26.10.10

Antecedentes dos Reis de Portugal – geral



Antecedentes dos Reis de Portugal – cronologia comparada

Reis das Astúrias:
Afonso I, o Católico (reina 739-757), auto-proclama-se primeiro Rei das Astúrias

Reino franco:
Dinastia carolíngia: Pepino, o Breve, foi o rei dos Francos de 751 a 768, pai de Carlomano I e Carlos Magno e filho de Carlos Martel
Fruela I (757-768)
Carlomano I de França (rege 768-771)

Carlos Magno, Carlos I (768-800 como rei dos Francos e 800-814 como Imperador do Ocidente)
Aurélio (768-774)

Silo (774-783)
Mauregato, o Usurpador (783-788)
Bermudo I, o Diácono, ou Vermudo (788-791)
Afonso II, o Casto (791-842)
Luís I, o Piedoso (r. 814-840)

Carlos II, o Calvo (r. 840-877)
Ramiro I (842-850)
Ordonho I (850-866)

Reis de Leão: Afonso III de Leão, o Grande ou Afonso Magno de Leão (866-910), Rei das Astúrias.
Consolidou o Reino da Galiza (Galécia, antiga província romana a noroeste da Península Ibérica, que correspondia ao território onde se encontra a actual Astúrias, Galiza, e o norte de Portugal) durante um período de fraqueza dos Omíadas de Córdova.
Em 868 conquista o Porto e, em 878, a cidade de Coimbra. Ordena a redacção das suas crónicas, em que apresenta o Reino das Astúrias como herdeiro do Reino visigodo.
Após a sua morte, a capital do Reino translada-se para Leão e o reino é dividido pelos seus três filhos: Leão para Garcia, Galiza para Ordonho e as Astúrias para Fruela. Porém, o reino nunca deixou de ser o mesmo e sob a mesma família real, nem perdeu a sua concepção unitária, como se manifesta perante a morte de Garcia (914), herdando o trono os seus irmãos sucessivamente, prática semelhante à monarquia dos Francos, onde com muitos ducados foi mantida a ideia da unidade do reino.
Condes de Portucale:
Vimara Peres, Conde de Portucale (em 868-873)

Lucídio Vimaranes, Conde de Portucale (873- ?)
Luís II, o Gago (r. 877-879)

Luís III (r. 879-882)

Carlomano II (r. 879-884), rei da Francia Ocidental, pertencente à dinastia carolíngia, era filho do Rei Luís II, o Gago. Quando o seu pai morreu, em 879, Carlomano tornou-se rei, juntamente com o seu irmão Luís III

Carlos, o Gordo (r. 884-887)

Odo (Eudes ou Odon, em francês), conde de Paris (r. 888-898), “famille des Robertiens

Carlos III, o Simples (r. 893-922) filho de Luís II
Garcia I de Leão (910-914)


Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924)
condessa Onega Lucides casada com
conde Diogo Fernandes (conde desde antes de 924)
Roberto I (r. 922-923) irmão de Odo, “famille des Robertiens

Raul (r. 923-936), “famille des Bosonides”, filho de Ricardo, o Justiceiro, primeiro duque de Borgonha, e genro de Roberto I
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925); rei da Galiza (924-925)


Sancho Ordonhes (925), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso Froilaz; também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado; foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes
Afonso IV de Leão, o Monge (925-931), morre em 933
Ramiro II de Leão (931-951); rei da Terra Portucalense (925-931)
condessa Mumadona Dias casada com
conde Hermenegildo Mendo Gonçalves (? -950)

conde Gonçalo Mendes, dux (950-999)
Luís IV (r. 936-954) filho de Carlos III
Ordonho III de Leão, o Grande (951-956)

Lotário (r. 954-986)
Sancho I de Leão, o Crasso ou o Gordo (1.ª vez: 956-958)

Ordonho IV de Leão, o Mau (958-960)
Sancho I de Leão (2.ª vez: 960-966); rei da Galiza (960-966)
[Reis da Germânia: Otão I, o Grande (912-973), foi duque da Saxónia. Com a morte do pai (Henrique I) foi coroado rei dos Germanos em Aquisgrano (Aquisgranum/ Aix-La-Chapelle/ Aachen), em 936, segundo a tradição carolíngia. O Papa João XII reconhece o papel dominante de Otão e coroa-o como imperador do Ocidente, em 962, do Sacro Império Romano-Germânico.]
Ramiro III de Leão (967-984)

Bermudo II de Leão, o Gotoso (985-999); rei da Galiza (982-999)
Luís V, o Indolente (r. 986-987)

Dinastia Capetiana: Hugo Capeto, duque dos francos, conde de Paris, eleito rei dos Francos (r. 987-996), neto de Roberto I (rei dos Francos)

Roberto II, o Pio (r. 996-1031), filho de Hugo Capeto, rei dos Francos, pai de, entre outros, Henrique I (1008-1060) rei dos Francos e Roberto I (1011-1076) duque de Borgonha
Afonso V de Leão, o Nobre (999-1028)
conde Mendo Gonçalves, dux, casado com
condessa Tutadona Moniz (999-1008)


conde Alvito Nunes, dux (1008-1015)


condessa Ilduara Mendes casada com
conde Nuno Alvites, dux (1015-1028)

Bermudo III de Leão (1028-1037)
conde Mendo Nunes, dux (1028-1050)
Henrique I (r. 1031-1060), rei dos Francos de 1031 até à sua morte e, antes, duque de Borgonha de 1016 a 1031 (cedeu o ducado, quando subiu ao trono do reino dos Francos, ao irmão Roberto I)


Ducado da Borgonha:
Henrique II, duque de Borgonha (rege 1016-1031), depois rei dos Francos, como Henrique I

Roberto I, duque de Borgonha (r. 1032-1076). Tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II). Casado com Hélia de Semur, irmã de São Hugo de Cluny.
Henrique de Borgonha foi o filho herdeiro de Roberto I e faleceu pouco antes do pai não o tendo, por isso, sucedido na Borgonha e teve os seguintes filhos:

- Hugo I (r. 1076-1079), sucessor de Roberto I;

- Odo I (r. 1079-1102), sucessor do irmão no ducado da Borgonha;

- Roberto (1059-1111), bispo de Langres;

- Hélia (n.1061), freira;

- Beatriz (n.1063), casou com Guy III de Vignory, Senhor de Vignory;

- Reinaldo (1065-1092), abade de Saint-Pierre de Flavigny (Borgonha);

- Henrique de Borgonha, Conde de Portugal (1066-1112), que se tornou vassalo de Leão e Castela e o senhor do Condado Portucalense em 1093; o seu filho Afonso Henriques foi o primeiro rei de Portugal.
Sancha I de Leão (1037-1065)
Fernando I de Leão, o Grande ou Fernando Magno (1037-1065), casado com Sancha de Leão (filha de Afonso V, irmã e sucessora de Bermudo III), foram proclamados reis de Leão Fernando I e Sancha I
Após a morte de Fernando Magno (Fernando I, o Magno, de Leão e Castela), em 1065, os seus estados foram divididos pelos três filhos. Sancho II ficou a reinar em Castela; Afonso VI ficou a reinar em Leão; Garcia II ficou a reinar na Galiza, juntamente com a terra Portucalense.
conde Nuno Mendes, dux (1050-1071)
Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Garcia II da Galiza e Portucale

Reis de Leão: Afonso VI de Leão, o Bravo, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073 (?)
Rei de Leão, 1.º reinado: 1065 – 1072. Seguido por: Sancho II, rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072
Sancho II de Leão e Castela, o Forte, rei de Castela (1065-1072), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão
Rei da Galiza (1072)
Rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072, seguido novamente por Afonso VI
Reis de Leão e Castela: Afonso VI de Leão e Castela. Imperador de Leão e Castela, casou em 1081 com Constança de Borgonha, filha do duque Roberto I de Borgonha (tia dos duques Hugo I e Odo I e do conde portucalense Henrique de Borgonha), de quem teve Urraca de Castela e Leão. Foi, também, pai de Teresa infanta de Leão, filha ilegítima, condessa de Portugal como parte do seu dote de casamento (com Henrique de Borgonha) e mãe do primeiro rei de Portugal, Afonso Henriques.
Rei de Leão, 2.º reinado: 1072 – 1109
Condado Portucalense:
Henrique de Borgonha, Conde de Portucale ( em 1093-1112)
Teresa, condessa (com seu marido)
Urraca de Castela e Leão (1109-1126), casada (1090) com Raimundo de Borgonha (filho de Guilherme I, conde palatino de Borgonha e cunhado do duque Odo I de Borgonha) e, depois da morte deste, com Afonso I de Aragão, o Batalhador, rei consorte, não de jure (até à anulação do matrimónio)
Filha do imperador Afonso VI e de Constança de Borgonha. Irmã unilateral da infanta Teresa de Leão (filhas de Afonso VI) e prima do marido desta, Henrique de Borgonha. Casada pela primeira vez com Raimundo de Borgonha (1070-1107), conde de Amous, filho de Guilherme I, o Grande, conde palatino de Borgonha e cunhado do duque Odo I de Borgonha (casado com Sibila de Borgonha), de quem teve Afonso VII.
Rainha Teresa, depois da morte de Henrique em 1112, governou o condado como regente na menoridade do filho Afonso Henriques (de 1112 a 1128), com o título de regina («rainha»)

Afonso Henriques, Conde de Portucale e depois primeiro Rei de Portugal (rege 1112-1139)
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Ainda antes de subir ao trono de Leão-Castela (1126), foi feito por sua mãe rei da Galiza (1112), procurando assim a rainha Urraca de Castela e Leão obstar às revoltas da nobreza contra a sua ligação matrimonial ao rei Afonso I de Aragão. Rei da Galiza entre 1112 e 1157, o título passou, por sua morte, para os seus sucessores no título de reis de Leão.
Reis de Portugal:
D. Afonso Henriques (rei em 1139-1185), ou D. Afonso I de Portugal (1111? -1185), foi o primeiro rei de Portugal – independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179


O conde portucalense D. Henrique (bisneto de Roberto II, rei dos Francos e irmão dos duques de Borgonha Hugo I e Odo I) e a rainha D. Teresa (filha do imperador Afonso VI de Leão e Castela) foram os pais do primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

D. Afonso Henriques ou D. Afonso I (1111? -1185), "o Conquistador”, primeiro rei de Portugal, iniciando a Dinastia Afonsina em 1143, casado com D. Mafalda de Sabóia.

Afonso Henriques foi neto do imperador Afonso VI de Leão e Castela. Este rei de Leão, da Galiza e de Castela, era filho de Fernando Magno e de Sancha I de Leão. Imperador de Leão e Castela, dividiu a Galiza em dois condados para as filhas e genros cruzados borgonheses: o condado da Galiza foi concedido a Urraca e Raimundo e o condado Portucalense (terras entre os rios Minho e Douro e de Coimbra) foi oferecido como dote de casamento a Teresa e Henrique.

A sucessão de Afonso VI de Leão e Castela originou diversos litígios, ainda em vida do rei e após a sua morte (1109). Em 1108 morre na Batalha de Uclés o infante Sancho, único filho varão de Afonso VI, em derrota diante os mouros, ficando o rei sem o seu herdeiro (reconhecido sucessor durante pouco tempo), dando lugar à sucessão pelas suas filhas (de diversas relações matrimoniais e extra-matrimoniais) e a um período conturbado.

Henrique de Borgonha, bisneto de Roberto II, rei dos Francos e irmão dos duques de Borgonha Hugo I e Odo I, conde portucalense de 1093 a 1112, era sobrinho da rainha Constança (casada com Afonso VI de Leão e Castela) e sobrinho-neto do abade S. Hugo de Cluny. Primo de Urraca de Castela e Leão (filha de Constança de Borgonha), era também cunhado da irmã de Raimundo de Borgonha (Sibila de Borgonha, irmã de Raimundo, estava casada com o duque Odo I de Borgonha, irmão de Henrique).

Guilherme I, “o Grande”, conde palatino de Borgonha foi pai de, entre outros, Reinaldo II e Estêvão I (também condes, seus sucessores), Raimundo de Borgonha conde da Galiza, Papa Calisto II (de 1119 a 1123), Sibila de Borgonha (casada com Odo I, duque de Borgonha) e Berta de Borgonha (terceira esposa, após a morte de Constança, de Afonso VI de Leão e Castela que faleceu sem gerar filhos).

Guido de Borgonha (1060? -1124), arcebispo de Vienne, depois Papa Calisto II (em 1119-1124), filho do conde palatino de Borgonha, foi feito arcebispo de Vienne, França (na região de Ródano-Alpes), em 1088, antes de ter sido eleito Papa em 1119, num conclave reunido em Cluny. Convocou o Concílio de Latrão I (1123).

A Abadia de Cluny, localizada na Borgonha, de ligação imediata à Santa Sé, fundada no século X, tornou-se na maior e mais prestigiada instituição monástica da Europa, especialmente com São Hugo de Cluny (1024-1109; cunhado do duque Roberto I de Borgonha), que serviu muitos Papas e foi conselheiro de imperadores, reis, bispos e superiores religiosos, uma das figuras mais marcantes do seu tempo, tendo exercido influência dominante na esfera política e religiosa de então. O Conde D. Henrique era um dos filhos segundos de Henrique de Borgonha (herdeiro do duque Roberto I de Borgonha, tendo falecido pouco antes deste), bisneto de Roberto II, rei dos Francos e sobrinho-neto do abade S. Hugo de Cluny.



Reino franco:

Roberto, “o Forte”, conde de Anjou (fundador da família dos “Robertiens”, antepassado da Dinastia Capetiana), pai de, entre outros:
- Odo, conde de Paris, rei dos Francos;
- Roberto I, rei dos Francos.

Roberto I, rei dos Francos e pai de, entre outros:
- Ema de França, casada com Raul, rei dos Francos e filho de Ricardo de Borgonha, “o Justiceiro” (858-921), primeiro duque de Borgonha (880? -921);
- Hugo, “o Grande”, duque dos Francos, conde de Paris (pai de Hugo Capeto).

Hugo Capeto, rei dos Francos, pai de Roberto II, “o Pio”. Fundador da Dinastia Capetiana (depois dos Merovíngios e dos Carolíngios), Hugo Capeto governava directamente uma grande parte da França, com a capital em Paris, mas muitos dos seus vassalos, como os duques da Normandia, Borgonha e Aquitânia, eram quase tão poderosos como ele (mas sem força suficiente para o derrubar). Depois de se ter feito eleger, Hugo Capeto assegurou a sua sucessão fazendo coroar o filho antes de morrer, prática que durou dois séculos e contribuiu para estabilidade da França. Os príncipes Capetianos reinaram também no ducado da Borgonha e sobre o império latino de Constantinopla.

Roberto II, “o Pio”, rei dos francos (em 996-1031) e pai de, entre outros:
- Henrique I (1008-1060) rei dos Francos;
- Roberto I (1011-1076) duque de Borgonha.



Ducado da Borgonha:

Henrique II, duque de Borgonha (em 1016-1031)
Filho de Roberto II e neto de Hugo Capeto (fundador da Dinastia Capetiana), reis dos Francos. Depois da sua ascensão à coroa do reino dos Francos, como Henrique I, cedeu o ducado ao irmão Roberto I.

Roberto I, duque de Borgonha (em 1032-1076)
Tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique (filhos do rei dos Francos Roberto II). Casado com Hélia de Semur, irmã de São Hugo de Cluny, (São Hugo, “o Grande”, abade de Cluny a partir de 1049, morre em 1109), tiveram como filhos (entre outros):
- Henrique de Borgonha (pai dos futuros duques de Borgonha e do conde portucalense);
- Constança de Borgonha, casada com Afonso VI de Leão e Castela, de quem teve Urraca de Castela e Leão.
O seu filho herdeiro do ducado, Henrique de Borgonha, faleceu primeiro e teve, entre outros, os seguintes filhos: Hugo I e Odo I, sucessores de Roberto I no ducado da Borgonha, e Henrique de Borgonha (1066-1112), Conde de Portugal.



10 comentários:

LANA_CAPRINA disse...

Urraca de Castela e Leão

Urraca de Castela e Leão (n. 1080?-m. 1126; rainha, 1109-1126), casada (1090?) com Raimundo de Borgonha (n. 1070-m. 1107) e depois com Afonso I de Aragão, o Batalhador, rei-consorte, não "de jure".

Irmã unilateral (por parte do pai, Afonso VI de Leão e Castela) de Teresa infanta de Leão e prima (por parte de mãe) do marido desta, Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (por sua vez, cunhado da irmã de Raimundo; o seu irmão, Odo I, duque de Borgonha, era casado com Sibila, irmã de Raimundo).

Condessa da Galiza quando Afonso VI, em 1093, dividiu a Galiza em dois condados para as filhas e genros cruzados borgonheses: o condado da Galiza foi concedido a Urraca e Raimundo e o condado Portucalense (terras entre os rios Minho e Douro e de Coimbra) foi oferecido como dote de casamento a Teresa e Henrique (pais de D. Afonso Henriques).

LANA_CAPRINA disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
LANA_CAPRINA disse...

Afonso VII de Castela e Leão

– Afonso VII de Castela e Leão (1126-1157), rei da Galiza a partir de 1112 e imperador a partir de 1135

– Sancho III de Castela (1157-1158), sucede ao pai Afonso VII
– Afonso VIII de Castela (1158-1214), sucede ao pai Sancho III
– Henrique I de Castela (1214-1217), sucede ao pai Afonso VIII, casou em 1215 com Beata Mafalda de Portugal (filha de D. Sancho I; o casamento não foi consumado e foi dissolvido no ano seguinte)
– Berengária de Castela (1217), regente do irmão Henrique I, abdicou em favor de Fernando, filho que tivera de Afonso IX de Leão
– Fernando III de Castela (1217-1252)

– Fernando II de Leão (1157-1188), sucede ao pai Afonso VII, neto de Urraca de Castela e Leão, casou em 1165 com Urraca de Portugal, filha do 1.º rei de Portugal
– Afonso IX de Leão (1188-1230), sucede ao pai Fernando II [de facto, foi o VIII Afonso de Leão], filho de D. Urraca de Portugal e neto de D. Afonso Henriques (n. 1111 - m. 1185), casou em 1191 com a prima direita Beata Teresa de Portugal (filha de D. Sancho I, 2.º rei de Portugal, 1185-1211; mãe de Sancha de Leão e Dulce de Leão, rainhas “de jure” de Leão em 1230) e, em segundas núpcias, com Berengária de Castela em 1197, filha do primo direito Afonso VIII de Castela. Deste segundo casamento teve o herdeiro que uniria as duas coroas, Fernando III de Castela e Leão.
Fernando III de Castela (1230-1252)

Anónimo disse...

Henrique I (n. 1008) rei dos Francos (1031-1060)

Filipe I (n. 1052) rei dos Francos (1060-1108)

Luís VI (n. 1081) rei dos Francos (1108-1137)

Luís VII (n. 1120) rei dos Francos (1137-1180)

LANA_CAPRINA disse...

Filipe II, rei de França (1165-1223, rei a partir de 1180 até à sua morte)

Filipe II de França (“Philippe Auguste”), rei dos Francos, foi o último a utilizar o título de “rex Francorum”.

LANA_CAPRINA disse...

Ricardo de Borgonha, “o Justiceiro” (858-921), primeiro duque de Borgonha (880?-921), pai de, entre outros:
- Raul, rei dos Francos (casado com Ema de França);
- Hugo de Borgonha, “o Negro”, duque de Borgonha;
- Hermengarda de Borgonha, duquesa de Borgonha, sucessora do irmão Hugo, casada com o conde Gilberto de Chalon, ficando duque de Borgonha.



Roberto, “o Forte”, conde de Anjou (fundador da família dos “Robertiens”, antepassado da Dinastia Capetiana), pai de, entre outros:
- Odo, conde de Paris, rei dos Francos;
- Roberto I, rei dos Francos.

Roberto I, rei dos Francos e pai de, entre outros:
- Ema de França, casada com Raul, rei dos Francos;
- Hugo, “o Grande”, duque dos Francos, conde de Paris (pai de Hugo Capeto).

Hugo Capeto, rei dos Francos, pai de Roberto II, “o Pio”.

Roberto II, “o Pio”, rei dos francos (em 996-1031) e pai de, entre outros:
- Henrique I (1008-1060) rei dos Francos;
- Roberto I (1011-1076) duque de Borgonha.



Ducado da Borgonha:

Henrique II, duque de Borgonha (em 1016-1031)
Filho de Roberto II e neto de Hugo Capeto (fundador da Dinastia Capetiana), reis dos Francos. Depois da sua ascensão à coroa de França, como Henrique I rei dos Francos, cedeu o ducado ao irmão Roberto I.

Roberto I, duque de Borgonha (em 1032-1076)
Tornou-se duque de Borgonha por doação do irmão Henrique II e foi pai de, entre outros:
- Henrique de Borgonha (pai dos futuros duques de Borgonha e do conde portucalense);
- Constança de Borgonha, casada com Afonso VI de Leão e Castela, de quem teve Urraca de Castela e Leão.
O seu filho herdeiro do ducado, Henrique de Borgonha, faleceu primeiro e teve, entre outros, os seguintes filhos: Hugo I e Odo I, sucessores de Roberto I no ducado da Borgonha, e Henrique de Borgonha (1066-1112), Conde de Portugal.



Henrique de Borgonha, bisneto de Roberto II, rei dos Francos e irmão dos duques de Borgonha Hugo I e Odo I, conde portucalense de 1093 a 1112.

LANA_CAPRINA disse...

Reino da Inglaterra

Henrique II, rei de Inglaterra (em 1154-89)
Filho de Godofredo V, “o Plantageneta”, conde de Anjou e de Matilde, imperatriz viúva do Sacro Império Romano-Germânico e princesa herdeira de Inglaterra, casou com Leonor da Aquitânia.

Henrique II foi o primeiro rei de Inglaterra da Dinastia Plantageneta (ou Angevina, de Anjou), dinastia que reinou em Inglaterra de 1154 a 1399.

Matilde, filha do rei de Inglaterra e duque da Normandia Henrique I, foi imperatriz consorte quando casou pela primeira vez com Henrique V, sacro imperador romano-germânico (sem descendência), condessa de Anjou quando casou com Godofredo V e candidata ao trono de Inglaterra.

Leonor da Aquitânia foi duquesa da Aquitânia (filha e sucessora de Guilherme X, duque da Aquitânia), rainha consorte de Luís VII rei dos Francos (rei em 1137-80) e, depois de anulado este casamento, rainha consorte de Henrique II de Inglaterra (quando o marido ascendeu ao trono).

Uma das filhas de Henrique II de Inglaterra, Leonor Plantageneta, casou com Afonso VIII de Castela e a sua filha, Urraca, casou com Afonso II (rei de Portugal em 1211-23).

LANA_CAPRINA disse...

162.º Papa Calisto II (1119-24)

Papa Honório II (1124-30)

Papa Inocêncio II (1130-43)

Papa Celestino II (1143-44)

Papa Lúcio II (1144-45)

Papa Eugénio III (1145-53)

Papa Anastácio IV (1153-54)

Papa Adriano IV (1154-59)

Papa Alexandre III (1159-81)

LANA_CAPRINA disse...

Fernando III de Castela e Leão

Fernando III de Castela e Leão, rei de Castela em 1217-1252, rei de Leão desde 1230 (uniu definitivamente as coroas de Castela e de Leão), foi filho de Afonso IX de Leão (reinado em 1188-1230) e de Berengária de Castela, a regente do irmão Henrique I de Castela (reinado em 1214-1217), que abdicou em favor do filho em 1217. Fernando III, da dinastia de Borgonha (de Castela e Leão), foi pai de Afonso X de Castela ("o Sábio", reinado em 1252-1284; foi, também, eleito Rei dos Romanos em 1257-1273/75, título do Sacro Império Romano-Germânico). Consolidou a Reconquista Cristã, deixando praticamente apenas por conquistar o reino tributário de Granada (1238-1492).


Fernando III de Castela e Leão, rei de Castela em 1217-1252, rei de Leão desde 1230

Afonso X de Castela, reinado em 1252-1284


Afonso X de Castela

LANA CAPRINA disse...

Pelágio, rei das Astúrias (em 718-737)
...


Afonso Magno, rei de Leão e das Astúrias (em 866-910), ou
Afonso III de Leão e Astúrias
...


Fernando Magno de Leão e Castela (rei em 1037-1065), ou
Fernando I, "o Magno", de Leão e Castela (primeiro rei de Castela)

Divisão, em 1065, de Leão e Castela: reino de Castela, reino de Leão e, ainda, reino da Galiza (e de Portugal)


imperador Afonso VI de Leão e Castela, rei de Leão (desde 1065), da Galiza e de Castela (até 1109); rei de Leão e Astúrias, de Castela, da Galiza e Portugal e de Toledo
Urraca de Castela e Leão (em 1109-1126)
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)


Afonso Henriques, "o Conquistador" (filho do conde D. Henrique e da rainha D. Teresa e neto do imperador D. Afonso VI), fundador da nacionalidade portuguesa, como Afonso I, rei de Portugal em 1139-1185 (foi o primeiro rei de Portugal – independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179)


Divisão, em 1157, de Castela e Leão: reino de Castela e Toledo (Sancho III) e reino de Leão e da Galiza (Fernando II); mais tarde, Fernando III uniu definitivamente as coroas de Castela e de Leão