Reis da França
Romanos, Francos e reis franceses
Império Romano
Império
Romano (27 a .C.-476,
no Ocidente)
Queda do Império Romano do Ocidente em 476
Galo-romanos
Domínio de Soissons
(457-486)
Entidade política de contornos incertos (“domínio”
é uma hipótese, como poderia ser uma entidade romana ou uma entidade dos
francos dentro do Império).
Domínio de Soissons (ou Domínio de Syagrius,
457-486), estado romano, depois independente, com a queda do Império Romano do
Ocidente (476), que foi conquistado por Clóvis I, rei dos Francos. Territórios
galo-romanos, na província romana da Gália, sob a autoridade de um comando
militar romano, que foram cercados por povos germânicos. O Domínio romano
situava-se no norte da Gália, numa região entre os rios Sena e Loire. Clóvis I
conquistou o Domínio de Soissons, considerado o último reduto do Império Romano
do Ocidente.
“Reis” do Domínio de Soissons
Egídio, general romano, falecido em 464(?),
soberano militar do Domínio de Soissons em 457-464
Siágrio (em latim, Syagrius), general romano, filho de Egídio, soberano militar do
Domínio de Soissons em 464-486 (“regnum Syagrii”, em latim), conhecido por “rei
dos Romanos”
Reino
dos Francos (481-843)
Francos
Reis francos:
de Clóvis I, rei dos Francos em
481-511
a Filipe II da França (reinado em 1180-1223), rei
dos Francos, depois, rei da França
Dinastia dos Merovíngios (século V-751)
dinastia
dos Merovíngios (século V-751), a estirpe descendente do rei franco-sálio
Meroveu (reinou em 448-457). Clóvis I (rei dos Francos em 481-511, filho de
Childerico I e neto de Meroveu) é considerado o fundador dessa primeira
dinastia franca, sendo o rei de todas as tribos francas e o primeiro rei
bárbaro a converter-se ao cristianismo
Império Carolíngio (800-843), da dinastia Carolíngia
Reino
ocidental dos Francos (843-987)
Soberanos da França (843-1792, 1804-1848 e
1852-1870)
Reis (843-1792, 1814-1815 e 1815-1848) e
Imperadores da Casa de Bonaparte (1804-1814 e 1815
e, ainda, 1852-1870)
Tratado de Verdun de 843
Carlos II, o
Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
Dinastia Carolíngia (751-987)
Dinastias reais da França
Dinastias
francas e francesas
Dinastia Carolíngia (751-987), na Francia ocidental
Dinastia Capetiana (987-1328), França, reis francos
e reis franceses
Dinastias
de reis franceses
Dinastia Capetiana (987-1328), reis francos e reis
franceses
Filipe II da França
(Philippe Auguste, 1165-1223), rei
dos Francos, foi o último a utilizar o título de «rex Francorum», sendo rei da
França em 1180-1223
Os
Valois, Orleães e Bourbons são ramos colaterais da Dinastia Capetiana, família
de origem franca que inclui qualquer descendente directo do seu fundador, o rei
Hugo Capeto, eleito rei dos Francos em 987 até 996
Dinastia de Valois (1328-1589), com ramos
secundários colaterais («Valois-Orleães» e «Valois-Orleães-Angoulême»)
Dinastia de Bourbon (1589-1792, 1814-1815 e
1815-1830)
Dinastia de Orleães (1830-1848)
Imperadores
franceses
Casa de Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870)
França
reis dos Francos, desde Clóvis I
reis da França, desde Filipe II da França
reis dos Franceses, desde Luís XVI (intitulação
régia de
Luís XVI e de Luís Filipe I)
Datas fundadoras do reino da França
481 – Clóvis I
843 – Carlos II, o Calvo (Tratado de Verdun, 843)
987 – Hugo Capeto
1204 – Filipe II, rei da França
Reino
da França
Datas fundadoras do reino:
481 – Clóvis I
Clóvis I, rei dos Francos (reina em 481-511), da
dinastia Merovíngia
843 – Carlos II, o Calvo
Carlos II, o
Calvo, neto de Carlos Magno da dinastia Carolíngia que reinou em 840-877 e
foi imperador do Ocidente em 875-877, recebeu da divisão do Império Carolíngio,
com o Tratado de Verdun de 843,
a Francia ocidental (Francia
Occidentalis), reino ocidental dos Francos, que daria origem ao reino
francês
987 – Hugo Capeto
Hugo Capeto (reina em 986-987), duque dos francos,
conde de Paris, eleito rei dos Francos em 987, sucedeu ao último rei carolíngio
(Luís V) e inicia a dinastia Capetiana, que reinou em França de 987 a 1328 (a
dinastia Capetiana, de origem franca, considera-se a primeira dinastia dos reis
da França)
1204 – Filipe II, rei da França
Filipe II (1165-1223), rei da França em 1180-1223.
Filipe II da França (Philippe Auguste),
rei dos Francos, foi o último a utilizar o título de “rex Francorum”
Fim do reino:
1792 – Abolição da monarquia e proclamação da
república
Luís XVI, último rei
Luís XVI (rei em
1774-1792) reinou até ao fim do Antigo Regime no Reino de França; o início da
Revolução Francesa em 1789 inaugurou a Idade Contemporânea
Restauração do reino da França, de 1814 a 1848:
Primeira Restauração, 1814-1815 (Luís XVIII, rei de
1814 a
1815)
Segunda Restauração, 1815-1830 (Luís XVIII, rei em
1814-1815 e 1815-1824 e Carlos X, rei em 1824-1830)
Monarquia de Julho, 1830-1848 (Luís Filipe I, rei
de 1830 a
1848)
Luís Filipe I, o último rei da França.
Soberanos da
França (843-1792)
Reino dos
Francos (481-843)
Reis
francos e, ainda, Carlos Magno e Luís I (reis dos Francos e imperadores do
Ocidente)
Dinastia
dos Merovíngios (século V), primeira dinastia franca
O Reino dos Francos é a mesma raiz histórica que partilham França
e Alemanha.
Clóvis I, rei dos Francos em
481-511 (filho de Childerico I e neto de Meroveu), fundador da dinastia dos
Merovíngios (rei cristão)
Dinastia
Carolíngia (751), Reino Franco, até 987 na Francia ocidental
Pepino, o Breve, rei dos Francos de 751 a 768, foi pai de Carlomano I e de Carlos
Magno e, ainda, filho de Carlos Martel
Império Carolíngio
(800-843)
Carlos
Magno, rei dos Francos e imperador (reinado em 768-814)
Carlos Magno, Carlos I (em 768-800 como rei dos Francos e 800-814
como Imperador do Ocidente), fundador do Império Carolíngio (filho de Pepino, o
Breve, rei dos Francos), foi o primeiro de uma série de imperadores francos
do Ocidente (entre 800 e 924)
Dinastia Carolíngia (751-987)
A
Dinastia Carolíngia governou os Francos entre os séculos VIII e X e surgiu dos
descendentes de Carlos Martel e de Carlos Magno (neto do anterior). O primeiro
rei dos Francos da dinastia foi Pepino, o Breve (filho de Carlos Martel), rei dos Francos
de 751 a
768 e foi pai de Carlomano I (rei dos Francos em 768-771) e, também, de Carlos
Magno (rei dos Francos desde 768 e, depois, imperador), a quem se seguiram
vários reis e, a partir de Carlos Magno, também alguns imperadores do Ocidente,
tendo o reino dos Francos sofrido diversas divisões.
A
dinastia Carolíngia teve início em 751 e durou até 887 em Itália, com Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi rei da Alamânia em
876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da
Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887), também até
911 no reino oriental dos Francos, com Luís IV, o Menino (rei da Francia
Oriental em 899/900-911) e, finalmente, até 987 na Francia ocidental, com Luís
V, o Indolente (reina em 986-987), último rei da dinastia Carolíngia.
Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente foi o último
monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado. Em Itália,
ainda seria rei Arnolfo da Caríntia (falecido em 899), monarca da dinastia
Carolíngia, que foi margrave da Caríntia desde 876, rei da Francia oriental em
887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente em
896-899. Arnolfo da Caríntia foi filho ilegítimo de Carlomano da Baviera (e,
portanto, bisneto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do
Ocidente) e, num tempo de anarquia feudal no reino (desde a morte do imperador
Carlos, o Gordo, durando até à
conquista de Otão I, o Grande, sacro imperador romano-germânico),
contestou a ocupação do trono italiano por Berengário I de Itália (primo
direito do seu pai) e por Lamberto de Espoleto.
Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador (em 814-840)
Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente
em 814-840, filho de Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o
Germânico e, ainda, de Carlos II, o
Calvo
Luís I,
“o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente, em 814-840, filho do
imperador Carlos Magno
~
Lotário
I, rei da Francia (ou “regnum Francorum”) central (posteriormente dividido em
três reinos) e imperador do Ocidente, em 795-855, imperador desde 840 (foi
filho de Hermengarda de Hesbania e irmão de Pepino I e Luís II e, ainda,
meio-irmão de Gisela e Carlos II)
&
Pepino I
da Aquitânia (rei da Aquitânia em 817-838)
&
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido
pelos filhos), pai de Carlomano da Baviera, de Luís, “o Jovem” e do imperador
Carlos, “o Gordo” (irmãos que se sucederam sucessivamente)
&
Gisela,
filha de Luís I, “o Piedoso (e de Judite da Baviera e, ainda, irmã do imperador
Carlos II, “o Calvo” e, também, meia-irmã do imperador Lotário I e de Luís II,
“o Germânico”), casada com Everardo do Friul, conde do Friul, foram pais de
Berengário I de Itália, rei de Itália e imperador do Ocidente
&
Carlos
II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em
875-877
Carlos
III, “o Simples”, rei da Francia ocidental em 893-922, neto de Carlos II, “o Calvo”
~
Luís IV, rei
da Francia ocidental em 936-954
~
Lotário,
rei da Francia ocidental em 954-986, foi pai de Luís V, rei da Francia
ocidental em 986-987, o último rei da dinastia Carolíngia
&
Carlos,
duque da Baixa Lotaríngia (953-991)
Há quem
considere que o Império Carolíngio perdurou até Carlos, o Gordo, rei dos
Francos, imperador do Ocidente em 881-888 e último monarca da dinastia
Carolíngia a reinar sobre um império unificado, outros, ainda, até Berengário I
de Itália, rei de Itália desde 888 e último imperador do Ocidente em 915-924.
Imperadores
francos
Imperadores
do Ocidente (800-924), imperadores “romanos” que procederam de Carlos Magno e
do Império Carolíngio e, mais tarde, foram sucedidos pelos imperadores do Sacro
Império Romano-Germânico.
Imperadores
francos do Ocidente, 800-924
Carlos Magno, Carlos I, rei dos Francos desde 768 e
Imperador do Ocidente em 800-814
Luís I, o
Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840, filho de
Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e de Carlos II, o Calvo
Lotário I
(falecido em 855), imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde
817) e rei da Francia central em 843-855 (após o Tratado de Verdun de 843 e a
divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno), reino central
dos Francos (Francia Media, Reino Franco Central, que incluía os Países
Baixos, um território ao longo dos rios Reno e Ródano, Alsácia, Lorena,
Borgonha e Itália), que depois da sua morte se dividiu em três reinos, a Lotaríngia,
o reino da Borgonha e de Arles (Arles, Provença) e, também, o reino de Itália
(norte e centro da Itália)
Luís II de
Itália, imperador em 855-875, rei de Itália desde 844, filho de Lotário I, rei
da Francia central e imperador do Ocidente
Carlos II, o
Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
(meio-irmão do imperador Lotário I)
Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888). Foi rei da Alamânia em 876-882, rei
de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da Francia oriental
em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887. Carlos, o Gordo imperador carolíngio em 881, foi o filho
mais novo de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental e neto do
imperador Luís I, o Piedoso. Último monarca da dinastia Carolíngia a
reinar sobre um império unificado (após a sua morte, o império divide-se em
cinco reinos, Francia oriental, Francia ocidental, reino de Itália, reino da
Alta Borgonha e reino da Aquitânia). A deposição, por incapacidade, de Carlos, o
Gordo, por Arnolfo da Caríntia em 887 marca o fim definitivo da unidade dos
francos sob a dinastia Carolíngia
Guido III de
Espoleto, rei de Itália (contestado) em 889-894 e imperador do Ocidente em
891-894, bisneto (descendente em linha feminina) de Pepino I de Itália, rei de
Itália (portanto, trineto de Carlos Magno)
Lamberto II de
Espoleto, imperador do Ocidente em 892/894-898 e rei de Itália (contestado) em
894-898 (filho e sucessor de Guido III)
Arnolfo da
Caríntia (850-899), rei da dinastia Carolíngia da Francia oriental em 887-899,
rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899 (filho ilegítimo de
Carlomano da Baviera)
Luís, o Cego,
rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente
(em 901-905, Luís III), filho de Boso da Provença (a quem sucedeu no trono da
Provença) e neto materno do imperador Luís II de Itália
Berengário I de
Itália, rei de Itália (contestado) em 888-924 e último imperador do Ocidente em
915-924 (vacatura do título de imperador até Otão I, rei da Germânia e fundador
do Sacro Império Romano-Germânico), foi neto materno do imperador Luís I, o
Piedoso
Reino ocidental dos Francos (843-987)
Carlos II, o Calvo, rei da Francia
ocidental (840-877)
Carlos
II, o Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877 e imperador do Ocidente
em 875-877 (reis posteriores designados, por exemplo, “da Francia ocidental”,
ou “dos Francos”), foi meio-irmão de Lotário I, imperador do Ocidente e rei do
Reino Franco Central e de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental e, ainda, tio
de Luís II de Itália, rei de Itália e imperador do Ocidente
A Francia (ou regnum
Francorum) ocidental (reino ocidental dos Francos, Reino Franco
Ocidental) surge após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império
Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, o imperador Lotário I, Luís II, o
Germânico e, ainda, Carlos II, o
Calvo.
Na
Francia ocidental, a dinastia Carolíngia, dinastia de reis francos (desde 751),
persistiu até Luís V, rei do Reino Franco Ocidental em 986-987, último rei
franco dessa dinastia (foi sucedido por Hugo Capeto).
Reis da Francia ocidental que foram Imperadores do
Ocidente:
Carlos II, o
Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888)
imperador
Carlos Magno (rei dos Francos desde 768 e imperador do Ocidente em 800-814)
~
imperador
Luís I, “o Piedoso” (rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840)
~
imperador
Carlos II, “o Calvo” (rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do
Ocidente em 875-877), iniciou uma série de soberanos do reino ocidental dos
Francos (Francia ocidental), da Dinastia Carolíngia, reis designados da Francia
ocidental ou dos Francos
~
Luís II,
“o Gago” (rei da Francia ocidental em 877-879)
~
Carlos
III, “o Simples” (rei da Francia ocidental em 893-922)
~
Luís IV
(rei da Francia ocidental em 936-954)
~
Lotário
(rei da Francia ocidental em 954-986)
~
Luís V
(rei da Francia ocidental em 986-987), último rei da dinastia Carolíngia (foi
sucedido por Hugo Capeto, fundador da dinastia Capetiana)
Luís II, o Gago,
rei da Francia ocidental (877-879)
Luís II, o Gago,
reina em 877-879, foi neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador
do Ocidente
Luís III, rei da Francia ocidental (879-882)
Luís III, reina em 879-882
Carlomano II, rei da
Francia Ocidental (879-884)
Carlomano II, rei da
Francia Ocidental em 879-884, foi filho do rei Luís II, o Gago. Quando o
pai morreu, em 879, Carlomano tornou-se rei, juntamente com o irmão, Luís III
Carlos, o Gordo,
rei dos Francos e imperador do Ocidente (reinado em 876-888)
Carlos, o Gordo,
rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi rei da Alamânia em 876-882, rei de
Itália em 879-887, imperador em 881-888, rei da Francia oriental em 882-887 e
rei da Francia ocidental em 884-887, último monarca da dinastia Carolíngia a
reinar sobre um império unificado, foi o filho mais novo de Luís II, o
Germânico, rei da Francia oriental (que também foi pai de Carlomano da
Baviera e de Luís, o Jovem) e neto de Luís I, o Piedoso, rei dos
Francos e imperador do Ocidente e, ainda, primo direito de Luís II, o Gago, rei da Francia ocidental;
seguiram-lhe, como imperadores, Guido III de Espoleto (em 891-894) e Lamberto
II de Espoleto (em 892/894-898), reis de Itália e duques de Espoleto
Odo, rei da Francia
Ocidental (888-898)
Odo, conde de Paris, reina
em 888-898, filho de Roberto, o Forte, conde de Anjou, foi o primeiro
rei não carolíngio desde Pepino, o Breve (Odo, Roberto I e Raul foram soberanos não
carolíngios). Roberto, o Forte, conde de Anjou (fundador da família dos
«Robertiens»), antepassado da dinastia Capetiana (bisavô de Hugo Capeto), foi
pai dos reis da Francia ocidental, Odo e Roberto I
Carlos III, o Simples,
rei da Francia Ocidental (893-922)
Carlos III, o Simples,
reina em 893-922, foi filho de Luís II, o Gago e irmão de Luís III e Carlomano II (o pai,
Luís II, foi primo direito de Carlomano da Baviera, que foi pai de Arnolfo da
Caríntia, imperador e rei da Francia oriental e de Itália e, também, foi primo
direito de Luís II de Itália, imperador e rei de Itália, que foi avô materno de
Luís, o Cego, imperador e rei da Provença e de Itália e, por fim, foi primo
direito de Berengário I de Itália, rei de Itália e último imperador do
Ocidente)
Roberto I, rei da Francia
Ocidental (922-923)
Roberto I, reina em
922-923, foi irmão de Odo (filhos de Roberto, o Forte, conde de Anjou)
Raul, rei da Francia
Ocidental (923-936)
Raul, reina em 923-936,
foi filho de Ricardo, o Justiceiro, primeiro duque da Borgonha e,
também, genro de Roberto I
Luís IV, rei da Francia
Ocidental (936-954)
Luís IV, reina em 936-954,
foi filho de Carlos III, o Simples e
neto de Luís II, o Gago
Lotário, rei da Francia
Ocidental (954-986)
Lotário, reina em 954-986
(filho de Luís IV e pai de Luís V)
Luís V, rei da Francia
Ocidental (986-987)
Luís V, reina em 986-987,
o último rei franco da dinastia Carolíngia, foi sucedido por Hugo Capeto, duque
dos francos, conde de Paris, eleito rei dos Francos (reina em 987-996), que foi
neto de Roberto I e o fundador da Dinastia Capetiana (reis francos capetianos,
posteriormente, reis franceses)
Dinastia Capetiana (987), reis francos e reis
franceses (até 1328)
Hugo
Capeto, rei dos Francos (em 987-996)
Hugo
Capeto (neto do rei Roberto I), duque dos Francos, conde de Paris (descendente
em linha feminina de Carlos Magno), foi eleito rei dos Francos (sucedendo a
Luís V, último da dinastia Carolíngia), fundador da Dinastia Capetiana (os reis
francos capetianos podem considerar-se, também, entre o rol de reis da França)
Hugo
Capeto, monarca do “regnum Francorum” ou da França
Hugo Capeto (neto do rei Roberto I), eleito rei dos
Francos em 987 (fundador da Dinastia Capetiana), põe fim ao domínio da Dinastia
Carolíngia sobre os Francos, iniciada por Pepino, o Breve (rei dos Francos em 751)
Roberto
II, rei dos Francos (996-1031)
Roberto
II, o Pio, foi pai (entre outros) de Henrique
I, rei dos Francos que, antes, foi duque de Borgonha (cedendo o ducado, quando ascendeu
ao trono em 1031, ao irmão) e de Roberto I, duque de Borgonha (que foi avô de
Henrique de Borgonha, conde de Portucale/Portugal)
Henrique
I, rei dos Francos (1031-1060)
Henrique
I (n. 1008) foi duque de Borgonha de 1016 a 1031
Filipe
I, rei dos Francos (1060-1108)
Filipe
I (n. 1052) teve como regente na sua menoridade o tio, Balduíno V, conde da
Flandres (cunhado de Henrique I)
Luís
VI, rei dos Francos (1108-1137)
Luís
VI casou-se, pela segunda vez, com Adelaide de Sabóia, filha de Humberto II de
Sabóia (a rainha foi irmã do conde Amadeu III de Sabóia e de Moriana, portanto,
tia da rainha de Portugal, Mafalda de Sabóia), e foram pais do rei Luís VII
(primo direito de Mafalda de Sabóia)
Luís
VII, rei dos Francos (1137-1180)
Luís
VII foi casado em primeiras núpcias com Leonor da Aquitânia, casado em segundas
núpcias com Constança de Castela, filha de Afonso VII de Castela e Leão (em
1126-1157), e foram pais de Margarida da França e, ainda, casado em terceiras
núpcias com Adélia de Champanhe (terceira rainha consorte de Luís VII) e foram
pais de Filipe II da França e da imperatriz bizantina, Inês da França (ou Ana
de Bizâncio)
Margarida da França, filha de Luís VII, foi rainha
consorte de Inglaterra, casada com Henrique, o Jovem, filho de Henrique II de Inglaterra (e de Leonor da
Aquitânia) que o associou ao trono (rei
associado em 1170-1183), coroado em 1170 e, depois de casar, coroado com a sua
consorte, Margarida, em 1172, posteriormente, Margarida da França foi
também rainha consorte da Hungria e Croácia em 1186 e faleceu em 1197 sem
descendência
Leonor, duquesa da
Aquitânia (filha e sucessora de Guilherme X, duque da Aquitânia), foi rainha
consorte de Luís VII, rei dos Francos, até
à anulação do seu casamento (havia impedimento por consanguinidade), uma vez
que Luís VII ainda se encontrava sem herdeiro varão e, em segundas núpcias, foi também rainha consorte de
Henrique II de Inglaterra (em 1154-1189), quando este ascendeu ao trono e foram
pais de Henrique, o Jovem (falecido
em 1183) e dos reis Ricardo I e João de Inglaterra e, ainda, de Leonor
Plantageneta (casada com Afonso VIII de Castela e que foram pais de Urraca,
rainha consorte de Afonso II de Portugal, que reinou em 1211-1223)
Luís VII, após o
casamento de Leonor da Aquitânia com Henrique II de Inglaterra, seus vassalos,
envolveu-se numa série de conflitos armados com Inglaterra, iniciando uma longa
rivalidade
Filipe
II da França, rei dos Francos, rei da França (em 1180-1223)
Filipe
II (n. 1165), Philippe Auguste, rei
dos Francos, foi o último a utilizar o título de rex Francorum
Luís
VIII, rei da França (1223-1226)
Luís
VIII foi casado com Branca de Castela (filha de Afonso VIII de Castela e de
Leonor Plantageneta e, ainda, irmã de Urraca, rainha consorte de Afonso II de
Portugal), que foi regente na menoridade do filho, Luís IX, de 1226 a 1235 (e,
posteriormente, noutro período)
Luís VIII da França foi pai de Luís IX (São Luís da
França), de Roberto I, conde de Artois e de Carlos I, conde de Anjou, rei da
Sicília
Carlos I, conde de Anjou, rei da Sicília (em
1266-1282), primeiro rei de Nápoles (1282-1285), rei da Albânia (1272-1285,
território de Durazzo), conde da
Provença (dinastia Capetiana), também Carlos I de Anjou (ou I da Sicília, ou,
ainda, I de Nápoles). Carlos I fundou a dinastia Angevina de Nápoles em 1282
(reino de Nápoles, separado da coroa da Sicília, ou reino da Sicília citerior)
e foi pai de Carlos II de Nápoles.
Luís
IX, rei da França (1226-1270)
São
Luís da França (n.1214), casado com Margarida da Provença, foram pais de Filipe
III e, também, de Roberto, conde de Clermont, senhor de Bourbon (que foi casado
com Beatriz da Borgonha)
Roberto, conde de Clermont, filho varão mais novo
do rei Luís IX da França e de Margarida da Provença e irmão do rei Filipe III
da França; também Senhor de Bourbon por casamento com Beatriz de Borgonha (neta
do duque Hugo IV de Borgonha), herdeira do senhorio de Bourbon; os seus
descendentes formaram a Casa de Bourbon
Filipe
III, rei da França (1270-1285)
Filipe
III da França foi casado em primeiras núpcias com Isabel de Aragão e foram pais
de Filipe IV (que foi pai do último rei da dinastia Capetiana, Carlos IV,
sucedido por Filipe VI) e de Carlos, conde de Valois (que foi pai de Filipe VI,
fundador da dinastia de Valois) e, ainda, casado em segundas núpcias com Maria
do Brabante (segunda rainha consorte de Filipe III) e foram pais de Luís, conde
de Evreux (irmão consanguíneo de Filipe IV e de Carlos e, ainda, pai de Filipe
III de Navarra, que sucedeu em Navarra, com Joana II, a Carlos IV da França e I
de Navarra) e, também, de Margarida da França (segunda rainha consorte de
Eduardo I de Inglaterra)
Filipe
IV da França e I de Navarra, rei da França (1285-1314) e Navarra (1284-1305,
com Joana I)
Filipe
I de Navarra, em 1284, rei consorte de Joana I de Navarra, rei até à morte da
esposa, em 1305, foi, ainda, rei da França em 1285-1314; Joana I de Navarra
(reinado em 1274-1305), última rainha da dinastia de Champagne, foi rainha da
França em 1285; Filipe I de Navarra e IV da França e Joana I de Navarra foram
pais de Luís I de Navarra e X da França, de Filipe V da França e II de Navarra,
de Isabel da França (rainha consorte de Eduardo II de Inglaterra, que foram
pais de Eduardo III, rei de Inglaterra em 1327-1377, pretendente ao trono
francês que adoptou o título de “rei da França”) e, também, de Carlos IV da
França e I de Navarra (último rei da dinastia Capetiana)
Luís
X da França e I de Navarra, rei da França (1314-1316) e Navarra (1305-1316)
Luís
I de Navarra e X da França, foi rei de Navarra em 1305, da dinastia Capetiana,
sucedendo à mãe, Joana I, e rei da França e foi, ainda, pai de Joana II de
Navarra (em 1328-1349) e de João I da França e Navarra; Joana II de Navarra
ascendeu ao trono, após a morte dos tios, com a celebração de um acordo por
Filipe VI de Valois (rei da França em 1328) e pelo seu marido (desde 1318),
Filipe de Evreux (Filipe III de Navarra, em 1328-1343), com quem reinou (foram
pais de Carlos II de Navarra, da dinastia de Evreux)
João
I, rei da França e Navarra (1316)
João
I da França e de Navarra, filho póstumo de Luís X da França e I de Navarra (e
neto de Filipe IV da França e I de Navarra e de Joana I de Navarra), viveu
apenas durante alguns dias e a regência foi assegurada pelo seu tio paterno,
Filipe V da França
Filipe
V, rei da França e Navarra (1316-1322)
Filipe
V da França e II de Navarra, rei da França, filho de Filipe IV da França e I de
Navarra e de Joana I de Navarra, foi, também, rei de Navarra da dinastia
Capetiana em detrimento da sobrinha Joana, a filha de Luís I de Navarra e X da
França (depois da morte do pai e do irmão consanguíneo João I, em 1316, Joana
II de Navarra foi excluída da sucessão em favor dos tios paternos)
Carlos
IV, rei da França e Navarra (1322-1328)
Carlos
IV da França e I de Navarra (1322-1328), irmão de Filipe V e de Luís X e,
também, filho de Filipe IV da França e de Joana I de Navarra, foi o último rei
da dinastia Capetiana (morre sem descendência masculina), foi sucedido por
Filipe VI no trono francês e, em Navarra, por Joana II (em 1328-1349) e Filipe
III de Navarra (em 1328-1343), que foram pais de Carlos II de Navarra (em
1349-1387)
Genealogia
dos reis da França
(Clicar na imagem para ampliar)
Dinastia de Valois (1328-1589) – Reis da França
Dinastia
de Valois com ramos secundários colaterais «Valois-Orleães» (com Luís XII, rei
em 1498-1515) e «Valois-Orleães-Angoulême» (de Francisco I, em 1515, a Henrique III, 1589)
Filipe
VI, rei da França (1328-1350)
Filipe
VI, fundador da dinastia de Valois (ramo colateral da dinastia Capetiana), foi
sobrinho de Filipe IV e, portanto, primo do anterior rei, Carlos IV e, ainda,
neto de Filipe III da França
A Guerra dos Cem Anos (1337-1453)
foi uma série de lutas armadas entre a dinastia real inglesa de Plantageneta
(1154-1399/1485) e a dinastia real francesa de Valois (1328-1589). Teve início
com o rei Eduardo III de Inglaterra (reinado em 1327-1377) e Filipe VI da
França (em 1328-1350, fundador da dinastia de Valois), tendo o rei inglês
reivindicado o seu direito de herdar a coroa francesa, depois da morte do tio,
Carlos IV da França (em 1322-1328), último rei da dinastia Capetiana.
Filipe III,
rei da França em 1270-1285, da dinastia Capetiana
~
Carlos,
conde de Valois (irmão de Filipe IV da França)
~
Filipe
VI, rei da França em 1328-1350, fundador da dinastia de Valois
João
II, rei da França (1350-1364)
Carlos
V, rei da França (1364-1380)
Carlos
V foi pai de Carlos VI da França e de Luís I, duque de Orleães (que foi avô de
Luís XII da França e, também, bisavô de Francisco I da França)
Carlos
VI, rei da França (1380-1422)
Carlos
VI foi casado com Isabel da Baviera
Carlos
VII, rei da França (1422-1461)
Em
1453 dá-se a Batalha de Castillon, entre os exércitos de Henrique VI de
Inglaterra e os de Carlos VII da França, com uma vitória decisiva para os
franceses, que acaba por pôr fim à participação militar do reino de Inglaterra
na Guerra dos Cem Anos
Luís
XI, rei da França (1461-1483)
Luís
XI da França foi pai de Ana de Valois, casada com
Pedro II de Bourbon (regentes, em 1483-1491, durante a menoridade de Carlos
VIII e, também, em 1494-1495), de Carlos VIII da França e de Santa Joana de
Valois (rainha sem descendência), que foi casada com Luís XII da França
Carlos
VIII, rei da França (1483-1498)
Carlos
VIII da França realizou uma expedição a Nápoles (1494-1495) para reivindicar o
reino, após a morte de Fernando I de Nápoles
Carlos
VIII foi casado com Ana da Bretanha, filha do duque
Francisco II da Bretanha
Ana da Bretanha foi casada em primeiras núpcias com o imperador Maximiliano I (viúvo da herdeira da casa de Borgonha,
Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha, foi filho de Frederico III e de
Leonor de Portugal e imperador de facto desde a morte do pai em 1493 e com o título
em 1508; no Sacro Império Romano-Germânico foi sucedido pelo neto Carlos V),
casamento anulado, casada em segundas núpcias com Carlos VIII da França (rainha
consorte) e, ainda, casada em terceiras núpcias com Luís XII da França (segunda
rainha consorte de Luís XII) e foram pais de 2 filhas
Genealogia
dos reis da França
(Clicar na imagem para ampliar)
Dinastia de Valois (1328-1589), ramo secundário colateral «Valois-Orleães» (1498-1515)
Luís
XII, rei da França (1498-1515)
Luís XII foi primo de
Carlos VIII da França e foi também duque de Milão e, ainda, rei de Nápoles (em
1501-1504, sendo sucedido por Fernando II de Aragão, o Católico)
Luís XII da França foi
casado em primeiras núpcias com Santa Joana de Valois (rainha sem
descendência), irmã de Carlos VIII, sendo o casamento anulado, casado em
segundas núpcias com Ana da Bretanha (filha do duque Francisco II da Bretanha)
e foram pais de 2 filhas e, ainda, casado em terceiras núpcias com Maria Tudor,
filha de Henrique VII de Inglaterra (rainha da França que casou em segundas
núpcias com Carlos Brandon, duque de Suffolk, avós de Joana Grey, rainha de
Inglaterra e Irlanda que foi executada), sem descendência
Luís XII foi pai de
Cláudia da França, primeira rainha consorte de Francisco I da França, que foram
pais de Henrique II da França
Carlos V,
rei da França em 1364-1380, da dinastia de Valois
~
Luís I,
duque de Orleães
~
Carlos I
de Valois, duque de Orleães
~
Luís XII,
rei da França em 1498-1515
Dinastia
de Valois (1328-1589), ramo secundário colateral «Valois-Orleães-Angoulême»
(1515-1589)
Francisco
I, rei da França (1515-1547)
Francisco I foi primo e
genro de Luís XII da França e foi casado em primeiras núpcias com Cláudia da
França e foram pais do rei Henrique II e, ainda, casado em segundas núpcias com
Leonor de Áustria (rainha sem descendência), viúva e terceira rainha consorte
de Manuel I de Portugal (mãe da infanta Maria de Portugal), também irmã de
Carlos V, rei de Espanha e sacro imperador romano-germânico (e da rainha
Catarina de Áustria, consorte de João III de Portugal)
Carlos V,
rei da França em 1364-1380, da dinastia de Valois
~
Luís I,
duque de Orleães
~
João,
conde de Angoulême
~
Carlos de
Valois, conde de Angoulême
~
Francisco
I, rei da França em 1515-1547
Henrique
II, rei da França (1547-1559)
Henrique II da França casou com
Catarina de Médicis (rainha, por várias vezes regente, filha de Lourenço de
Médicis, duque de Urbino) e foram pais dos reis
Francisco II, Carlos IX e Henrique III da França e, também de Margarida de
Valois, que casou com Henrique IV, rei da França e Navarra
Francisco
II, rei da França (1559-1560)
Francisco
II (1544-1560) foi rei consorte da Escócia em 1558, ao casar (sem descendência)
com a rainha Maria I da Escócia (1542-1587), que reinou em 1542-1567 (com
regência, na menoridade da rainha, do primo, James Hamilton, conde de Arran e
duque de Châtellerault, em 1542-1554 e, ainda, da mãe, Maria de Guise, em
1554-1560)
Francisco
II faleceu em 1560, aos 16 anos, sendo sucedido pelo irmão, Carlos IX, e Maria
I da Escócia (rainha consorte da França em 1559-1560) casou em segundas núpcias
com o primo Henrique Stuart (neto materno da rainha da Escócia, Margarida Tudor
e, portanto, bisneto de Henrique VII de Inglaterra) e foram pais de Jaime VI da
Escócia e I de Inglaterra e, ainda, em terceiras núpcias com um nobre escocês,
Jaime Hepburn
Maria I da Escócia foi, também, pretendente ao
trono inglês (como neta de Margarida Tudor e bisneta de Henrique VII de
Inglaterra) e, posteriormente, abdicou do trono em favor do seu único filho e
fugiu para Inglaterra, regida por Isabel I, onde foi acusada e executada por
alta traição, em 1587
Carlos
IX, rei da França (1560-1574)
Carlos IX, irmão do
anterior, foi casado com Isabel de
Áustria (rainha com parentesco endógamo), filha de Maximiliano II, sacro
imperador romano-germânico e de Maria de Áustria (filha do imperador Carlos V e
de Isabel de Portugal) e foi, também, sucedido pelo irmão, Henrique III
Henrique
III, rei da França (1574-1589)
Henrique III, irmão do
anterior, antes de herdar a coroa francesa foi eleito rei da Polónia e
grão-duque da Lituânia em 1573 até 1575 e, mais tarde, foi assassinado em 1589
Genealogia
dos reis da França
(Clicar na imagem para ampliar)
Dinastia de Bourbon (1589) – Reis da França
Dinastia de Bourbon (1589-1792, 1814-1815 e
1815-1830)
Henrique
IV da França e III de Navarra, rei da França (1589-1610) e Navarra (1572-1610)
e, ainda, Co-Príncipe de Andorra (1572-1610)
Rei
da França e Navarra, Co-Príncipe de Andorra (título que passou para os seus
sucessores), foi o primeiro monarca da França da dinastia de Bourbon, como
Henrique IV de Bourbon, filho de António de Bourbon, duque de Vendôme, ou
António I de Navarra, e de Joana III de Navarra, tendo sucedido em 1589 ao seu
primo e cunhado Henrique III de Valois
Henrique
IV, casado com Margarida de Valois (rainha sem descendência), filha de Henrique
II e irmã de Henrique III da França (a quem Henrique IV sucedeu) e em segundas
núpcias com Maria de Médicis, filha de Francisco I de Médicis, grão-duque da
Toscana (a rainha, mais tarde, seria regente do reino, em 1610-1614/17, durante
a menoridade do filho Luís XIII)
Henrique
IV e Maria de Médicis foram pais de Luís XIII da França, de Isabel da França,
rainha de Portugal e Espanha (consorte de Filipe III de Portugal e IV de
Espanha), de Cristina da França (consorte de Vítor Amadeu I, duque de Sabóia),
de Gastão, duque de Orleães (herdeiro da coroa francesa de 1611 até ao
nascimento do futuro Luís XIV em 1638) e, também, de Henriqueta Maria da
França, rainha de Inglaterra, Irlanda e Escócia (consorte de Carlos I de Inglaterra)
Em 1512
a parte do reino de Navarra situada na Península Ibérica
é conquistada por Fernando II de Aragão, o Católico, e depois
incorporada no Reino de Castela com a filha Joana I de Castela, passando os
monarcas espanhóis a utilizar o título de “rei de Navarra”, reduzindo assim o
reino à sua expressão francesa.
Em 1572 o rei Henrique III de Navarra, filho de
António de Bourbon, duque de Vendôme (rei António I de Navarra) e de Joana III
de Navarra, sucede à sua mãe (a rainha Joana III faleceu já viúva) e, em 1589,
tornou-se o primeiro monarca da França da dinastia de Bourbon, como Henrique
IV, passando a coroa de Navarra para os reis da França. No Principado
de Andorra, o título de “Co-Príncipe de Andorra” que pertencia aos condes de
Foix e, posteriormente, também aos reis de Navarra (Henrique II, conde de Foix
e, como Henrique III, rei de Navarra), acabou igualmente por se transferir para
os chefes de Estado francês.
Em 1620, Navarra é formalmente incorporada na Coroa
Francesa, por Luís XIII (Luís II de Navarra), embora os reis da França
continuem a usar o título de reis da França e de Navarra (até 1789 e,
posteriormente, durante a Restauração – do reino francês em 1814-1815 e 1815-1830,
com os reis Luís XVIII e Carlos X da dinastia de Bourbon).
Luís IX,
rei da França em 1226-1270, da dinastia Capetiana (São Luís da França)
~
Roberto,
conde de Clermont (irmão do rei Filipe III da França), também Senhor de Bourbon
por casamento com Beatriz de Borgonha (neta do duque Hugo IV de Borgonha),
herdeira do senhorio de Bourbon (os seus descendentes formaram a Casa de
Bourbon)
~
Luís I,
duque de Bourbon, foi conde de Clermont e o primeiro duque de Bourbon e foi,
ainda, pai de Pedro I, duque de Bourbon (seu sucessor, com descendência, que
acaba por se extinguir mais tarde e os seus domínios reverteriam para a coroa
francesa)
~
Jaime I,
conde de Marche (irmão de Pedro I, duque de Bourbon)
~
João I,
conde de Marche, segundo filho varão de Jaime I, sucedeu no condado ao irmão,
conde Pedro I de Marche (Pedro de Bourbon-Marche), após a sua morte (sem
descendência) pouco depois do pai, ambos em consequência de batalha; também
conde de Vendôme por casamento com Catarina de Vendôme, filha de João VI de
Vendôme, conde de Vendôme e herdeira do condado de Vendôme; foram pais de Jaime
II, conde de Marche (sucessor no condado) e de Castres e rei consorte de
Nápoles (casado em terceiras núpcias, sem descendência, com Joana II de
Nápoles), que teve descendência que posteriormente acaba por se extinguir
(revertendo as respectivas possessões para a coroa francesa)
~
Luís de
Bourbon, conde de Vendôme (Luís I de Bourbon-Vendôme), segundo filho varão de
João I, conde de Marche (e irmão de Jaime II, conde de Marche)
~
João de
Bourbon, conde de Vendôme (João VIII de Bourbon-Vendôme)
~
Francisco
de Bourbon, conde de Vendôme (durante a sua menoridade, o seu cunhado, Luís de
Joyeuse, assegurou a sua tutela e o governo do condado)
~
Carlos de
Bourbon, duque de Vendôme (com quem o condado foi elevado a ducado)
~
António
de Bourbon, duque de Vendôme e, por casamento com Joana III de Navarra, rei de
Navarra (António I de Navarra) e Co-Príncipe de Andorra (título que passou para
os seus sucessores); Joana III de Navarra foi filha de Henrique II de Navarra e
de Margarida de Angoulême, irmã do rei Francisco I (de Valois) da França
~
Henrique
IV da França e III de Navarra, rei da França (1589-1610; fundador da dinastia
de Bourbon) e Navarra (1572-1610; também Co-Príncipe de Andorra)
Luís
XIII, rei da França e Navarra (1610-1643)
Luís
XIII da França e II de Navarra uniu (1620) a coroa de Navarra com a coroa da
França, sendo também reis de Navarra os reis Luís XIV, XV e XVI (o reino de
Navarra desapareceu com a reorganização administrativa da França em
departamentos, em 1789); Luís XIII (de Bourbon) foi casado com Ana de Áustria
(rainha consorte de França e Navarra), que foi regente do filho Luís XIV (em
1643-1661) e, ainda, filha de Filipe II, rei de Portugal e Espanha (III) e de Margarida
de Áustria
Luís
XIII foi pai de Luís XIV da França e de Filipe, duque de Orleães
Luís
XIV, rei da França (1643-1715)
Luís
XIV, casado com a prima direita Maria Teresa de Áustria (filha de Filipe IV de
Espanha – Filipe III de Portugal até 1640 – e de Isabel da França e, também,
irmã consanguínea de Carlos II, último rei de Espanha da casa de Áustria), foi
sucedido pelo bisneto Luís XV
Luís
XIV foi pai de Luís, “o Grande Delfim” da França e, também, avô de Luís, delfim
da França e duque de Borgonha, casado com Maria Adelaide de Sabóia (ambos
bisnetos de Luís XIII da França), que foi filha de Vítor Amadeu II, duque de
Sabóia, rei da Sicília, depois rei da Sardenha, sendo pais de Luís XV
Luís
XIV foi avô de Luís, delfim da França e duque de Borgonha (pai de Luís XV da
França) e de Filipe, duque de Anjou, depois rei Filipe V de Espanha (fundador
da dinastia Bourbon em Espanha, que sucedeu a Carlos II de Espanha) e também
rei de Nápoles e da Sicília (de quem descendem as dinastias reinantes em
Espanha, Parma e Duas Sicílias)
Filipe V de Espanha (fundador da
dinastia Bourbon em Espanha), também rei de Nápoles e da Sicília casou em
primeiras núpcias com a prima Maria
Luísa de Sabóia. A rainha Maria Luísa foi filha de Ana Maria de Orleães, rainha
da Sardenha (e, portanto, sobrinha-neta de Luís XIV, o avô do esposo) e foi,
ainda, irmã de Maria Adelaide de Sabóia (a mãe de Luís XV da França) e de
Carlos Manuel III de Sabóia, rei da Sardenha e duque de Sabóia. Filipe V e
Maria Luísa foram pais de Luís I de Espanha (em 1724), casado com a prima Luísa
Isabel de Orleães (filha de Filipe II, duque de Orleães) e, também, de Fernando
VI de Espanha (em 1746-1759), casado com Maria Bárbara de Bragança (filha do
rei João V de Portugal). Filipe V de Espanha (em 1700/15-1724 e 1724-1746) casou
em segundas núpcias com Isabel Farnésio, que foi enteada e sobrinha do príncipe
Francisco Farnésio, duque de Parma e, ainda, herdeira do Ducado de Parma. Os
reis Filipe V e Isabel
Farnésio foram pais de Carlos III de Espanha (em 1759-1788), de Mariana Vitória
de Bourbon (casada com o rei José I de Portugal), de Filipe I de Parma (o
irmão, Carlos III, foi o primeiro da dinastia Bourbon no ducado, como Carlos I
de Parma), de Maria Teresa de Bourbon (casada com o primo Luís, delfim da França,
filho de Luís XV), Luís António de Bourbon, infante de Espanha (também Cardeal)
e, ainda, de Maria Antónia de Bourbon (casada com o rei Vítor Amadeu III da
Sardenha, duque de Sabóia). Carlos III foi pai de Carlos IV de Espanha (em
1788-1808) e de Fernando IV de Nápoles (rei de Nápoles e da Sicília desde 1759),
depois Fernando I das Duas Sicílias (1816-1825).
João do Luxemburgo, Nassau e
Bourbon e Parma, grão-duque do Luxemburgo descende de Roberto I de Parma e de
Filipe V de Espanha e, ainda, de Luís XIV da França
Luís
XV, rei da França (1715-1774)
Luís
XV, bisneto e sucessor de Luís XIV, teve com regente o duque Filipe II de
Orleães
Luís
XV foi pai de Luís, delfim da França, que foi casado em primeiras núpcias com
Maria Teresa de Bourbon (sem descendência, filha do seu tio-avô Filipe V de
Espanha) e em segundas núpcias com Maria Josefa da Saxónia (filha de Frederico
Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da Polónia e
grão-duque da Lituânia, monarca da Casa de Wettin e, ainda, neta materna de
José I, sacro imperador romano-germânico e, também, irmã de Maria Amália da
Saxónia, rainha consorte de Carlos III de Espanha)
Luís
XV foi avô de Luís XVI, Luís XVIII e Carlos X da França (filhos de Luís, delfim
da França e de Maria Josefa da Saxónia)
Filipe
II, duque de Orleães, regente do reino de 1715 a 1723 (o Regente
Filipe de Orleães, no período “A Regência”) durante a menoridade de Luís XV,
seu sobrinho-neto, herdeiro da coroa francesa em 1723
Luís XIII
(de Bourbon), rei da França e Navarra em 1610-1643, casado com Ana de Áustria
(filha de Filipe II, rei de Portugal e III de Espanha), que foi regente do
filho Luís XIV
~
Filipe,
duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França), foi casado em primeiras núpcias
com Henriqueta Ana Stuart de Inglaterra (filha de Carlos I e irmã de Carlos II
e Jaime II de Inglaterra), pais de Maria Luísa e Ana Maria e, ainda, casado em
segundas núpcias com Isabel Carlota do Palatinado (filha do Eleitor do
Palatinado), pais do duque Filipe II e de Isabel Carlota
~
Maria
Luísa de Orleães, rainha de Espanha, consorte de Carlos II de Espanha (sem
descendência)
&
Ana Maria
de Orleães, rainha da Sardenha, consorte de Vítor Amadeu II, duque de Sabóia,
rei da Sicília, depois rei da Sardenha, que foram pais de Maria Adelaide de
Sabóia (mãe de Luís XV da França, casada com Luís, delfim da França), de Maria
Luísa de Sabóia, rainha de Espanha, primeira esposa de Filipe V de Espanha
(irmão de Luís, delfim da França, ambos netos de Luís XIV da França) e, ainda,
de Carlos Manuel III de Sabóia, rei da Sardenha e duque de Sabóia
&
Filipe
II, duque de Orleães (regente, em 1715-1723, de Luís XV da França)
&
Isabel
Carlota de Orleães, duquesa de Lorena (casada com Leopoldo, duque de Lorena e
Bar, foram pais de Francisco I, imperador, com a esposa Maria Teresa, do Sacro
Império Romano-Germânico)
Luís
XVI, rei da França (1774-1792)
Luís
XVI, rei até 1792 (I República Francesa), guilhotinado em 1793 no decorrer da
Revolução Francesa (1789-1799), casado com Maria Antonieta de Áustria, pais de
Luís Carlos, príncipe real da França, legítimo pretendente do trono francês
como Luís XVII (em 1793-1795), então prisioneiro dos revolucionários na Prisão
do Templo, onde morreu, com dez anos (foi seu herdeiro o tio, Luís XVIII, que
restaurou o reino em 1814)
Luís
XVI foi filho de Luís, delfim da França e de Maria Josefa da Saxónia e, ainda,
neto de Luís XV e, por sua vez, Maria Antonieta de Áustria foi filha de
Francisco I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico, os
reis franceses também foram pais de Maria Teresa, que se casou com o primo
direito, filho de Carlos X, Luís, duque de Angoulême, depois delfim da França e
rei Luís XIX
Luís
XVI, rei da França (e Navarra) em 1774-1791 e rei dos Franceses em 1791-1792
Luís XVI da França, rei
(até 1792) da dinastia de Bourbon (1589-1792, 1814-1815 e 1815-1830)
A
dinastia de Bourbon reina até à Revolução Francesa, de que resultou a Primeira
República (1792-1804). Seguiu-se o Primeiro Império Francês (1804-1814), com a
Casa de Bonaparte, fundada por Napoleão Bonaparte como imperador Napoleão I, de
1804 até à sua primeira abdicação em 1814. Dá-se, então, a primeira restauração
do reino de França com o rei Luís XVIII. Napoleão I volta a reinar com o governo dos 100 dias, de 1815, seguido,
após abdicar novamente, pelo filho Napoleão II (por 15 dias). Depois, adveio a
segunda restauração e o retorno de Luís XVIII (1815).
Últimos monarcas da França
Luís XVI, rei da França (1774-1792)
Primeira República Francesa (1792-1804)
Napoleão I, imperador (1804-1814 e 1815)
Luís XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
Napoleão II, imperador (1815, sem governar)
Carlos X, rei da França (1824-1830)
Luís Filipe I, rei da França (1830-1848)
Segunda República Francesa (1848-1852)
Napoleão III, imperador (1852-1870)
Terceira República Francesa (1870-1940)
Reis da França
Hugo
Capeto, rei dos Francos (em 987-996)
Roberto
II, rei dos Francos (996-1031)
Henrique
I, rei dos Francos (1031-1060)
Filipe
I, rei dos Francos (1060-1108)
Luís
VI, rei dos Francos (1108-1137)
Luís
VII, rei dos Francos (1137-1180)
Filipe
II da França, rei dos Francos, rei da França (1180-1223)
Luís
VIII, rei da França (1223-1226)
Luís
IX, rei da França (1226-1270), São Luís da França
Filipe
III, rei da França (1270-1285)
Filipe
IV da França e I de Navarra, rei da França (1285-1314)
Luís X
da França e I de Navarra, rei da França (1314-1316)
João I,
rei da França e Navarra (1316)
Filipe
V, rei da França e Navarra (1316-1322)
Carlos
IV, rei da França e Navarra (1322-1328)
Filipe
VI, rei da França (1328-1350)
João
II, rei da França (1350-1364)
Carlos
V, rei da França (1364-1380)
Carlos
VI, rei da França (1380-1422)
Carlos
VII, rei da França (1422-1461)
Luís
XI, rei da França (1461-1483)
Carlos
VIII, rei da França (1483-1498)
Luís
XII, rei da França (1498-1515)
Francisco
I, rei da França (1515-1547)
Henrique
II, rei da França (1547-1559)
Francisco
II, rei da França (1559-1560)
Carlos
IX, rei da França (1560-1574)
Henrique
III, rei da França (1574-1589)
Henrique
IV da França e III de Navarra, rei da França (1589-1610)
Luís
XIII, rei da França e Navarra (1610-1643)
Luís
XIV, rei da França (1643-1715)
Luís
XV, rei da França (1715-1774)
Luís
XVI, rei da França (1774-1792), pai de Luís Carlos, príncipe real da França,
legítimo pretendente do trono francês como Luís XVII (em 1793-1795)
Luís
XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
Carlos
X, rei da França (1824-1830), pai de Luís XIX (1830)
Luís
Filipe I, rei da França (1830-1848)
Monarquia do Antigo Regime (Luís
XVI), até 1792
Primeira República Francesa
(1792-1804), Convenção (1792-1795)
República, Directório (1795-1799)
República, Consulado (1799-1804)
Império (Napoleão I), 1804-1814
(Primeiro Império Francês,
1804-1814 e 1815)
Restauração da Monarquia da
dinastia de Bourbon (Luís XVIII), 1814-1815
(Restauração, 1814-1815 e
1815-1830)
Império (Napoleão I e Napoleão
II), 1815
Segunda Restauração (Luís XVIII e
Carlos X), 1815-1830
Monarquia Constitucional (Luís
Filipe I), 1830-1848
Segunda República Francesa
(1848-1852)
Império (Napoleão III), 1852-1870
Terceira República Francesa
(1870-1940)
Monarquia do Antigo Regime (Luís XVI), até 1792
Reino
da França, dinastia de Bourbon (1589-1792)
Reino da França – Antigo Regime
Rei Luís XVI da França (em 1774-1792)
Luís XVI, rei até 1792 (I República Francesa),
guilhotinado em 1793 no decorrer da Revolução Francesa, pai de Luís Carlos,
príncipe real da França, legítimo pretendente do trono francês como Luís XVII
(em 1793-1795), então prisioneiro dos revolucionários na Prisão do Templo, onde
morreu, com dez anos (foi seu herdeiro o tio, Luís XVIII, que restaurou o reino
em 1814)
Revolução Francesa, 1789-1799
A Revolução Francesa (1789-1799) começa com a
convocação dos Estados Gerais, o surgimento da Assembleia Constituinte de 1789
e a Tomada da Bastilha
Início da Idade Contemporânea: o início da
Revolução Francesa em 1789 inaugurou a Idade Contemporânea
1789-1791: primeiro período da Revolução Francesa
(a Constituinte), com o surgimento da Assembleia Nacional Constituinte Francesa
de 1789
Presidentes da Assembleia Nacional Constituinte,
1789-1791
Presidentes da Assembleia Legislativa, 1791-1792
Monarquia Constitucional, 1791-1792 (rei Luís XVI
da França)
1791-1792: segundo período da Revolução Francesa,
com o surgimento da Assembleia Legislativa
Em 1792, o rei Luís XVI e outros membros da família
real francesa são presos (fim do reinado de Luís XVI em 1792, que depois foi
guilhotinado, em 1793)
Primeira República Francesa (1792-1804), Convenção
(1792-1795)
Primeira
República Francesa (1792-1804)
Convenção (1792), Directório (1795) e Consulado
(1799)
Convenção,
1792-1795: terceiro período da Revolução Francesa, com o surgimento da
Convenção (1792), assembleia constituinte que governa o país e estabelece a
primeira República
Durante
o regime político da Convenção, assembleia constituinte que governa o país, de
Setembro de 1792 a
Outubro de 1795 (que inclui o período do Terror, liderado por Maximilien de
Robespierre, membro do Comité de Salvação Pública de Julho de 1793 a Julho de
1794 e foi, ainda, Presidente da Convenção), foram presos ou executados, ou ambos:
Luís XVI, executado em Janeiro de 1793 (julgado e
condenado à morte na guilhotina)
Maria Antonieta de Áustria, executada em Outubro de
1793
Luís Filipe II, duque de Orleães (Philippe Égalité), executado em Novembro
de 1793, pai do futuro rei Luís Filipe I (descendentes directos de Luís XIII)
princesa Isabel da França (irmã do rei Luís XVI),
executada em Maio de 1794
Luís Carlos (nascido em 1785), príncipe real de
França (de 1791 a
1792), “Luís XVII”, falecido na Prisão do Templo em Junho de 1795
Maria Teresa, Madame
Royale (filha do rei Luís XVI), foi encarcerada na Prisão do Templo em
Agosto de 1792 e, depois de libertada em Dezembro de 1795 (em troca de
prisioneiros políticos detidos pela Áustria), seguiu para o exílio em Viena
Luís Carlos (1785-1795), príncipe
real de França (de 1791 a
1792), antes delfim de França (em 1789), herdeiro de Luís XVI, rei até à
Revolução Francesa, em 1792. Quando Luís XVI foi guilhotinado em 1793, os
monárquicos proclamaram rei de França o príncipe real, como Luís XVII, então
prisioneiro dos revolucionários na Prisão do Templo (encarcerado com os pais e
outros familiares). Foi rei “de jure” de 1793 a 1795, sem governar (pretendido
rei, mas não efectivo), sendo seu herdeiro o tio Luís XVIII. Morreu na prisão,
com dez anos (1795), em misteriosas circunstâncias, que contribuíram para que
ao longo do século XIX surgissem vários falsos Delfins, tendo sido o mais
célebre Karl Wilhelm Naundorff.
Chefes
de estado (1792-1804, de Luís XVI a Napoleão I):
Presidentes da Convenção, 1792-1795
Maximilien de Robespierre lidera o Comité de
Salvação Pública, Julho de 1793 a Julho de 1794
(Comité de Salvação Pública, 1793-1795, um órgão
executivo da Convenção)
Autoridades transitórias, Outubro a Novembro de
1795
Directório, 1795-1799
Paul Barras lidera o Directório
Directório, Novembro de 1795 a Novembro de 1799
Consulado, 1799-1804
Guerra
e Contra-Revolução, 1792-1797
República, Directório (1795-1799)
Primeira
República Francesa (1792-1804)
Convenção (1792), Directório (1795) e Consulado
(1799)
Directório,
1795-1799: quarto e último período da Revolução Francesa, com o surgimento do
Directório
Directório,
Novembro de 1795 a
Novembro de 1799
Paul Barras lidera o Directório
O
Directório é o novo governo autoritário de 26 Outubro de 1795 (4 Brumário do
Ano IV, no Calendário Republicano, calendário revolucionário francês utilizado
de 1792 a
1806) a 9 de Novembro de 1799 (18 Brumário do Ano VIII). Uma comissão formada
por cinco directores eleitos por cinco anos detinha o poder executivo. O golpe
de Estado de 18 de Brumário (do Calendário Republicano francês) de Napoleão
Bonaparte estabelece o fim do Directório e da Revolução Francesa e o início do
Consulado (1799-1804).
O general Napoleão Bonaparte, com
este golpe militar em 1799, inicia quinze anos em que permaneceu no poder como
primeiro-cônsul, cônsul vitalício e imperador (como Napoleão I, em 1804), até
ao “Governo dos Cem Dias”, quando voltou do exílio em Elba (ilha italiana) e
marchou com um regimento militar até Paris, de onde fugiu o rei Luís XVIII.
Apesar de reconquistar, então, o poder, Napoleão I da França é derrotado em
1815 por uma coligação anglo-prussiana, sob as ordens de Wellington e Blucher,
na Batalha de Waterloo (Bélgica, 18 de Junho de 1815) e abdica pela segunda
vez. Deste modo, a derrota das tropas francesas provocou a queda de Napoleão e
pôs termo a 23 anos de guerra entre a França e outros países europeus. Napoleão
Bonaparte foi preso e exilado pelos ingleses na ilha de Santa Helena, na costa
de África, onde morreu em 1821.
República, Consulado (1799-1804)
Primeira
República Francesa (1792-1804)
Convenção (1792), Directório (1795) e Consulado
(1799)
Consulado,
1799-1804
Cônsules, Novembro a Dezembro de 1799 (“consul de
jour”, rotatividade)
Emmanuel Joseph Sieyès (abade Sieyès)
Roger Ducos
Napoleão Bonaparte
Primeiro Cônsul da República Francesa, 1799-1804
Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul
(até Maio de 1804)
Luís António de Bourbon-Condé,
duque de Enghien (1772-1804), último descendente da Casa de Bourbon-Condé,
filho de Luís Henrique de Bourbon, príncipe de Condé (1756-1830) e, também,
neto materno de Luís Filipe II, duque de Orleães (portanto, sobrinho de Luís
Filipe I da França), foi executado (como membro da dinastia de Bourbon) por
ordens de Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul da França. A Casa de
Bourbon-Condé extinguiu-se, assim, em 1830, com a morte de Luís Henrique de
Bourbon, príncipe de Condé, sem descendência (após a morte do filho Luís António).
Luís de Bourbon, príncipe de Condé
(1530-1569), filho de Carlos de Bourbon, duque de Vendôme (descendente do rei
Luís IX da França, São Luís da França) e, ainda, tio de Henrique IV, rei da
França e Navarra (fundador da dinastia de Bourbon), foi o primeiro príncipe e o
fundador da casa de Condé (ou, posteriormente, Bourbon-Condé).
Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)
Império, 1804-1814 (Napoleão I)
Primeiro
Império Francês (1804-1814), com a Casa de Bonaparte, fundada por Napoleão
Bonaparte
Primeiro
Império Francês
Imperadores
franceses
Casa
de Bonaparte (1804-1814 e 1815 e, ainda, 1852-1870)
Carlos
Buonaparte e Letícia Ramolino, “Madame Mère” (título que recebeu como mãe do
imperador francês)
~
José I
Bonaparte, rei de Espanha (1768-1844)
&
Napoleão
I Bonaparte, imperador da França (1769-1821)
&
Luciano
Bonaparte, príncipe de Canino (1775-1840)
&
Elisa
Bonaparte, grã-duquesa da Toscana (1777-1820)
&
Luís I
Bonaparte, rei da Holanda (1778-1846)
&
Paulina
Bonaparte, princesa de Guastalla (1780-1825)
&
Carolina
Bonaparte, rainha de Nápoles (1782-1839)
&
Jerónimo,
rei de Vestefália (1784-1860)
Napoleão
I, imperador (1804-1814 e 1815)
Napoleão I foi casado em primeiras núpcias com a
imperatriz Josefina e, em segundas núpcias, em 1810, com a imperatriz Maria
Luísa (mãe de Napoleão II)
general
Napoleão Bonaparte governou a França (por 15 anos) como primeiro-cônsul
(depois, cônsul vitalício) de 1799
a 1804 (durante o Consulado, que se seguiu à Revolução
Francesa) e como imperador Napoleão I, de 1804 a 1814 (primeira
abdicação de Napoleão I) e, posteriormente, em 1815 no “Governo dos Cem Dias”,
até ser derrotado por uma coligação anglo-prussiana (sob as ordens de
Wellington e Blucher) na Batalha de Waterloo (Bélgica, 18 de Junho de 1815), abdicando
pela segunda e última vez; Napoleão I da França foi casado em primeiras núpcias
com Josefina de Beauharnais e, em segundas núpcias, com Maria Luísa de Áustria
e
imperatriz
Josefina (1763-1814), primeira consorte do general Napoleão Bonaparte de 1796 a 1809 (depois de ficar
viúva em 1794 do visconde Alexandre de Beauharnais, de quem teve 2 filhos,
Eugénio e Hortênsia); os filhos de Josefina, imperatriz da França foram filhos
adoptivos do imperador Napoleão I
~
Eugénio
de Beauharnais, príncipe da França, vice-rei de Itália, duque de Leuchtenberg
(pai de Augusto, príncipe consorte de Portugal e de Amélia, segunda imperatriz
do Brasil, duquesa de Bragança)
&
Hortênsia
de Beauharnais, esposa de Luís Bonaparte, rei da Holanda (irmão de Napoleão I)
e foram pais de Napoleão III da França
Napoleão
I da França (1769-1821) e Maria Luísa de Áustria (1791-1847), filha de
Francisco I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico e primeiro
imperador da Áustria (e irmã de Leopoldina de Áustria, imperatriz do Brasil,
rainha de Portugal), imperatriz da França (1810-1814), duquesa de Parma
(1816-1847)
~
Napoleão
II da França (1811-1832), rei de Roma, como herdeiro de Napoleão I, e imperador
em 1815
Imperatriz
Josefina (em 1804-1810)
Josefina
de Beauharnais (1763-1814) casou com Alexandre de Beauharnais (Visconde de
Beauharnais), de quem teve dois filhos, Eugénio de Beauharnais (1781-1824) e
Hortênsia de Beauharnais (1783-1837). Em 1796, então viúva do Visconde de
Beauharnais, casou com o general Napoleão Bonaparte (1769-1821), tendo este adoptado os dois enteados. Depois do
divórcio, o imperador Napoleão I da França (em 1804-1814 e 1815) voltaria a
casar em 1810 com Maria Luísa de Áustria.
Eugénio
de Beauharnais (filho da imperatriz Josefina, primeira consorte de Napoleão
Bonaparte), filho adoptivo do imperador da França, príncipe da França, vice-rei
de Itália, duque de Leuchtenberg, casou com Augusta da Baviera, filha do rei da
Baviera, Maximiliano I José
Hortênsia
de Beauharnais foi rainha consorte de Luís I da Holanda, ou Luís Bonaparte, rei
da Holanda (irmão de Napoleão Bonaparte) e foram pais de Napoleão III da França
(1808-1873)
Eugénio
de Beauharnais, duque de Leuchtenberg e princesa Augusta da Baviera
~
Josefina
(1807-1876), casada com Óscar I, rei da Suécia e da Noruega
&
Eugénia
(1808-1847), casada com o príncipe alemão, Constantino de
Hohenzollern-Hechingen
&
Augusto
(1810-1835), príncipe consorte de Portugal casado com D. Maria II
&
Amélia de
Leuchtenberg (1812-1873), segunda imperatriz do Brasil, duquesa de Bragança,
casada com Pedro IV de Portugal e I do Brasil (pais de Maria Amélia de
Bragança, princesa do Brasil)
&
Teodolinda
(1814-1857), casada com Guilherme, duque de Urach
&
Maximiliano
(1817-1852), casado com Maria Nikolaevna (da Dinastia Romanov), grã-duquesa da
Rússia, filha de Nicolau I da Rússia
Imperatriz
Maria Luísa (em 1810-1814)
Maria
Luísa de Áustria foi imperatriz consorte do Primeiro Império Francês e rainha
consorte da Itália, arquiduquesa de Áustria, duquesa de Parma. Casou com o
imperador (em 1804-1814 e 1815) Napoleão I da França em 1810 (depois deste se
divorciar da imperatriz Josefina, de quem não teve descendência) e foram pais
de Napoleão II (1811-1832). Maria Luísa de Áustria, separada, de facto, de
Napoleão I da França desde 1814, após a sua primeira abdicação (seguindo-se a
primeira restauração do reino, com Luís XVIII), recebe o ducado de Parma em
1814 (depois de Fernando I de Parma e da anexação pela França), no âmbito do
Congresso de Viena, sendo duquesa de Parma até morrer em 1847 (conforme os
acordos internacionais, o ducado foi depois entregue a Carlos II de Parma, neto
de Fernando I de Parma).
Francisco
I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (como Francisco II, em
1792-1806) e primeiro imperador da Áustria (em 1804-1835), presidente da
Confederação Germânica (em 1815-1835) e a prima direita Maria Teresa de Nápoles
(segunda consorte, filha de Fernando I das Duas Sicílias)
~
Maria
Luísa de Áustria (1791-1847), casada (1810) com Napoleão Bonaparte (1769-1821),
imperador da França em 1804-1814 e 1815, pais de Napoleão II da França
(1811-1832)
&
Fernando
I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica em
1835-1848; sem descendência, foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I
&
Leopoldina
de Áustria, primeira imperatriz do Brasil, casada com o rei Pedro IV de
Portugal e imperador do Brasil
&
Maria
Clementina Francisca de Áustria, casada com o tio, Leopoldo de Nápoles e foram
pais de Maria Carolina Augusta de Bourbon e Duas Sicílias, que foi casada com
Henrique de Orleães, duque de Aumale
&
Francisco
Carlos de Áustria, pai de Francisco José I (sucessor do tio, Fernando I) e,
também, de Maximiliano de Áustria, depois imperador Maximiliano I do México
(foi noivo de Maria Amélia de Bragança, princesa do Brasil, filha de Pedro I)
Francisco
I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico (em 1745-1765)
~
José II,
sacro imperador romano-germânico (1765-1790)
&
Maria
Amália de Áustria, casada com Fernando I, duque de Parma
&
Leopoldo
II, sacro imperador romano-germânico (1790-1792; sucedeu ao irmão José II), pai
de Francisco I da Áustria (antes, também Francisco II)
&
Maria
Carolina de Áustria, casada com Fernando IV de Nápoles, depois Fernando I das
Duas Sicílias
&
Maria
Antonieta de Áustria, casada com Luís XVI da França
Fernando
I das Duas Sicílias, rei em 1816-1825
(antes,
Fernando IV de Nápoles, rei de Nápoles e da Sicília desde 1759, filho de Carlos
III de Espanha),
casado
com Maria Carolina de Áustria
~
Maria
Teresa de Nápoles, casada com o primo direito, Francisco I da Áustria (último
sacro imperador romano-germânico e primeiro imperador da Áustria)
&
Francisco
I das Duas Sicílias, casado em primeiras núpcias com Maria Clementina de
Áustria, filha de Leopoldo II, sacro imperador romano-germânico e, em segundas
núpcias, com Maria Isabel de Bourbon
&
Maria
Amélia de Nápoles, casada com Luís Filipe I da França
&
Maria
Antónia de Nápoles, casada com Fernando VII de Espanha (filho do seu tio,
Carlos IV de Espanha)
&
Leopoldo
de Nápoles, casado com a arquiduquesa Maria Clementina de Áustria (filha da sua
irmã, Maria Teresa de Nápoles)
Primeiro Império Francês, com a
Casa de Bonaparte, fundada por Napoleão Bonaparte como imperador Napoleão I, de
1804 até à sua primeira abdicação em 1814.
Restauração (1814-1815 e 1815-1830)
Restauração da Monarquia da dinastia de Bourbon,
1814-1815 (Luís XVIII)
Reino
da França (1814-1815), dinastia de Bourbon
Reino
da França, Restauração, dinastia de Bourbon (1814-1815 e 1815-1830)
Luís
XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
Depois do Consulado e do Primeiro
Império Francês, do imperador Napoleão I, de 1804 até à sua primeira abdicação
em 1814, surge a primeira restauração do reino da França com o rei Luís XVIII
(em 1814-1815), neto de Luís XV. Napoleão reconquista o poder em 1815 com o governo dos 100 dias, acabando por
abdicar a favor do filho, Napoleão II (por 15 dias imperador). Então, Luís
XVIII afasta Napoleão II e toma o poder, com a segunda restauração em 1815, reinando
até 1824.
Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)
Império, 1815 (Napoleão I e Napoleão II)
Primeiro
Império Francês (1815), Casa de Bonaparte
Primeiro
Império Francês (1815)
Governo dos 100 dias
Napoleão I, imperador (1815)
Comissão Napoleão II, Comissão de governo de 1815
Napoleão II, imperador (1815, sem
governar)
Napoleão
I, imperador em 1804-1814 e 1815 (de Março a Junho de 1815)
Primeiro Império Francês, 1804-1814 e Março a Julho
de 1815
Governo dos Cem Dias, Março a Julho de 1815
Napoleão I, imperador de Março a Junho de 1815
Napoleão II, imperador de Junho a Julho de 1815
Napoleão
II da França (em 1815) faleceu aos 21 anos (1832), solteiro e sem descendência
À Primeira República seguiu-se o
Primeiro Império Francês, com a Casa de Bonaparte, fundada por Napoleão
Bonaparte como imperador Napoleão I, de 1804 até à sua primeira abdicação em
1814. Dá-se, então, a primeira restauração do reino de França com o rei Luís
XVIII.
Napoleão I volta a reinar com o
governo dos 100 dias, de 1815, seguido, após abdicar novamente, pelo filho
Napoleão II (por 15 dias). Depois, adveio a segunda restauração e o retorno de
Luís XVIII (1815).
Restauração (1814-1815 e 1815-1830)
Segunda Restauração, 1815-1830 (Luís XVIII e Carlos
X)
Reino
da França, dinastia de Bourbon (1815-1830)
Dinastia de Bourbon (1589-1792, 1814-1815 e
1815-1830)
Luís XVIII da França
Após a queda de Napoleão Bonaparte
a dinastia de Bourbon volta ao poder, com os reis Luís XVIII e Carlos X, irmãos
do último monarca Luís XVI (netos de Luís XV), até à Monarquia de Julho
(1830-1848). Revoluções liberais antecederam e marcam o fim da Monarquia de
Julho, nomeadamente as revoluções de 1830 e as revoluções de 1848.
Reino da França, Primeira
Restauração: Luís XVIII, rei de 1814
a 1815
Segunda Restauração: Luís XVIII,
rei de 1815 a
1824 e Carlos X, rei de 1824-1830
Luís
XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
Carlos
X, rei da França (1824-1830)
Carlos
X foi conde de Artois, duque de Berry, pai de “Luís XIX”
Carlos
X foi casado com Maria Teresa de Sabóia (faleceu em 1805, filha de Vítor Amadeu
III, rei da Sardenha e duque de Sabóia e, também, neta materna de Filipe V de
Espanha e, ainda, irmã de Maria Josefina de Sabóia, que casara com Luís XVIII
da França)
Luís, duque de Angoulême, depois delfim da França e
rei não proclamado Luís XIX (1830), tio de Henrique, conde de Chambord
(1820-1883), “Henrique V” (também duque de Bordéus)
Henrique
IV da França e III de Navarra, rei da França em 1589-1610, fundador da dinastia
de Bourbon (dinastia real francesa em 1589-1792, 1814-1815 e 1815-1830)
~
Luís XIII
(de Bourbon), rei da França e Navarra em 1610-1643, casado com Ana de Áustria,
filha de Filipe II, rei de Portugal e Espanha (III) e de Margarida de Áustria
(a rainha Ana foi regente do filho Luís XIV, em 1643-1661)
~
Luís XIV,
rei da França em 1643-1715, casado com a prima direita Maria Teresa de Áustria
(filha de Filipe IV de Espanha – Filipe III de Portugal até 1640 - e Isabel da
França e, ainda, irmã consanguínea de Carlos II, último rei de Espanha da casa
de Áustria), sucedido pelo bisneto Luís XV
~
Luís, “o
Grande Delfim” da França
~
Luís,
delfim da França e duque de Borgonha, casado com Maria Adelaide de Sabóia
(ambos bisnetos de Luís XIII da França), pais do rei Luís XV da França
~
Luís XV,
rei da França em 1715-1774
~
Luís,
delfim da França, casado com Maria Teresa de Bourbon (filha do seu tio-avô
Filipe V de Espanha) e, depois de enviuvar (sem descendência), com Maria Josefa
da Saxónia (filha de Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como
Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, monarca da Casa de
Wettin; neta materna de José I, sacro imperador romano-germânico; irmã de Maria
Amália da Saxónia, rainha consorte de Carlos III de Espanha)
~
Luís XVI,
rei da França em 1774-1792, casado com Maria Antonieta de Áustria (filha de
Francisco I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico)
&
Luís
XVIII, rei da França em 1814-1815 e 1815-1824
&
Carlos X
(de Bourbon), rei da França em 1824-1830, casado com Maria Teresa de Sabóia
(faleceu em 1805, filha de Vítor Amadeu III, rei da Sardenha e duque de Sabóia,
neta materna de Filipe V de Espanha e irmã de Maria Josefina de Sabóia, que
casara com Luís XVIII da França)
Os últimos reis da França da
dinastia de Bourbon foram os irmãos Luís XVI (em 1774-1792), Luís XVIII (em
1814-1815 e 1815-1824) e Carlos X (em 1824-1830), netos de Luís XV. Seguiu-se o
reinado do último rei francês, Luís Filipe I, em 1830-1848 (dinastia de
Orleães).
Monarquia Constitucional (Luís Filipe I), 1830-1848
Reino
da França, monarquia de Julho
(1830-1848)
Dinastia de Orleães (1830-1848)
Luís
Filipe I, rei da França (1830-1848)
Luís
Filipe I (Rei Cidadão) foi casado com
a rainha Maria Amélia de Nápoles, pais de Fernando Filipe (falecido em 1842) e,
também, avós de Filipe, conde de Paris e príncipe real (1838-1894)
O
duque Luís Filipe III de Orleães (1773-1850) casou com Maria Amélia de Nápoles
(falecida em 1866, filha de Fernando IV de Nápoles, depois Fernando I das Duas
Sicílias, neta do rei de Espanha e dos imperadores do Sacro Império
Romano-Germânico) e foi, em 1830, rei Luís Filipe I da França
Luís Filipe I, rei da França de 1830 a 1848 (abdicação)
Luís
Filipe I da França (em 1830-1848) e Maria Amélia de Nápoles
~
Fernando Filipe,
duque de Orleães e príncipe real da França, avô de Filipe de Orleães
(1869-1926; sem descendência) e de João de Orleães (1874-1940), pretendentes ao
trono francês (e, ainda, avô de Amélia de Orleães, consorte do rei Carlos I de
Portugal)
&
Luísa de
Orleães, rainha consorte de Leopoldo I da Bélgica (Leopoldo de
Saxe-Coburgo-Gotha), primeiro rei dos Belgas em 1831-1865 (depois deste
enviuvar de Carlota de Gales, filha única de Jorge IV do Reino Unido) e foram
pais de Leopoldo II da Bélgica, de Filipe, conde da Flandres (pai de Alberto I,
sucessor de Leopoldo II) e de Carlota do México, imperatriz consorte do México
(com Maximiliano I do México)
&
Maria de
Orleães, casada com Alexandre de Württemberg (1804-1881, da Casa de
Vurtemberga)
&
Luís de
Orleães, duque de Nemours, casado com Vitória de Saxe-Coburgo-Gotha, irmã de
Fernando II de Portugal, e foram pais de Gastão de Orleães, príncipe imperial
consorte do Brasil, conde de Eu (genro de Pedro II do Brasil)
&
Clementina
de Orleães, casada com Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha e foram pais de Fernando I
da Bulgária e de Luís Augusto de Saxe-Coburgo-Gotha (consorte de Leopoldina de
Bragança, princesa do Brasil, irmã de Isabel de Bragança, princesa imperial do
Brasil, filhas do imperador Pedro II)
&
Francisco
Fernando de Orleães, príncipe de Joinville, casado com Francisca Carolina,
princesa do Brasil, filha de Pedro I do Brasil e IV de Portugal
&
Henrique
de Orleães, duque de Aumale, casado com Maria Carolina Augusta de Bourbon e
Duas Sicílias (neta paterna de Fernando I das Duas Sicílias e, também, neta
materna de Francisco I da Áustria)
&
António
de Orleães, duque de Montpensier, casado com Luísa Fernanda de Bourbon, infanta
de Espanha (irmã da rainha Isabel II de Espanha), de quem teve descendência
Luís Filipe I (1773-1850), o Rei Cidadão, foi proclamado rei dos
franceses em 1830, chegando ao poder a dinastia de Orleães, ramo da dinastia de
Bourbon (Bourbon-Orleães) e, por
conseguinte, capetianos. O seu reinado termina com as revoluções de 1848 e a
sua abdicação para a Segunda República, marcando o fim da monarquia em França.
Luís XIII,
rei da França e Navarra em 1610-1643, da dinastia de Bourbon, casado com Ana de
Áustria (filha de Filipe II, rei de Portugal e III de Espanha), que foi regente
do filho Luís XIV
~
Filipe,
duque de Orleães (irmão de Luís XIV da França)
~
Filipe
II, duque de Orleães (regente, em 1715-1723, de Luís XV da França)
~
Luís,
duque de Orleães
~
Luís
Filipe, duque de Orleães
~
Luís
Filipe II, duque de Orleães (“Philippe Égalité”)
~
Luís
Filipe I, rei da França em 1830-1848, fundador da dinastia de Orleães
Luís
Filipe I, rei da França (em 1830-1848), “Rei Cidadão”, casado com Maria Amélia
de Nápoles (filha de Fernando IV de Nápoles, depois Fernando I das Duas
Sicílias)
~
Fernando
Filipe, duque de Orleães e príncipe real da França
~
Filipe,
conde de Paris (herdeiro ao trono por morte do pai) e último príncipe real da
França de 1842 a
1848 (pai de Amélia de Orleães, consorte do rei Carlos I de Portugal, de Filipe
de Orleães, falecido em 1926, de Isabel de Orleães, casada com o primo João de
Orleães e, ainda, de Luísa de Orleães)
&
Roberto
de Orleães, duque de Chartres (casado com a prima direita Francisca de Orleães,
filha de Francisco Fernando de Orleães, príncipe de Joinville e de Francisca
Carolina, princesa do Brasil)
Roberto
de Orleães, duque de Chartres (neto do rei Luís Filipe I da França)
~
João de
Orleães (1874-1940), pretendente ao trono francês, casado com a prima direita,
Isabel de Orleães (filha de Filipe, conde de Paris e príncipe real e irmã da
rainha D. Amélia e, ainda, de Filipe de Orleães, que faleceu em 1926 sem
descendência)
~
Henrique
de Orleães (1908-1999), pretendente ao trono francês, casado com Isabel de
Orleães e Bragança, bisneta de Pedro II, imperador do Brasil (e irmã de Maria
Francisca de Orleães e Bragança, casada com Duarte Nuno de Bragança, neto de
Miguel I de Portugal); Henrique e Isabel foram trinetos de Luís Filipe I da
França
~
Henrique
de Orleães (nascido em 1933), actual pretendente ao extinto trono francês (pai
de João de Orleães, nascido em 1965), descendente por varonia do rei Luís
Filipe I da França (e, também, de Luís XIII)
Segunda República Francesa (1848-1852)
Luís
Napoleão Bonaparte, presidente (1848-1852)
Luís
Napoleão Bonaparte (depois, Napoleão III) foi, de facto, o primeiro presidente
da República em França (de Dezembro de 1848 a 1852)
Império (Napoleão III), 1852-1870
Segundo
Império Francês (1852-1870)
Napoleão
III, imperador da França em 1852-1870
«imperador dos franceses»
Casa de Bonaparte (1804-1814 e 1815 e, ainda,
1852-1870)
Napoleão III da França (1808-1873) foi casado (1853)
com Eugénia de Montijo (1826-1920) e foram pais de Luís Napoleão (1856-1879),
príncipe imperial da França (sem descendência)
Luís I
Bonaparte (1778-1846), rei da Holanda em 1806-1810, irmão de Napoleão I, e Hortênsia de Beauharnais (filha da imperatriz Josefina e do
visconde Alexandre de
Beauharnais, posteriormente, filha adoptiva de Napoleão I)
~
Napoleão
Carlos Bonaparte (1802-1807), príncipe francês do Primeiro Império (um eventual
sucessor do imperador Napoleão I)
&
Luís II
da Holanda (Napoleão Luís Bonaparte, 1804-1831), rei da Holanda em 1810, também
grão-duque de Berg (1809-1813; estado alemão), príncipe francês do Primeiro Império
(casado com a prima direita Carlota Bonaparte, filha de José I Bonaparte, que
foi o irmão primogénito de Napoleão I)
&
Napoleão
III da França (sobrinho paterno de Napoleão I e, portanto, primo de Napoleão
II, imperadores da França, foi pretendente à coroa imperial depois da morte de
Napoleão II em 1832; José I Bonaparte faleceu em 1844), procedeu à restauração
do império, 37 anos depois do fim deste
Jerónimo Bonaparte (1784-1860), príncipe francês
(família imperial francesa da Casa de Bonaparte, desde 1804 até 1870), rei de
Vestefália, príncipe de Montfort, foi o irmão mais novo de Napoleão Bonaparte
(filhos de Carlos Buonaparte e Letícia Ramolino). Napoleão I da França fez do
irmão rei de Vestefália, um estado cliente do Primeiro Império Francês, como
rei Jerónimo Napoleão em 1807-1813. Quando o seu sobrinho, Luís Napoleão
Bonaparte, se tornou presidente da Segunda República Francesa (1848-1852) em
1848 e, depois, imperador do Segundo Império Francês (Napoleão III da França,
em 1852-1870), Jerónimo Bonaparte actuou em vários papéis oficiais.
Jerónimo Bonaparte (1784-1860), casado com Catarina
de Vurtemberga (filha de Frederico I, primeiro rei de Vurtemberga), foi pai de
Napoleão José Bonaparte (1822-1891), príncipe francês, príncipe de Montfort
(que foi casado com Maria Clotilde de Sabóia, filha do rei de Itália, Vítor
Manuel II) e avô de Vítor Napoleão (1862-1926), príncipe francês (que foi
casado com Clementina da Bélgica, filha do rei Leopoldo II da Bélgica, e foram
pais de Luís Napoleão, pretendente bonapartista
ao trono imperial francês).
Carlos
Buonaparte e Letícia Ramolino («Madame Mère», título que recebeu como mãe do
imperador francês)
~
Jerónimo
Bonaparte, príncipe francês, rei de Vestefália, príncipe de Montfort (irmão de
Napoleão I da França)
~
Napoleão
José Bonaparte (1822-1891), príncipe francês, príncipe de Montfort (primo-irmão
de Napoleão III da França)
~
Vítor
Napoleão (1862-1926), príncipe francês (herdeiro de Luís Napoleão, príncipe
imperial da França, filho de Napoleão III da França)
~
Luís Napoleão
(pretendente “bonapartista” ao trono imperial francês)
~
Carlos
Napoleão
~
João
Cristóvão Napoleão
Terceira República Francesa (1870-1940)
Terceira
República Francesa (1870-1940)
Adolphe Thiers, presidente (1871-1873)
Adolphe Thiers (1797-1877), segundo presidente da
República francesa (primeiro presidente da Terceira República)
Ocupação
da França pela Alemanha Nazi, 1940-1944
Regime
francês de Vichy, 1940-1944
França
livre, 1940-1943
Comité
francês de Libertação nacional, 1943-1944
Governo
provisório da República francesa, 1944-1946
Quarta
República Francesa, 1946-1958
Quinta
República Francesa, desde 1958
Quinta República Francesa
Charles de Gaulle, presidente (1959-1969)
Georges Pompidou, presidente (1969-1974)
Valéry Giscard d'Estaing, presidente (1974-1981)
François Mitterrand, presidente (1981-1995)
Jacques Chirac, presidente (1995-2007)
Nicolas Sarkozy, presidente (2007-2012)
François Hollande, presidente (2012-2017)
Emmanuel Mácron, presidente (desde 2017)
NOTAS:
O sinal
(~) representa: «filhos entre outros».
Os
casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.
Sinal
gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção
latina et).
11 comentários:
Prenomes reais franceses
Os últimos monarcas com o mesmo prenome.
(prenomes: primeiros nomes)
Reis da França:
Hugo
Roberto II
Filipe VI
João II
Francisco II
Henrique IV
Luís XVIII
Carlos X
Luís Filipe I
Imperadores franceses:
Napoleão III
Chefes de estado da França
Da Monarquia do Antigo Regime à Terceira República Francesa
###
Luís XVI, rei da França (1774-1792), Monarquia do Antigo Regime (até 1792)
Luís XVI, rei da França, pai de Luís Carlos, príncipe real da França, legítimo pretendente do trono francês como Luís XVII (em 1793-1795)
###
Presidentes da Convenção, 1792-1795
Primeira República Francesa (1792-1804)
Primeira República Francesa (1792-1804), Convenção (1792-1795)
Presidentes da Convenção, 1792-1795
Maximilien de Robespierre lidera o Comité de Salvação Pública, Julho de 1793 a Julho de 1794 (Comité de Salvação Pública, 1793-1795, um órgão executivo da Convenção)
###
Autoridades transitórias, Outubro a Novembro de 1795
###
Paul Barras lidera o Directório
República, Directório (1795-1799)
Directório: de 26 Outubro de 1795 a 9 de Novembro de 1799
Directório, Novembro de 1795 a Novembro de 1799: Paul Barras lidera o Directório
###
Emmanuel Joseph Sieyès (abade Sieyès)
Roger Ducos
Napoleão Bonaparte
República, Consulado (1799-1804)
Cônsules, Novembro a Dezembro de 1799 (“consul de jour”, rotatividade):
Emmanuel Joseph Sieyès (abade Sieyès)
Roger Ducos
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul da República Francesa, 1799-1804 (até Maio de 1804)
###
Napoleão I, imperador (1804-1814 e 1815)
do Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)
Primeiro Império Francês (1804-1814), com a Casa de Bonaparte, fundada por Napoleão Bonaparte
Casa de Bonaparte (1804-1814 e 1815 e, ainda, 1852-1870)
Império (Napoleão I), 1804-1814
(Primeiro Império Francês, 1804-1814 e 1815)
###
Luís XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
Restauração da Monarquia da dinastia de Bourbon (Luís XVIII), 1814-1815
(Restauração, 1814-1815 e 1815-1830)
###
Napoleão II, imperador (1815, sem governar)
Império (Napoleão I e Napoleão II), 1815
Primeiro Império Francês, 1804-1814 e Março a Julho de 1815
Governo dos Cem Dias, Março a Julho de 1815
Napoleão I, imperador de Março a Junho de 1815
Napoleão II, imperador de Junho a Julho de 1815
###
Carlos X, rei da França (1824-1830)
Segunda Restauração (Luís XVIII e Carlos X), 1815-1830
(Luís XVIII, rei da França em 1814-1815 e 1815-1824)
Carlos X, rei da França (1824-1830), pai de Luís XIX (1830)
###
Luís Filipe I, rei da França (1830-1848)
Monarquia Constitucional (Luís Filipe I), 1830-1848
###
Luís Napoleão Bonaparte, presidente (1848-1852)
Segunda República Francesa (1848-1852)
Luís Napoleão Bonaparte, presidente (1848-1852)
Luís Napoleão Bonaparte (depois, Napoleão III) foi, de facto, o primeiro presidente da República em França (de Dezembro de 1848 a 1852)
###
Napoleão III, imperador (1852-1870)
Império (Napoleão III), 1852-1870
Seguiu-se a
###
Adolphe Thiers, presidente (1871-1873)
Adolphe Thiers (1797-1877), segundo presidente da República francesa (primeiro presidente da Terceira República)
Terceira República Francesa (1870-1940)
Luís XVI, rei da França (1774-1792)
Presidentes da Convenção, 1792-1795
(Maximilien de Robespierre lidera o Comité de Salvação Pública, Julho de 1793 a Julho de 1794)
Autoridades transitórias, Outubro a Novembro de 1795
Paul Barras lidera (Novembro de 1795 a Novembro de 1799) o Directório
Emmanuel Joseph Sieyès (abade Sieyès), Roger Ducos e Napoleão Bonaparte (Cônsules, Novembro a Dezembro de 1799)
Napoleão Bonaparte, Primeiro Cônsul da República Francesa, 1799-1804 (até Maio de 1804)
Napoleão I, imperador (1804-1814 e 1815)
Luís XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824)
(Napoleão I, imperador)
Napoleão II, imperador (1815, sem governar)
(Luís XVIII, rei da França)
Carlos X, rei da França (1824-1830)
Luís Filipe I, rei da França (1830-1848)
Luís Napoleão Bonaparte, presidente (1848-1852), depois Napoleão III
Napoleão III, imperador (1852-1870)
Adolphe Thiers, presidente (1871-1873)
Rainhas da França
Reis (reinado) e (+) rainhas da França
Hugo Capeto, rei dos Francos (em 987-996), fundador da Dinastia Capetiana
…
Filipe II da França, rei dos Francos, rei da França (1180-1223)
+Isabel do Hainaut, rainha dos Francos (mãe de Luís VIII)
+Ingeborg da Dinamarca, rainha da França
+ Inês de Merania
Luís VIII, rei da França (1223-1226)
+ Branca de Castela
Luís IX, rei da França (1226-1270), São Luís da França
+ Margarida da Provença
Filipe III, rei da França (1270-1285)
+ Isabel de Aragão (mãe de Filipe IV e de Carlos, conde de Valois)
+ Maria do Brabante (mãe de Luís, conde de Evreux e de Margarida da França)
Filipe IV da França e I de Navarra, rei da França (1285-1314)
+ Joana I de Navarra, rainha de Navarra em 1274-1305 (mãe de Luís X, Filipe V e Carlos IV)
Luís X da França e I de Navarra, rei da França (1314-1316)
+ Margarida de Borgonha
+ Clemência da Hungria (mãe de João I)
João I, rei da França e Navarra (1316)
Filipe V, rei da França e Navarra (1316-1322)
+ Joana de Borgonha
Carlos IV, rei da França e Navarra (1322-1328)
+ Branca de Borgonha
+ Maria do Luxemburgo
+ Joana de Evreux
Filipe VI, rei da França (1328-1350), fundador da dinastia de Valois
+ Joana de Borgonha (mãe de João II)
+ Branca de Navarra
João II, rei da França (1350-1364)
+ Joana de Auvergne (sem prole)
Carlos V, rei da França (1364-1380)
+ Joana de Bourbon
Carlos VI, rei da França (1380-1422)
+ Isabel da Baviera
Carlos VII, rei da França (1422-1461)
+ Maria de Anjou
Luís XI, rei da França (1461-1483)
+ Carlota de Sabóia
Carlos VIII, rei da França (1483-1498)
+ Ana da Bretanha (casou com Maximiliano I, sacro imperador romano-germânico, com Carlos VIII e com Luís XII)
Luís XII, rei da França (1498-1515)
+ Santa Joana de Valois
+ Ana da Bretanha (mãe de Cláudia da França)
+ Maria Tudor
Francisco I, rei da França (1515-1547)
+ Cláudia da França (mãe de Henrique II)
+ Leonor de Áustria
Henrique II, rei da França (1547-1559)
+ Catarina de Médicis (mãe de Francisco II, Carlos IX e Henrique III e, ainda, de Margarida de Valois, consorte de Henrique IV)
Francisco II, rei da França (1559-1560)
+ Maria I da Escócia, rainha da Escócia em 1542-1567
Carlos IX, rei da França (1560-1574)
+ Isabel de Áustria
Henrique III, rei da França (1574-1589)
+ Luísa de Lorena
Henrique IV da França e III de Navarra, rei da França (1589-1610), fundador da Dinastia de Bourbon
+ Margarida de Valois
+ Maria de Médicis (mãe de Luís XIII)
Luís XIII, rei da França e Navarra (1610-1643)
+ Ana de Áustria
Luís XIV, rei da França (1643-1715)
+ Maria Teresa de Áustria
Luís XV, rei da França (1715-1774), bisneto de Luís XIV
+ Maria Leszczynska (mãe de Luís, delfim da França, que foi pai de Luís XVI, Luís XVIII e Carlos X)
Luís XVI, rei da França (1774-1792)
+ Maria Antonieta de Áustria (mãe de Luís Carlos, príncipe real da França, legítimo pretendente do trono francês, como Luís XVII, em 1793-1795 e, também, de Maria Teresa, consorte de Luís XIX)
Luís XVIII, rei da França (1814-1815 e 1815-1824), restauração do reino da França
Carlos X, rei da França (1824-1830), pai de Luís XIX (1830)
Luís Filipe I, rei da França (1830-1848), dinastia de Orleães
+ Maria Amélia de Nápoles
Imperatrizes da França
Imperadores (reinado) e (+) imperatrizes da França
Primeiro Império Francês, 1804-1814 e 1815
Segundo Império Francês, 1852-1870
(reino da França / Primeira República Francesa / Primeiro Império Francês, 1804-1814 e 1815)
Napoleão I, imperador (1804-1814 e 1815)
+ Josefina de Beauharnais (mãe de Eugénio de Beauharnais e de Hortênsia de Beauharnais, filhos adoptivos do imperador da França)
+ Maria Luísa de Áustria (mãe de Napoleão II), foi imperatriz consorte do Primeiro Império Francês e rainha consorte de Itália, arquiduquesa de Áustria, duquesa de Parma
(Restauração da Monarquia, 1814-1815 / Primeiro Império, 1815, Napoleão I e II)
Napoleão II da França (em 1815)
(Segunda Restauração, 1815-1830 / Monarquia Constitucional, 1830-1848 / Segunda República Francesa, 1848-1852 / Segundo Império, 1852-1870)
Napoleão III, imperador (1852-1870)
+ Eugénia de Montijo
(Terceira República Francesa)
Reis e rainhas da França
(…)
Luís VI, rei dos Francos (1108-1137)
+ Adelaide de Sabóia (mãe de Luís VII)
Luís VII, rei dos Francos (1137-1180)
+ Leonor da Aquitânia
+ Constança de Castela
+ Adélia de Champanhe (mãe de Filipe II)
Filipe II da França, rei dos Francos, rei da França (1180-1223)
+ Isabel do Hainaut, rainha dos Francos (mãe de Luís VIII)
+ Ingeborg da Dinamarca, rainha da França
+ Inês de Merania
(…)
Igreja de Saint-Leu-Saint-Gilles, Saint-Leu-la-Forêt (na região francesa da Ilha-de-França)
Estão sepultados na Igreja de Saint-Leu-Saint-Gilles:
- Luís I Bonaparte, rei da Holanda (1778-1846)
Luís Napoleão Bonaparte, rei da Holanda, irmão do imperador Napoleão I da França (Luís Napoleão Bonaparte, conde de Saint-Leu)
Luís I Bonaparte, rei da Holanda (em 1806-1810) foi pai de Napoleão III da França (1808-1873)
- Napoleão Carlos Bonaparte (1802-1807), príncipe francês do Primeiro Império (um eventual sucessor do imperador Napoleão I)
Napoleão Carlos, príncipe real da Holanda (filho de Luís I Bonaparte)
- Luís II da Holanda (Napoleão Luís Bonaparte, 1804-1831), rei da Holanda em 1810, também grão-duque de Berg (1809-1813; estado alemão), príncipe francês do Primeiro Império (casado com a prima direita Carlota Bonaparte, filha de José I Bonaparte, que foi o irmão primogénito de Napoleão I)
Napoleão Luís Bonaparte (1804-1831)
- Carlos Buonaparte (1746-1785), pai do imperador Napoleão I da França (Carlos Maria Buonaparte foi casado com Letícia Ramolino, “Madame Mère”, sepultada na Capela imperial do Palácio Fesch, Ajácio, Córsega)
Rainha Hortênsia (1783-1837):
Hortênsia de Beauharnais (filha da imperatriz Josefina e do visconde Alexandre de Beauharnais, posteriormente, filha adoptiva de Napoleão I), rainha da Holanda, consorte de Luís I Bonaparte (rei da Holanda em 1806-1810), mãe de Napoleão III da França (que está sepultado na Cripta Imperial, na Abadia de São Miguel, na cidade inglesa de Farnborough, com a esposa e o seu filho único)
A rainha Hortênsia, duquesa de Saint-Leu (Saint-Leu-la-Forêt), está sepultada na Igreja de Saint-Pierre-Saint-Paul, Rueil-Malmaison (na região da Ilha-de-França), onde também se encontra a sepultura da imperatriz Josefina, sua mãe (Josefina de Beauharnais, 1763-1814).
A imperatriz Josefina (1763-1814) foi primeira consorte do general Napoleão Bonaparte de 1796 a 1809, depois de ficar viúva em 1794 do visconde Alexandre de Beauharnais, de quem teve 2 filhos (Eugénio e Hortênsia).
Eugénio de Beauharnais (1781-1824), príncipe da França, vice-rei de Itália, duque de Leuchtenberg (pai de Augusto, príncipe consorte de Portugal e de Amélia, segunda imperatriz do Brasil, duquesa de Bragança) e Hortênsia de Beauharnais (filhos de Josefina, imperatriz da França) foram filhos adoptivos do imperador Napoleão I da França (que está sepultado no Hôtel des Invalides em Paris).
Datas:
Primeira República (1792-1804)
Primeiro Império Francês (1804-1814 e 1815)
Restauração (1814-1815 e 1815-1830) / Restauração da Monarquia da dinastia de Bourbon, 1814-1815 (Luís XVIII)
(Primeiro Império: Governo dos Cem Dias, Março a Julho de 1815)
Segunda Restauração, 1815-1830 (Luís XVIII e Carlos X)
Monarquia Constitucional (Luís Filipe I), 1830-1848
Segunda República Francesa (1848-1852)
Segundo Império Francês (1852-1870)
Napoleão Bonaparte (1769-1821)
Napoleão Bonaparte (1769-1821), foi um líder político e militar francês.
Aluno brilhante, seguiu a carreira das armas formando-se como oficial de artilharia. Tendo aderido desde o início à revolução francesa (1789), e após uma fulminante ascensão na carreira militar devido às suas brilhantes e estrondosas vitórias nos campos de batalha, foi nomeado comandante-em-chefe do exército e tornou-se, liderando um golpe de estado, o principal cônsul do triunvirato que governou a França com o fim do Diretório (1799).
Adotando o nome de Napoleão I, foi designado pelo senado em 1804 imperador dos franceses e, para além da vertente militar, deixou a sua marca indelével e profunda na organização política da França e um pouco por toda a Europa. A sua derrota em 1815 contra tropas da sétima coligação em Waterloo, ditou a sua abdicação definitiva do poder e o exílio na ilha de Santa Helena onde viria a morrer.
In, https://www.wook.pt/autor/napoleao-bonaparte/17771
o nariz dos Valois
As dinastias reais francas e francesas:
Dinastia dos Merovíngios (século V-751)
a estirpe descendente do rei franco-sálio Meroveu (reinou em 448-457). Clóvis I (rei dos Francos em 481-511, filho de Childerico I e neto de Meroveu) é considerado o fundador dessa primeira dinastia franca, sendo o rei de todas as tribos francas e o primeiro rei bárbaro a converter-se ao cristianismo
Childerico III, foi o último rei merovíngio, encerrado num mosteiro por Pepino, "o Breve", primeiro rei da dinastia Carolíngia (rei dos Francos em 751-768)
Dinastia Carolíngia (751-987), na Francia ocidental
Dinastia Capetiana (987-1328), França, reis francos e reis franceses
(terceira dinastia de reis da França, cujo nome deriva de Hugo Capeto, rei dos Francos em 987-996)
Eugénio de Beauharnais (filho da imperatriz Josefina e filho adoptivo de Napoleão I, imperador da França)
Eugénio de Beauharnais, duque de Leuchtenberg (e príncipe da França, vice-rei de Itália, falecido em 1824) e a esposa, a princesa D. Augusta da Baviera (falecida em 1851), que foi filha do rei Maximiliano I da Baviera, estão sepultados na Igreja de São Miguel em Munique (igreja jesuíta).
Eugénio de Beauharnais e Augusta da Baviera tiveram os seguintes filhos:
- Josefina (1807-1876), casada com Óscar I, rei da Suécia e da Noruega
- Eugénia (1808-1847), casada com o príncipe alemão, Constantino de Hohenzollern-Hechingen
- Augusto (1810-1835), príncipe consorte de Portugal casado com D. Maria II
- Amélia (1812-1873), casada com D. Pedro I, imperador do Brasil (D. Maria Amélia de Bragança, princesa do Brasil, filha única de D. Amélia de Leuchtenberg e D. Pedro I do Brasil)
- Teodolinda (1814-1857), casada com Guilherme, duque de Urach
- Carolina Clotilde (1816)
- Maximiliano (1817-1852), casado com Maria Nikolaevna (da Dinastia Romanov), grã-duquesa da Rússia, filha de Nicolau I da Rússia
Josefina de Beauharnais casou com Alexandre de Beauharnais (Visconde de Beauharnais), de quem teve 2 filhos: Eugénio de Beauharnais (1781-1824) e Hortênsia de Beauharnais (1783-1837). Em 1796, então viúva do Visconde de Beauharnais, casou com o general Napoleão Bonaparte, tendo este adoptado os dois enteados. Depois do divórcio, o imperador Napoleão I da França voltaria a casar em 1810 com Maria Luísa de Áustria, de quem teve Napoleão II da França (1811-1832).
Capela imperial do Palácio Fesch, Ajácio, Córsega
Chapelle impériale du Palais Fesch
Chapelle Impériale - Crypte De La Famille Bonaparte
Estão sepultados na Capela imperial:
- Cardeal Fesch, tio materno de Napoleão I da França (Angela Maria Pietrasanta foi mãe do Cardeal e da “Madame Mère”), foi arcebispo de Lião (archevêque de Lyon) e, também, embaixador francês junto da Santa Sé (falecido em 1839)
- Letícia Ramolino, “Madame Mère”, título que recebeu como mãe do imperador francês (falecida em 1836)
- Carlos Buonaparte (1746-1785), pai do imperador Napoleão I da França (Carlos Maria Buonaparte foi casado com Letícia Ramolino)
O túmulo de Carlos Buonaparte na Igreja de Saint-Leu-Saint-Gilles (em Saint-Leu-la-Forêt, França), pai de Napoleão I e avô de Napoleão III da França, está vazio, tendo os seus restos mortais sido transferidos para a Capela imperial de Ajácio em 1951.
E, ainda, outros membros da família imperial francesa da Casa de Bonaparte:
- Vítor Napoleão (1862-1926), príncipe francês (herdeiro de Luís Napoleão, príncipe imperial da França, que foi filho de Napoleão III), foi filho de Maria Clotilde de Sabóia e do príncipe Napoleão José Bonaparte (sobrinho de Napoleão I e primo direito de Napoleão III da França) e, portanto, neto paterno de Jerónimo, rei de Vestefália e, ainda, neto materno de Vítor Manuel II, rei de Itália; os pais de Vítor Napoleão estão sepultados na Basílica de Superga em Turim (Panteão da Casa de Sabóia)
- Clementina da Bélgica, filha de Leopoldo II, rei dos Belgas, casada com o príncipe Vítor Napoleão
- Luís Napoleão (pretendente “bonapartista” ao trono imperial francês), filho de Vítor Napoleão e Clementina da Bélgica (e, portanto, neto de Leopoldo II da Bélgica) e, também, pai de Carlos Napoleão e avô de João Cristóvão Napoleão
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- Charles-Lucien Bonaparte, filho de Luciano Bonaparte, príncipe de Canino (e, portanto, sobrinho do imperador francês), casado com a prima direita Zénaïde Bonaparte, que foi filha de José I Bonaparte, rei de Espanha (e está sepultada na Igreja de Santa Maria na Via Lata, em Roma)
- Napoléon-Charles Bonaparte, filho de Charles-Lucien e Zénaïde Bonaparte
- Zénaïde Bonaparte (1860–1862), filha de Napoléon-Charles Bonaparte
- Eugénie Bonaparte (falecida em 1949), filha de Napoléon-Charles Bonaparte (e, portanto, bisneta de Luciano Bonaparte, príncipe de Canino)
Casa de Bonaparte:
Carlos Buonaparte e Letícia Ramolino - sepultados na Capela imperial do Palácio Fesch, em Ajácio (na ilha francesa da Córsega)
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José I Bonaparte, rei de Espanha (1768-1844) - sepultado no Hôtel des Invalides em Paris
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Napoleão I Bonaparte, imperador da França (1769-1821) - sepultado no Hôtel des Invalides em Paris (e também o seu filho, Napoleão II da França, falecido em 1832)
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Luciano Bonaparte, príncipe de Canino (1775-1840) - sepultado na Capela Bonaparte da Igreja Colegiada de São João e Santo André, em Canino (província de Viterbo, Itália), também conhecida por Colegiada de Canino
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Elisa Bonaparte, grã-duquesa da Toscana (1777-1820) - sepultada na Basílica de S. Petrónio em Bolonha
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Luís I Bonaparte, rei da Holanda (1778-1846) - sepultado na Igreja de Saint-Leu-Saint-Gilles, em Saint-Leu-la-Forêt (na região francesa da Ilha-de-França)
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Paulina Bonaparte, princesa de Guastalla (1780-1825) - sepultada na Basílica de Santa Maria Maior em Roma
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Carolina Bonaparte, rainha de Nápoles (1782-1839) - sepultada na Igreja de Todos os Santos em Florença (ou Igreja de São Salvador)
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Jerónimo, rei de Vestefália (1784-1860) - sepultado no Hôtel des Invalides em Paris
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