11.11.10

Chefes de Governo de Portugal Contemporâneo

Chefes do Governo

A contemporaneidade política portuguesa teve o seu início no séc. XIX, após a Revolução de 1820. As transformações políticas e culturais então ocorridas possibilitaram a instauração em Portugal de uma Monarquia Constitucional.

                        Reinado de D. João VI – 1816-1826
António da Silveira, brigadeiro-general, presidente da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, de 24 de Agosto de 1820 a 28 de Setembro de 1820
Freire de Andrade, deão da Sé de Lisboa, presidente da Junta Provisional do Governo Supremo do Reino, de 28 de Setembro de 1820 a 27 de Janeiro de 1821
Conde de Sampaio (1.º Marquês e 2.º Conde de Sampaio), presidente do Conselho de Regência designado pelas Cortes Constituintes, de 27 de Janeiro de 1821 a 5 de Julho de 1821
Inácio da Costa Quintela, Ministro do Reino, de Julho de 1821 a Novembro de 1821
Filipe Ferreira de Araújo e Castro, Ministro do Reino, de Novembro de 1821 a Junho de 1823
Conde de Subserra (Manuel Inácio Martins Pamplona Corte Real, feito 1.º Conde de Subserra em Julho de 1823), Ministro assistente ao despacho, de Junho de 1823 a Janeiro de 1825
Reinado de D. Pedro IV – 1826
Reinado de D. Maria II – 1826-1853
Regência de D. Isabel Maria, filha de D. João VI, entre 1826 e 1828
Correia de Lacerda, Ministro do Reino, de Janeiro de 1825 a Agosto de 1826
Aragão Mourato, Ministro do Reino, de Agosto de 1826 a Dezembro de 1826
Luís de Moura Cabral, Ministro do Reino, de 6 de Dezembro de 1826 a 12 de Dezembro de 1826
Bispo de Viseu (Francisco Alexandre Lobo, Bispo de Viseu), Ministro do Reino, de 12 de Dezembro de 1826 a Junho de 1827
Visconde de Santarém (2.º Visconde de Santarém), Ministro do Reino, de 8 de Junho de 1827 a 5 de Setembro de 1827
Gouveia Durão, Ministro do Reino, de 5 de Setembro de 1827 a 26 de Fevereiro de 1828
Regência de D. Miguel, filho de D. João VI, em 1828
Reinado de D. Miguel, entre 1828 e 1834 - Guerra Civil, corrente absolutista
Duque do Cadaval (6.º Duque do Cadaval), Ministro assistente ao despacho, de 26 de Fevereiro de 1828 a 1 de Agosto de 1831
Conde de Basto (Leite de Barros, 4.º Conde de Basto), Ministro do Reino, de 1 de Julho de 1831 a 4 de Agosto de 1833
António José Guião, Ministro do Reino, de 4 de Agosto de 1833 a 26 de Maio de 1834
Regência do Marquês de Palmela, presidente da regência, entre 1828 e 1831- Guerra Civil, corrente liberal
Regência de D. Pedro IV, entre 1831 e 1834 - Guerra Civil, corrente liberal
Mouzinho de Albuquerque, Ministro de todas as pastas, de 15 de Março de 1830 a 2 de Julho de 1831
Braklamy (José António Ferreira Braklamy), Ministro de todas as pastas, de 2 de Julho de 1831 a 10 de Setembro de 1831
José Dionísio da Serra, Ministro de todas as pastas, de 10 de Setembro de 1831 a 3 de Março de 1832
Marquês de Palmela (Pedro de Souza Holstein, foi 1.º Conde em 1812, 1.º Marquês em 1823 e 1.º Duque em 1850 de Palmela), Ministro do Reino, de 3 de Março de 1832 a 10 de Novembro de 1832
Mouzinho de Albuquerque, Ministro do Reino, de 10 de Novembro de 1832 a 12 de Janeiro de 1833
Cândido Xavier, Ministro do Reino, de 12 de Janeiro de 1833 a 15 de Outubro de 1833
Joaquim António de Aguiar, Ministro do Reino, de 15 de Outubro de 1833 a 23 de Abril de 1834
Reinado de D. Maria II – 1826-1853 (fim da Guerra Civil com a vitória dos liberais)
Bento Pereira do Carmo, Ministro do Reino, de 23 de Abril de 1834 a 24 de Setembro de 1834
Marquês de Palmela (1.º Duque de Palmela), Presidente do Conselho de Ministros, de 24 de Setembro de 1834 a 28 de Abril de 1835.
Sousa Coutinho, Conde de Linhares (Vitório, 2.º Conde de Linhares), Presidente do Conselho de Ministros, de 4 a 27 de Maio de 1835
Marquês de Saldanha (João Carlos de Saldanha, 1.º Marquês de Saldanha, duque em 1846), Presidente do Conselho de Ministros, de 27 de Maio de 1835 a 18 de Novembro de 1835
José Jorge Loureiro, Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Novembro de 1835 a 19 de Abril de 1836
Duque da Terceira (1.º Duque da Terceira), Presidente do Conselho de Ministros, de 19 de Abril de 1836 a 10 de Setembro de 1836
Conde de Lumiares (4.º Conde de Lumiares), Presidente do Conselho de Ministros, de 10 de Setembro de 1836 a 4 de Novembro de 1836
Marquês de Valença (5.º Marquês de Valença), Presidente do Conselho de Ministros, de 4 a 5 de Novembro de 1836
Visconde de Sá da Bandeira (foi 1.º Barão em 1833, 1.º Visconde em 1834 e 1.º Marquês em 1854 de Sá da Bandeira), Presidente do Conselho de Ministros, de 5 de Novembro de 1836 a 1 de Junho de 1837
António Dias de Oliveira, Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Junho de 1837 a 10 de Agosto de 1837
Visconde de Sá da Bandeira, Presidente do Conselho de Ministros, de 10 de Agosto de 1837 a 18 de Abril de 1839
Barão da Ribeira de Sabrosa (1.º Barão da Ribeira de Sabrosa), Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Abril de 1839 a 26 de Novembro de 1839
Conde de Bonfim (1.º Conde de Bonfim), Presidente do Conselho de Ministros, de 26 de Novembro de 1839 a 9 de Junho de 1841
Joaquim António de Aguiar, Presidente do Conselho de Ministros, de 9 de Junho de 1841 a 7 de Fevereiro de 1842
Marquês de Palmela (1.º Duque de Palmela), Presidente do Conselho de Ministros, de 7 a 9 Fevereiro de 1842
Duque da Terceira, Presidente do Conselho de Ministros, de 9 de Fevereiro de 1842 a 20 de Maio de 1846
Marquês de Palmela (1.º Duque de Palmela), Presidente do Conselho de Ministros, de 20 de Maio de 1846 a 6 de Outubro de 1846
Marquês de Saldanha (depois Duque de Saldanha, em Novembro de 1846), Presidente do Conselho de Ministros, de 6 de Outubro de 1846 a 28 de Abril de 1847
Francisco Tavares de Almeida Proença, Ministro do Reino, de 28 de Abril de 1847 a 22 de Agosto de 1847
António de Azevedo Melo e Carvalho, Ministro do Reino, de 22 de Agosto de 1847 a 18 de Dezembro de 1847
Duque de Saldanha, Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Dezembro de 1847 a 18 de Junho de 1849
Costa Cabral (1.º Conde de Tomar), Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Junho de 1849 a 26 de Abril de 1851
Duque da Terceira, Presidente do Conselho de Ministros, de 26 de Abril de 1851 a 1 de Maio de 1851
Reinado de D. Pedro V – 1853-1861
Regência de D. Fernando II – 1853-1855
Duque de Saldanha, Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Maio de 1851 a 6 de Junho de 1856
Marquês de Loulé (2.º Marquês de Loulé, duque em 1862), Presidente do Conselho de Ministros, de 6 de Junho de 1856 a 16 de Março de 1859
Duque da Terceira, Presidente do Conselho de Ministros, de 16 de Março de 1859 a 26 de Abril de 1860
Joaquim António de Aguiar, Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Maio de 1860 a 4 de Julho de 1860
Reinado de D. Luís – 1861-1889
Marquês de Loulé (depois Duque de Loulé, em Outubro de 1862), Presidente do Conselho de Ministros, de 4 de Julho de 1860 a 17 de Abril de 1865
Marquês de Sá da Bandeira (1.º Barão, 1.º Visconde e 1.º Marquês de Sá da Bandeira), Presidente do Conselho de Ministros, de 17 de Abril de 1865 a 4 de Setembro de 1865
Joaquim António de Aguiar, Presidente do Conselho de Ministros, de 4 de Setembro de 1865 a 4 de Janeiro de 1868
Conde de Ávila (foi 1.º Marquês em 1870 e 1.º Duque em 1878 de Ávila e Bolama), Presidente do Conselho de Ministros, de 4 de Janeiro de 1868 a 22 de Julho de 1868
Marquês de Sá da Bandeira, Presidente do Conselho de Ministros, de 22 de Julho de 1868 a 11 de Agosto de 1869
Duque de Loulé, Presidente do Conselho de Ministros, de 11 de Agosto de 1869 a 19 de Maio de 1870
Duque de Saldanha, Presidente do Conselho de Ministros, de 19 de Maio de 1870 a 29 de Agosto de 1870
Marquês de Sá da Bandeira, Presidente do Conselho de Ministros, de 29 de Agosto de 1870 a 29 de Outubro de 1870
Marquês de Ávila e Bolama (1.º Marquês de Ávila e Bolama), Presidente do Conselho de Ministros, de 29 de Outubro de 1870 a 13 de Setembro de 1871
Fontes Pereira de Melo, Presidente do Conselho de Ministros, de 13 de Setembro de 1871 a 5 de Março de 1877
Marquês de Ávila e Bolama (1.º Marquês de Ávila e Bolama), Presidente do Conselho de Ministros, de 5 de Março de 1877 a 29 de Janeiro de 1878
Fontes Pereira de Melo, Presidente do Conselho de Ministros, de 29 de Janeiro de 1878 a 1 de Junho de 1879
Braamcamp (Anselmo José Braamcamp), Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Junho de 1879 a 25 de Março de 1881
Rodrigues Sampaio, Presidente do Conselho de Ministros, de 25 de Março de 1881 a 14 de Novembro de 1881
Fontes Pereira de Melo, Presidente do Conselho de Ministros, de 14 de Novembro de 1881 a 24 de Outubro de 1883; de 24 de Outubro de 1883 a 20 de Fevereiro de 1886
Reinado de D. Carlos – 1989-1908
José Luciano de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 20 de Fevereiro de 1886 a 14 de Janeiro de 1890
António de Serpa Pimentel, Presidente do Conselho de Ministros, de 14 de Janeiro de 1890 a 14 de Outubro de 1890
João Crisóstomo, Presidente do Conselho de Ministros, de 14 de Outubro de 1890 a 25 de Maio de 1891; de 25 de Maio de 1891 a 17 de Janeiro de 1892
José Dias Ferreira, Presidente do Conselho de Ministros, de 17 de Janeiro de 1892 a 27 de Maio de 1892; de 27 de Maio de 1892 a 22 de Fevereiro de 1893
Hintze Ribeiro, Presidente do Conselho de Ministros, de 22 de Fevereiro de 1893 a 7 de Fevereiro de 1897
José Luciano de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 7 de Fevereiro de 1897 a 18 de Agosto de 1898; de 18 de Agosto de 1898 a 25 de Junho de 1900
Hintze Ribeiro, Presidente do Conselho de Ministros, de 25 de Junho de 1900 a 28 de Fevereiro de 1903; de 28 de Fevereiro de 1903 a 20 de Outubro de 1904
José Luciano de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 20 de Outubro de 1904 a 27 de Dezembro de 1905; de 27 de Dezembro de 1905 a 20 de Março de 1906
Hintze Ribeiro, Presidente do Conselho de Ministros, de 20 de Março de 1906 a 19 de Maio de 1906
João Franco, Presidente do Conselho de Ministros, de 19 de Maio de 1906 a 2 de Maio de 1907; de 2 de Maio de 1907 a 4 de Fevereiro de 1908
Reinado de D. Manuel II – 1908-1910
Ferreira do Amaral (Francisco Joaquim Ferreira do Amaral), Presidente do Conselho de Ministros, de 4 de Fevereiro de 1908 a 25 de Dezembro de 1908
Campos Henriques, Presidente do Conselho de Ministros, de 25 de Dezembro de 1908 a 11 de Abril de 1909
Sebastião Sousa Teles, Presidente do Conselho de Ministros, de 11 de Abril de 1909 a 14 de Maio de 1909
Venceslau de Lima, Presidente do Conselho de Ministros, de 14 de Maio de 1909 a 22 de Dezembro de 1909
Veiga Beirão (Francisco António da Veiga Beirão), Presidente do Conselho de Ministros, de 22 de Dezembro de 1909 a 26 de Junho de 1910
António Teixeira de Sousa, Presidente do Conselho de Ministros, de 26 de Junho de 1910 a 5 de Outubro de 1910
República
Primeira República Portuguesa
Teófilo Braga, Presidente do Conselho de Ministros, de 5 de Outubro de 1910 a 3 de Setembro de 1911
Pinheiro Chagas, Presidente do Conselho de Ministros, de 3 de Setembro de 1911 a 12 de Novembro de 1911
Vasconcelos Correia, Presidente do Conselho de Ministros, de 12 de Novembro de 1911 a 16 de Junho de 1912
Duarte Leite, Presidente do Conselho de Ministros, de 16 de Junho de 1912 a 9 de Janeiro de 1913
Afonso Costa, Presidente do Conselho de Ministros, de 9 de Janeiro de 1913 a 9 de Fevereiro de 1914
Bernardino Machado, Presidente do Conselho de Ministros, de 9 de Fevereiro de 1914 a 23 de Junho de 1914; de 23 de Junho de 1914 a 12 de Dezembro de 1914
Vítor Hugo Azevedo Coutinho, Presidente do Conselho de Ministros, de 12 de Dezembro de 1914 a 25 de Janeiro de 1915
Pimenta de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 25 de Janeiro de 1915 a 14 de Maio de 1915
Junta Revolucionária, em 14 e 15 de Maio de 1915
Pinheiro Chagas, Presidente do Conselho de Ministros, de 15 a 17 de Maio de 1915
José de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 17 de Maio de 1915 a 19 de Junho de 1915; de 19 de Junho de 1915 a 22 de Julho de 1915; de 22 de Julho de 1915 a 29 de Dezembro de 1915
Afonso Costa, Presidente do Conselho de Ministros, de 29 de Dezembro de 1915 a 15 de Março de 1916
António José de Almeida, Presidente do Conselho de Ministros, de 15 de Março de 1916 a 25 de Abril de 1917
Afonso Costa, Presidente do Conselho de Ministros, de 25 de Abril de 1917 a 8 de Dezembro de 1917
Junta Revolucionária, em 8 e 11 de Dezembro de 1917
Sidónio Pais, Presidente do Conselho de Ministros, de 11 de Dezembro de 1917 a 14 de Dezembro de 1918
Canto e Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 14 a 23 de Dezembro de 1918
Tamagnini Barbosa, Presidente do Conselho de Ministros, de 23 de Dezembro de 1918 a 7 de Janeiro de 1919; de 7 a 27 de Janeiro de 1919
José Relvas, Presidente do Conselho de Ministros, de 27 de Janeiro de 1919 a 30 de Março de 1919
Domingos Leite, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Março de 1919 a 29 de Junho de 1919
Sá Cardoso, Presidente do Conselho de Ministros, de 29 de Junho de 1919 a 15 de Janeiro de 1920
Francisco Fernandes Costa, Presidente do Conselho de Ministros, em 15 de Janeiro de 1920 (Chegou a ser presidente do Ministério - chefe de governo - formado em 15 de Janeiro de 1920. No entanto, este governo não chegou ao dia 16 de Janeiro, não tendo sequer sido empossado devido a forte contestação popular, evidenciada em manifestações de rua contra a sua constituição. Apesar de ter sido ministro do Comércio no ano seguinte, Francisco Costa esmoreceu politicamente.)
Sá Cardoso, Presidente do Conselho de Ministros, de 15 a 21 de Janeiro de 1920
Domingos Leite, Presidente do Conselho de Ministros, de 21 Janeiro de 1920 a 8 de Março de 1920
António Maria Baptista, Presidente do Conselho de Ministros, de 8 de Março de 1920 a 6 de Junho de 1920
José Ramos Preto, Presidente do Conselho de Ministros, de 6 a 26 de Junho de 1920
António Maria da Silva, Presidente do Conselho de Ministros, de 26 de Junho de 1920 a 19 de Julho de 1920
António Granjo, Presidente do Conselho de Ministros, de 19 de Julho de 1920 a 20 de Novembro de 1920
Álvaro de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 20 a 30 de Novembro de 1920
Liberato Pinto, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Novembro de 1920 a 2 de Março de 1921
Bernardino Machado, Presidente do Conselho de Ministros, de 2 de Março de 1921 a 23 de Maio de 1921
Barros Queirós, Presidente do Conselho de Ministros, de 23 de Maio de 1921 a 30 de Agosto de 1921
António Granjo, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Agosto de 1921 a 19 de Outubro de 1921
Manuel Maria Coelho, Presidente do Conselho de Ministros, de 19 de Outubro de 1921 a 5 de Novembro de 1921
Carlos Maia, Presidente do Conselho de Ministros, de 5 de Novembro de 1921 a 16 de Dezembro de 1921
Cunha Leal, Presidente do Conselho de Ministros, de 16 de Dezembro de 1921 a 6 de Fevereiro de 1922
António Maria da Silva, Presidente do Conselho de Ministros, de 6 de Fevereiro de 1922 a 30 de Novembro de 1922; de 30 de Novembro de 1922 a 7 de Dezembro de 1922; de 7 de Dezembro de 1922 a 15 de Novembro de 1923
Ginestal Machado, Presidente do Conselho de Ministros, de 15 de Novembro de 1923 a 18 de Dezembro de 1923
Álvaro de Castro, Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Dezembro de 1923 a 6 de Julho de 1924
Alfredo Rodrigues Gaspar, Presidente do Conselho de Ministros, de 6 de Julho de 1924 a 23 de Novembro de 1924
José Domingos dos Santos, Presidente do Conselho de Ministros, de 23 de Novembro de 1924 a 15 de Fevereiro de 1925
Vitorino Guimarães, Presidente do Conselho de Ministros, de 15 de Fevereiro de 1925 a 1 de Julho de 1925
António Maria da Silva, Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Julho de 1925 a 1 de Agosto de 1925
Domingos Leite Pereira, Presidente do Conselho de Ministros, de 1 de Agosto de 1925 a 17 de Dezembro de 1925
António Maria da Silva, Presidente do Conselho de Ministros, de 17 de Dezembro de 1925 a 30 de Maio de 1926
Ditadura Militar e Estado Novo
Mendes Cabeçadas, Presidente do Conselho de Ministros, de 30 de Maio de 1926 a 17 de Junho de 1926
Gomes da Costa, Presidente do Conselho de Ministros, de 17 de Junho de 1926 a 9 de Julho de 1926
Óscar Carmona, Presidente do Conselho de Ministros, de 9 de Julho de 1926 a 18 de Abril de 1928
José Vicente de Freitas, Presidente do Conselho de Ministros, de 18 de Abril de 1928 a 10 de Novembro de 1928; de 10 de Novembro de 1928 a 8 de Julho de 1929
Ivens Ferraz, Presidente do Conselho de Ministros, de 8 de Julho de 1929 a 21 de Janeiro de 1930
Domingos Oliveira, Presidente do Conselho de Ministros, de 21 de Janeiro de 1930 a 5 de Fevereiro de 1932
Oliveira Salazar, Presidente do Conselho de Ministros, de 5 de Fevereiro de 1932 a 11 de Abril de 1932; de 11 de Abril de 1932 a 18 de Janeiro de 1936; de 18 de Janeiro de 1936 a 27 de Setembro de 1968
Marcelo Caetano, Presidente do Conselho de Ministros, de 27 de Setembro de 1968 a 25 de Abril de 1974
Democracia
Segunda República Portuguesa
Junta de Salvação Nacional, de 25 de Abril de 1974 a 16 de Maio de 1974
Adelino da Palma Carlos, Primeiro-Ministro, de 16 de Maio a 18 de Julho de 1974
Vasco Gonçalves, Primeiro-Ministro, de 18 de Julho a 30 de Setembro de 1974; de 30 de Setembro de 1974 a 26 de Março de 1975; de 26 de Março a 8 de Agosto de 1975; de 8 de Agosto a 19 de Setembro de 1975
José Pinheiro de Azevedo, Primeiro-Ministro, de 19 de Setembro de 1975 a 23 de Julho de 1976
Mário Soares, Primeiro-Ministro, de 23 de Julho de 1976 a 23 de Janeiro de 1978; de 23 de Janeiro a 29 de Agosto de 1978
Alfredo Nobre da Costa, Primeiro-Ministro, de 29 de Agosto a 22 de Novembro de 1978
Carlos Mota Pinto, Primeiro-Ministro, de 22 e Novembro de 1978 a 7 de Julho de 1979
Maria de Lurdes Pintasilgo, Primeira-Ministra, de 7 de Julho de 1979 a 3 de Janeiro de 1980
Francisco Sá Carneiro, Primeiro-Ministro, de 3 de Janeiro de 1980 a 4 de Dezembro de 1980, na sequência do seu falecimento, tendo o governo ficado em funções até 9 de Janeiro de 1981 (Diogo Freitas do Amaral, Primeiro-Ministro interino)
Francisco Pinto Balsemão, Primeiro-Ministro, de 9 de Janeiro a 4 de Setembro de 1981; de 4 de Setembro de 1981 a 9 de Junho de 1983
Mário Soares, Primeiro-Ministro, de 9 de Junho de 1983 a 6 de Novembro de 1985
Aníbal Cavaco Silva, Primeiro-Ministro, 6 de Novembro de 1985 a 17 de Agosto de 1987; de 17 de Agosto de 1987 a 31 de Outubro de 1991; de 31 de Outubro de 1991 a 28 de Outubro de 1995
António Guterres, Primeiro-Ministro, de 28 de Outubro de 1995 a 25 de Outubro de 1999; de 25 de Outubro de 1999 a 6 de Abril de 2002
José Manuel Durão Barroso, Primeiro-Ministro, 6 de Abril de 2002 a 17 de Julho de 2004
Pedro Santana Lopes, Primeiro-Ministro, 17 de Julho de 2004 a 12 de Março de 2005
José Sócrates, Primeiro-Ministro, 12 de Março de 2005…

30.10.10

Ligações úteis a sítios da Internet

Amnistia Internacional
.
Cáritas
Cruz Vermelha
Prémio Nobel
Comité Olímpico Internacional
FIFA futebol
Tribunal Internacional de Justiça
Tribunal Penal Internacional
http://www.icc-cpi.int/
.
Organização Mundial do Comércio
ICNB, I. P. -Natureza e Biodiversidade
CPADA- Associações de Defesa do Ambiente
Liga para a Protecção da Natureza
European Environmental Bureau (EEB)
WWF International
http://www.panda.org/
.
World Resources Institute -WRI
Instituto Camões
Fundação das Universidades Portuguesas (FUP)
European University Association (EUA)
Património arquitectónico e arqueológico
Centro Georges Pompidou
Portal da Cultura .gov
Presidência da República Portuguesa
Assembleia da República Portuguesa
Supremo Tribunal de Justiça
Provedor de Justiça
Agência Ecclesia
AFP- Agence France-Presse
Reuters
United Press International (UPI)
Agência Brasil

29.10.10

A descendência patrilinear de D. Afonso Henriques

A descendência patrilinear
  • Roberto I, rei dos Francos (filho do conde Roberto de Anjou, fundador da família dos "Robertiens")
  • Hugo, o Grande, duque dos Francos, conde de Paris
  • Hugo Capeto, rei dos Francos (fundador da Dinastia Capetiana)
  • Roberto II, o Pio, rei dos Francos
  • Roberto I, duque de Borgonha
  • Henrique de Borgonha, herdeiro de Roberto I (faleceu pouco antes do seu pai)
  • Henrique de Borgonha, conde de Portucale (viveu em 1066-1112), descendente da linhagem dos reis francos e do ducado da Borgonha (pai de Afonso Henriques)


A descendência patrilinear de D. Afonso Henriques
  • D. Afonso Henriques, "o Conquistador" (1111-1185), primeiro rei de Portugal da I Dinastia Afonsina
  • D. Sancho I, "o Povoador" (1154–1211), rei
  • D. Afonso II, "o Gordo" (1185-1223), rei, foi seu sucessor D. Sancho II (1202-1248)
  • D. Afonso III, "o Bolonhês" (1210-1279), rei, filho de Afonso II (sucedeu ao irmão Sancho II)
  • D. Dinis I, "o Lavrador" (1261-1325), rei
  • D. Afonso IV, "o Bravo" (1291-1357), rei
  • D. Pedro I, "o Justiceiro" (1320-1367), rei
  • D. João I, "o de Boa Memória" (1357-1433), rei fundador da II Dinastia de Avis
  • D. Afonso I duque de Bragança (1377-1461)
  • D. Fernando I duque de Bragança (1403-1478)
  • D. Fernando II duque de Bragança (1430-1483)
  • D. Jaime I duque de Bragança (1479-1532)
  • D. Teodósio I duque de Bragança (?-1563)
  • D. João I duque de Bragança (1543-1583)
  • D. Teodósio II duque de Bragança (1568-1630)
  • D. João IV, "o Restaurador" (1604-1656), rei fundador da IV Dinastia de Bragança, foi seu sucessor D. Afonso VI (1643-1683)
  • D. Pedro II, "o Pacífico" (1648-1706), rei, filho de João IV (sucedeu ao irmão Afonso VI)
  • D. João V, "o Magnânimo" (1689-1750), rei, foi seu sucessor D. José I (1714-1777, pai de Maria I)
  • D. Pedro III (1717-1786), rei consorte de D. Maria I (1734-1816), filho de João V
  • D. João VI,"o Clemente", (1767-1826), rei

28.10.10

Cronologia dos Duques de Bragança

Duques de Bragança

O rei D. João I e o Condestável D. Nuno Álvares Pereira contribuíram para o estabelecimento da Casa de Bragança pelos dotes que o primeiro fez ao seu filho bastardo, que teve de Inês Pires, D. Afonso (o primeiro duque de Bragança) e o segundo à sua filha D. Beatriz Pereira Alvim, pelo casamento de ambos realizado em 1401. Em 1442, foi instituído o Ducado de Bragança.

D. Afonso I de Bragança (n.1377 – m.1461)
D. Afonso, 8.º conde de Barcelos e 1.º duque de Bragança, filho bastardo reconhecido de D. João I e genro de D. Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino.
D. Afonso I, filho ilegítimo de D. João I de Portugal, casa com D. Beatriz Pereira Alvim, filha do condestável D. Nuno Álvares Pereira.
Herdeiro de um vastíssimo património, ainda enriquecido pelo dote concedido por D. Nuno a sua filha, D. Afonso tornar-se-ia um dos mais ricos senhores da sua época. Feito 8.º conde de Barcelos em 1401, título que também recebia em herança do condestável D. Nuno, haveria de ser agraciado com o título de 1.º duque de Bragança, em 1442, pelo infante D. Pedro, então regente de D. Afonso V.
D. Afonso I, filho ilegítimo de D. João I e de Inês Pires Esteves, nasceu provavelmente em 1380, no castelo de Veiros (Estremoz). Em 1401 casou com D. Beatriz Pereira, de quem teve três filhos. A sua primeira esposa era filha de Nuno Álvares Pereira e, como dote pelo seu casamento com o infante, receberia a vila e castelo de Chaves, a terra e o julgado de Montenegro (Valpaços), o castelo de Montalegre, as terras de Barroso e Barcelos, a que se juntavam outros coutos e honras de Entre-Douro-e-Minho e de Trás-os-Montes, bens que se vinham acrescentar às doações de D. João I a seu filho, sobretudo os julgados de Viana, Faria e Vermoim e ainda a terra de Penafiel. Foi este o imenso núcleo patrimonial que esteve na origem da Casa de Bragança, cujo título ducal viria a ser concedido a D. Afonso em 1442. Em 1414, D. Afonso enviuvou e contraiu segundas núpcias com D. Constança de Noronha, em 1420. D. Afonso morreu em 1461, encontrando-se sepultado na Igreja dos Agostinhos (Panteão dos Duques), em Vila Viçosa.
D. Afonso I de Bragança faleceu em 1461 e esteve sepultado no interior da Igreja do Antigo Convento de S. Francisco de Chaves, em mausoléu erigido por D. João IV. No centro de Chaves, onde existia a igreja de Nossa Senhora do Rosário do século XV, entre 1635 e 1637 foi construído um convento franciscano. Anos depois, devido às guerras Peninsulares, o rei D. João IV ordenou a construção de muralhas em volta do convento transformando-o numa fortaleza militar, onde durante séculos conviveram monges franciscanos e militares. Aí esteve até 1943 o túmulo do 1.º duque de Bragança, mas devido ao mau estado de conservação de todo o monumento do Forte de S. Francisco de Chaves, a igreja e todo forte em geral, resolveu-se transladar os seus restos mortais para o Paço Ducal em Vila Viçosa.
D. Fernando I de Bragança (1403-1478)
D. Fernando II de Bragança (1430-1483)
D. Jaime I de Bragança (1479-1532)
D. Teodósio I de Bragança (?-1563)
Ignora-se a data de nascimento (por volta de 1510?) do 5.º duque de Bragança, filho de D. Jaime.
D. João I de Bragança (1543-1583)
D. João I de Bragança, 6.º Duque de Bragança, casou em 1563 com D. Catarina (1540-1614), sua prima, filha do infante D. Duarte e de D. Isabel, irmã de seu pai.
D. Catarina, Infanta de Portugal, duquesa de Bragança, foi a segunda filha do Infante D. Duarte, Duque de Guimarães e filho do rei D. Manuel I, e da Infanta D. Isabel de Bragança, filha do 4.º Duque de Bragança, D. Jaime I.
D. Teodósio II de Bragança (1568-1630)
Foi o 7.° Duque de Bragança. Casou em 1603 com Ana de Velasco. O seu primogénito, D. João II, herdou o ducado de Bragança e foi coroado rei de Portugal em 1640, com o nome de D. João IV, iniciando-se desta forma a Dinastia de Bragança (1640-1910).

D. João IV, rei de Portugal (1604-1656)
D. João IV, Rei (Dinastia de Bragança) 1640-1656. Casou em 1632 com Luísa de Gusmão (da Casa Ducal de Medina-Sidónia).
D. Teodósio III de Bragança (1634-1653)
D. Teodósio III, simultaneamente D. Teodósio, Príncipe do Brasil, herdeiro presuntivo de D. João IV (1604-1656). 
D. Afonso VI, rei de Portugal (1643-1683)
Irmão do precedente, filho do rei D. João IV.
D. João V, rei de Portugal (1689-1750)
Sobrinho do precedente, filho do rei D. Pedro II.
D. José I, rei de Portugal (1714-1777)
D. Maria I, rainha de Portugal (1734-1816)
D. José de Bragança (1761-1788)
D. José II, simultaneamente D. José, Príncipe do Brasil, herdeiro presuntivo de D. Maria I (1734-1816). 
D. João VI, rei de Portugal (1767-1826)
Irmão do precedente, filho da rainha D. Maria I.
D. Pedro IV, rei de Portugal (1798 - 1834)
D. Miguel I, rei de Portugal (1802-1866)
D. Maria II, rainha de Portugal (1819-1853)
D. Pedro V, rei de Portugal (1837-1861)
D. Carlos I, rei de Portugal (1863 - 1908)
Sobrinho do precedente, filho do rei D. Luís I.
D. Luís Filipe de Bragança (1887-1908)
Príncipe Real D. Luís Filipe, herdeiro presuntivo de D. Carlos I.
D. Manuel II, rei de Portugal (1889-1932)
D. Duarte Nuno de Bragança (1907-1976)
Filho de D. Miguel de Bragança (1853-1927) e neto do rei D. Miguel I. Em 1942, casou com D. Maria Francisca de Orleães e Bragança, princesa de Orléans e Bragança e bisneta de Pedro II, Imperador do Brasil (1825-1891).
D. Duarte Pio de Bragança (1945…)
            Filho de D. Duarte Nuno de Bragança.

27.10.10

Condes de Portucale (Antecedentes do Reino de Portugal)

Condes de Portucale

Vimara Peres, Conde de Portucale (868-873)
Vimara Peres (Reino de Galiza, c. 820 – 873), senhor da guerra cristão da segunda metade do século IX do Noroeste da Península Ibérica. Vassalo de Afonso III de Leão foi enviado a reclamar o vale do Douro já antigamente integrado na Galécia.
Vimara foi um dos responsáveis pela repovoação da linha entre o Minho e Douro e, auxiliado por cavaleiros da região, pela acção de presúria do burgo de Portucale (Porto), que foi assim definitivamente conquistado aos muçulmanos no ano de 868.
Nesse mesmo ano, tornou-se o primeiro conde de Portucale.
Vimara Peres foi também o fundador de um pequeno burgo fortificado, Vimaranis (derivado do seu próprio nome), o qual, por evolução fonética, deu Guimarães, tendo sido o principal centro governativo do condado Portucalense aquando da chegada de D. Henrique de Borgonha.
Foi em Guimarães que viria a falecer, em 873. O seu filho, Lucídio Vimaranes (etimologicamente, «filho de Vimara»), sucedeu-lhe à frente dos destinos do condado, instituindo-se assim uma dinastia condal que governaria a região até 1071.

Lucídio Vimaranes, Conde de Portucale (873-)
Lucídio Vimaranes foi o 2.º Conde de Portucale, nomeado em 873.
Foi filho de Vimara Peres e pai da condessa Onega Lucides (filha de Lucídio) que casou com Diogo Fernandes que assumiu o condado à sua morte.

condessa Onega Lucides ~ conde Diogo Fernandes (conde desde antes de 924)
Diogo Fernandes casou com a Condessa Onega Lucides (filha de Lucídio). Desta relação nasceu Mumadona Dias. Recebe o título de Conde de Portucale por morte de Lucídio Vimaranes, pai de Onega Lucides.
condessa Mumadona Dias ~ conde Hermenegildo Mendo Gonçalves (-950)
Hermenegildo Mendo Gonçalves, filho do conde Gonçalo da Galiza, casa em 926 com Mumadona Dias (filha de Onega e Diogo, era tia do rei Ramiro II de Leão e bisneta de Vimara Peres).

conde Gonçalo Mendes, dux (950-999)
Gonçalo Mendes, filho de Mumadona e Mendo, em 997 assumiu o título de magnus dux portucalensium.

conde Mendo Gonçalves, dux ~ condessa Tutadona Moniz (999-1008)
Mendo Gonçalves, filho de Gonçalo, foi conde (comes), igualmente chamado duque (dux), de Portucale sucessor de Gonçalo Mendes, casou com a condessa Tutadona. Teria ainda se responsabilizado pela educação do filho de Bermudo II de Leão (r. 985-999), Afonso V de Leão, o Nobre (r. 999-1028), que em sua menoridade teve Mendo por regente da coroa.

conde Alvito Nunes, dux (1008-1015)
Alvito Nunes (linha colateral, vinda de Vimara Peres).

condessa Ilduara Mendes ~ conde Nuno Alvites, dux (1015-1028)
Nuno Alvites, filho do conde Alvito Nunes, dux, casou com Ilduara Mendes, filha de Mendo Gonçalves e Tutadona.

conde Mendo Nunes, dux (1028-1050)
Pai de Nuno Mendes.

conde Nuno Mendes, dux (1050-1071)
Nuno Mendes, último descendente conhecido de Vimara Peres. Derrotado pelo rei Garcia II da Galiza, na Batalha de Pedroso (Braga). Foi o derradeiro conde de Portucale descendente da família de Vimara Peres. Filho do conde Mendo Nunes, a quem sucedeu por volta de 1050, as suas aspirações a uma maior autonomia dos portucalenses face ao reino da Galiza levaram-no a enfrentar o rei Garcia II e a reclamar a independência e o título de Rei de Portugal em 1070. Em 1071 trava-se a batalha de Pedroso, tendo como desfecho final a sua derrota – e morte, travando assim as ambições dos barões portucalenses. Garcia II da Galiza e Portucale não teria melhor sorte, pois no ano seguinte seria preso pelo irmão Afonso VI de Leão, assim vivendo até falecer em 1090; em 1093, o condado de Portucale seria restaurado na pessoa de Henrique de Borgonha.