6.5.06

Presidentes da República Portuguesa

Presidentes da República Portuguesa
I República Portuguesa

A 5 de Outubro de 1910, na sequência de um movimento militar iniciado na véspera, é proclamada a República de Portugal e constituído um governo provisório, presidido por Teófilo Braga.
1911-1915 Manuel de Arriaga
[Foi eleito em 24 de Agosto de 1911, proposto por António José de Almeida, chefe da tendência evolucionista, contra o candidato mais directo, Bernardino Machado, proposto pela tendência que no futuro irá dar origem ao Partido Democrático de Afonso Costa.
O Presidente é obrigado a resignar em 26 de Maio de 1915.]
1915-1915 Teófilo Braga
[Presidente de transição, face à demissão de Manuel de Arriaga, cumprirá o mandato até ao dia 5 de Outubro do mesmo ano, sendo substituído por Bernardino Machado.]
1915-1917 Bernardino Machado
[Bernardino Machado ocupa o 3.º e 8.º lugares de mais alto magistrado da Nação, sendo eleito por duas vezes Presidente da República. No primeiro período, para o quadriénio de 1915 a 1919, e no segundo período, para o de 1925 a 1929. Não chegou a cumprir nenhum deles até final, abortados que foram, o primeiro pelo movimento de Sidónio Pais e o segundo pelo movimento militar do 28 de Maio de 1926.
Destituído em 11 de Dezembro de 1917.]
1918-1918 Sidónio Pais
[Presidente do Ministério, 1917-1918, Sidónio Pais.]
[Sidónio Pais modifica a lei eleitoral, sem sequer se dar ao trabalho de consultar o Congresso e é eleito Presidente da República por sufrágio directo dos cidadãos eleitores, obtendo, em 28 de Abril de 1918, 470 831 votos. Foi proclamado em 9 de Maio do mesmo ano.
Passado o estado de graça, sucedem-se as greves, as contestações e as tentativas de pôr fim ao regime sidonista. Em resposta, este decreta o estado de emergência em 13 de Outubro. Consegue recuperar momentaneamente o controlo da situação, mas o movimento de 5 de Dezembro estava ferido de morte. Nem a assinatura do armistício, em 11 de Novembro, nem a mensagem afectuosa do rei Jorge V de Inglaterra correspondente ao acto vem melhorar a situação. Em 5 de Dezembro, Sidónio sofre um primeiro atentado, durante a cerimónia da condecoração dos sobreviventes do Augusto de Castilho, do qual consegue escapar ileso. Não conseguiu escapar ao segundo, levado a cabo por José Júlio da Costa que o abateu a tiro, na Estação do Rossio, em 14 de Dezembro de 1918.]
1918-1919 Canto e Castro
[João do Canto e Castro Silva Antunes é eleito Presidente da República Portuguesa na sessão do Congresso de 16 de Dezembro de 1918, segundo os princípios parlamentares estabelecidos pela Constituição de 1911.
Durante o período presidencial, Canto e Castro não teve tarefa fácil. A agitação política e social, herdada do sidonismo, não abrandou, muito antes pelo contrário. No mês de Janeiro de 1919, as forças monárquicas chefiadas por Paiva Couceiro vão proclamar o regresso do regime monárquico, no Porto e em Lisboa. O núcleo de Monsanto é desbaratado em poucos dias, mas a "monarquia do Norte" (Paiva Couceiro, presidente da Junta Governativa Provisória do Reino) só será vencida cerca de um mês depois.
Fim do seu mandato, em 5 de Outubro de 1919.]
1919-1923 António José de Almeida
[O Dr. António José de Almeida foi eleito Presidente da República na sessão do Congresso de 6 de Agosto de 1919.]
1923-1925 Teixeira Gomes
[Foi eleito Presidente da República na sessão do Congresso de 6 de Agosto de 1923.
Perante o quadro de efervescência política, social e militar, se nos lembrarmos das greves e das tentativas de tomada do poder, de que são exemplo os acontecimentos militares de 18 de Abril de 1925, Teixeira Gomes sentindo, por um lado, que as forças republicanas estão cada vez mais isoladas e desunidas e, por outro, que não dispõe de poderes para poder intervir no quadro legal imposto pela Constituição, resigna do seu mandato, em 11 de Dezembro de 1925.]
1925-1926 Bernardino Machado
[Após a renúncia de Manuel Teixeira Gomes, Bernardino Machado foi novamente eleito Presidente da República, em 11 de Dezembro de 1925.Pouco durou o seu mandato que só conheceu um chefe de Governo, António Maria da Silva.As tentativas de golpe militar sucedem-se. Em Fevereiro de 1926, o de Martins Júnior e Lacerda de Almeida. Os convites a Gomes da Costa já vêm do princípio do ano. Adivinhava-se o golpe militar que se concretizou em 28 de Maio de 1926.]

Estado Novo


Em 28 de Maio de 1926, um golpe de estado de características ideológicas pouco definidas irá, porém, instaurar em Portugal uma ditadura. Na sua sequência, em 1933, uma nova Constituição marca o início do Estado Novo, regime autoritário que governará os portugueses até meados da década de 70.
A revolta de 28 de Maio de 1926 põe fim à Primeira República portuguesa: dissolve as instituições políticas democráticas, extingue os partidos políticos e instaura uma ditadura militar. Se o movimento congregava de início diversas facções ideológicas desde republicanos conservadores a fascistas, depressa a figura do Ministro das Finanças nomeado em 1928, Oliveira Salazar, se irá definir como a principal referência política do novo regime.

[Presidentes do Ministério: Mendes Cabeçadas, 1926; Gomes da Costa, 1926; Óscar Carmona 1926.]

[1926-1926 Mendes Cabeçadas]
[Aquando do 28 de Maio estava ligado há vários anos à oposição ao Partido Democrático, então no Governo. Chefia a conspiração em Lisboa. Obteve do Presidente Bernardino Machado a chefia do Governo (31.5.1926), assumindo também quase todas as pastas; e recebe, nesse mesmo dia, a renúncia deste à chefia do Estado, que passa a acumular, enquanto chefe do Ministério.
A sua perspectiva seria a de um golpe anti Ministério e anti Partido Democrático, reformista, mas que não poria em causa o essencial do regime constitucional vigente. O afastamento expedito (17.6.1926) deste aparente primeiro homem forte da Ditadura, que de facto nunca teve força para exercer minimamente os poderes – nomeadamente presidenciais – que supostamente tinha, e o triunfo a curto prazo de Carmona, marcaram a vitória da perspectiva republicana autoritária e conservadora.
Desde então, passou para as fileiras da oposição: esteve envolvido em conspirações militares (e.g. 1946 e 1947), e o seu último gesto político significativo foi ser um dos três primeiros subscritores do Programa para a Democratização da República (1961).]

[1926-1926 Gomes da Costa]
[Convidado à última hora por Sinel de Cordes para chefiar o golpe que se preparava, foi bem sucedido, in extremis, a 28 de Maio de 1926, quando já contemplava a fuga e o exílio. Marcha então de Braga para Lisboa, onde entra triunfalmente, a cavalo, à frente das forças revoltosas (6.6.1926). Afasta Mendes Cabeçadas, assume deste a presidência do Ministério e, ainda que de forma não explícita, a chefia do Estado. No entanto, a sua passagem por ambas as posições (17.6 a 9.7.1926) foi pouco menos transitória que a do seu antecessor. Foi afastado por Carmona e Sinel de Cordes, devido à sua incapacidade para gerir os delicados equilíbrios da nova situação: tendo demitido Carmona e outros ministros (7.7.1926) e, perante a pressão de diversas unidades militares, recusado recuar, foi declarado deposto. Manteve, no entanto, o seu prestígio. Daí ter-lhe sido proposto afastar-se apenas da chefia do Governo, mas manter-se na Presidência da República, o que recusou. Foi então preso e deportado para os Açores (11.7.1926), para evitar que cristalizassem descontentamentos em torno de si. Ainda aí, Carmona fê-lo marechal - o que se repetirá com frequência entre os ex-presidentes militares. Autorizado a regressar - o que fez (Setembro de 1927) - quando a situação foi considerada suficientemente estabilizada; e para evitar o risco de que morresse - mártir - nos Açores. Segundo Salazar, manteve longas conversas com ele em 1928. Faleceu pobre e desiludido.]

1926-1951 Óscar Carmona
[Presidente de 16.11.1926 a 18.4.1951.
Presidente do Ministério, desde 9.7.1926, passa então a acumular a chefia do Estado e a chefia do Ministério. Foi nomeado, interinamente, por decreto, para o cargo de presidente a 16.11.1926.
Eleito, por sufrágio directo (como Sidónio Pais, para legitimar a chefia do Estado), presidente (25.3.1928); e sucessivamente reeleito sem opositor (17.2.1935, 8.2.1942, 13.2.1949). Nas eleições de 13.2.1949, a oposição chegou a apresentar a candidatura do general Norton de Matos, que se retirou antes da votação.
Foi fundamental o seu papel durante o conturbado processo político-militar que, muito por intervenção sua a favor de Oliveira Salazar, levou à institucionalização do Estado Novo (com a aprovação da nova Constituição em 11.4.1933). Não mantinha com Salazar relações pessoais aquando da nomeação para ministro das Finanças (27.4.1928), mas desde muito cedo este ganha a sua confiança. Foi já graças a Carmona que conseguiu, sendo civil, ser nomeado presidente do Ministério (5.5.1932, ficando até 27.9.1968).
Não conclui o seu quarto mandato, pois morreu no cargo, apenas dois anos após a sua eleição. Presidente da República durante um quarto de século, é o que mais tempo permaneceu em funções.]

[Presidente do Conselho de Ministros: Oliveira Salazar, 1951.]

1951-1958 Craveiro Lopes
[A 21 de Julho de 1951, é eleito para a Presidência da República. Candidato proposto pela União Nacional, acabou por ser o único candidato à Presidência, já que, pela oposição democrática e republicana, Ruy Luís Gomes seria rejeitado e Quintão Meireles desistiu antes das eleições.
O seu mandato terminou em Julho de 1958, apesar de ter intenção de se recandidatar. No entanto, a União Nacional, escolheu Américo Tomás. Craveiro Lopes é afastado.]
1958-1974 Américo Tomás
[As eleições presidenciais de 8 de Junho de 1958, opuseram ao almirante Américo Tomás, candidato da União Nacional, ao general Humberto Delgado, candidato da oposição. É eleito Américo Tomás (a fraude eleitoral foi maciça). Salazar, tendo-se sentido ameaçado, revê a Constituição (1959) e a eleição presidencial passará a ser feita através de um colégio eleitoral.
Américo Tomás será reeleito para o cargo, em 1965 e 1972, por colégio eleitoral. Ocupará o cargo de 9 de Agosto de 1958 até 25 de Abril de 1974, altura em que é demitido.
Demitido do cargo e expulso da Armada, preso e conduzido à ilha da Madeira parte depois para o exílio no Brasil, só regressando a Portugal por consentimento do então Presidente da República general Ramalho Eanes, em 1980.]

II República Portuguesa
A II República inicia-se com a Revolução Democrática do 25 de Abril de 1974.
António de Spínola: Presidente da Junta da Salvação Nacional, posteriormente nomeado Presidente da República pelo Conselho da Revolução.
1974-1974 António de Spínola
1974-1976 Costa Gomes
1976-1986 Ramalho Eanes
[Após o acordo no 2.º Pacto MFA/Partidos (13.1.1976) quanto à eleição directa do Presidente da República, torna-se, por razões que noutras circunstâncias seriam obstáculos - o seu estatuto de militar e de independente, a sua inexperiência política - o candidato presidencial (anúncio da candidatura: 14.5.1976) mais forte, com o apoio dos militares moderados e dos principais partidos - PS, PSD e CDS. A sua vitória nas presidenciais de 1976 (eleito à primeira volta a 27.6.1976, 61,59% - 2 967 137 votos), com uma derrota clara de Otelo Saraiva de Carvalho (16,5%) e do projecto revolucionário que este corporizava, foi uma legitimação do fim do PREC (Processo Revolucionário em Curso), meses antes, já militarmente derrotado. Tornou-se, assim, o primeiro Presidente da República eleito na vigência da actual Constituição.]
1986-1996 Mário Soares
1996-2006 Jorge Sampaio
2006-2011 Aníbal Cavaco Silva

13 comentários:

Anónimo disse...

O Regime do Estado Novo: um “estado totalitário”.

As principais «fases» do Autoritarismo Português:

transição da Ditadura à Institucionalização do Estado Novo (1926-1933/34);

«estabilidade e prestígio» (1934-1940);

«crise» da Guerra (1941-1949);

“as grandes mudanças invisíveis” (1948-1959);

a «segunda crise histórica» (1958-1968);

a “crise final” (Marcelismo (1968-1974).

Anónimo disse...

O Estado Novo: O Ciclo Autoritário e Antiliberal (1926-1974).


O programa da Ditadura Militar.

A arquitectura institucional do Estado Novo e sua evolução:

a União Nacional (1926);

Acto Colonial (1930, revisto em 1935 e 1945) e a Carta Orgânica do Império Colonial Português e a Reforma Administrativa Ultramarina (15.11.1933);

a Constituição, o Estatuto do Trabalho Nacional (ETN) e a Organização Corporativa e o Secretariado da Propaganda Nacional (SPN, depois SNI), 1933;

a Censura (as regulações de 1933 e 1936) e a PVDE(1933)/PIDE(1945)/DGS(1969);

a Legião Portuguesa e a Mocidade Portuguesa (1936-1937);

«Organização Administrativa» da Nação (C.A. 1936).

As eleições: legislação, processos, práticas e resultados eleitorais: as eleições “não concorrenciais, não livres e não significativas”.

Anónimo disse...

Chefes do Estado
Cronologia

I República Portuguesa

Presidente do Governo Provisório, 1910-1911, Teófilo Braga

Presidentes da República
Manuel de Arriaga 1911-1915
Teófilo Braga 1915
Bernardino Machado 1915-1917

Presidente do Ministério, 1917-1918, Sidónio Pais

Presidentes da República
Sidónio Pais 1918
Canto e Castro 1918-1919
António José de Almeida 1919-1923
Teixeira Gomes 1923-1925
Bernardino Machado 1925-1926



Estado Novo

Presidentes do Ministério
Mendes Cabeçadas 1926
Gomes da Costa 1926
Óscar Carmona 1926-1928

Presidentes da República
(Mendes Cabeçadas 1926)
(Gomes da Costa 1926)
Óscar Carmona 1928-1951

Presidente do Conselho, 1951, Oliveira Salazar

Presidentes da República
Craveiro Lopes 1951-1958
Américo Tomás 1958-1974



II República Portuguesa

Presidente da Junta da Salvação Nacional, 1974, António de Spínola

Presidentes da República
António de Spínola 1974
Costa Gomes 1974-1976

Ramalho Eanes 1976-1986
Mário Soares 1986-1996
Jorge Sampaio 1996-2006
Aníbal Cavaco Silva 2006…

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
LANA_CAPRINA disse...

Presidentes da República

I República Portuguesa
Manuel de Arriaga 1911-1915
Teófilo Braga 1915
Bernardino Machado 1915-1917
Sidónio Pais 1918
Canto e Castro 1918-1919
António José de Almeida 1919-1923
Teixeira Gomes 1923-1925
Bernardino Machado 1925-1926

Estado Novo
Óscar Carmona 1926-1951
Craveiro Lopes 1951-1958
Américo Tomás 1958-1974

II República Portuguesa
António de Spínola 1974
Costa Gomes 1974-1976
Ramalho Eanes 1976-1986
Mário Soares 1986-1996
Jorge Sampaio 1996-2006
Aníbal Cavaco Silva 2006…

Anónimo disse...

Alguns PRESIDENTES:
Manuel de Arriaga 1911-1915
Sidónio Pais 1918
Canto e Castro 1918-1919
António José de Almeida 1919-1923
António de Spínola 1974
Ramalho Eanes 1976-1986
Aníbal Cavaco Silva 2006…

Anónimo disse...

Presidentes - dados pessoais:

Canto e Castro - João do Canto e Castro da Silva Antunes nasce em Lisboa a 19 de Maio de 1862. É filho de José Ricardo da Costa Silva Antunes e de Maria da Conceição do Canto e Castro Mascarenhas Valdez. Em 1891 casa com Mariana de Santo António Moreira Freire Correia Manuel Torres d'Alvim, de quem três filhos. Sofrendo desde cedo de angina de peito, morre a 14 de Março de 1934 e vai a enterrar no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.

António José de Almeida - António José de Almeida nasce em Vale da Vinha, concelho de Penacova, a 17 de Julho de 1866. É filho de José António de Almeida e Maria Rita das Neves Almeida. A 14 de Dezembro de 1910 casa com Maria Joana Morais Queiroga, de quem tem uma filha. Atacado de gota, morre a 31 de Outubro de 1929 e vai a enterrar no Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa.

António de Spínola - António Sebastião Ribeiro de Spínola nasce em Santo André, Estremoz, a 11 de Abril de 1910. É filho António Sebastião de Spínola e de Maria Gabriela Alves Ribeiro de Spínola. Morre aos 86 anos e vai a enterrar no Cemitério do Alto de S. João, na Cripta dos Combatentes - Sala dos Marechais, em Lisboa.

Anónimo disse...

O Museu da Presidência da República tem como missão o estabelecimento de uma relação interactiva entre o cidadão visitante e o Museu que representa a Instituição Presidencial, promovendo de forma apelativa a participação dos visitantes ao nível social, cultural e artístico.

Presidentes

www.museu.presidencia.pt

LANA CAPRINA disse...

António de Spínola
Nasceu a 11 de Abril de 1910 em Santo André, Estremoz e faleceu, aos 86 anos, em Lisboa a 13 de Agosto de 1996 (Cemitério do Alto de S. João, na Cripta dos Combatentes - Sala dos Marechais).


Costa Gomes
Nasceu em Chaves, Vila Real, a 30 de Junho de 1914, tendo falecido, aos 87 anos, em 31 de Julho de 2001 (Talhão dos Combatentes do Cemitério do Alto de S. João, em Lisboa).

LANA CAPRINA disse...

II República Portuguesa

Presidentes da República eleitos por sufrágio universal:

Ramalho Eanes, 1976-1986
Mário Soares, 1986-1996
Jorge Sampaio, 1996-2006
Aníbal Cavaco Silva, 2006-2016
Marcelo Rebelo de Sousa, 2016 (2016-2021)

LANA_CAPRINA disse...

José Sócrates, Primeiro-Ministro, 12 de Março de 2005 a 21 de Junho de 2011 (XVII e XVIII Governo Constitucional)

Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro, 21 de Junho de 2011 a 26 de Novembro de 2015 (XIX e XX Governo Constitucional)

António Costa, Primeiro-Ministro, 26 de Novembro de 2015 até à data actual (XXI Governo Constitucional, o segundo governo formado com base nos resultados das eleições legislativas de 4 de Outubro de 2015)



Jorge Sampaio, 1996-2006
Aníbal Cavaco Silva, 2006-2016
Marcelo Rebelo de Sousa, desde 2016



Mandato Presidencial de Jorge Sampaio (1996-2006)
Tomada de posse do XVII Governo Constitucional (2005-2009)

Mandato Presidencial de Aníbal Cavaco Silva (2006-2016)
Tomada de posse do XVIII Governo Constitucional (2009-2011)
Tomada de posse do XIX Governo Constitucional (2011-2015)
Tomada de posse do XX Governo Constitucional (2015)
Tomada de posse do XXI Governo Constitucional (desde 2015)

LANA CAPRINA disse...

(...)


Mandato Presidencial de Ramalho Eanes (1976-1986)
Tomada de posse do X Governo Constitucional (1985-1987) - Aníbal Cavaco Silva, Primeiro-Ministro


Mandato Presidencial de Mário Soares (1986-1996)
Tomada de posse do XI Governo Constitucional (1987-1991) - Aníbal Cavaco Silva, Primeiro-Ministro
Tomada de posse do XII Governo Constitucional (1991-1995) - Aníbal Cavaco Silva, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XIII Governo Constitucional (1995-1999) - António Guterres, Primeiro-Ministro


Mandato Presidencial de Jorge Sampaio (1996-2006)
Tomada de posse do XIV Governo Constitucional (1999-2002) - António Guterres, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XV Governo Constitucional (2002-2004) - José Manuel Durão Barroso, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XVI Governo Constitucional (2004-2005) - Pedro Santana Lopes, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XVII Governo Constitucional (2005-2009) - José Sócrates, Primeiro-Ministro


Mandato Presidencial de Aníbal Cavaco Silva (2006-2016)
Tomada de posse do XVIII Governo Constitucional (2009-2011) - José Sócrates, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XIX Governo Constitucional (2011-2015) - Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro
Tomada de posse do XX Governo Constitucional (2015) - Pedro Passos Coelho, Primeiro-Ministro

Tomada de posse do XXI Governo Constitucional (2015-2019) - António Costa, Primeiro-Ministro


Mandato Presidencial de Marcelo Rebelo de Sousa (desde 2016; 2016-2021)
Tomada de posse do XXI Governo Constitucional (desde 2019) - António Costa, Primeiro-Ministro (desde 2015)

LANA CAPRINA disse...

[CORREÇÃO: XXII e não XXI, desde 2019]


O XXII Governo Constitucional é o atual governo de Portugal, formado com base nos resultados das eleições legislativas de 6 de outubro de 2019.
António Costa, Primeiro-Ministro
Período de governação: 2019-10-26 até à data atual (Mandato: 2019-2023)