14.2.17

Monarcas Alemães

 

Monarcas Alemães

 

 

Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840

 

Reino oriental dos Francos, 843-918/962

 

Reino da Germânia, 919-962

 

Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806

 

Reino da Prússia, 1701-1918

 

Império da Áustria, 1804-1867

 

Confederação do Reno, 1806-1813

 

Reino da Baviera, 1806-1918

 

Reino da Saxónia, 1806-1918

 

Reino de Vurtemberga, 1806-1918

 

Reino da Vestefália, 1807-1813

 

Reino de Hanôver, 1814-1866

 

Confederação Germânica, 1815-1866

 

Confederação da Alemanha do Norte, 1866-1871

 

Império Austro-Húngaro, 1867-1918

 

Império Alemão, 1871-1918 / Alemanha (1871)

 

 

 

 

Monarcas Alemães

 

 

Os povos germânicos habitavam a região da Germânia e dividiam-se em numerosas tribos. A Germânia foi a denominação dada pelos Romanos à região da Europa Central habitada principalmente por povos germânicos, que se estendia dos rios Vístula ao Reno e do Danúbio aos mares do Norte e Báltico. Os povos germânicos falavam línguas proto-germânicas, que deram origem às línguas germânicas, da família de línguas indo-europeias. Essa família linguística evoluiu até à formação das actuais línguas germânicas, como o alemão, o inglês, o neerlandês (todas do ramo ocidental) e as línguas dos povos nórdicos (ramo nórdico) e, ainda, luxemburguês, iídiche (das comunidades judaicas), frísio e africânder (e outras línguas).

 

O Império Romano (27 a.C.-476, no Ocidente) conquistou partes desse território, designadamente a oeste e sul do rio Reno, que dividiu em duas províncias (romanas), a Germânia Inferior (com a capital em Colónia, em alemão Köln) e a Germânia Superior (com a capital em Mogúncia, em alemão Mainz). A partir do século III, povos germânicos começaram a penetrar nos territórios romanos, denominados Bárbaros, por se diferenciarem da cultura greco-romana (bárbaros também foram outros povos, como Hunos, Víquingues, Alanos, etc.).

 

Nos séculos IV e V os Hunos, povo nómada oriundo da Ásia Central, invadem a Europa (como guerreiros que se prestavam a saquear povos) e assolaram o território e muitos povos bárbaros, como Ostrogodos, Visigodos, Vândalos, Francos, Lombardos e outras tribos germânicas (Anglos, Saxões, Jutos, Suevos, Burgúndios, Hérulos…). Então os Hunos, deslocando-se para ocidente, invadem o Império Romano.

 

Na Germânia e na Gália Bélgica (do Império Romano) são os Francos que permitem aos habitantes locais resistir aos Hunos. Os Francos também conseguiriam, depois, repelir todos os outros povos germânicos invasores, bem como resistir ao exército romano, estabelecendo uma monarquia, que uniu as tribos francas com a dinastia dos Merovíngios (século V-751), a estirpe descendente do rei franco-sálio Meroveu (que reinou em 448-457). Clóvis I (rei dos Francos em 481-511, filho de Childerico I e neto de Meroveu) é considerado o fundador dessa primeira dinastia franca, sendo o rei de todas as tribos francas e, ainda, o primeiro rei bárbaro a converter-se ao cristianismo. O contacto com o Império Romano e a Igreja cristã de Roma (Igreja Católica), influenciou uma nova forma de organização política da monarquia que organizou o estado franco (reino dos Francos, 481-843), em torno da figura real como elemento de coesão dos Francos.

 

A maior parte da Germânia (como região da Europa Central) não esteve sob a autoridade romana e foram os Francos, da dinastia dos Merovíngios à dinastia Carolíngia, os primeiros que dominaram a região, até então dividida por diversos povos e tribos. A aliança entre os reis francos e a Igreja cristã, na cristianização das tribos francas, contribuiu para unificar as várias tribos germânicas e consolidar o reino dos Francos, iniciando-se, a partir do século V e num longo processo, a evangelização dos povos bárbaros e da Europa Ocidental. A Igreja, após a desagregação do Império Romano, com a protecção militar dos Francos, conseguiu assim superar os seus mais poderosos oponentes na Europa, nomeadamente os imperadores bizantinos (Império Romano do Oriente) e os diversos monarcas arianos, e torna-se a instituição mais importante da Idade Média, dominando a cultura e a ciência.

 

A Dinastia Carolíngia governou os Francos entre os séculos VIII e X e surgiu dos descendentes de Carlos Martel e de Carlos Magno (neto do anterior). O primeiro rei dos Francos da dinastia foi Pepino, o Breve (751), a quem se seguiram vários reis e, a partir de Carlos Magno, também alguns imperadores do Ocidente, tendo o reino dos Francos sofrido diversas divisões.

 

A dinastia Carolíngia teve início em 751 e durou

o  até 887 em Itália, com Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi rei da Alamânia em 876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887),

o  também até 911 no reino oriental dos Francos, com Luís IV, o Menino (rei da Francia Oriental em 899/900-911) e,

o  finalmente, até 987 na Francia ocidental, com Luís V, o Indolente (reina em 986-987), último rei da dinastia Carolíngia.

 

 

Últimos monarcas da dinastia Carolíngia:

 

o  Itália, 887: Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente

 

o  Reino oriental dos Francos, 911: Luís IV, o Menino, rei da Francia oriental

 

o  Reino ocidental dos Francos, 987: Luís V, o Indolente, rei da Francia ocidental

 

 

Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente foi o último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado.

 

Em Itália, ainda seria rei Arnolfo da Caríntia (falecido em 899), monarca da dinastia Carolíngia, que foi margrave da Caríntia desde 876, rei da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente em 896-899. Arnolfo da Caríntia foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera (e, portanto, bisneto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente) e, num tempo de anarquia feudal no reino (desde a morte do imperador Carlos, o Gordo e que durou até à conquista de Otão I, o Grande, sacro imperador romano-germânico), contestou a ocupação do trono italiano por Berengário I de Itália (primo direito do seu pai) e por Lamberto de Espoleto.

 

 

 

 

Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840

 

 

A Dinastia Carolíngia estabeleceu-se no Reino franco com Pepino, o Breve (filho de Carlos Martel), que foi o rei dos Francos de 751 a 768, pai de Carlomano I (rei dos Francos em 768-771) e de Carlos Magno (rei dos Francos desde 768 e, depois, imperador). A influência que a dinastia exerceu sobre os territórios Francos foi no sentido de se dar continuidade à unidade entre todos os Francos, mormente no contacto com outros povos no continente europeu. No entanto, as diferenças físicas e humanas dos variados territórios foram-se impondo e a dinastia deixou de ter o papel preponderante que alcançou no auge do Império Carolíngio. Este império, construído por Carlos Magno (800), pretendeu ser na Europa um novo baluarte civilizacional, afirmando-se continuador da velha civilização romana (em retrocesso desde a queda do Império Romano do Ocidente, em 476), numa aliança com a Igreja cristã de Roma (Igreja Católica), que tutelava a cultura cristã, e representando também a cultura «bárbara», que surgiu com as migrações dos povos germânicos, ocorridas a partir do século IV até ao século VIII no mundo romano ocidental (misturando-se essa cultura com a civilização romana).

 

 

Soberanos da «Germânia»:

 

o  Reis francos e, ainda,

 

o  Carlos Magno e Luís I, o Piedoso, reis dos Francos e imperadores do Ocidente

 

 

 

 

Carlos Magno, Carlos I (768-800, como rei dos Francos e 800-814, como Imperador do Ocidente)

~

Luís I, “o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840 (pai do imperador Lotário I, de Luís II, “o Germânico” e, também, de Carlos II, “o Calvo”)

 

Nota: o sinal (~) representa «filhos entre outros».

 

 

 

O Reino dos Francos (481-843) surgiu com Clóvis I, rei dos Francos de 481 a 511, até à divisão do Império Carolíngio, com o Tratado de Verdun de 843.

 

O Reino dos Francos é a mesma raiz histórica que partilham França e Alemanha. Não obstante, poderá considerar-se o imperador Carlos Magno (rei dos Francos e imperador do Ocidente) como o primeiro soberano da «Germânia» (embora sucessor dos reis francos). O reino oriental dos Francos ou Francia oriental ou, ainda, Reino Franco Oriental, só surge após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, nomeadamente, o imperador Lotário I, Luís II, o Germânico e, também, Carlos II, o Calvo.

 

 

 

 

imperador Carlos Magno (falecido em 814)

~

Pepino I de Itália, rei de Itália em 781-810 (reino dos Lombardos sob domínio franco por Carlos Magno), pai de Bernardo de Itália

&

Luís I, “o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840

 

 

 

Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi casado com Hermengarda de Hesbania e, também, com Judite da Baviera.

 

Hermengarda de Hesbania, primeira esposa de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi filha de Enguerrand, conde de Hesbania (actual Bélgica), que foi um nobre franco do final do século VIII. Hermengarda de Hesbania foi mãe do imperador Lotário I, de Pepino I da Aquitânia e, ainda, de Luís II, o Germânico.

 

Judite da Baviera, segunda esposa de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi filha do conde Guelfo I, que foi um nobre da Suábia e antepassado de vários governantes europeus do século IX ao século XI, e, também, irmã de Ema da Baviera, que foi esposa de Luís II, o Germânico (pais de Carlomano da Baviera, de Luís, o Jovem e, também, de Carlos, o Gordo). Judite da Baviera foi mãe de Gisela (casada com Everardo do Friul) e de Carlos II, o Calvo.

 

 

 

 

Luís I, “o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (falecido em 840)

~

Lotário I, rei da Francia central e imperador do Ocidente (795-855, imperador desde 840); governou o reino central dos Francos, em 843-855, que depois da sua morte dividiu-se em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália); Lotário I foi filho de Hermengarda de Hesbania (e irmão de Pepino I e de Luís II e, ainda, meio-irmão de Gisela e de Carlos II)

&

Pepino I da Aquitânia (rei da Aquitânia em 817-838)

&

Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos)

&

Gisela, filha de Luís I, “o Piedoso” (irmã do imperador Carlos II, “o Calvo” e, também, meia-irmã do imperador Lotário I e de Luís II, “o Germânico”), casada com Everardo do Friul, conde do Friul (condado no nordeste italiano, foi um conde franco, que morreu em 866), foram pais de Berengário I de Itália, rei de Itália em 888-924 e imperador do Ocidente em 915-924 (Gisela e Carlos II foram filhos de Judite da Baviera)

&

Carlos II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em 875-877 (iniciou uma série de soberanos do reino ocidental dos Francos, Francia ocidental, da Dinastia Carolíngia, designados de reis da Francia ocidental ou dos Francos)

 

 

 

Lotário I, rei da Francia central e imperador do Ocidente (795-855, imperador desde 840); governou o reino central dos Francos, em 843-855, que depois da sua morte dividiu-se em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles, Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália)

~

Luís II de Itália, rei de Itália desde 844 e imperador do Ocidente em 855-875 (sucedido pelo tio, o imperador Carlos II, “o Calvo”)

&

Lotário II, rei da Lotaríngia em 855-869, com a sua morte, o reino foi repartido pelos tios, Carlos II, “o Calvo” e Luís II, “o Germânico”

&

Carlos, rei da Provença em 855-863 (Carlos e Lotário II dominaram os territórios da Borgonha e da Provença), depois de morrer o reino foi dividido pelos irmãos, o imperador Luís II de Itália e Lotário II, rei da Lotaríngia

 

 

 

Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos)

~

Carlomano da Baviera (rei da Baviera em 876-880 e rei de Itália em 877-879), pai de Arnolfo da Caríntia (rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador do Ocidente)

&

Luís, “o Jovem”, rei da Francia oriental (em parte), em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia)

&

Carlos, “o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Carlomano, Luís e Carlos, irmãos que se sucederam sucessivamente); foi imperador de 881 a 888

 

 

 

Carlos II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877 (iniciou uma série de soberanos do reino ocidental dos Francos, da Dinastia Carolíngia)

~

Luís II, “o Gago” (reina em 877-879)

 

 

 

Carlos Magno, rei dos Francos, fundou o Império Carolíngio (800-840) e foi o primeiro imperador do Ocidente.

 

Imperadores do Ocidente foram uma série de soberanos francos desde 800 até 924, imperadores «romanos» que procederam de Carlos Magno e do Império Carolíngio e que, posteriormente, foram sucedidos pelos imperadores do Sacro Império Romano-Germânico.

 

 

Imperadores carolíngios:

 

o  Carlos Magno, Carlos I (768-800, como rei dos Francos, e 800-814, como Imperador do Ocidente)

 

o  Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840, filho de Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e, ainda, de Carlos II, o Calvo

 

 

Carlos I, Carlos Magno, que governou em 768-800, como rei dos Francos e em 800-814, como Imperador do Ocidente, foi o primeiro imperador do Ocidente romano desde a queda do Império Romano ocidental (Rómulo Augusto, último imperador romano do Ocidente, foi deposto em 476, subsistindo só o império do Oriente). O rei cristão dos Francos foi coroado imperador no Natal de 800, em Roma, pelo Papa Leão III que, depositário do poder divino, legava ao imperador os assuntos temporais, numa tentativa de restauração do Império Romano do Ocidente, com a translação da tradição imperial, reatando simbolicamente a linhagem dos imperadores romanos ocidentais. O filho e sucessor de Carlos Magno, o imperador Luís I, o Piedoso, governou em 814-840 (como Imperador dos Romanos) e enfrentou várias guerras e disputas de sucessão com os seus filhos, entrando o império em declínio.

 

Após a morte de Luís I em 840, começou uma nova disputa da sua herança pelos filhos (imperador Lotário I, Carlos II, o Calvo e Luís II, o Germânico), que só terminaria com o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, em três reinos independentes. Desagregando-se o império, os Francos deixavam de ter uma nação e, por outro lado, deparava-se com um poder político enormemente fragmentado pelas relações de vassalagem por muitos e diversos domínios (e pelas suas características regionais).

 

A dinastia Carolíngia entra em declínio, sobretudo depois da morte do filho e sucessor de Carlos Magno, o imperador Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente (em 814-840). Luís I enfrentou várias guerras e contendas de sucessão com os filhos e, após a sua morte em 840, inicia-se uma nova disputa da sua herança pelos mesmos filhos, o imperador Lotário I, Carlos II, o Calvo e Luís II, o Germânico, que só terminaria com o Tratado de Verdun de 843. O Tratado impôs a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, em três reinos independentes, tendo posteriormente perdurado só dois, o reino ocidental e o oriental, que deram origem ao reino da França e ao Sacro Império Romano-Germânico.

 

 

A divisão do Império Carolíngio:

 

o  Reino Franco Central (depois, Lotaríngia, Provença e Itália), para o imperador Lotário I

Lotário I, imperador do Ocidente em 840-855 e rei da Francia central em 843-855

 

o  Francia ocidental, para Carlos II, o Calvo

Carlos II, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em 875-877

 

o  Reino oriental dos Francos, para Luís II, o Germânico

Luís II, rei da Francia oriental em 843-876

 

 

Ao imperador Lotário I (795-855), o filho mais velho de Luís I que preservou o título imperial (840-855, como Imperador dos Romanos, governou com o pai desde 817), destinou-se a Francia (ou “regnum Francorum”) central, “Francia Media”, reino central dos Francos (Reino Franco Central, estado efémero, absorvido pelos vizinhos, que incluía os Países Baixos, um território ao longo dos rios Reno e Ródano, Alsácia, Lorena, Borgonha e Itália). O reino central dos Francos, depois do imperador Lotário I ter falecido, seria também dividido em três reinos, a Lotaríngia (mais tarde repartida por Carlos II, o Calvo e por Luís II, o Germânico e que, em parte, deu origem ao Ducado da Lorena), o reino da Borgonha e de Arles (Provença) e, ainda, o reino de Itália (norte e centro da Itália).

 

Carlos II, o Calvo (reinou em 840-877), recebeu a Francia ocidental, “Francia Occidentalis”, reino ocidental dos Francos, que daria origem ao reino francês e incluía as antigas regiões da Nêustria, da Aquitânia, a parte ocidental da Austrásia e o norte da Borgonha.

 

Luís II, o Germânico recebeu a Francia oriental (reinou em 843-876), “Francia Orientalis”, reino oriental dos Francos.

 

 

Imperadores do Ocidente (800-924):

 

o  Carlos Magno, Carlos I, rei dos Francos desde 768 e Imperador do Ocidente em 800-814

 

o  Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840, filho de Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e, também, de Carlos II, o Calvo

 

o  Lotário I (falecido em 855), imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855 (após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno), Reino Franco Central, que incluía os Países Baixos, um território ao longo dos rios Reno e Ródano, Alsácia, Lorena, Borgonha e Itália, que depois da sua morte se dividiu em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles, Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália)

 

o  Luís II de Itália, imperador em 855-875, rei de Itália desde 844, filho de Lotário I, rei da Francia central e imperador do Ocidente

 

o  Carlos II, o Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877 (meio-irmão do imperador Lotário I)

 

o  Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888); Carlos foi rei da Alamânia em 876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887; Carlos, o Gordo, imperador carolíngio em 881, foi o filho mais novo de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental (que também foi pai de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem) e neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente; o último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado (após a sua morte, o império divide-se em cinco reinos, Francia oriental, Francia ocidental, reino de Itália, reino da Alta Borgonha e reino da Aquitânia); em 887, a deposição, por incapacidade, de Carlos, o Gordo por Arnolfo da Caríntia marca o fim definitivo da unidade dos francos sob a dinastia Carolíngia

 

o  Guido III de Espoleto, rei de Itália em 889-894 e imperador do Ocidente em 891-894, bisneto (descendente em linha feminina) de Pepino I de Itália, rei de Itália (um filho de Carlos Magno), contestou o direito ao trono italiano com Berengário I de Itália

 

o  Lamberto II de Espoleto, imperador do Ocidente em 892/94-898 e rei de Itália em 894-898, filho e sucessor de Guido III de Espoleto, contestou o direito ao trono italiano com Berengário I de Itália e com Arnolfo da Caríntia

 

o  Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da dinastia Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899; Arnolfo, margrave da Caríntia (em 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera (829-880)

 

o  Luís, o Cego, rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente (901-905, como Luís III), filho de Boso da Provença (a quem sucedeu no trono da Provença) e neto materno do imperador Luís II de Itália (rei de Itália e imperador do Ocidente); Luís, o Cego, filho de Boso da Provença, rei da Provença, e de Hermengarda, que foi a única filha do imperador do Ocidente, Luís II de Itália; em 905, foi derrotado definitivamente (e cegado) por Berengário I de Itália (mais tarde, imperador), tendo então resignado à coroa italiana e à imperial, regressando a Provença

 

o  Berengário I de Itália, rei de Itália em 888-924 e imperador do Ocidente em 915-924, foi margrave do Friul (Berengário do Friul) e, após a deposição de Carlos, o Gordo por Arnolfo da Caríntia em 887, intitulou-se rei de Itália (depois, coroado em Pavia), com o apoio de alguns nobres; no entanto, o trono italiano foi disputado, em vários períodos, por Guido de Espoleto, Lamberto de Espoleto, Arnolfo da Caríntia, Ratold (filho de Arnolfo da Caríntia), Luís, o Cego e por Rodolfo II de Borgonha; descendente da nobreza franca, foi neto materno de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente; coroado imperador em Roma, Berengário I foi o último imperador do Ocidente, seguindo-se a vacatura do título de imperador até Otão I, fundador do Sacro Império Romano-Germânico.

 

 

Reis da Francia oriental que foram Imperadores do Ocidente:

 

o  Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888; também rei da Alamânia e rei de Itália), filho de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental (e, portanto, irmão de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem); último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado; a partir de então, permaneceu uma divisão inequívoca entre a Francia ocidental e a Germânia

 

o  Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental e de Itália e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899; Arnolfo, margrave da Caríntia (em 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera.

 

 

 

 

Carlos Magno, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Imperadores do Ocidente de 800 até 924)

~

Luís I, “o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos

~

Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental (reino oriental dos Francos, 843)

~

Carlos, “o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (irmão de Carlomano da Baviera)

 

 

 

Carlomano da Baviera, rei da Baviera e rei de Itália (filho de Luís II, “o Germânico”)

~

Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental, rei de Itália e imperador do Ocidente (em 962, Otão I, “o Grande”, rei da Germânia foi sacro imperador romano-germânico)

 

 

 

 

Reino oriental dos Francos, 843-918/62

 

 

O reino oriental dos Francos ou Francia oriental ou, ainda, Reino Franco Oriental surge após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, o imperador Lotário I, Luís II, o Germânico e Carlos II, o Calvo.

 

Assim, nos territórios da Francia oriental, aos reis francos e, também, aos imperadores Carlos Magno e Luís I, o Piedoso (reis dos Francos e imperadores do Ocidente), sucedem os soberanos da «Germânia».

 

 

Reis da Francia oriental:

 

o  Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos, Carlomano da Baviera, Luís, o Jovem e, também, Carlos, o Gordo), foi filho de Luís I, o Piedoso, imperador do Ocidente (portanto, irmão de Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 e rei em 843-855 do reino central dos Francos)

 

o  Luís, o Jovem, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia); Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem, filhos de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental, governaram, em parte, o reino oriental dos Francos (Luís, o Jovem também foi «Luís III», enquanto sucessor do pai, Luís II)

 

o  Carlomano da Baviera (829-880), rei da Baviera em 876-880 (sucedeu ao irmão, Luís, o Jovem) e rei de Itália em 877-879

 

o  Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888)

 

o  Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da dinastia Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899; Arnolfo, margrave da Caríntia (desde 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera (829-880)

 

o  Luís IV, o Menino (893-911; 18 anos de vida), último monarca carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911 (em latim Ludovicus IV Puer), filho do imperador Arnolfo da Caríntia

 

o  Conrado I da Germânia (falecido em 918), duque da Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos do século VIII e rei em 911-918 do reino oriental dos Francos

 

 

Carlos, o Gordo foi rei da Alamânia em 876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887. Carlos, o Gordo foi o filho mais novo de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental e, também, irmão e sucessor de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem e, ainda, neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente. Último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado (após a sua morte, o império divide-se em cinco reinos, Francia oriental, Francia ocidental, reino de Itália, reino da Alta Borgonha e reino da Aquitânia). A partir de então, permaneceu uma divisão inequívoca entre a Francia ocidental e a Germânia.

 

Conrado I foi eleito pelos governantes dos ducados, ciosos do seu poder, para suceder ao rei Luís IV. Pode-se considerar Conrado I o último rei da Francia oriental (até 918), reino oriental dos Francos que surgiu com Luís II, o Germânico, em 843, e com os reis francos da dinastia Carolíngia, embora Conrado I já não fizesse parte dessa dinastia.

 

 

Com a divisão do império franco, pelo Tratado de Verdun, Luís II, o Germânico (filho do imperador Luís I, o Piedoso) recebeu a Francia oriental (Francia Orientalis), reino oriental dos Francos (Reino Franco Oriental), que reinou de 843 a 876. A Francia (ou regnum Francorum) oriental incluía a Suábia, Francónia, Baviera e Saxónia, reino oriental dos Francos onde, mais tarde, surgiria o título de rei da Germânia, núcleo do futuro Sacro Império Romano-Germânico.

 

Os reis da parte oriental do Império Carolíngio, a Francia oriental ou Germânia (reino oriental dos Francos), ficaram, com o declínio do império, muito dependentes de poderosos nobres locais e nem sempre conseguiram assegurar a sua sucessão.

 

O reino oriental dos Francos (inicialmente encabeçado por um rei dos Francos), habitado na sua maioria por germanos, tornou-se depois conhecido como reino da Germânia. O rei dos Germanos era eleito pelos mais poderosos nobres (pelos duques) dos seus domínios.

 

 

 

 

Carlos Magno, rei dos francos e Imperador do Ocidente

~

Luís I, “o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos

~

Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos), iniciou uma série de soberanos, da Dinastia Carolíngia, do reino oriental dos Francos, Francia oriental, posteriormente, reino da Germânia

~

Carlomano da Baviera (rei da Baviera em 876-880 e rei de Itália em 877-879), pai de Arnolfo da Caríntia (rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador do Ocidente)

&

Luís, “o Jovem”, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia)

&

Carlos, “o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Carlomano, Luís e Carlos, irmãos que se sucederam sucessivamente); foi imperador de 881 a 888

 

 

 

Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem (filhos do rei Luís II) governaram, em parte, o reino oriental dos Francos.

 

 

 

 

Carlos Magno, rei dos francos e Imperador do Ocidente

~

Luís I, “o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos

~

Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental

(principiou uma série de soberanos da Dinastia Carolíngia do reino oriental dos Francos, Francia oriental, posteriormente, reino da Germânia)

~

Carlomano da Baviera, rei da Baviera e de Itália (irmão do imperador Carlos, “o Gordo”)

~

Arnolfo da Caríntia, rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador do Ocidente (margrave da Caríntia, foi filho ilegítimo de Carlomano)

~

Luís IV, “o Menino”, rei da Francia Oriental (último monarca carolíngio da Francia oriental, em 911)

 

 

 

Arnolfo da Caríntia (850-899), foi rei da dinastia Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899. Arnolfo, margrave da Caríntia (desde 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera (829-880) e, ainda, pai de Luís IV.

 

 

 

 

Arnolfo da Caríntia, rei da Francia Oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente em 896-899 (margrave da Caríntia, foi filho ilegítimo de Carlomano)

~

Luís IV, “o Menino” (em latim “Ludovicus IV Puer”), rei da Francia Oriental em 899/900-911

 

 

 

A Dinastia Carolíngia, que governou os Francos entre os séculos VIII e X (Pepino, o Breve foi o seu primeiro rei em 751), durou até 911 no reino oriental dos Francos (acabaria na Francia ocidental em 987), com o último monarca, Luís IV, o Menino.

 

Luís IV, o Menino (893-911; 18 anos de vida), último monarca carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911 (em latim Ludovicus IV Puer), filho do imperador Arnolfo da Caríntia, foi sucedido pelo rei Conrado I.

 

Conrado I da Germânia (falecido em 918), rei em 911-918 do reino oriental dos Francos, duque da Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos do século VIII, foi eleito pelos governantes dos ducados, ciosos do seu poder, para suceder ao rei Luís IV.

 

Conrado I pode ser considerado como o último rei da Francia oriental (em 918), reino oriental dos Francos que surgiu com Luís II, o Germânico (em 843) e com os reis francos da dinastia Carolíngia, embora Conrado I já não fizesse parte da dita dinastia e, portanto, os reis que se sucederam são considerados como sendo do reino da Germânia (919-962).

 

 

 

 

Reino da Germânia, 919-962

 

 

O reino da Germânia (919-962) abrangia as regiões da Suábia, Francónia, Baviera, Saxónia e Lotaríngia (posteriormente, Alta Lorena e Baixa Lorena) e, ainda, a Marca saxã de Leste (da Pomerânia a Meissen), Turíngia e Caríntia.

 

 

Reis da Germânia:

 

o  Henrique I da Germânia, o primeiro da dinastia Otoniana de reis dos Germanos (depois, também a dinastia dos imperadores), foi duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do império alemão medieval

 

o  Otão I, o Grande, rei desde 936 da Germânia (reino que subsistiu até 962, quando foi incorporado no Sacro Império Romano-Germânico) e sacro imperador romano-germânico em 962-973.

 

 

Henrique I da Germânia, no início do seu reinado, lutou pela sucessão de Conrado I da Germânia (reinado em 911-918) contra Arnolfo da Baviera, duque da Baviera em 907-937, que pretendeu o trono germânico desde 919 até ser derrotado por Henrique I, em 921 (renuncia à sua reivindicação).

 

Considerado o fundador do Sacro Império Romano-Germânico, prossecutor do Império Carolíngio e do seu primeiro imperador, Carlos Magno, Otão I foi o primeiro dos imperadores do I Reich.

 

 

Seguem-se os reis da Germânia e imperadores do Sacro Império Romano-Germânico (com Otão I).

 

 

Genealogia de Henrique I da Germânia e de Otão I, o Grande:

 

 

 

 

Liudolfo, duque da Saxónia

~

Otão I, duque da Saxónia

(irmão de Lutgarda da Saxónia casada com Luís, “o Jovem”, rei em parte da Francia oriental, em 876-882, que foi filho de Luís II, “o Germânico”)

~

Henrique I da Germânia, duque da Saxónia e rei dos Germanos

~

Otão I, “o Grande” (912-973), rei dos Germanos e sacro imperador romano-germânico

~

Otão II, sacro imperador romano-germânico

(irmão de Liudolfo, duque da Suábia, que morre em 957 e, também, de Lutgarda da Germânia, casada com Conrado, duque da Lotaríngia)

 

 

 

Após os primeiros imperadores do Ocidente que sucederam Carlos Magno, a linha contínua de imperadores só começou com Otão I, o Grande, quando voltou a ser, em 962, coroado o imperador do Ocidente, podendo considerar-se que Otão I fundou o Sacro Império Romano-Germânico (962-1806). Os imperadores do Sacro Império eram reis na Alemanha. No Sacro Império, o rei dos Germanos era eleito por um conjunto de nobres, sendo coroado “rei dos Romanos” e, posteriormente, sagrado imperador pelo Papa.

 

 

 

 

Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806

 

Sacrum Romanum Imperium (em latim)

Heiliges Römisches Reich, HRR (em alemão)

«Primeiro Reich»

 

 

As tentativas posteriores de restaurar a antiga unidade carolíngia não tiveram êxito. Embora Carlos Magno tenha sido o primeiro imperador e ascendente dos imperadores seguintes, a linha contínua de imperadores só começou com Otão I, o Grande, quando voltou a ser coroado o imperador do Ocidente, em 962, podendo considerar-se que fundou o Sacro Império Romano-Germânico (962-1806), numa nova tentativa de restaurar o Império do Ocidente. O império foi uma união de vastos territórios sob a autoridade do imperador eleito. O último imperador do Sacro Império foi Francisco II de Áustria em 1792-1806, depois primeiro imperador da Áustria como Francisco I (1804-1835), que na sequência das Guerras Napoleónicas (1803-1815), após as vitórias de Napoleão I da França, teve de abdicar em 1806, dissolvendo-se o Sacro Império Romano-Germânico (com a renúncia ao título imperial).

 

Império fundado por Otão I, o Grande, em 962.

 

Otão I, o Grande (912-973) foi duque da Saxónia. Com a morte do pai, Henrique I da Germânia, Otão I foi coroado em 936 rei dos Germanos em Aquisgrano segundo a tradição carolíngia. Aquisgrano (em latim Aquisgranum, em francês Aix-La-Chapelle e em alemão Aachen) era a capital imperial de Carlos Magno. Mais tarde, o Papa João XII reconhece o papel dominante de Otão I e coroa-o como imperador do Ocidente, em 962, do Sacro Império Romano-Germânico.

 

 

Imperadores do Sacro Império, da dinastia Otoniana:

 

o  Otão I, o Grande (em 962-973), filho de Henrique I da Germânia, duque da Saxónia e rei dos Germanos

 

o  Otão II (em 973-983), filho do anterior

 

o  Otão III (em 996-1002), filho do anterior

 

o  Henrique II (1014-1024), bisneto de Henrique I da Germânia, rei dos Germanos (e filho de Henrique II da Baviera)

 

 

Seguiram-se outras dinastias, como a Dinastia Sálica (da Francónia), Dinastia de Supplinburg, Casa de Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia), Dinastia dos Guelfos, Casa de Áustria (Habsburgo), Casa do Luxemburgo, Dinastia de Wittelsbach (Baviera)...

 

Os imperadores do Sacro Império (reinado):

 

o  Otão I, o Grande (962-973)

o  Otão II (973-983)

o  Otão III (996-1002)

o  Henrique II (1014-1024)

o  Conrado II (1027-1039)

o  Henrique III (1046-1056)

o  Henrique IV (1084-1106)

o  Henrique V (1111-1125)

o  Lotário III (1133-1137)

o  Frederico I (1155-1190)

o  Henrique VI (1191-1197)

o  Otão IV (1209-1218)

o  Frederico II (1220-1250)

 

Interregno (1250-1273/1312)

 

o  Henrique VII (1312-1313)

o  Luís IV (1328-1347)

o  Carlos IV (1355-1378)

o  Segismundo (1433-1437)

o  Frederico III (1452-1493)

o  Maximiliano I (1508-1519)

o  Carlos V (1530-1556)

o  Fernando I (1558-1564)

o  Maximiliano II (1564-1576)

o  Rodolfo II (1576-1612)

o  Matias (1612-1619)

o  Fernando II (1619-1637)

o  Fernando III (1637-1657)

o  Leopoldo I (1658-1705)

o  José I (1705-1711)

o  Carlos VI (1711-1740)

o  Carlos VII (1742-1745)

o  Francisco I (1745-1765)

o  José II (1765-1790)

o  Leopoldo II (1790-1792)

o  Francisco II (1792-1806), posteriormente Francisco I da Áustria

 

 

O interregno deu-se com a morte do imperador Frederico II, em 1250, até ao surgimento do rei Rodolfo I da Germânia (1273) e, ainda, do imperador Henrique VII (1312).

 

Em 1250, faleceu o imperador Frederico II do Sacro Império e até 1273 não foi unanimemente eleito nenhum rei na Germânia. Em 1273, é eleito um rei para pacificar o império, Rodolfo I da Germânia, que procura restabelecer a autoridade imperial.

 

Mas entre 1273 e 1312, os reis na Germânia não foram coroados imperadores, detendo apenas o título de Rei dos Romanos.

 

Este período do Interregno (1250-1273/1312) no Sacro Império Romano-Germânico, desde a morte de Frederico II à coroação de Henrique VII em 1312 (62 anos), deveu-se a diversas disputas pela posse da coroa imperial (formalmente, um título electivo).

 

Rodolfo I da Germânia, Adolfo da Germânia e Alberto I da Germânia foram reis dos Romanos (soberanos do reino da Germânia, estado do Sacro Império Romano-Germânico) de 1273 a 1308, sem serem coroados imperadores do Sacro Império.

 

Rodolfo I e Alberto I, pai e filho, são reis da casa de Áustria (ou de Habsburgo) e Adolfo da Germânia, rei da casa de Nassau.

 

Rodolfo I da Germânia, rei de 1273 a 1291, conde de Habsburgo e duque da Áustria (obtém os ducados da Áustria e da Estíria), foi eleito rei (governando a Germânia), mas não foi coroado imperador do Sacro Império Romano-Germânico. Rodolfo I também foi o primeiro da casa de Áustria no Sacro Império como rei dos Romanos (dinastia de soberanos na Alemanha, como reis dos Romanos e imperadores do Sacro Império Romano-Germânico).

 

 

 

 

Alberto, “o Sábio”, conde de Habsburgo

~

Rodolfo I da Germânia, rei dos Romanos (em 1273-1291), conde de Habsburgo e duque da Áustria, foi o primeiro rei da casa de Áustria (Habsburgo)

~

Alberto I da Germânia, rei dos Romanos (em 1298-1308), duque da Áustria

 

 

 

Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau), foi rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, no Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau.

 

Alberto I da Germânia, rei dos Romanos em 1298-1308 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico), duque da Áustria, foi filho de Rodolfo I da Germânia.

 

Finalmente, em 1312, foi coroado imperador do Sacro Império Romano-Germânico, em Roma, o imperador Henrique VII (rei da Germânia desde 1308), o primeiro imperador da Casa do Luxemburgo.

 

 

No Sacro Império, do reinado do imperador Henrique IV (rei dos Romanos desde 1056 e imperador em 1084-1106), até ao do imperador Frederico III (rei dos Romanos desde 1440, da Casa de Áustria), houve reis da Germânia (reis dos Romanos) que não foram imperadores.

 

Reis dos Germanos, Reis dos Romanos, que não foram imperadores do Sacro Império:



 

Sacro Império Romano-Germânico

imperadores do Sacro Império

reis da Germânia

 

(reis dos Romanos, do Sacro Império, que não foram imperadores)

anti-reis da Germânia eleitos

 

(reis, Sacro Império)

Henrique IV, imperador do Sacro Império em 1084-1106, rei dos Romanos (ou da Germânia) desde 1056 (da dinastia Sálica)

 

Rodolfo, duque da Suábia (cunhado do imperador Henrique IV), eleito «anti-rei» em 1077-1080

Conrado, duque da Baixa Lorena (m. 1101), rei de Itália em 1093-1098, rei dos Romanos associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (também irmão do imperador Henrique V), da dinastia Sálica (da Francónia); em 1098 foi afastado pelo pai, que nomeu o outro filho, Henrique V, como seu sucessor

Hermano, conde de Salm, foi irmão mais novo de Conrado I, conde do Luxemburgo (que apoiou o imperador Henrique IV), eleito «anti-rei» em 1081-1088

Henrique V, imperador do Sacro Império em 1111-1125, rei dos Romanos desde 1106

 

 

Lotário III, imperador do Sacro Império em 1133-1137, rei dos Romanos desde 1125 (dinastia de Supplinburg)

 

Conrado de Hohenstaufen (c. 1093-1152), duque da Francónia, foi filho de Frederico I, duque da Suábia (genro do imperador Henrique IV), da Casa de Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia), eleito «anti-rei» em 1127-1135, foi rei dos Romanos em 1138-1152 (rei de Itália e da Germânia)

 

~

 

Henrique Berengário (filho de Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia), rei dos Romanos associado a Conrado de Hohenstaufen em 1147-1150

Frederico I, imperador do Sacro Império em 1155-1190, rei dos Romanos desde 1152 (Casa de Hohenstaufen)

 

Henrique VI, imperador do Sacro Império em 1191-1197, rei dos Romanos desde 1169

 

Filipe, duque da Suábia, foi filho do imperador Frederico I e, portanto, irmão do imperador Henrique VI, da Casa de Hohenstaufen (e bisneto de Frederico I, duque da Suábia), e foi rei dos Romanos em 1198-1208

Otão IV, imperador do Sacro Império em 1209-1218, rei dos Romanos desde 1198/1208 (dinastia dos Guelfos), candidato do Papa Inocêncio III (papado em 1198-1216)

 

Frederico II, imperador do Sacro Império em 1220-1250, rei dos Romanos desde 1212

 

(pai dos reis Henrique e Conrado)

Henrique, duque da Suábia, foi filho do imperador Frederico II (falecendo antes deste) e da infanta Constança de Aragão (filha do rei Afonso II) e, portanto, foi neto do imperador Henrique VI, da Casa de Hohenstaufen; rei dos Romanos associado ao imperador Frederico II em 1220-1235 (deposto pelo pai em 1235); também rei da Sicília

Henrique Raspe, eleito «anti-rei» em 1246-1247 (em oposição a Conrado e Frederico II), foi neto paterno de Judite de Hohenstaufen (irmã consanguínea do imperador Frederico I)

Interregno

(1250-1273/1312)

Conrado, duque da Suábia, filho do imperador Frederico II e irmão consanguíneo de Henrique, duque da Suábia, foi rei dos Romanos em 1237-1254; também rei da Sicília e de Jerusalém

 

Guilherme da Holanda, conde da Holanda, eleito «anti-rei» em 1248-1254, foi rei dos Romanos em 1254-1256

Ricardo da Cornualha (filho do rei João de Inglaterra, da dinastia Plantageneta), rei dos Romanos em 1257-1272

Afonso X de Castela (o Sábio), rei de Castela e Leão em 1252-1284 (dinastia de Borgonha), eleito «anti-rei» em 1257-1273/75 (rei dos Romanos, título do Sacro Império)

Interregno (1250-1273/1312)

Rodolfo I da Germânia, rei dos Romanos em 1273-1291, conde de Habsburgo e duque da Áustria, foi o primeiro rei da casa de Áustria (Habsburgo), filho de Alberto, o Sábio, conde de Habsburgo

 

Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau), rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau

Alberto I da Germânia (m. 1308), rei dos Romanos em 1298-1308, duque da Áustria, foi filho de Rodolfo I da Germânia, da casa de Áustria

Henrique VII, imperador do Sacro Império em 1312-1313, rei dos Romanos desde 1308 (casa do Luxemburgo)

 

Luís IV, imperador do Sacro Império em 1328-1347, rei dos Romanos desde 1314 (dinastia de Wittelsbach)

Frederico de Habsburgo, duque da Áustria e Estíria, eleito «anti-rei» em1314-1330, filho do rei Alberto I da Germânia

Carlos IV, imperador do Sacro Império em 1355-1378, rei dos Romanos desde 1347

Guntero de Schwarzburg (m. 1349), eleito «anti-rei» em1349

 

Venceslau do Luxemburgo, rei da Boémia em 1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400, foi filho do imperador Carlos IV e bisneto do imperador Henrique VII, da casa do Luxemburgo

 

Roberto da Germânia (m.1410), rei dos Romanos em 1400-1410, eleitor do Palatinado, filho de Roberto II, eleitor do Palatinado, da dinastia de Wittelsbach (Baviera)

Jobst da Morávia (m. 1411), duque do Luxemburgo, rei dos Romanos em 1410-1411, foi sobrinho do imperador Carlos IV, da casa do Luxemburgo

Segismundo, imperador do Sacro Império em 1433-1437, rei dos Romanos desde 1411 (casa do Luxemburgo)

 

 

Alberto II da Germânia (m. 1439), rei da Hungria e Croácia, rei da Boémia, rei dos Romanos em 1438-1439, duque da Áustria, foi genro do imperador Segismundo

(o rei Alberto II e o imperador Frederico III, da casa de Áustria, foram bisnetos de Alberto II, duque da Áustria)

Frederico III, imperador do Sacro Império em 1452-1493, rei dos Romanos desde 1440 (casa de Áustria)

 

 













































































































































 

 










Imperadores da casa de Áustria, do Sacro Império:

 

o  1452-1493: Frederico III de Habsburgo, arquiduque da Áustria, casado com a infanta D. Leonor de Portugal (filha de Duarte I), usou o lema simbólico esotérico «AEIOU»; no fim da Idade Média, Viena torna-se a sede da dinastia de Habsburgo, que aí estabelece residência e a corte imperial dos extensos territórios que governava (Frederico III de Áustria foi trineto de Alberto I da Germânia)

 

o  1508-1519: Maximiliano I de Habsburgo (imperador de facto desde a morte do pai em 1493 e com o título em 1508, no Sacro Império foi sucedido pelo neto Carlos V); filho do imperador Frederico III e da imperatriz Leonor de Portugal, casou com a herdeira da casa de Borgonha, Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha (sucedida pelo filho Filipe I de Castela, duque titular de Borgonha, da dinastia Habsburgo), filha de Carlos, o Temerário, duque de Borgonha (que era primo direito da imperatriz Leonor, ambos netos de João I, e soberano de um ducado que, no século XIV, se transformara numa das principais potências da Europa)

 

o  1520-1556/58: Carlos V de Áustria, rei de Espanha (Carlos I de Espanha), de Nápoles (até 1554), da Sicília e da Sardenha em 1516-1556 (sucedendo, com a mãe Joana I de Espanha, rainha até 1555, a Fernando II de Aragão, rei de Aragão e governador de Castela), duque titular de Borgonha (e soberano dos Países Baixos, as Dezassete Províncias, até 1555) em 1506-1556 (sucedendo ao pai Filipe I de Castela, com regentes até 1515), arquiduque soberano da Áustria e rei dos romanos em 1519 e, em 1520-1558, sacro imperador romano-germânico (Carlos V, sucedendo ao avô paterno, o imperador Maximiliano I) e ainda, em 1535-1540 anexa o ducado de Milão aos domínios do Sacro Império, casado com Isabel de Portugal (irmã de João III e filha de Manuel I), dividiu a casa de Habsburgo nas linhas dinásticas austríaca - para o irmão Fernando I - e espanhola - para o filho Filipe II de Espanha e I de Portugal

 

o  1558-1564: Fernando I de Habsburgo sucedeu ao irmão Carlos V em 1558 no Sacro Império (netos de Maximiliano I), arquiduque da Áustria desde 1521, igualmente, sucedeu ao cunhado Luís II da Boémia e Hungria (que reinou em 1516-1526) como rei da Hungria e Boémia em 1526-1564, rei da Croácia desde 1526/27, acarretando a inclusão das terras das coroas da Boémia e da Hungria às suas possessões hereditárias, casado com Ana da Boémia e Hungria (irmã do rei Luís II da Hungria)

 

o  1564-1576: Maximiliano II de Habsburgo (casado com a prima direita Maria de Áustria, filha de Carlos V e Isabel de Portugal e irmã de Filipe I de Portugal e II de Espanha e de Joana de Áustria, que foi mãe do rei Sebastião I de Portugal)

 

o  1576-1612: Rodolfo II de Habsburgo

 

o  1612-1619: Matias de Habsburgo (irmão e sucessor de Rodolfo II)

 

o  1619-1637: Fernando II de Habsburgo (filho de Carlos II de Estíria), arquiduque de Áustria e neto do imperador Fernando I (reunificou todos os territórios austríacos que tinham sido divididos pelos filhos de Fernando I)

 

o  1637-1657: Fernando III de Habsburgo (casado, em primeiras núpcias, com Maria Ana de Áustria, filha de Filipe II de Portugal e III de Espanha)

 

o  1658-1705: Leopoldo I de Habsburgo (casado em primeiras núpcias com Margarida Teresa de Áustria, filha de Filipe IV de Espanha e III de Portugal) sucedeu ao irmão, Fernando de Áustria (Fernando IV, rei dos romanos, também rei da Hungria, morre em 1654), como herdeiro do pai, o imperador Fernando III; foi rei da Hungria em 1655, rei da Boémia em 1656, arquiduque da Áustria em 1657 (também rei da Croácia-Eslavónia) e imperador do Sacro Império em 1658 (reunificou, definitivamente, todos os territórios austríacos que tinham sido divididos por Fernando II, na sequência da Guerra dos Trinta Anos), até à sua morte em 1705, e combateu a expansão francesa de Luís XIV e a expansão do Império Otomano, aumentando a sua própria esfera de influência; Leopoldo I foi casado em primeiras núpcias com Margarida Teresa de Áustria, em segundas núpcias com Cláudia Felicidade de Áustria e em terceiras núpcias com Leonor Madalena de Neuburgo (filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado), que foi mãe dos imperadores José I e Carlos VI e de Maria Ana de Áustria (rainha consorte do primo direito João V de Portugal)

 

o  1705-1711: José I de Habsburgo (pai de Maria Josefa e de Maria Amália de Áustria)

 

o  1711-1740: Carlos VI de Habsburgo (irmão e sucessor de José I), pai de Maria Teresa de Áustria, casada com Francisco I de Lorena e, ainda, de Maria Ana de Áustria

 

 

 

 

Leopoldo I de Áustria, imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1658-1705, foi casado em primeiras núpcias com a sobrinha (e prima direita materna), Margarida Teresa de Áustria, infanta de Espanha (filha de Filipe IV de Espanha e, também, irmã consanguínea de Carlos II de Espanha, o último rei da dinastia de Habsburgo em Espanha falecido em 1700 Guerra da Sucessão Espanhola, 1701-1713/15), em segundas núpcias com Cláudia Felicidade de Áustria (também uma membro da Casa de Áustria) e, ainda, em terceiras núpcias com Leonor Madalena de Neuburgo (filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado e, também, irmã de Maria Sofia de Neuburgo, segunda consorte de Pedro II de Portugal)

~

Maria Antónia de Áustria (falecida em 1692, filha de Margarida Teresa de Áustria), foi primeira consorte de Maximiliano II, Eleitor da Baviera (posteriormente foi pai de Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império) e foram pais de José Fernando da Baviera (1692-99), herdeiro do tio-avô, Carlos II de Espanha (m. 1700; Guerra da Sucessão Espanhola, 1701-1713/15)

&

José I, sacro imperador romano-germânico em 1705-1711 (sucessor do pai no trono e que foi filho de Leonor Madalena de Neuburgo), pai de Maria Josefa de Áustria (casada com Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, com descendência) e de Maria Amália de Áustria (casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da Baviera, rei da Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império em 1742-1745, depois do imperador Carlos VI e antes do imperador Francisco I)

&

Maria Isabel de Áustria, arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos

&

Maria Ana de Áustria, rainha consorte do primo direito João V de Portugal (filho de Maria Sofia de Neuburgo)

&

Carlos VI, sacro imperador romano-germânico em 1711-1740, último membro da dinastia de Habsburgo em linha varonil directa (Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748), pai de Maria Teresa de Áustria (imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e Boémia e arquiduquesa da Áustria, casada com Francisco Estêvão de Lorena, o imperador Francisco I do Sacro Império em 1745-1765) e de Maria Ana de Áustria (casada com o príncipe Carlos Alexandre de Lorena, irmão do imperador Francisco I)

 

 

 

Com a morte do imperador Carlos VI do Sacro Império, em Outubro de 1740, a linhagem masculina da dinastia de Habsburgo extingue-se. A Pragmática Sanção de 1713 promulgada por Carlos VI, que previa, na monarquia austríaca, a descendência feminina na ausência de herdeiros masculinos, permitiu a sucessão da filha, Maria Teresa de Áustria, na monarquia da Áustria e também nos reinos da Boémia (excepto de 1741 a 1743, quando a Boémia foi governada por Carlos Alberto da Baviera), Hungria e Croácia e em vários ducados e condados, de 1740 até 1780.

 

Em Novembro de 1740, Maria Teresa, rainha da Hungria e Boémia, arquiduquesa da Áustria promove o marido, Francisco Estêvão de Lorena, grão-duque da Toscana, a co-governante dos seus territórios da monarquia austríaca.

 

 


 

 

A Casa de Áustria (séc. XIII-XVIII)

 

(dinastia de imperadores do séc. XV ao séc. XX)

  

(Clicar na imagem para ampliar)

 

 

 

Depois de pelo menos 288 anos de domínio da casa de Áustria do trono imperial, o imperador Carlos VI foi o último membro da dinastia de Habsburgo em linha varonil directa no Sacro Império. Com a morte do imperador e a recusa de alguns de adesão à Pragmática Sanção de 1713, seguiu-se a Guerra da Sucessão da Áustria (1740-1748) e a subida ao trono do imperador Carlos VII da Baviera, da dinastia de Wittelsbach.

 

As últimas dinastias dos imperadores do Sacro Império:

 

o  imperador Carlos VI (em 1711-1740), da Casa de Áustria (Habsburgo)

 

Guerra da Sucessão da Áustria (1740-1748)

 

o  imperador Carlos VII (em 1742-1745), da Dinastia de Wittelsbach (Baviera)

 

o  imperadores Francisco I (em 1745-1765), da Casa de Lorena, e Maria Teresa de Áustria (Habsburgo)

 

o  imperador José II (em 1765-1790), da Dinastia de Habsburgo-Lorena (dinastia dos imperadores José II, Leopoldo II e Francisco II)

 

 

 

 

Leopoldo I de Áustria e Leonor Madalena de Neuburgo

~

imperador José I, pai de Maria Josefa de Áustria (1699-1757), que foi casada com Frederico Augusto II (1696-1763), príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia (com descendência) e, ainda, de Maria Amália de Áustria (1701-1756), casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da Baviera, rei da Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império

&

imperador Carlos VI (m. 1740), pai de Maria Teresa de Áustria (1717-1780), que foi casada com Francisco Estêvão de Lorena (1708-1765), o imperador Francisco I do Sacro Império, e, também, de Maria Ana de Áustria (1718-1744), casada com o príncipe Carlos Alexandre de Lorena (1712-1780)

 

 

 

Carlos VII da Baviera (1697-1745), imperador em 1742, e Maria Amália de Áustria

~

Maria Antónia da Baviera (1724-1780), casada com o primo direito Frederico Cristiano (1722-1763), príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia (filho de Frederico Augusto II da Saxónia e de Maria Josefa de Áustria e, ainda, irmão de Maria Ana), foram pais dos reis Frederico Augusto I e António da Saxónia

&

Maximiliano III (1727-1777), Eleitor da Baviera (em 1745-1777), casado com a prima direita Maria Ana da Saxónia (1728-1797; irmã de Frederico Cristiano); a morte de Maximiliano III (sem descendência) levou à Guerra da Sucessão da Baviera (1778-1779), que opôs os arquiduques da Áustria ao reino da Prússia, Eleitorado da Saxónia e Eleitorado da Baviera

&

Maria Josefa da Baviera (1739-1767), segunda consorte (sem descendência) de José II, sacro imperador romano-germânico em 1765-1790

 

 

 

Imperadores do Sacro Império depois de Carlos VI de Áustria (os últimos imperadores do SIRG):

 

o  1742-1745: Carlos VII da Baviera, imperador da dinastia de Wittelsbach

 

o  1745-1765: Francisco I de Lorena, casado com Maria Teresa de Áustria

 

o  1765-1790: José II de Habsburgo-Lorena

 

o  1790-1792: Leopoldo II de Habsburgo-Lorena

 

o  1792-1806: Francisco II de Habsburgo-Lorena, posteriormente Francisco I da Áustria

 

 

 

O último imperador do Sacro Império Romano-Germânico foi o imperador Francisco II, em 1792-1806, que foi, posteriormente, Francisco I da Áustria (o Império da Áustria surge em 1804), tendo governado de 1792 a 1835, ano em que morre no trono austríaco (desde 1804, primeiro imperador da Áustria e, desde 1815, presidente da Confederação Germânica).

 

O Sacro Império Romano-Germânico originou posteriormente o Império da Áustria e o Império Alemão.

 

 

 

 

Reino da Prússia, 1701-1918

 

 

Reis da Prússia:

 

o  1701-1713: Frederico I da Prússia (foi, antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688)

 

o  1713-1740: Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei Sargento

 

o  1740-1786: Frederico II da Prússia, o Grande

 

o  1786-1797: Frederico Guilherme II da Prússia (sobrinho e sucessor de Frederico II)

 

o  1797-1840: Frederico Guilherme III da Prússia

 

o  1840-1861: Frederico Guilherme IV da Prússia

 

o  1861-1888: Guilherme I, imperador alemão e rei da Prússia (irmão e sucessor de Frederico Guilherme IV), foi rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 e, ainda, único presidente da Confederação da Alemanha do Norte (em 1866-1871)

 

o  1888: Frederico III

 

o  1888-1918: Guilherme II

 

 

 

 

Frederico I da Prússia, rei em 1701-1713, antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688, filho e sucessor de Frederico Guilherme, “o Grande Eleitor”, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia (em 1640-1688)

~

Frederico Guilherme I (o Rei Sargento) da Prússia, em 1713-1740

~

Frederico II (o Grande) da Prússia, em 1740-1786 (sem descendência)

 

 

 

Frederico Guilherme II da Prússia, em 1786-1797, sobrinho e sucessor de Frederico II, “o Grande”

~

Frederico Guilherme III da Prússia, em 1797-1840

~

Frederico Guilherme IV da Prússia, em 1840-1861 (sem descendência)

 

 

 

Frederico Guilherme I da Prússia

~

príncipe Augusto Guilherme da Prússia (irmão de Frederico II)

~

Frederico Guilherme II da Prússia

~

Frederico Guilherme III da Prússia

~

Guilherme I, em 1861-1888, imperador alemão e rei da Prússia; irmão e sucessor do rei Frederico Guilherme IV; rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 (também único presidente da Confederação da Alemanha do Norte, em 1866-1871)

~

Frederico III, em 1888

~

Guilherme II, em 1888-1918 (abdicou)

 

 

 

Guilherme I da Prússia ou Guilherme I da Alemanha ou, ainda, Guilherme I, imperador alemão (monarca do Império Alemão), foi pai do rei da Prússia e imperador Frederico III da Alemanha (Frederico III de Hohenzollern), que casou com Vitória, princesa real do Reino Unido e filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido, e foi avô de Guilherme II, imperador da Alemanha e rei da Prússia até abdicar, em 1918.

 

 

 

 

Império da Áustria, 1804-1867

 

 

Francisco II, o último sacro imperador romano-germânico, de 1792 a 1806, era também imperador da Áustria desde 1804. O Império da Áustria foi fundado em 1804, em reacção à criação do Império Francês (Primeiro Império Francês, 1804-1814) por Napoleão I da França, já estando em guerra o Sacro Império Romano-Germânico e a I República Francesa. Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (como Francisco II), foi, assim, o primeiro imperador da Áustria em 1804-1835 (da casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império da Áustria), e foi, ainda, presidente da Confederação Germânica (em 1815-1835).

 

Francisco I da Áustria foi o primeiro monarca do Império da Áustria (império dos Habsburgo) em 1804, até morrer em 1835.

 

 

Os impérios (com as respectivas datas, ou seja, indicando o início e fim dos mesmos) que foram, em determinado momento, governados pela Casa de Áustria:

 

o  Sacro Império Romano-Germânico (962-1806)

o  Império da Áustria (1804-1867)

o  Império Austro-Húngaro (1867-1918)

 

 

Imperadores da Áustria e do Império Austro-Húngaro, entre 1804 e 1918:

 

o  1792/1804-1835: Francisco I da Áustria, Francisco de Habsburgo-Lorena, último imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1792-1806, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria em 1804-1835, como Francisco I da Áustria (casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império da Áustria), foi, também, presidente da Confederação Germânica em 1815-1835

 

o  1835-1848: Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica

 

o  1848-1916: Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 e imperador austro-húngaro de 1867 a 1916, também presidente da Confederação Germânica de 1850 a 1866

 

o  1916-1918: Carlos I da Áustria, último monarca do Império Austro-Húngaro

 

 

 

 

Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (Francisco II) e primeiro imperador da Áustria, reinou de 1792 a 1835, foi, também, presidente da Confederação Germânica em 1815-1835

~

Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica em 1835-1848; sem descendência, foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I

 

 

 

Francisco José I da Áustria foi imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria que em 1867 se torna numa monarquia dualista, o Império Austro-Húngaro), em 1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866); ao morrer sem descendência varonil, foi sucedido pelo sobrinho-neto Carlos I.

 

 


 

 

Os últimos Habsburgo reinantes

Habsburgo-Lorena (séc. XVIII-XX)

 

(Clicar na imagem para ampliar)

 

 

 

Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria) foi o último imperador austro-húngaro, em 1916-1918. Carlos I foi casado com Zita de Bourbon e Parma (filha de Roberto I de Parma e Maria Antónia de Bragança e neta materna de Miguel I de Portugal) e estes imperadores foram pais do arquiduque Oto de Áustria.

 

 

 

 

Confederação do Reno, 1806-1813

 

 

Confederação do Reno: reinos da Baviera, Saxónia, Vurtemberga e Vestefália e, ainda, grão-ducados, principados e ducados.

 

A Confederação do Reno foi constituída por Napoleão I da França (imperador em 1804-1814 e 1815), após a derrota final do Sacro Império Romano-Germânico em 1806. Napoleão I fundou a Casa de Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870).

 

 

Protector da Confederação do Reno:

 

o  Napoleão I da França (Napoleão, pela graça de Deus e da Constituição, imperador dos Franceses, rei de Itália e protector da Confederação do Reno)

 

 

 

 

Reino da Baviera, 1806-1918

 

 

Reino da Baviera (1806-1918):

 

o  estado da Confederação do Reno em 1806-1813

 

o  estado da Confederação Germânica em 1815-1866

 

o  estado do Império Alemão em 1871-1918

 

o  em 1918 dá-se a abolição do reino da Baviera e do Império Alemão e instauração da República de Weimar

 

 

Reis da Baviera:

 

o  Maximiliano I, reinou em 1806-1825, da Casa de Wittelsbach (dinastia de duques, príncipes-eleitores e reis da Baviera)

 

o  Luís I, reinou em 1825-1848 (abdicou em 1848, após as Revoluções de 1848; morto em 1868)

 

o  Maximiliano II, reinou em 1848-1864

 

o  Luís II, reinou em 1864-1886, incapacitado em 1886 (apareceu morto dias depois de ser deposto) com regência do tio, príncipe Leopoldo da Baviera (Regente em 1886-1912, devido à incapacidade dos sobrinhos, Luís II e Oto)

 

o  Oto, rei da Baviera em 1886-1913/16 (morto em 1916), proclamado rei (sucedendo ao irmão), também foi declarado incapaz de governar devido ao seu estado mental, permanecendo na Regência o tio Leopoldo, príncipe regente da Baviera (em 1886-1912) e, depois do príncipe regente falecer em 1912, com regência do primo direito, príncipe Luís da Baviera, Regente (1912-1913), que foi filho de Leopoldo da Baviera (e, também, futuro rei Luís III); em 1913 procedeu-se a uma modificação da Constituição da Baviera e proclamou-se rei Luís III, juntamente com o rei Oto até este falecer, em 1916

 

o  Oto e Luís III, reis da Baviera em 1913-1916

 

o  Luís III, reinou em 1913-1918, monarca no Império Alemão deposto em 1918 (abolição do reino e do Império e instauração da República de Weimar), falecido em 1921

 

 

 

 

Maximiliano I, rei da Baviera (Casa de Wittelsbach)

~

Luís I, rei da Baviera

&

Augusta da Baviera, casada com Eugénio de Beauharnais (filho da imperatriz Josefina, a primeira consorte de Napoleão Bonaparte), filho adoptivo do imperador da França, príncipe da França, vice-rei de Itália, duque de Leuchtenberg, e foram pais de Augusto (1810-1835), príncipe consorte de Portugal (casado com a rainha Maria II)

 

 

 

Luís I, rei da Baviera

~

Maximiliano II, rei da Baviera

&

Oto I, rei da Grécia (em 1832-1862)

&

Leopoldo da Baviera, príncipe regente (em 1886-1912) da Baviera, pai do rei Luís III

 

 

 

Maximiliano II, rei da Baviera

~

Luís II, rei da Baviera

&

Oto, rei da Baviera

 

 

 

Luís III, rei da Baviera (neto de Luís I), casado com Maria Teresa de Áustria-Este

~

Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera, casado em primeiras núpcias com Maria Gabriela da Baviera (filha do duque Carlos Teodoro da Baviera e de Maria José de Bragança e, portanto, neta materna de Miguel I de Portugal) e, em segundas núpcias, com Antónia do Luxemburgo (filha de Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo e de Maria Ana de Bragança e, também, neta materna de Miguel I de Portugal, sendo, assim, prima-irmã de Maria Gabriela da Baviera)

~

Alberto, duque da Baviera (filho de Maria Gabriela da Baviera, neto materno de Maria José de Bragança e, portanto, bisneto de Miguel I de Portugal)

~

Francisco da Baviera (pretendente ao trono do extinto reino da Baviera e chefe da Casa de Wittelsbach)

&

Max Emanuel da Baviera, pai de Sofia da Baviera, princesa herdeira de Listenstaine, casada com Aloísio, príncipe herdeiro de Listenstaine e actual regente do principado de “Liechtenstein”

 

 

 

Luís III, último rei da Baviera de 1913 a 1918

~

príncipe Francisco da Baviera (irmão de Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera)

~

príncipe Luís da Baviera, casado com a prima direita, Hermengarda da Baviera (filha de Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera e da princesa Antónia do Luxemburgo e, portanto, neta materna de Maria Ana de Bragança, grã-duquesa consorte do Luxemburgo), e foram pais de Leopoldo da Baviera

 

 

 

Francisco da Baviera (bisneto do rei Luís III) é o pretendente ao trono do extinto reino da Baviera e chefe da Casa de Wittelsbach, que não tem descendência, também considerado pelos Jacobitas o legítimo herdeiro de Carlos I de Inglaterra. Max Emanuel da Baviera é irmão de Francisco da Baviera e, ainda, pai de Sofia da Baviera, princesa herdeira de Listenstaine, que é casada com Aloísio, príncipe herdeiro de Listenstaine e actual regente do principado de Liechtenstein.

 

 

 

 

Reino da Saxónia, 1806-1918

 

 

Reis da Saxónia:

 

o  1806-1827: Frederico Augusto I da Saxónia (antes, Frederico Augusto III, príncipe-eleitor da Saxónia), da Casa de Wettin (ramo Albertino)

 

o  1827-1836: António da Saxónia (irmão do anterior rei)

 

o  1836-1854: Frederico Augusto II da Saxónia (sobrinho dos anteriores)

 

o  1854-1873: João da Saxónia (irmão do anterior)

 

o  1873-1902: Alberto da Saxónia (filho do anterior)

 

o  1902-1904: Jorge da Saxónia (irmão do anterior)

 

o  1904-1918: Frederico Augusto III da Saxónia (filho do anterior)

 

 

Frederico Augusto III, último príncipe-eleitor da Saxónia em 1763-1806 e primeiro rei da Saxónia em 1806-1827, como Frederico Augusto I da Saxónia (sucedeu-lhe o irmão), foi filho de Frederico Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia (que foi filho de Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia) e de Maria Antónia da Baviera (filha de Carlos VII da Baviera, sacro imperador romano-germânico).

 

Frederico Cristiano (1722-1763), príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia e a prima direita, Maria Antónia da Baviera, foram pais dos reis Frederico Augusto I e António da Saxónia e, ainda, de Maria Amália da Saxónia e do príncipe Maximiliano da Saxónia.

 

O rei António da Saxónia sucedeu ao irmão, Frederico Augusto I da Saxónia.

 

O rei Frederico Augusto II da Saxónia sucedeu ao tio, António da Saxónia, e foi filho do príncipe Maximiliano da Saxónia.

 

O príncipe Maximiliano da Saxónia foi pai dos reis Frederico Augusto II e João da Saxónia (que foram, portanto, sobrinhos dos primeiros reis).

 

 

 

 

Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, também, como

Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, da Casa de Wettin (Saxónia), casado com

Maria Josefa de Áustria (filha do imperador José I do Sacro Império)

~

Frederico Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia, casado com a prima direita, Maria Antónia da Baviera (filha do imperador Carlos VII e de Maria Amália de Áustria, portanto, neta materna do imperador José I)

~

Frederico Augusto I, rei da Saxónia (em 1806-1827)

&

António, rei da Saxónia

&

Maximiliano, príncipe da Saxónia (pai dos reis Frederico Augusto II e João)

 

 

 

João, rei da Saxónia (sucedeu ao irmão, Frederico Augusto II), casado com Amélia Augusta da Baviera (filha do rei Maximiliano I da Baviera)

~

Alberto, rei da Saxónia

&

Jorge, rei da Saxónia

 

 

 

Jorge, rei da Saxónia, casado com a infanta Maria Ana de Bragança (filha de Maria II e Fernando II, reis de Portugal)

~

Frederico Augusto III, último rei da Saxónia

&

Maria Josefa da Saxónia (casada com Oto Francisco de Áustria), mãe de Carlos I, último imperador austro-húngaro

 

 

 

Frederico Augusto III, rei da Saxónia

~

Jorge, príncipe herdeiro da Saxónia

&

Frederico Cristiano da Saxónia (pai de Manuel Maria da Saxónia, de Alberto da Saxónia e, também, de Maria Ana da Saxónia, que foi casada com o libanês Roberto de Afif Gessaphe e foram pais de Alexandre da Saxónia, ou de “Saxe-Gessaphe”; Manuel Maria da Saxónia nomeou como seu sucessor o sobrinho Alexandre)

&

Ernesto Henrique da Saxónia, casado com a princesa Sofia do Luxemburgo (filha de Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo e de Maria Ana de Bragança e, portanto, neta materna de Miguel I de Portugal), foram pais de Jorge Timo da Saxónia (que foi pai de Rogério da Saxónia, Rüdiger von Sachsen em alemão)

 

 

 

 

Reino de Vurtemberga, 1806-1918

 

 

Reis de Vurtemberga:

 

o  1806-1816: Frederico I (Haus Württemberg)

 

o  1816-1864: Guilherme I

 

o  1864-1891: Carlos I

 

o  1891-1918: Guilherme II

 

 

A cidade alemã de Estugarda, residência dos condes de Vurtemberga, depois residência ducal, foi a capital do reino.

 

 

 

 

Frederico II Eugénio (1732-1797), duque de Vurtemberga (filho do duque Carlos Alexandre de Vurtemberga)

~

Frederico I de Vurtemberga, rei em 1806-1816, casado em segundas núpcias (sem descendência) com Carlota, princesa real do Reino Unido (1766-1828), a primeira rainha de Vurtemberga, filha de Jorge III do Reino Unido (rei em 1760-1820)

~

Guilherme I de Vurtemberga, rei em 1816-1864

&

princesa Catarina de Vurtemberga, casada com Jerónimo Bonaparte, príncipe francês, rei de Vestefália (em 1807-1813), príncipe de Montfort (irmão de Napoleão I da França), com descendência

&

príncipe Paulo de Vurtemberga (avô do rei Guilherme II)

 

 

 

O rei Guilherme I (casado por três vezes) e a segunda consorte (um segundo casamento para ambos), Catarina Pavlovna da Rússia (filha do czar Paulo I da Rússia), foram pais de Sofia de Vurtemberga, rainha consorte de Guilherme III dos Países Baixos (e irmã consanguínea de Carlos I de Vurtemberga).

 

Carlos I de Vurtemberga foi irmão de Catarina Frederica de Vurtemberga, casada com o primo direito Frederico de Vurtemberga (filho de Paulo de Vurtemberga e neto do rei Frederico I), que foram pais do rei Guilherme II.

 

O rei Carlos I foi casado com a grã-duquesa Olga Nicolaievna da Rússia, filha do czar Nicolau I da Rússia, sem descendência, e foi sucedido pelo sobrinho, Guilherme II de Vurtemberga (bisneto do rei Frederico I).

 

 

 

 

Frederico I de Vurtemberga, rei em 1806-1816 (Casa de Vurtemberga)

~

Guilherme I de Vurtemberga, rei em 1816-1864

~

Carlos I de Vurtemberga, rei em 1864-1891

 

 

 

Frederico I de Vurtemberga

~

príncipe Paulo de Vurtemberga

~

Frederico de Vurtemberga, casado com a prima direita, Catarina Frederica de Vurtemberga (irmã do rei Carlos I)

~

Guilherme II, rei em 1891-1918 (falecido em 1921), sem descendência masculina, foi seu herdeiro, oriundo de uma linha secundária da sua linhagem, Alberto, duque de Vurtemberga (1865-1939)

 

 

 

Alberto, duque de Vurtemberga (1865-1939), trineto de Frederico II Eugénio, duque de Vurtemberga, casado com Margarida Sofia de Áustria (filha do arquiduque Carlos Luís de Áustria e sobrinha de Francisco José I, imperador austro-húngaro)

~

Filipe Alberto, duque de Vurtemberga (1893-1975)

~

Ludwig Albrecht von Württemberg (renunciou aos seus direitos dinásticos)

&

Carl von Württemberg (actual pretendente)

 

 

 

Guilherme II, rei de 1891 a 1918, falecido em 1921, não teve descendência masculina. Alberto, duque de Vurtemberga (1893-1975) foi o herdeiro de Guilherme II.

 

 

 

 

Reino da Vestefália, 1807-1813

 

 

Rei da Vestefália (1807-1813):

o  Jerónimo Napoleão I

 

 

Jerónimo Bonaparte foi o irmão mais novo do imperador Napoleão I da França (fundador da Casa de Bonaparte, 1804-1814, 1815 e 1852-1870) e foi proclamado rei da Vestefália em Julho de 1807, como Jerónimo Napoleão I.

 

 

 

 

Carlos Buonaparte (1746-1785), político da ilha francesa da Córsega, e Letícia Ramolino (1750-1836), “Madame Mère” (título que recebeu como mãe do imperador francês)

~

José I Bonaparte, rei de Espanha (1768-1844)

&

Napoleão I Bonaparte, imperador da França (1769-1821), que governou durante o Consulado e o I Império, desde 1799 até 1814/15, fundador da Casa de Bonaparte (1804-1814 e 1815 e, ainda, 1852-1870), dinastia imperial francesa

&

Luciano Bonaparte, príncipe de Canino (1775-1840)

&

Elisa Bonaparte, grã-duquesa da Toscana (1777-1820)

&

Luís I Bonaparte, rei da Holanda (1778-1846), foi pai de Napoleão III da França

&

Paulina Bonaparte, princesa de Guastalla (1780-1825)

&

Carolina Bonaparte, rainha de Nápoles (1782-1839)

&

Jerónimo, rei de Vestefália (1784-1860)

 

 

 

Jerónimo Bonaparte (1784-1860), príncipe francês (família imperial francesa da Casa de Bonaparte, desde 1804 até 1870), rei de Vestefália, príncipe de Montfort, foi o irmão mais novo de Napoleão Bonaparte (filhos de Carlos Buonaparte e Letícia Ramolino). Napoleão I da França fez do irmão rei de Vestefália, um estado cliente do Primeiro Império Francês, como rei Jerónimo Napoleão em 1807-1813. Quando o seu sobrinho, Luís Napoleão Bonaparte, se tornou presidente da Segunda República Francesa (1848-1852) em 1848 e, depois, imperador do Segundo Império Francês (como Napoleão III da França, em 1852-1870), Jerónimo Bonaparte actuou em vários papéis oficiais.

 

 

 

 

Carlos Buonaparte e Letícia Ramolino («Madame Mère», título que recebeu como mãe do imperador francês)

~

Jerónimo Bonaparte, príncipe francês, rei de Vestefália, príncipe de Montfort (irmão de Napoleão I da França)

~

Napoleão José Bonaparte (1822-1891), príncipe francês, príncipe de Montfort (primo-irmão de Napoleão III da França)

~

Vítor Napoleão (1862-1926), príncipe francês (herdeiro de Luís Napoleão, príncipe imperial da França, filho de Napoleão III da França)

~

Luís Napoleão (pretendente “bonapartista” ao trono imperial francês)

~

Carlos Napoleão

~

João Cristóvão Napoleão

 

 

 

Jerónimo, rei de Vestefália, casado com Catarina de Vurtemberga (filha de Frederico I, primeiro rei de Vurtemberga), foi pai de Napoleão José Bonaparte (1822-1891), príncipe francês, príncipe de Montfort (que foi casado com Maria Clotilde de Sabóia, filha do rei de Itália, Vítor Manuel II) e avô de Vítor Napoleão (1862-1926), príncipe francês (que foi casado com Clementina da Bélgica, filha do rei Leopoldo II da Bélgica, e foram pais de Luís Napoleão, pretendente bonapartista ao trono imperial francês).

 

 

 

 

Reino de Hanôver, 1814-1866

 

 

O reino de Hanôver (1814-1866) foi criado em 1814 pelo Congresso de Viena e foi seu primeiro rei Jorge III do Reino Unido, já antes eleitor de Hanôver (formalmente, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo). Hanôver, estado vassalo do Sacro Império, durante as Guerras Napoleónicas (1803-1815), viu o seu território ocupado pelas forças francesas de 1803 a 1813, enquanto o Sacro Império Romano-Germânico, também atacado pelo exército de Napoleão Bonaparte, deixa de existir em 1806. Posteriormente, o reino de Hanôver juntou-se a outros estados alemães na Confederação Germânica (1815-1866), também criada pelo Congresso de Viena, sob hegemonia austríaca.

 

O reino foi governado pela Casa de Hanôver, em união pessoal com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até 1837, quando Guilherme IV é sucedido no Reino Unido pela rainha Vitória e no reino de Hanôver por Ernesto Augusto I, pois nos estados germânicos vigorava a primogenitura masculina que excluía as mulheres e os seus descendentes na ordem de sucessão (regime de sucessão agnática, relacionado com a lei sálica).

 

Na Guerra Alemã de 1866 (parte das guerras da unificação alemã), o Reino da Prússia (1701-1918) conquista Hanôver e o rei Jorge V e família real refugiam-se no Império da Áustria (em 1867, o reino da Prússia torna-se um estado da Confederação da Alemanha do Norte e, em 1871, um estado do Império Alemão).

 

 

Reis de Hanôver:

 

o  1814-1820: Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (1760-1820) e Hanôver (1814-1820), membro da dinastia de Hanôver (a dinastia de Hanôver, dos reis da Grã-Bretanha, Reino Unido e Hanôver, pertence à dinastia dos Guelfos, de origem bávara)

 

o  1820-1830: Jorge IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1820-1830)

 

o  1830-1837: Guilherme IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1830-1837)

 

o  1837-1851: Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver

 

o  1851-1866: Jorge V de Hanôver (1819-1878), rei de Hanôver

 

 

 

 

Frederico V, eleitor do Palatinado, casado com Isabel Stuart, que foi irmã de Carlos I de Inglaterra e, ainda, filha de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra

~

Sofia do Palatinado, casada com Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo, eleitor de Hanôver

~

Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver no reino da Grã-Bretanha (Jorge I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da dinastia Stuart)

~

Jorge II da Grã-Bretanha

&

Sofia Doroteia de Hanôver, casada com Frederico Guilherme I (o Rei Sargento) da Prússia, reinado em 1713-1740 (com descendência nos reis da Prússia)

 

 

 

Jorge II da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda (em 1727-1760)

~

Frederico, príncipe de Gales

~

Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)

~

Jorge IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1820-1830)

&

Guilherme IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1830-1837)

&

Eduardo, duque de Kent e Strathearn, pai da rainha Vitória do Reino Unido (em 1837)

&

Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851)

 

 

 

Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo (Herzogtum Braunschweig-Lüneburg em alemão), eleitor de Hanôver (residência ducal), da dinastia dos Guelfos (de origem bávara), casado com Sofia do Palatinado (filha de Frederico V, eleitor do Palatinado e de Isabel Stuart e, ainda, neta de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra)

~

Jorge I da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver no reino da Grã-Bretanha (Jorge I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da dinastia Stuart)

~

Jorge II da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda

~

Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)

 

 

 

Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, rei de Hanôver e duque de Brunsvique, foi pai de Jorge IV e Guilherme IV do Reino Unido e, também, de Ernesto Augusto I de Hanôver.

 

 

 

 

Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)

~

Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851), irmão dos reis do Reino Unido e Hanôver, Jorge IV e Guilherme IV do Reino Unido (também tio da rainha, em 1837-1901, Vitória do Reino Unido)

~

Jorge V de Hanôver (1819-1878), último rei de Hanôver (em 1851-1866)

~

Ernesto Augusto (1845-1923), príncipe herdeiro de Hanôver

~

Ernesto Augusto, duque de Brunsvique (1887-1953)

~

Ernesto Augusto IV de Hanôver, príncipe herdeiro do ducado de Brunsvique (1914-1987)

~

Ernesto Augusto de Hanôver (nascido em 1954, «príncipe de Hanôver»), casado em segundas núpcias com a princesa Carolina do Mónaco

 

 

 

 

Confederação Germânica, 1815-1866

 

 

Confederação Germânica: parte do Império da Áustria, parte do Reino da Prússia, reinos da Baviera, Saxónia, Vurtemberga e Hanôver, Eleitorado de Hesse, grão-ducados, principados, ducados e cidades-estado.

 

A Confederação Germânica foi criada pelo Congresso de Viena (1814-15), sob hegemonia austríaca, que sucedeu ao milenar Sacro Império Romano-Germânico, já antes dissolvido, em 1806, pelas invasões napoleónicas (Guerras Napoleónicas de 1803 a 1815).

 

Após a derrota do imperador Napoleão I da França, o Congresso de Viena estabeleceu uma nova ordem na Europa, idealizando impedir o aparecimento de uma força hegemónica e contrabalançar o poder das cinco potências dominantes, Áustria, Prússia, Inglaterra (Reino Unido), França e Rússia.

 

A Confederação Germânica foi uma união política dos estados alemães, baseada na anterior unificação da Confederação do Reno, sendo a presidência honorífica atribuída ao imperador da Áustria.

 

 

Presidentes da Confederação Germânica:

 

o  Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (Francisco II em 1792-1806) e, também, primeiro imperador da Áustria (em 1804-1835) e, ainda, presidente da Confederação Germânica (em 1815-1835); foi pai de Fernando I da Áustria

 

o  Fernando I da Áustria, imperador da Áustria, em 1835-1848, e presidente da Confederação Germânica (em 1835-1848); não teve descendência e foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I

 

o  Francisco José I da Áustria, imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria que em 1867 se torna numa monarquia dualista até 1918, o Império Austro-Húngaro, Reinos e Terras representados no Conselho Imperial e as Terras da húngara Coroa de Santo Estêvão, imperador da Áustria e rei da Hungria), em 1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866, após a vitória do reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana)

 

 

 

 

Confederação da Alemanha do Norte, 1866-1871

 

 

Confederação da Alemanha do Norte: reinos da Prússia e Saxónia, grão-ducados, ducados, principados e cidades livres hanseáticas.

 

A Confederação Germânica, dominada pela Áustria, desaparece após a vitória do reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana (1866), dando origem à Confederação da Alemanha do Norte, dominada pela Prússia, mas que excluía a Áustria e os estados alemães do sul (Baviera, Vurtemberga, Bade, Hesse e, ainda, Luxemburgo e Listenstaine).

 

A Confederação da Alemanha do Norte criada em 1866, surgiu como uma aliança militar liderada pela Prússia que, em 1867, constitui-se numa federação de estados alemães (um estado alemão).

 

 

Presidente da Confederação da Alemanha do Norte:

o  Guilherme I da Prússia, rei da Prússia em 1861-1888, único presidente da Confederação da Alemanha do Norte em 1866-1871, primeiro imperador do Império Alemão (II Reich) em 1871-1888

 

 

A Confederação da Alemanha do Norte termina com a Unificação da Alemanha em 1871 (que adoptou a forma de império).

 

A Confederação da Alemanha do Norte acabou por ser um marco de transição do poder da Áustria (imperador Francisco José I da Áustria), sobre os estados alemães, para a Prússia (Guilherme I, rei da Prússia).

 

 

 

 

Império Austro-Húngaro, 1867-1918

 

 

O Império da Áustria (1804-1867) em 1867 torna-se numa monarquia dualista, o Império Austro-Húngaro (1867-1918), constituído pelos Reinos e Terras representados no Conselho Imperial e as Terras da húngara Coroa de Santo Estêvão.

 

Francisco José I da Áustria, terceiro imperador da Áustria em 1848 e último presidente da Confederação Germânica (em 1850-1866), foi o primeiro imperador austro-húngaro, como imperador da Áustria e rei da Hungria, a partir de 1867 até 1916. Francisco José I da Áustria foi presidente da Confederação Germânica em 1850, depois das revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866, após a vitória do reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana.

 

 

Imperadores da Áustria (1804-1867):

 

o  1804-1835: Francisco I da Áustria (imperador desde 1792, do Sacro Império); foi pai de Fernando I

 

o  1835-1848: Fernando I da Áustria (foi tio de Francisco José I)

 

o  1848-1916: Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria desde 1848 e imperador austro-húngaro em 1867 até 1916

 

 

Soberanos do Império Austro-Húngaro (1867-1918):

 

o  1848-1916: Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 e imperador austro-húngaro de 1867 a 1916, também presidente da Confederação Germânica de 1850 a 1866 (casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império Austro-Húngaro); ao morrer sem descendência varonil, foi sucedido pelo sobrinho-neto Carlos I

 

o  1916-1918: Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último monarca do Império Austro-Húngaro

 

 

 

 

Francisco I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico

~

Leopoldo II (de Habsburgo-Lorena), sacro imperador romano-germânico (sucedeu ao irmão José II)

~

Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria (sucedido pelo filho Fernando I, imperador da Áustria)

~

Francisco Carlos de Áustria (irmão do imperador Fernando I, que não teve descendência e foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I)

~

Francisco José I da Áustria, imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria que em 1867 se torna numa monarquia dualista até 1918, o Império Austro-Húngaro, Reinos e Terras representados no Conselho Imperial e as Terras da húngara Coroa de Santo Estêvão, imperador da Áustria e rei da Hungria), em 1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866)

&

Maximiliano de Áustria, depois imperador Maximiliano I do México

&

arquiduque Carlos Luís de Áustria (casado em primeiras núpcias com Margarida da Saxónia, sem descendência, filha do rei João I da Saxónia, em segundas núpcias com Maria Anunciada de Bourbon e Duas Sicílias, filha de Fernando II das Duas Sicílias, com quem teve quatro filhos e, finalmente, em terceiras núpcias com Maria Teresa de Bragança, em 1873, filha de Miguel I de Portugal, com quem teve duas filhas, Maria Anunciada de Áustria e Isabel Amália de Áustria, arquiduquesa da Áustria e princesa de Listenstaine), foi avô de Carlos I da Áustria

 

 

 

Carlos I da Áustria (1887-1922) foi o último imperador austro-húngaro, de 1916 a 1918, com a dissolução do Império Austro-Húngaro, após a I Guerra Mundial. Carlos I (Beato Carlos da Áustria) tornou-se o sucessor do tio-avô, o imperador Francisco José I, em 1914, após o assassinato do tio arquiduque Francisco Fernando (e esposa) em Saraievo, o que serviu de pretexto para o início da I Guerra Mundial (o Império Austro-Húngaro declarou guerra ao reino da Sérvia). Carlos I casou em 1911 com Zita de Bourbon e Parma, que foi filha de Roberto I de Parma e Maria Antónia de Bragança e, ainda, neta materna de Miguel I de Portugal.

 

 

 

 

Francisco I da Áustria, imperador da Áustria (m. 1835)

~

Francisco Carlos de Áustria (irmão do imperador Fernando I)

~

Carlos Luís de Áustria (irmão do imperador Francisco José I, que faleceu em 1916)

~

Oto Francisco de Áustria (irmão do arquiduque Francisco Fernando de Áustria, herdeiro do trono austro-húngaro, assassinado em Saraievo em 1914), casado com Maria Josefa da Saxónia, que foi filha de Jorge I da Saxónia e de Maria Ana de Bragança e, ainda, neta materna de Maria II de Portugal (portanto, irmã do último rei da Saxónia, Frederico Augusto III)

~

Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último imperador austro-húngaro, em 1916-1918 (dissolução do Império Austro-Húngaro, após a I Guerra Mundial) ao suceder ao tio-avô Francisco José I; casado com Zita de Bourbon e Parma (filha de Roberto I de Parma e Maria Antónia de Bragança e neta materna de Miguel I de Portugal), foram pais de 5 filhos e 3 filhas

~

arquiduque Oto de Áustria (1912-2011), herdeiro do trono austro-húngaro em 1916-1918 (Oto de Habsburgo, «Otto von Habsburg», também Otão de Habsburgo-Lorena, «Otto Habsburg-Lothringen»), casado com Regina da Saxónia-Meiningen, filha de Jorge da Saxónia-Meiningen (chefe da Casa da Saxónia-Meiningen, como Jorge III; neto de Jorge II, duque da Saxónia-Meiningen), o casal teve 5 filhas e 2 filhos

~

Carlos de Habsburgo-Lorena (pai de 2 filhas e de Fernando de Habsburgo-Lorena, «Ferdinand Zvonimir Habsburg-Lothringen»)

 

 

 

Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último monarca do Império Austro-Húngaro (em 1916-1918, sobrinho-neto do anterior imperador), exilou-se em Portugal na Ilha da Madeira, em Novembro de 1921, onde viria a falecer em Abril de 1922, estando sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Monte (padroeira da Ilha, na freguesia do Monte, Funchal, Madeira).

 

 

 

 

Império Alemão, 1871-1918 / Alemanha

 

 

A Unificação da Alemanha, que sucedeu a Confederação da Alemanha do Norte, cria um Estado Alemão em 1871, que adoptou a forma de império.

 

Assim, só em 1871 se dá a unificação da Alemanha, sob liderança prussiana.

 

País Alemão (Deutsches Reich), Reich Alemão, na história da Alemanha, é o nome do Estado-nação alemão, Unificação da Alemanha, de 1871 (que sucedeu a Confederação da Alemanha do Norte) a 1945:

 

o  Império Alemão, entre 1871 e 1918 (II Reich), uma organização federal numa monarquia constitucional (a monarquia do Império Alemão com o chanceler Bismarck, fundada em 1871, foi o primeiro estado nacional unificado dos alemães)

 

o  República de Weimar, em 1918-1933, uma democracia parlamentar, semi-presidencial, época que começou com a proclamação da República, em 9 de Novembro de 1918 e terminou com a nomeação de Adolf Hitler como Chanceler, em 30 de Janeiro de 1933; foi na cidade de Weimar, que uma assembleia nacional aprovou uma nova constituição, para uma república federal

 

o  Alemanha Nazi, em 1933-1945, ditadura totalitária do Partido Nazi (NSDAP, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, fundado em 1920); Adolf Hitler, chanceler (1933) e depois Führer (1934-1945, Líder e Chanceler da Alemanha Nazi, chefe de Estado e do governo), estabeleceria o Grande Império Alemão (a partir de 1943, ou Império da Grande Alemanha), Terceiro Reich

 

 

Império Alemão: reinos da Prússia, Baviera, Saxónia e Vurtemberga, grão-ducados, ducados, principados, cidades livres hanseáticas e território imperial.

 

Considerado o Segundo Império (II Reich), o novo império alemão depois do Sacro Império Romano-Germânico (sendo este, o I Reich). Mais tarde, Adolf Hitler estabeleceria, na Alemanha Nazi, o Grande Império Alemão, o Terceiro Reich, terceiro império (1933-1945), sucessor do Império Alemão.

 

A Alemanha, depois da sua unificação, adoptou em 1871 a forma de império, um estado federal de estados soberanos, com um Kaiser, isto é, um imperador (simultaneamente rei da Prússia), um chanceler do império responsável perante o imperador e, ainda, um parlamento (o Reichstag) eleito democraticamente (embora com poucos poderes).

 

O Império Alemão foi um estado governado pela casa de Hohenzollern, família real da Prússia. O primeiro imperador foi Guilherme I, sendo o primeiro chefe de estado da Alemanha unificada, e o primeiro chanceler foi Bismarck.

 

Guilherme I, rei da Prússia de 1861 até sua morte (1888), também único presidente da Confederação da Alemanha do Norte (1866-1871) e kaiser do Império Alemão (o primeiro imperador, em 1871-1888).

 

O chanceler Bismarck (1815-1898) foi o primeiro-ministro do reino da Prússia em 1862, cargo que acumulou com o de chanceler da Confederação da Alemanha do Norte e, depois, chanceler do Império Alemão (até 1890). Assim, foi o único chanceler, em 1867-1871, da Confederação da Alemanha do Norte e foi o primeiro chanceler, em 1871-1890, do Império Alemão.

 

A Prússia dirigiu a unificação alemã e o consequente estabelecimento do Império Alemão, sob a liderança de Guilherme I da Prússia e do chanceler Bismarck.

 

O chanceler Bismarck foi um dos mais importantes e influentes estadistas do século XIX, que depois de uma série de guerras unificou a Alemanha, considerando-se, assim, um fundador da moderna Alemanha. Bismarck, primeiro-ministro da Prússia, entrou em guerra com a Áustria na Guerra Alemã de 1866, que opôs a Confederação Germânica, liderada pela Áustria (com os estados alemães seus aliados), e o reino da Prússia e alguns estados alemães aliados. Da guerra saiu derrotado o Império da Áustria, o que levou ao fim da Confederação Germânica e ao surgimento da Confederação da Alemanha do Norte, importante passo para a unificação, com o domínio prussiano sobre os estados alemães e o afastamento definitivo da Áustria no futuro desses mesmos estados. A unificação concluiu-se com a fundação em 1871 do Império Alemão (com todos os anteriores membros da Confederação Germânica, excepto Áustria, Liechtenstein e Luxemburgo), que se tornaria numa grande potência mundial.

 

O Império Alemão e o Império Austro-Húngaro (e o Império Otomano e, ainda, outros), ou seja, as Potências Centrais, defrontam-se com o Reino Unido, a República Francesa (a Terceira), o Império Russo e o reino de Itália (e outros aliados, incluindo Portugal) na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e saem derrotados em 1918.

 

 

Imperadores alemães:

 

o  Guilherme I da Alemanha, em 1871-1888 (rei da Prússia desde 1861; presidente da Confederação da Alemanha do Norte), da Casa de Hohenzollern (dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia)

 

o  Frederico III da Alemanha, em 1888

 

o  Guilherme II da Alemanha, em 1888-1918

 

 

 

 

Guilherme I da Alemanha, em 1861-1888, imperador alemão e rei da Prússia; irmão e sucessor de Frederico Guilherme IV; rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 (também único presidente da Confederação da Alemanha do Norte em 1866-1871)

~

Frederico III da Alemanha, imperador em 1888 (casado com Vitória, princesa real do Reino Unido, filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido)

~

Guilherme II da Alemanha, imperador em 1888-1918 (abdicou)

 

 

 

O kaiser Guilherme II da Alemanha (1859-1941), da Casa de Hohenzollern (dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia), foi o último imperador da Alemanha (abdicou em 1918). Após a Revolução de Novembro de 1918, que marcou o final da I Guerra Mundial (1914-1918), e a abolição da monarquia (com a deposição do Kaiser e abolição do Império Alemão), instaura-se a República de Weimar. Guilherme II foi pai de Guilherme da Prússia, príncipe herdeiro da Alemanha e avô de Luís Fernando, príncipe da Prússia.

 

 

 

 

Guilherme II da Alemanha, imperador em 1888-1918 (abdicou)

~

Guilherme da Prússia, príncipe herdeiro da Alemanha (1882-1951)

~

Luís Fernando, príncipe da Prússia (1907-1994)

~

Luís Fernando da Prússia (1944-1977), irmão de Frederico Guilherme da Prússia e de Miguel da Prússia, afastados da sucessão dinástica

~

Jorge Frederico da Prússia (nascido em 1976), chefe da Casa de Hohenzollern (dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia, abolidos em 1918), trineto do imperador Guilherme II da Alemanha

 

 

 

A Alemanha contemporânea nasce em 1871, com o estado alemão unificado, Deutches Reich, Unificação da Alemanha, que sucedeu a Confederação da Alemanha do Norte (a federação de estados alemães constituída em 1867). No final da II Guerra Mundial, a Alemanha é ocupada pelos Aliados de 1945 a 1949. Em 1949 dá-se a divisão da Alemanha, com a República Federal da Alemanha e a República Democrática Alemã e, em 1990, a Reunificação Alemã. Desde 1990, a República Federal da Alemanha tem como capital Berlim.

 

 

Alemanha contemporânea:

o  1871 e 1949

 

o  1871 (1871-1945; 1945-1949) e 1949 (Reunificação, 1990)

 

o  Datas:

  1871: Unificação da Alemanha / Império Alemão

  1945-1949: Alemanha dos Aliados da II Guerra Mundial

  1949: Alemanha (independente, embora dividida) / Divisão da Alemanha (1949-1990)

  1990: Reunificação Alemã (República Federal da Alemanha, unificada desde 1990)

 

o  Alemanha: 1871-1945 e desde 1949 (Reunificação, 1990)

 

 

A Unificação da Alemanha de 1871 passou pelo Império Alemão (1871-1918), República de Weimar (1918-1933) e termina com a Alemanha Nazi (1933-1945) e a II Guerra Mundial. No final da II Guerra Mundial, dá-se um período de transição da Alemanha ocupada pelos Aliados.

 

 

Alemanha dos Aliados da II Guerra Mundial, de 1945 a 1949:

o  Autoridade de Gestão dos Aliados no estado alemão, entre 1945 e 1949, no final da II Guerra Mundial (1939-1945) e a derrota do Império Alemão até ao estabelecimento e reorganização de dois estados alemães (divisão alemã de 40 anos), pelos Aliados (governo militar americano, britânico, francês e soviético das zonas ocupadas pelos Aliados); período de transição da Alemanha ocupada pelos Aliados

 

 

Divisão da Alemanha, de 1949 a 1990:

 

o  República Federal da Alemanha (Bona, capital da RFA)

 

o  República Democrática Alemã (Berlim Leste, capital da RDA)

 

 

Reunificação Alemã:

 

o  A Queda do Muro de Berlim: 10 de Novembro de 1989 (na noite de 9 para 10 de Novembro); o muro representava a divisão entre os países da Europa de leste, dirigidos por governos comunistas e liderados pela União Soviética (URSS, 1917/1922-1991) e os países da Europa ocidental, de regime democrático, aliados dos Estados Unidos da América

 

o  A Reunificação Alemã: 3 de Outubro de 1990 (chanceler Helmut Kohl, foi chanceler da Alemanha Ocidental e da Alemanha reunificada em 1982-1998)

 

 

República Federal da Alemanha, unificada desde 1990:

o  República Federal da Alemanha (Berlim, capital)

 

 

Berlim (em alemão Berlin), que foi a capital do reino da Prússia (em 1701/1709) e depois da Alemanha, designadamente do Império Alemão (1871), da República de Weimar (1918) e da Alemanha Nazi (1933), até 1945, também foi a capital (Berlim Leste) da RDA (divisão da Alemanha e da cidade) em 1949, é a capital da Alemanha reunificada desde 1990.

 

 

 

 

Estão, assim, representados todos os monarcas alemães, tendo-se em consideração diversas entidades imersas na cultura germânica. Não obstante considerar-se que a Alemanha contemporânea germinou da Unificação da Alemanha de 1871 e, stricto sensu, terem governado apenas três Kaisers, de 1871 a 1918 (Guilherme I, Frederico III e Guilherme II).

 

  

 

 

 

Listagem

 

 

 

 

 

Soberanos da «Germânia»

 

 

Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840

 

o  Reis francos

 

o  Carlos Magno, rei dos Francos (768) e imperador do Ocidente (800), de 768 a 814

 

o  Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, em 814-840 (pai de Lotário I, imperador do Ocidente e rei da Francia central, de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental e, também, de Carlos II, o Calvo, rei da Francia ocidental e, depois, imperador do Ocidente)

 

o  Imperadores do Ocidente (800-924)

 

Carlos Magno (Carlos I)        (800-814)

Luís I, o Piedoso                 (814-840)

Lotário I                            (840-855)

Luís II de Itália                   (855-875)

Carlos II, o Calvo                 (875-877)

Carlos, o Gordo                   (881-888)

Guido III de Espoleto           (891-894)

Lamberto II de Espoleto       (892/94-898)

Arnolfo da Caríntia              (896-899)

Luís, o Cego                       (901-905)

Berengário I de Itália           (915-924)

 

(Reis da Francia oriental que foram imperadores do Ocidente: Carlos, o Gordo e, também, Arnolfo da Caríntia)

 

 

Reino oriental dos Francos, 843-918/962

 

o  (Imperadores do Ocidente, até 924)

 

(Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente, último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado, e Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental e de Itália e, também, imperador do Ocidente, são os únicos reis da Francia oriental que foram imperadores)

 

o  Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos)

 

o  Luís, o Jovem, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia); Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem (filhos de Luís II, o Germânico) governaram, em parte, o reino oriental dos Francos

 

o  Carlomano da Baviera (829-880), rei da Baviera em 876-880 (sucedeu ao irmão, Luís, o Jovem) e rei de Itália em 877-879

 

o  Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888)

 

o  Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899; Arnolfo, margrave da Caríntia (desde 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera

 

o  Luís IV, o Menino (893-911), último monarca carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911, filho do imperador Arnolfo da Caríntia

 

o  Conrado I da Germânia (falecido em 918), duque da Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos do século VIII e rei, em 911-918, do reino oriental dos Francos

 

 

Reino da Germânia, 919-962

 

o  (Imperadores do Ocidente, até 924)

 

o  Henrique I da Germânia, o primeiro da dinastia Otoniana de reis dos Germanos (depois, também a dinastia dos imperadores), foi duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do império alemão medieval; no início do seu reinado, lutou pela sucessão de Conrado I (rei da Francia oriental até 918) contra Arnolfo da Baviera, duque da Baviera (em 907-937) e pretendente ao trono germânico de 919 até 921 (derrotado por Henrique I)

 

o  Otão I, o Grande, rei desde 936 da Germânia (reino que subsistiu até 962, quando foi incorporado no Sacro Império Romano-Germânico) e sacro imperador romano-germânico em 962-973

 

 

Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806

 

Governantes do Sacro Império Romano-Germânico

(imperadores e reis dos Romanos)

 

o  Otão I, o Grande, imperador em 962-973

o  Otão II, imperador em 973-983

o  Otão III, imperador em 996-1002

o  Henrique II, imperador em 1014-1024

o  Conrado II, imperador em 1027-1039

o  Henrique III, imperador em 1046-1056

o  Henrique IV, imperador em 1084-1106, rei dos Romanos, ou da Germânia, desde 1056

 

  Rodolfo, duque da Suábia, eleito «anti-rei» em 1077-1080

  Hermano, conde de Salm, eleito «anti-rei» em 1081-1088

  Conrado, duque da Baixa Lorena, rei associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (e rei de Itália em 1093-1098)

 

o  Henrique V, imperador em 1111-1125

o  Lotário III, imperador em 1133-1137

 

  Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia, eleito «anti-rei» em 1127-1135, rei dos Romanos em 1138-1152 (rei de Itália e da Germânia)

  Henrique Berengário, rei associado ao seu pai, rei Conrado, em 1147-1150

 

o  Frederico I, imperador em 1155-1190, rei dos Romanos desde 1152

o  Henrique VI, imperador em 1191-1197

 

  Filipe, rei em 1198-1208, duque da Suábia

 

o  Otão IV, imperador em 1209-1218, rei dos Romanos desde 1198/1208

o  Frederico II, imperador em 1220-1250 (filho do imperador Henrique VI e pai dos reis Henrique e Conrado)

 

  Henrique, duque da Suábia, rei associado ao imperador Frederico II, seu pai, em 1220-1235 (e rei da Sicília)

  Conrado, duque da Suábia, rei em 1237-1254 (e rei da Sicília e de Jerusalém)

  Henrique Raspe, eleito «anti-rei» em 1246-1247

 

  Guilherme da Holanda, conde da Holanda, eleito «anti-rei» em 1248-1254, rei dos Romanos em 1254-1256

 

Interregno (1250-1273/1312)

 

  Ricardo da Cornualha, rei em 1257-1272

  Afonso X de Castela, rei de Castela e Leão em 1252-1284, eleito «anti-rei» em 1257-1273/75

 

  Rodolfo I da Germânia, rei em 1273-1291, conde de Habsburgo e duque da Áustria

  Adolfo da Germânia, rei em 1292-1298 e conde de Nassau

  Alberto I da Germânia, rei em 1298-1308, duque da Áustria

 

o  Henrique VII, imperador em 1312-1313, rei dos Romanos desde 1308

o  Luís IV, imperador em 1328-1347, rei dos Romanos desde 1314

 

  Frederico de Habsburgo, eleito «anti-rei» em 1314-1330, duque da Áustria e Estíria (filho do rei Alberto I)

 

o  Carlos IV, imperador em 1355-1378, rei dos Romanos desde 1347

 

  Guntero de Schwarzburg, eleito «anti-rei» em 1349

 

  Venceslau do Luxemburgo, rei da Boémia em 1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400 (filho do imperador Carlos IV)

  Roberto da Germânia, rei em 1400-1410, eleitor do Palatinado

  Jobst da Morávia, rei dos Romanos em 1410-1411, duque do Luxemburgo

 

o  Segismundo, imperador em 1433-1437, rei dos Romanos desde 1411

 

  Alberto II da Germânia, rei da Hungria e Croácia, rei da Boémia, rei dos Romanos em 1438-39, duque da Áustria (genro do imperador Segismundo)

 

o  Frederico III, imperador em 1452-1493, rei dos Romanos desde 1440

o  Maximiliano I, imperador em 1508-1519

o  Carlos V, imperador em 1530-1556

o  Fernando I, imperador em 1558-1564

o  Maximiliano II, imperador em 1564-1576

o  Rodolfo II, imperador em 1576-1612

o  Matias, imperador em 1612-1619

o  Fernando II, imperador em 1619-1637

o  Fernando III, imperador em 1637-1657

o  Leopoldo I, imperador em 1658-1705

o  José I, imperador em 1705-1711

o  Carlos VI, imperador em 1711-1740

o  Carlos VII, imperador em 1742-1745

o  Francisco I, imperador em 1745-1765

o  José II, imperador em 1765-1790

o  Leopoldo II, imperador em 1790-1792

o  Francisco II, imperador em 1792-1806, posteriormente Francisco I da Áustria

 

 

Imperadores do Sacro Império

 

o  Otão I, o Grande (em 962-973)

o  Otão II (973-983)

o  Otão III (996-1002)

o  Henrique II (1014-1024)

o  Conrado II (1027-1039)

o  Henrique III (1046-1056)

o  Henrique IV (1084-1106)

o  Henrique V (1111-1125)

o  Lotário III (1133-1137)

o  Frederico I (1155-1190)

o  Frederico I (1155-1190)

o  Henrique VI (1191-1197)

o  Otão IV (1209-1218)

o  Frederico II (1220-1250)

 

Interregno (1250-1273/1312)

 

o  Henrique VII (1312-1313)

o  Luís IV (1328-1347)

o  Carlos IV (1355-1378)

o  Segismundo (1433-1437)

o  Frederico III (1452-1493)

o  Maximiliano I (1508-1519)

o  Carlos V (1530-1556)

o  Fernando I (1558-1564)

o  Maximiliano II (1564-1576)

o  Rodolfo II (1576-1612)

o  Matias (1612-1619)

o  Fernando II (1619-1637)

o  Fernando III (1637-1657)

o  Leopoldo I (1658-1705)

o  José I (1705-1711)

o  Carlos VI (1711-1740)

o  Carlos VII (1742-1745)

o  Francisco I (1745-1765)

o  José II (1765-1790)

o  Leopoldo II (1790-1792)

o  Francisco II (1792-1806), posteriormente Francisco I da Áustria

 

 

Reino da Prússia, 1701-1918 (e Império Alemão, 1871-1918)

 

o  Frederico I da Prússia, rei em 1701-1713 (antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688)

 

o  Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei Sargento (em 1713-1740)

 

o  Frederico II da Prússia, o Grande (em 1740-1786)

 

o  Frederico Guilherme II da Prússia (em 1786-1797)

 

o  Frederico Guilherme III da Prússia (em 1797-1840)

 

o  Frederico Guilherme IV da Prússia (em 1840-1861)

 

o  Guilherme I, imperador alemão e rei da Prússia (em 1861-1888), foi rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 e, ainda, único presidente da Confederação da Alemanha do Norte (em 1866-1871)

 

o  Frederico III, imperador alemão e rei da Prússia (em 1888)

 

o  Guilherme II, imperador alemão e rei da Prússia (1888-1918)

 

 

Império da Áustria, 1804-1867

 

o  Francisco I da Áustria, Francisco de Habsburgo-Lorena, último imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1792-1806, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria em 1804-1835, como Francisco I da Áustria (casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império da Áustria), foi, também, presidente da Confederação Germânica em 1815-1835 (soberano de 1792 a 1835)

 

o  Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica (em 1835-1848)

 

o  Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 e imperador austro-húngaro de 1867 a 1916, também presidente da Confederação Germânica de 1850 a 1866 (soberano de 1848 a 1916)

 

 

Império Austro-Húngaro, 1867-1918

 

o  Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria (em 1848-1867), imperador austro-húngaro (1867-1916) e, também, presidente da Confederação Germânica (1850-1866), da casa de Áustria, Habsburgo-Lorena

 

o  Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria, sobrinho-neto do anterior), último monarca do Império Austro-Húngaro (em 1916-1918)

 

 

 

 

Dinastias de monarcas alemães

 

 

Dinastias de monarcas alemães

Império Carolíngio (800-840)

dinastia Carolíngia

Reis francos (dinastia desde Pepino, o Breve, rei dos Francos)

Carlos Magno, rei dos Francos desde 768 e imperador do Ocidente em 800-814 (Carlos I)

Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840 (filho do anterior e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e, também, de Carlos II, o Calvo)

Imperadores do Ocidente

dinastia Carolíngia

Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855 (Reino Franco Central, após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio), sucedeu aos imperadores Carlos Magno e Luís I

Luís II de Itália, imperador em 855-875, rei de Itália desde 844, (filho do anterior)

Carlos II, o Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877 (irmão consanguíneo do imperador Lotário I)

Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (imperador em 881-888), foi o filho mais novo de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental (e, portanto, irmão de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem) e neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente e foi, ainda, o último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado

“duques de Espoleto”

Guido III de Espoleto, rei de Itália em 889-894 e imperador do Ocidente em 891-894, bisneto (descendente em linha feminina) de Pepino I de Itália, rei de Itália (um filho de Carlos Magno)

Lamberto II de Espoleto, imperador do Ocidente em 892/94-898 e rei de Itália em 894-898, filho e sucessor de Guido III de Espoleto

dinastia Carolíngia

Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899 (filho ilegítimo de Carlomano da Baviera)

descendente da nobreza franca (do Império Carolíngio)

Luís, o Cego, rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente (901-905), filho de Boso da Provença (rei da Provença) e neto materno do imperador Luís II de Itália (rei de Itália e imperador do Ocidente, pai de uma única filha, Hermengarda e, portanto, sogro de Boso da Provença)

descendente da nobreza franca (Império Carolíngio)

Berengário I de Itália, rei de Itália em 888-924 e último imperador do Ocidente em 915-924, descendente da nobreza franca (dos margraves do Friul), foi neto materno de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente

Reino oriental dos Francos (843-918/962)

dinastia Carolíngia

Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos, Carlomano da Baviera, Luís, o Jovem e, também, Carlos, o Gordo), foi filho de Luís I, o Piedoso, imperador do Ocidente (portanto, irmão do imperador Lotário I)

Luís, o Jovem, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia); os reis Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem, filhos de Luís II, o Germânico (rei da Francia oriental), governaram, em parte, o reino oriental dos Francos

Carlomano da Baviera, rei da Baviera em 876-880 (sucedeu ao irmão, Luís, o Jovem) e rei de Itália em 877-879

Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888)

Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899 (filho ilegítimo de Carlomano da Baviera)

Luís IV, o Menino, último monarca carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911 (filho do anterior)

dinastia de condes e duques francos do século VIII

Conrado I da Germânia, duque da Francónia desde 906 e rei em 911-918 do reino oriental dos Francos

Reino da Germânia (919-962)

dinastia Otoniana

Henrique I da Germânia, duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do império alemão medieval

Otão I, o Grande, rei desde 936 da Germânia, reino que subsistiu até 962 (quando foi incorporado no Sacro Império Romano-Germânico) e sacro imperador romano-germânico em 962-973 (filho do anterior)

Sacro Império Romano-Germânico (962-1806)

imperadores e reis dos Romanos

dinastia Otoniana

Otão I, o Grande, imperador em 962-973

Otão II, imperador em 973-983

Otão III, imperador em 996-1002

Henrique II, imperador em 1014-1024

dinastia Sálica (da Francónia)

Conrado II, imperador em 1027-1039

Henrique III, imperador em 1046-1056

Henrique IV, imperador em 1084-1106, rei dos Romanos, ou da Germânia, desde 1056

“condes de Rheinfelden”

Rodolfo, duque da Suábia, eleito «anti-rei» em 1077-1080

“condes de Salm”

Hermano, conde de Salm, eleito «anti-rei» em 1081-1088 (foi irmão mais novo de Conrado I, conde do Luxemburgo)

dinastia Sálica

Conrado, duque da Baixa Lorena, rei associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (e rei de Itália em 1093-1098)

Henrique V, imperador em 1111-1125 (filho do imperador Henrique IV), rei dos Romanos desde 1106

dinastia de Supplinburg

Lotário III, imperador em 1133-1137 (rei dos Romanos desde 1125)

casa de Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia)

Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia, eleito «anti-rei» em 1127-1135, rei dos Romanos em 1138-1152 (rei de Itália e da Germânia), foi filho de Frederico I, duque da Suábia e neto materno do imperador Henrique IV

Henrique Berengário, rei associado ao seu pai, rei Conrado, em 1147-1150

Frederico I, imperador em 1155-1190, rei dos Romanos desde 1152

Henrique VI, imperador em 1191-1197 (rei desde 1169)

Filipe, duque da Suábia, rei dos Romanos em 1198-1208 (filho do imperador Frederico I e, portanto, irmão do imperador Henrique VI e, ainda, bisneto de Frederico I, duque da Suábia)

dinastia dos Guelfos

Otão IV, imperador em 1209-1218, rei dos Romanos desde 1198/1208

casa de Hohenstaufen

Frederico II, imperador em 1220-1250 (filho do imperador Henrique VI e pai dos reis Henrique e Conrado)

Henrique, duque da Suábia, rei associado ao imperador Frederico II, seu pai, em 1220-1235 (e rei da Sicília)

Conrado, duque da Suábia, rei em 1237-1254 (e rei da Sicília e de Jerusalém; irmão consanguíneo do anterior)

“Ludowinger” (dinastia da Turíngia)

Henrique Raspe, eleito «anti-rei» em 1246-1247

“condes da Holanda”

Guilherme da Holanda, conde da Holanda, eleito «anti-rei» em 1248-1254, rei dos Romanos em 1254-1256

 

 

Interregno (1250-1273/1312)

 

dinastia Plantageneta

Ricardo da Cornualha, rei em 1257-1272

dinastia de Borgonha

Afonso X de Castela, rei de Castela e Leão (em 1252-1284) , eleito «anti-rei» em 1257-1273/75

casa de Áustria

Rodolfo I da Germânia, rei em 1273-1291, conde de Habsburgo e duque da Áustria

casa de Nassau

Adolfo da Germânia, rei em 1292-1298 e conde de Nassau

casa de Áustria

Alberto I da Germânia, rei em 1298-1308, duque da Áustria

casa do Luxemburgo

Henrique VII, imperador em 1312-1313, rei dos Romanos desde 1308

dinastia de Wittelsbach (Baviera)

Luís IV, imperador em 1328-1347, rei dos Romanos desde 1314

casa de Áustria

Frederico de Habsburgo, eleito «anti-rei» em 1314-1330, duque da Áustria e Estíria (filho do rei Alberto I)

casa do Luxemburgo

Carlos IV, imperador em 1355-1378, rei dos Romanos desde 1347

“condes de Schwarzburg” (Turíngia)

Guntero de Schwarzburg, eleito «anti-rei» em 1349 (falecido nesse ano)

casa do Luxemburgo

Venceslau do Luxemburgo, rei da Boémia em 1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400 (filho do imperador Carlos IV e bisneto do imperador Henrique VII)

dinastia de Wittelsbach

Roberto da Germânia, rei em 1400-1410, eleitor do Palatinado

casa do Luxemburgo

Jobst da Morávia, rei dos Romanos em 1410-1411, duque do Luxemburgo (sobrinho do imperador Carlos IV)

Segismundo, imperador em 1433-1437, rei dos Romanos desde 1411

casa de Áustria

(Habsburgo)

Alberto II da Germânia, rei da Hungria e Croácia, rei da Boémia, rei dos Romanos em 1438-39, duque da Áustria (genro do imperador Segismundo)

Frederico III, imperador em 1452-1493, rei dos Romanos desde 1440 (foi bisneto, tal como o anterior, de Alberto II, duque da Áustria)

Maximiliano I, imperador em 1508-1519

Carlos V, imperador em 1530-1556

Fernando I, imperador em 1558-1564

Maximiliano II, imperador em 1564-1576

Rodolfo II, imperador em 1576-1612

Matias, imperador em 1612-1619

Fernando II, imperador em 1619-1637

Fernando III, imperador em 1637-1657

Leopoldo I, imperador em 1658-1705

José I, imperador em 1705-1711

Carlos VI, imperador em 1711-1740

dinastia de Wittelsbach (Baviera)

Carlos VII, imperador em 1742-1745

casa de Lorena, aliada à casa de Áustria

Francisco I, imperador em 1745-1765 (casado com Maria Teresa de Áustria)

casa de Áustria

(dinastia de Habsburgo-Lorena)

José II, imperador em 1765-1790

Leopoldo II, imperador em 1790-1792

Francisco II, imperador em 1792-1806, posteriormente Francisco I da Áustria

 

 

Dinastias de monarcas alemães

Reino da Prússia (1701-1918)

Alemanha (1871)

Império Alemão (1871-1918)

Reis da Prússia (desde 1701) e imperadores do Império Alemão (desde 1871)

casa de Hohenzollern

(dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia)

Frederico I da Prússia, rei em 1701-1713 (antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688)

Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei Sargento (em 1713-1740)

Frederico II da Prússia, o Grande (em 1740-1786)

Frederico Guilherme II da Prússia (em 1786-1797)

Frederico Guilherme III da Prússia (em 1797-1840)

Frederico Guilherme IV da Prússia, rei em 1840-1861

(imperadores alemães:)

Guilherme I, imperador alemão e rei da Prússia (em 1861-1888), foi rei da Prússia em 1861 (irmão e sucessor do anterior) e primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 e, ainda, único presidente da Confederação da Alemanha do Norte (em 1866-1871)

Frederico III, imperador alemão e rei da Prússia (em 1888)

Guilherme II, imperador alemão e rei da Prússia (1888-1918)

 

 

Dinastias de monarcas alemães

Império da Áustria (1804-1867)

Império Austro-Húngaro (1867-1918)

Imperadores da Áustria (desde 1804) e do Império Austro-Húngaro (desde 1867)

casa de Áustria

(dinastia de Habsburgo-Lorena)

Francisco I da Áustria, Francisco de Habsburgo-Lorena, último imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1792-1806, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria em 1804-1835, como Francisco I da Áustria, foi, também, presidente da Confederação Germânica em 1815-1835

Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica em 1835-1848

(imperadores austro-húngaros:)

Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 (sobrinho do anterior) e imperador austro-húngaro de 1867 a 1916, também presidente da Confederação Germânica de 1850 a 1866

Carlos I da Áustria, último monarca do Império Austro-Húngaro em 1916-1918

 

 

Dinastias de monarcas alemães

(Outras dinastias reais alemãs)

Confederação do Reno (1806-1813)

 

Casa de Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870), fundada por Napoleão I da França

Reino da Baviera (1806-1918)

 

Casa de Wittelsbach (dinastia de duques, príncipes-eleitores e reis da Baviera)

Reino da Saxónia (1806-1918)

 

Casa de Wettin (“ramo Albertino” da dinastia, Saxónia)

Reino de Vurtemberga (1806-1918)

 

Casa de Vurtemberga

Reino da Vestefália (1807-1813)

 

Casa de Bonaparte

Reino de Hanôver (1814-1866)

 

Dinastia de Hanôver (a dinastia de Hanôver, dos reis da Grã-Bretanha, Reino Unido e Hanôver, pertence à dinastia dos Guelfos, de origem bávara)

Confederação Germânica (1815-1866)

 

Casa de Áustria (dinastia dos imperadores austro-húngaros até 1918)

Confederação da Alemanha do Norte (1866-1871)

 

Casa de Hohenzollern (dinastia dos imperadores alemães até 1918)

 

 

 

 

 

Notas:

 

O sinal (~) representa: «filhos entre outros».

Os casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.

 

Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção latina et).