5.3.15

Os Imperadores Romanos


Antiguidade

Antiguidade
Período desde c. 4000 a.C. (invenção da escrita, começo da História) a 476 (Queda do Império Romano do Ocidente)

Antiguidade Clássica: a Antiguidade Grega e Romana.
Antiguidade Clássica, século VIII a.C.-476 d.C., do Período Arcaico da Grécia Antiga à Queda do Império Romano do Ocidente


Roma Antiga:

Reino de Roma, 753 a.C.-509 a.C.
República Romana, 509 a.C.-27 a.C.
Império Romano, 27 a.C.-476 (no Oriente, até 1453)

Os Romanos (1229 anos no Ocidente): desde o Reino de Roma (753 a.C.), à República Romana e ao Império Romano (476, Ocidente).



Roma
Reino de Roma, 753 a.C.-509 a.C.

753 a.C. é a data tradicional da fundação de Roma. Segundo a lenda, foi fundada por Rómulo e Remo, irmãos gémeos abandonados à nascença e criados por uma loba, tendo sido Rómulo o primeiro rei de Roma.

Rómulo, rei de Roma



S.P.Q.R.
Senatus Populusque Romanus
O Senado e o Povo Romano

República Romana, 509 a.C.-27 a.C.

Em 509 a.C. dá-se a revolução patrícia, expulsão dos etruscos, fim da realeza e proclamação da República.

A expansão militar dos Romanos iniciou-se com o domínio completo da Península Itálica, mas a expansão para o Mediterrâneo só se concebeu com as Guerras Púnicas.

As Guerras Púnicas opuseram Roma a Cartago, numa disputa cerrada pelo domínio comercial e militar na região do Mediterrâneo. A Primeira Guerra Púnica (264 a.C.-241 a. C.) centrou-se sobretudo na Sicília, quando Roma era uma potência que se confinava à Península Itálica. Com a vitória na Primeira Guerra Púnica, os romanos conquistam a Sicília e, pouco depois, a Sardenha e a Córsega (colónias cartaginesas).

Depois dessas perdas territoriais, Cartago reforça a presença na Península Ibérica, que passa a ser administrada por Amílcar Barca, onde se irão preparar a tropas cartaginesas para a Segunda Guerra Púnica.

A conquista romana da Península Ibérica (Hispânia) iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica.

A Segunda Guerra Púnica opôs Roma e Cartago entre 218 a.C. e 201 a.C. e focou-se na Itália. As tropas romanas comandadas pelo general Cipião, o Africano derrotam Aníbal, general cartaginês (filho de Amílcar Barca). Como consequência da derrota e enfraquecimento económico e militar de Cartago, a República romana conquista a Península Ibérica e outras regiões que ainda estavam sob domínio cartaginês e passa a dominar o Mediterrâneo ocidental. Isso permitiu a sua consolidação como a maior potência da região do Mediterrâneo e partir para a conquista do Oriente (Península Balcânica e Ásia Menor). Assim, desencadeia-se a grande expansão romana no Mediterrâneo e no continente europeu, adaptando-se os romanos a esforços de guerra prolongados e à presença em teatros de operações cada vez mais distantes, necessários ao imperialismo romano.

A Terceira Guerra Púnica (149 a.C.-146 a.C.) durou três anos (mais curta que as anteriores) e limitou-se ao Norte de África. Com a derrota definitiva de Cartago, os Romanos passam a dominar o Norte de África e, acumulando as conquistas anteriores, a controlar toda a bacia do Mediterrâneo, que passaria a ser o Mare Nostrum (nosso mar, em latim).



Cartagineses, 814 a.C.-146 a.C.
Os Cartagineses descendiam dos Fenícios. A data tradicional da fundação de Cartago pelos fenícios é 814 a.C., na costa do Norte de África (Tunísia). Depois de ter sido a principal potência comercial e militar do Mar Mediterrâneo, Cartago seria destruída pelos romanos em 146 a.C., tornando-se colónia da República Romana.



Na República Romana (509 a.C.-27 a.C.) o cônsul (do latim consul, plural consules, abreviação cos.) era o magistrado supremo. Elegiam-se dois cônsules por ano, os quais serviam juntos e dispunham de poder de veto um sobre o outro.

A mais alta magistratura romana era epónima e cada ano recebia o nome dos dois cônsules que estavam no cargo no dia 1 de Janeiro (o ano 218 a.C. era denominado pelos romanos de o consulado de Públio Cornélio Cipião e Tibério Semprónio Longo), os chamados consules ordinarii. Muitas vezes sucedeu-se a morte de um cônsul durante o seu mandato (em resultado de serem enviados para batalhas, por exemplo), ou a renúncia, elegendo-se, então, um substituto, que tinha o título consul suffectus - cônsul sufecto.

Para além dos cônsules, magistraturas do cursus honorum, havia o ditador (em latim dictator), um magistrado extraordinário, tratando-se de um cargo político ocupado apenas em condições excepcionais. Em circunstâncias de crise, como guerras ou crises económicas, o Senado romano podia autorizar os cônsules a nomearem um ditador, que exercia o poder sozinho, suspendendo-se as restantes magistraturas e não respondia perante a lei pelos seus actos (suspensão do direito). O ditador detinha o poder absoluto durante um período limitado, no máximo, de seis meses. Portanto, a ditadura era uma formal suspensão da política, provisória e juridicamente regulada, prevista para circunstâncias excepcionais.

Na Roma republicana havia, ainda, outra magistratura que era a dos decênviros. Os decênviros (em latim decemvir) eram dez magistrados encarregados de codificar as leis, entre outras funções, como as de fiscalização.

Portanto, a magistratura e, também, o Senado e a Assembleia de Cidadãos, formavam os órgaos políticos da República romana.



Império Romano

O Império Romano (27 a.C.-476, no Ocidente).

Em 395 o Império Romano dividiu-se em império do Ocidente e do Oriente.

Império Romano do Oriente ou Império Bizantino vigorou desde 395 até 1453, durante 1058 anos (desde o Reino de Roma, 2206 anos) e teve como capital Constantinopla, a antiga Bizâncio e actual Istambul.


Alto Império romano, 27 a.C.-284
Principado (27 a.C.-235 d.C.)
Crise do Terceiro Século (235-284)
Império Romano tardio, 284-476
Dominato (285-476, Ocidente; no Oriente, até 565)
Divisão (395)
Império Romano do Ocidente, 395-476
Império Romano do Oriente, 395-1453


Império Romano, 27 a.C.-476


Os imperadores romanos

Cronologia dos imperadores romanos desde a fundação do Império Romano, em 27 a.C., até à Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.

Para alguns, Júlio César é considerado o primeiro imperador romano, em 49 a.C.-44 a.C.

Considera-se o imperador César Augusto, herdeiro de Júlio César, o primeiro imperador romano, que também é conhecido por outros nomes como Octávio César Augusto, Caio Júlio César Otaviano Augusto ou Octaviano César Augusto.

Em 27 a.C., o Senado concedeu-lhe o comando dos exércitos e os títulos de Augusto, o mais ilustre, divino (colocado na ordem dos deuses) e de Príncipe, o primeiro em mérito, o mais distinto senador.

Augusto, reinado em 27 a.C.-14 (da era de Cristo).


Principado (27 a.C.-235 d.C.)

Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.C.-68 d.C.) – Principado

Augusto (27 a.C.-14 d.C.)
Igualmente, César Augusto.
Tibério (14-37)
Pregação de Jesus de Nazaré (c. 27-30).
Calígula (37-41)
Igualmente, Caio Calígula; Gaius Caesar.
Cláudio (41-54)
Nero (54-68)

Ano dos Quatro Imperadores (68-69) – Principado

Galba (68-69)
Otão (69)
Vitélio (69)
Vespasiano (69)
Igualmente, Tito Flávio Vespasiano. O ano de 69 ficou conhecido como o ano dos quatro imperadores: Galba, Otão, Vitélio e Vespasiano.

Dinastia Flaviana (69-96) – Principado

Vespasiano (69-79) (Tito Flávio Vespasiano)
Tito (79-81)
Domiciano (81-96)

Dinastia dos Antoninos (96-192) – Principado

Nerva (96-98)
Nerva, Trajano, Adriano, Antonino Pio e Marco Aurélio ficaram conhecidos como «os cinco bons imperadores».
Trajano (98-117)
Natural da Hispânia. Com Trajano o Império Romano atinge a sua maior extensão territorial, com as conquistas da Dácia e no Médio Oriente.
Adriano (117-138)
Natural da Hispânia.
Antonino Pio (138-161)
Marco Aurélio e Lúcio Vero (161-169)
Com a morte de Antonino Pio, o poder imperial foi pela primeira vez compartilhado entre dois co-imperadores, filhos adoptivos do falecido imperador.
Marco Aurélio (161-180), sozinho (169-177).
Marco Aurélio (169-177)
Marco Aurélio e Cómodo (177-180)
Cómodo (180-192)
Antes, co-imperador em 177-180, com Marco Aurélio, co-regente desde 176, César desde 166; reinado com regentes e usurpador.
Cómodo (177-192), sozinho (180-192).

Governo Pretoriano (193) – Principado

Pertinaz (193)
Igualmente, Pertinax.
Dídio Juliano (193)
Igualmente, Didius Julianus. O ano de 193 ficou conhecido como o «ano dos cinco imperadores», tendo começado com o assassínio de Cómodo, no último dia do ano anterior e com a proclamação do prefeito urbano de Roma, Pertinaz, como imperador no primeiro dia do ano. Pertinaz foi assassinado pela guarda pretoriana e foi sucedido por Dídio Juliano. Porém, Pescénio Níger (na Síria), Clódio Albino (na Britânia) e Septímio Severo (na Panónia) também se proclamaram imperadores. No entanto, Septímio Severo derrubou Dídio Juliano e demitiu a guarda pretoriana (vingando a morte de Pertinaz) e, ainda, lutou e derrotou Pescénio Níger e Clódio Albino.

Dinastia dos Severos (193-217) – Principado

Septímio Severo (193-211)
Inicia a dinastia dos Severos (193-217 e 218-235).
Caracala e Geta (211-212)
Caracala (211-217), sozinho (212-217)
O imperador emite o Édito de Caracala de 212 que concede a cidadania romana a todos os habitantes livres do império, uniformizando juridicamente e fiscalmente romanos, latinos e provinciais.

Dinastia Macrina (217-218) – Principado

Macrino (217-218)
Macrino e Diadumeniano (218)
Macrino nomeou o filho, Diadumeniano, imperador.

Dinastia dos Severos (restaurada; 218-235) – Principado

Heliogábalo (218-222)
Alexandre Severo (222-235)

Crise do Terceiro Século (235-284)

Anarquia Militar (235-268) – Crise do Terceiro Século

Império das Gálias (260-274) – Crise do Terceiro Século
Império de Palmira (261-271) – Crise do Terceiro Século

Maximino Trácio (235-238)
Antes, oficial bárbaro Maximino, “o Trácio”.
O ano de 238 foi o Ano dos Seis Imperadores, nomeadamente, Maximino Trácio, Gordiano I e Gordiano II, Pupieno Máximo e Balbino e, por fim, Gordiano III.
Gordiano I e Gordiano II (238), em disputa com Maximino Trácio
Gordiano I e Gordiano II (pai e filho, também foram, respectivamente, avô e tio maternos de Gordiano III), em África, revoltados contra o governo opressor de Maximino Trácio. São vencidos e mortos (consequentemente o Senado elege dois novos imperadores).
Pupieno Máximo e Balbino (238), em disputa com Maximino Trácio
Pupieno e Balbino, em Itália, combatendo Maximino Trácio (que foi assassinado).
Gordiano III (238-244)
Filipe I (244-249), sozinho (244-247)
Igualmente, Filipe, “o Árabe”, foi pai do co-imperador Filipe II.
Filipe I e Filipe II (247-249)
Décio (249-251)
Igualmente, Trajano Décio. Foi pai de Herénio Etrusco e de Hostiliano.
Décio e Herénio Etrusco (251)
Treboniano Galo e Hostiliano (251)
Treboniano Galo e Volusiano (251-253)
Volusiano foi filho de Treboniano Galo (governo de pai e filho).
Emiliano (253)
Igualmente, Aemilianus.
Valeriano e Galiano (253-260)
Valeriano foi pai de Galiano.
Galiano e Salonino (260)
Salonino foi filho de Galiano e neto de Valeriano.
Galiano (253-268), sozinho (260-268)

Imperadores Ilírios (268-282) – Crise do Terceiro Século

Cláudio II (268-270)
Igualmente, Cláudio II, o Gótico.
Quintilo (270)
Aureliano (270-275)
Tácito (275-276)
Floriano (276)
Próbo (276-282)
Caro (282-283)
Carino e Numeriano (283-284)
Ambos filhos do imperador Caro.

Dominato (285-565; no Ocidente até 476)

Império da Britânia (286-296) – Dominato

Tetrarquia (293-313) – Dominato
Dinastia Constantiniana (305-364) – Dominato

Tetrarquia e Dinastia Constantiniana – Dominato

Diocleciano (284-305), sozinho (284-286)
Diocleciano inicia o dominato, pois o imperador intitula-se dominus (senhor único) e deus (divindade), resultando o seu poder de uma investidura divina. Em 286, Diocleciano divide o império por dois Augustos, cabendo-lhe o Oriente e entregando o Ocidente a Maximiano (co-imperadores). Em 293, para resolver a Crise do Terceiro Século e recuperar o império, forma a Tetrarquia imperial, constituída por dois Augustos, Diocleciano (no Oriente) e Maximiano (no Ocidente), e dois Césares (subordinados a cada Augusto), Galério (com os Balcãs, no Oriente) e Constâncio Cloro (com a Gália e a Britânia, no Ocidente), um sistema de quatro governantes.
O seu reinado é marcado por perseguições religiosas, tentando retomar a religião tradicional dos romanos. Estabelece-se uma centralização pelo conselho imperial e por doze dioceses, cada uma dirigida por um vigário, que coordenam as inúmeras províncias, mas com uma enorme e ineficaz máquina burocrática. Divide a Hispânia em 5 províncias: Tarraconense, Cartaginense, Bética, Lusitânia e Galécia.
Roma deixa de ser capital, com Diocleciano e Maximiano, passando a capital para Milão.
Diocleciano e Maximiano (286-305)
Maximiano no Ocidente e Diocleciano no Oriente.
Constâncio Cloro e Galério (305-306)
Constâncio Cloro no Ocidente e Galério no Oriente.
Galério, imperador no Oriente de 305 a 311.
Em 306 morre Constâncio Cloro que recomendou o filho, Constantino I, como seu sucessor; este inicia uma longa luta para conquistar o trono imperial, contra Galério, Severo II, Maxêncio, Licínio e Maximino Daia. Guerra civil romana (306-324), até à vitória de Constantino I, como único imperador.
Constâncio Cloro inicia a dinastia Constantiniana (305-364).
Severo II e Galério (306-307)
Severo II no Ocidente e Galério no Oriente.
Maxêncio (306-312), foi um usurpador do trono do Império Romano do Ocidente contra Severo II e Galério (seu sogro) e, ainda, Licínio. Filho do anterior imperador Maximiano, foi por ele auxiliado até morrer, em 310. Dominou a Itália e o Norte de África. Derrotado e morto por Constantino I em 312, na Batalha da Ponte Mílvia.
Licínio e Galério (308-311)
Licínio no Ocidente e Galério no Oriente.
Licínio, imperador no Ocidente de 308 a 324.
Constantino I, imperador no Oriente em 310, contra Galério.
Licínio e Maximino Daia (311-313)
Licínio no Ocidente e Maximino Daia ou Maximino II no Oriente.
Constantino I, imperador no Ocidente em 312, contra Licínio.
Licínio e Constantino I (313-324)
Em 313, com Licínio no Ocidente e Constantino I no Oriente, termina o período da tetrarquia (excluída que estava a maioria dos pretendentes ao trono). Constantino I, em 314-324, competiu com Licínio pelo trono do império do Ocidente. Licínio, considerando-se também imperador no Oriente, na sua luta contra Constantino I, nomeou seus co-imperadores Valério Valente (316-317) e Martiniano (324).
Constantino I, o Grande (324-337), no Oriente desde 313 (ou 310)
Após a vitória final na Batalha de Crisópolis (perto de Bizâncio; na actual província de Istambul) em 324, em que derrota Licínio e Martiniano, Constantino torna-se sozinho imperador. Desde 306 que luta para conquistar o trono e já tinha sido proclamado imperador no Oriente em 310 e 313 e, também, no Ocidente em 312.
Édito de Milão em 313, concede liberdade de culto aos cristãos.
Em 330 reconstrói Bizâncio, que se torna a capital do império (330-395, do Oriente em 330-1453), como Constantinopla.
Constantino II, Constante e Constâncio II (337-340)
Constante e Constâncio II (340-350)
Constante foi imperador de 337 a 350.
Constâncio II foi imperador de 337 a 361.
Constâncio II (337-361), sozinho (350-361)
Juliano (361-363)
Juliano, “o Apóstata”.
Joviano (363-364)

Dinastia Valentiniana (364-392) – Dominato

Valentiniano I (364-375), sozinho em 364
Valentiniano I e Valente (364-375)
Valentiniano I no Ocidente e, o irmão, Valente no Oriente.
Valentiniano I foi pai de Graciano, Valentiniano II e Gala (segunda esposa de Teodósio I).
Valente (364-378), com Valentiniano I e Valentiniano II.
Graciano, Valentiniano II e Valente (375-378)
Graciano (375-378) e, o irmão, Valentiniano II (375-392) no Ocidente (375-392) e Valente no Oriente (tio dos anteriores).
Graciano (375-383), com Valentiniano II, Valente e Teodósio I.
Valentiniano II (375-392), com Graciano, Valente e Teodósio I.
Graciano e Valentiniano II (378-379)
Graciano e Valentiniano II e Teodósio I (379-383)
Graciano e Valentiniano II no Ocidente e Teodósio I no Oriente.
Valentiniano II e Teodósio I (383-392)
Valentiniano II no Ocidente e Teodósio I no Oriente.

Casa de Teodósio (379/392-455, no Ocidente; 379-457 no Oriente) – Dominato

Teodósio I (379-395), sozinho (392-395)
Natural da Hispânia, inicia a Casa de Teodósio ou Dinastia Teodosiana.
Em 379 Teodósio é proclamado imperador do Oriente.
Édito de Tessalónica, decretado pelo imperador romano Teodósio I em 380, que estabeleceu o cristianismo religião oficial do Estado (religião exclusiva do Império Romano).
Godos e Visigodos são admitidos como povos federados.
Teodósio morre em 395 como único imperador e o Império é dividido pelos filhos, Arcádio (395-407) recebe o Oriente (capital em Constantinopla) e Honório o Ocidente (capital em Roma). Teodósio I foi o último imperador do Império Romano unido.

Divisão (395) do Império Romano, em império do Ocidente e do Oriente

Império do Ocidente (395-476) – Divisão

Honório (395-423)
Em 402-476 Ravena é a capital do Império Romano do Ocidente (a última, depois de Roma e Milão).
Alanos, Vândalos e Suevos entram na Península Ibérica em 409.
Em 410 Alarico saqueia Roma.
Honório e Constâncio III (421)
Constâncio III, general que liderou vitoriosas campanhas na defesa do império, reinou com Honório (seu cunhado, pois foi genro de Teodósio I) apenas 7 meses, até morrer.
João (423-425)
Igualmente, Iohannes, foi um usurpador do trono do Império Romano do Ocidente contra Valentiniano III. Antes de ser imperador, exercia a função de primicério dos notários (primicerius notariorum).
Valentiniano III (425-455)
Filho de Constâncio III e neto materno de Teodósio I.
Os Vândalos instalam-se no Norte de África em 429.
Petrónio Máximo (455)
Casou com a viúva de Valentiniano III (assassinado) para conquistar o poder.
Avito (455-456)
Majoriano (457-461)
Líbio Severo (461-465)
Igualmente, Severo III.
Interregno: 465-467

Antémio (467-472)
Genro do imperador Marciano do império do Oriente (em 450-457).
Olíbrio (472)
Genro do imperador Valentiniano III.
Glicério (473-474)
Júlio Nepos (474-475)
Rómulo Augusto (475-476)



Em 476 Odoacro depõe o último imperador romano do Ocidente. Zeno (474-491) era imperador no Oriente.



Em 395 dá-se a Divisão do Império Romano, em império do Ocidente e do Oriente:
Império do Ocidente (395-476)
Império do Oriente, com os imperadores bizantinos (395-1453) – Divisão



Cronologia dos Imperadores Romanos
Simplificada


27 a.C.-14 d.C.         Augusto
14-37                         Tibério
37-41                         Calígula
41-54                         Cláudio
54-68                         Nero
68-69                         Galba
69                               Otão
69                               Vitélio
69-79                         Vespasiano
79-81                         Tito
81-96                         Domiciano
96-98                         Nerva
98-117                       Trajano
117-138                     Adriano
138-161                     Antonino Pio
161-169                     Marco Aurélio e Lúcio Vero
169-177                     Marco Aurélio
177-180                     Marco Aurélio e Cómodo
180-192                     Cómodo
193                             Pertinaz
193                             Dídio Juliano
193-211                     Septímio Severo
211-212                     Caracala e Geta
212-217                     Caracala
217-218                     Macrino
218                             Macrino e Diadumeniano
218-222                     Heliogábalo
222-235                     Alexandre Severo
235-238                     Maximino Trácio
238                             Gordiano I e Gordiano II
238                             Pupieno Máximo e Balbino
238-244                     Gordiano III
244-247                     Filipe I
247-249                     Filipe I e Filipe II
249-251                     Décio
251                             Décio e Herénio Etrusco
251                             Treboniano Galo e Hostiliano
251-253                     Treboniano Galo e Volusiano
253                             Emiliano
253-260                     Valeriano e Galiano
260                             Galiano e Salonino
260-268                     Galiano
268-270                     Cláudio II
270                             Quintilo
270-275                     Aureliano
275-276                     Tácito
276                             Floriano
276-282                     Próbo
282-283                     Caro
283-284                     Carino e Numeriano
284-286                     Diocleciano
286-305                     Diocleciano e Maximiano
305-306                     Constâncio Cloro e Galério
306-307                     Severo II e Galério
308-311                     Licínio e Galério
311-313                     Licínio e Maximino Daia
313-324                     Licínio e Constantino I
324-337                     Constantino I, o Grande
337-340                     Constantino II, Constante e Constâncio II
340-350                     Constante e Constâncio II
350-361                     Constâncio II
361-363                     Juliano
363-364                     Joviano
364                             Valentiniano I
364-375                     Valentiniano I e Valente
375-378                     Graciano, Valentiniano II e Valente
378-379                     Graciano e Valentiniano II
379-383                     Graciano e Valentiniano II e Teodósio I
383-392                     Valentiniano II e Teodósio I
392-395                     Teodósio I

Divisão em 395 do Império Romano
Império do Ocidente (395-476):

395-423                     Honório
421                             Honório e Constâncio III
423-425                     João
425-455                     Valentiniano III
455                             Petrónio Máximo
455-456                     Avito
457-461                     Majoriano
461-465                     Líbio Severo
465-467                     (Interregno)
467-472                     Antémio
472                             Olíbrio
473-474                     Glicério
474-475                     Júlio Nepos
475-476                     Rómulo Augusto