel de Iorque

Reis e consortes de Inglaterra e Irlanda

Henrique VIII de Inglaterra (1509-1547)
+ Catarina de Aragão
+ Ana Bolena
+ Joana Seymour
+ Ana de Cleves
+ Catarina Howard
+ Catarina Parr

Eduardo VI de Inglaterra (1547-1553)

Joana Grey de Inglaterra (Julho de 1553)
+ Lorde Guildford Dudley

Maria I de Inglaterra (1553-1558) e Filipe de Espanha (“jure uxoris” de 1554 a 1558)


Isabel I de Inglaterra (1558-1603)

Reis e consortes de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Jaime I de Inglaterra (1603-1625), Dinastia Stuart
+ Ana da Dinamarca

Carlos I de Inglaterra (1625-1649)
+ Henriqueta Maria da França

Interregno (1649-1660)

Reis e consortes de Inglaterra, Irlanda e Escócia

Carlos II de Inglaterra (1660 -1685)
+ Catarina de Bragança

Jaime II de Inglaterra (1685-1688)
+ Maria de Modena

Maria II de Inglaterra (1689-1694; Dinastia Stuart) e Guilherme III de Inglaterra (1689-1702; Casa de Orange-Nassau)

Reis e consortes da Grã-Bretanha e Irlanda

Ana da Grã-Bretanha (1702-1714), Dinastia Stuart
+ príncipe Jorge da Dinamarca, duque de Cumberland

Jorge I da Grã-Bretanha (1714-1727), Dinastia de Hanôver

Jorge II da Grã-Bretanha (1727-1760)
+ Carolina de Brandenburg-Ansbach

Reis e consortes do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda

Jorge III do Reino Unido (1760-1820)
+ Carlota de Mecklenburg-Strelitz

Jorge IV do Reino Unido (1820-1830)
+ Carolina de Brunsvique

Guilherme IV do Reino Unido (1830-1837)
+ Adelaide da Saxónia-Meiningen

Vitória do Reino Unido (1837-1901)
+ Alberto, príncipe Consorte do Reino Unido

Eduardo VII do Reino Unido (1901-1910), Casa de Saxe-Coburgo-Gotha
+Alexandra da Dinamarca

Reis e consortes do Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte

Jorge V do Reino Unido (1910-1936), Dinastia de Windsor
+ Maria de Teck

Eduardo VIII do Reino Unido (Janeiro a Dezembro de 1936)

Jorge VI do Reino Unido (1936-1952)
+ Isabel Bowes-Lyon

Isabel II do Reino Unido (desde 1952)
+ Filipe, duque de Edimburgo




NOTAS:

Os casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.

Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção « (representa a conjunção latina et).


O sinal (~) representa «filhos, entre outros».