Dinastia Filipina ou da Casa de
Áustria dos Reis de Portugal – II PARTE
(II/II)
A casa de Áustria e os imperadores do
Sacro Império Romano-Germânico
Soberanos da «Germânia»
Reis
francos e, ainda, Carlos Magno e Luís I, o
Piedoso, reis dos Francos e imperadores do Ocidente.
Reino
dos Francos (481-843), desde Clóvis I, rei dos Francos em 481-511, até à
divisão do Império Carolíngio, com o Tratado de Verdun de 843.
Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840
A
Dinastia Carolíngia governou os Francos entre os séculos VIII e X e surgiu dos
descendentes de Carlos Martel e de Carlos Magno (neto do anterior). O primeiro
rei dos Francos da dinastia foi Pepino, o
Breve (751), a quem se seguiram vários reis e, a partir de Carlos Magno,
também alguns imperadores do Ocidente, tendo o reino dos Francos sofrido
diversas divisões.
A
dinastia Carolíngia teve início em 751 e durou
até 887 em Itália, com Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi rei da
Alamânia em 876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em
881-888, rei da Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em
884-887), também
até 911 no reino oriental dos Francos, com Luís IV,
o Menino (rei da Francia Oriental em
899/900-911) e, finalmente,
até 987 na Francia ocidental, com Luís V, o Indolente (reina em 986-987), último
rei da dinastia Carolíngia.
Carlos,
o Gordo, rei dos Francos e imperador
do Ocidente foi o último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um
império unificado.
Em
Itália, ainda seria rei Arnolfo da Caríntia (falecido em 899), monarca da
dinastia Carolíngia, que foi margrave da Caríntia desde 876, rei da Francia
oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do
Ocidente em 896-899. Arnolfo da Caríntia foi filho ilegítimo de Carlomano da
Baviera (e, portanto, bisneto de Luís I, o
Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente) e, num tempo de anarquia
feudal no reino (desde a morte do imperador Carlos, o Gordo e que durou até à conquista de Otão I, o Grande, sacro imperador romano-germânico), contestou a ocupação
do trono italiano por Berengário I de Itália (primo direito do seu pai) e por
Lamberto de Espoleto.
Imperadores
carolíngios:
Carlos Magno, rei dos Francos desde 768 e Imperador
do Ocidente em 800-814
Luís I, o
Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840 (filho de
Carlos Magno)
Carlos
Magno foi o primeiro imperador do Ocidente romano desde a queda do Império
Romano ocidental (Rómulo Augusto, último imperador romano do Ocidente, foi
deposto em 476, subsistindo só o império do Oriente). O rei cristão dos Francos
foi coroado imperador no Natal de 800, em Roma, pelo Papa Leão III que,
depositário do poder divino, legava ao imperador os assuntos temporais, numa
tentativa de restauração do Império Romano do Ocidente, com a translação da
tradição imperial, reatando simbolicamente a linhagem dos imperadores romanos
ocidentais.
A
divisão do Império Carolíngio:
Reino Franco Central (depois, Lotaríngia, Provença
e Itália), com o imperador Lotário I (imperador do Ocidente em 840-855 e rei da
Francia central em 843-855)
Francia ocidental, com Carlos II, o Calvo (rei da Francia ocidental em
840-877, imperador do Ocidente em 875-877)
Reino oriental dos Francos, com Luís II, o Germânico (rei da Francia oriental em
843-876).
Reino oriental dos Francos, 843-918/962
O
reino oriental dos Francos surge após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do
Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, nomeadamente, o imperador
Lotário I, com o Reino Franco Central, Luís II, o Germânico (rei da Francia oriental) e, ainda, Carlos II, o Calvo, com a Francia ocidental (filhos
do imperador Luís I, o Piedoso).
Luís
II, o Germânico foi rei da Francia
oriental em 843-876, Francia Orientalis,
reino oriental dos Francos, que incluía a Suábia, Francónia, Baviera e Saxónia,
e onde mais tarde surgiria o título de rei da Germânia, núcleo do futuro Sacro
Império Romano-Germânico.
Imperadores
francos do Ocidente (800-924):
Carlos Magno (Carlos I), rei dos Francos desde 768
e Imperador do Ocidente em 800-814
Luís I, o
Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840, filho de
Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e de Carlos II, o
Calvo
Lotário I (falecido em 855), imperador do Ocidente
desde 840 (com o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855
(após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três
netos de Carlos Magno); depois da sua morte, o reino central dos Francos
dividiu-se em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles,
Provença) e, ainda, o reino de Itália (norte e centro da Itália)
Luís II de Itália, imperador em 855-875, rei de
Itália desde 844 (filho de Lotário I)
Carlos II, o
Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
(meio-irmão do imperador Lotário I)
Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (imperador de 881 a 888), filho mais novo
de Luís II, o Germânico (rei da
Francia oriental, que também foi pai de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem) e neto do imperador Luís I, o Piedoso, foi o último monarca da
dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado (após a sua morte, o
império divide-se em cinco reinos, Francia oriental, Francia ocidental, reino
de Itália, reino da Alta Borgonha e reino da Aquitânia)
Guido III de Espoleto, rei de Itália em 889-894 e imperador
do Ocidente em 891-894 (contestou o trono italiano com Berengário I de Itália)
Lamberto II de Espoleto, imperador do Ocidente em
892/894-898 e rei de Itália em 894-898, filho e sucessor de Guido III de
Espoleto (contestou o trono italiano com Berengário I de Itália e Arnolfo da
Caríntia)
Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da dinastia
Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899
e, também, imperador do Ocidente de 896 a 899
Luís, o Cego,
rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente
(em 901-905, Luís III), foi neto materno do imperador Luís II de Itália
Berengário I de Itália, rei de Itália em 888-924 (a
ascensão do rei foi contestada por vários oponentes) e imperador do Ocidente em
915-924, margrave do Friul (Berengário do Friul), descendente da nobreza
franca, foi o último imperador do Ocidente, seguindo-se a vacatura do título de
imperador até Otão I, fundador do Sacro Império Romano-Germânico
Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do
Ocidente (último monarca da dinastia
Carolíngia a reinar sobre um império unificado) e
Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental e de Itália e, também, imperador
do Ocidente são os únicos reis da Francia oriental que foram imperadores.
Reis da Francia oriental:
Luís II, o
Germânico, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido
pelos filhos, Carlomano da Baviera, Luís, o
Jovem e, ainda, Carlos, o Gordo),
foi filho do imperador do Ocidente, Luís I, o
Piedoso
Luís, o Jovem,
rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a
Lotaríngia), sobrinho de Carlos II, o
Calvo,(que foi rei da Francia Ocidental em 840-877 e imperador do Ocidente
em 875-877)
Carlomano da Baviera, rei da Baviera em 876-880 e
rei de Itália em 877-879 (Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem, filhos do rei Luís II, governaram, em parte, o reino
oriental dos Francos)
Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi rei da Alamânia em
876-882, rei de Itália em 879-887, imperador em 881-888, rei da Francia
oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887, último monarca da
dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado, foi irmão e sucessor
de Carlomano da Baviera e de Luís, o
Jovem; seguiram-lhe, como imperadores, Guido III de Espoleto (em 891-894) e
Lamberto II de Espoleto (em 892/894-898), reis de Itália e duques de Espoleto
Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental em
887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de
896 a 899.
Arnolfo, margrave da Caríntia (em 876), foi filho ilegítimo de Carlomano da
Baviera
Luís IV, o
Menino (893-911; 18 anos de vida), último monarca carolíngio do reino
oriental dos Francos em 899/900-911, filho do imperador Arnolfo da Caríntia
Conrado I da Germânia, duque da Francónia desde
906, de uma dinastia de condes e duques francos do século VIII e rei em 911-918
do reino oriental dos Francos, eleito pelos governantes dos ducados, ciosos do
seu poder, para suceder ao rei Luís IV (pode-se considerar Conrado I o último
rei da Francia oriental)
Reino da Germânia, 919-962
Reis:
Henrique I da Germânia, o primeiro da dinastia
Otoniana de reis dos Germanos (e, depois, dos imperadores do Sacro Império),
foi duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do
império alemão medieval (a ascensão ao trono foi contestada por Arnolfo da
Baviera, duque da Baviera em 907-937, que foi derrotado por Henrique I, em 921)
Otão I, o
Grande, rei desde 936 da Germânia (reino que subsistiu até 962, quando foi
incorporado no Sacro Império Romano-Germânico) e sacro imperador
romano-germânico em 962-973, considerado o fundador do Sacro Império
(prossecutor do Império Carolíngio e do seu primeiro imperador, Carlos Magno)
Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806
As
tentativas posteriores de restaurar a antiga unidade carolíngia não tiveram
êxito. Embora Carlos Magno tenha sido o primeiro imperador e ascendente dos
imperadores seguintes, a linha contínua de imperadores só começou com Otão I, o Grande, quando voltou a ser coroado o
imperador do Ocidente, em 962, podendo considerar-se que fundou o Sacro Império
Romano-Germânico (962-1806), numa nova tentativa de restaurar o Império do
Ocidente. O império foi uma união de vastos territórios sob a autoridade do
imperador eleito. O último imperador do Sacro Império foi Francisco II de
Áustria em 1792-1806, depois primeiro imperador da Áustria como Francisco I
(1804-1835), que na sequência das Guerras Napoleónicas (1803-1815), após as
vitórias de Napoleão I da França, teve de abdicar em 1806, dissolvendo-se o
Sacro Império Romano-Germânico (com a renúncia ao título imperial).
Otão
I, o Grande (912-973), foi duque da
Saxónia. Com a morte do pai (Henrique I) foi coroado rei dos Germanos em
Aquisgrano (Aquisgranum/ Aix-La-Chapelle/ Aachen), a capital imperial de Carlos
Magno, em 936 segundo a tradição carolíngia. O Papa João XII reconhece o papel
dominante de Otão e coroa-o como imperador do Ocidente, em 962, do Sacro
Império Romano-Germânico.
Reis
da Germânia e imperadores do Sacro Império Romano-Germânico, de Otão I, o Grande a Francisco II de Áustria.
Sacro
Império Romano-Germânico (em latim, Sacrum
Romanum Imperium e em alemão, Heiliges
Römisches Reich, HRR), 962-1806 (Primeiro Reich).
Imperadores
do Sacro Império:
Otão I, “o Grande” (reinado em 962-973)
Otão II (973-983)
Otão III (996-1002)
Henrique II (1014-1024)
Conrado II (1027-1039)
Henrique III (1046-1056)
Henrique IV (1084-1106)
Henrique V (1111-1125)
Lotário III (1133-1137)
Frederico I (1155-1190)
Henrique VI (1191-1197)
Otão IV (1209-1218)
Frederico II (1220-1250)
Interregno (1250-1273/1312)
Henrique VII (1312-1313)
Luís IV (1328-1347)
Carlos IV (1355-1378)
Segismundo (1433-1437)
Frederico III, da casa de
Áustria (a partir de 1452)
No
Sacro Império Romano-Germânico de 1250 (morte de Frederico II) a 1312 (com
Henrique VII) não foram coroados imperadores (62 anos), como consequência de
diversas disputas pela posse da coroa imperial (formalmente, um título
electivo) – Interregno, 1250-1273/1312.
Entre
1250 e 1273 não foi unanimemente eleito nenhum rei na Germânia (até à eleição
de Rodolfo I da Germânia, como “Rei dos Romanos”).
E
entre 1273 e 1312, os reis na Germânia não foram coroados imperadores, detendo
apenas o título de “Rei dos Romanos”.
Rei dos
Romanos, na Germânia e a casa de Áustria
(reis dos
Romanos…)
1273-1291: Rodolfo
I da Germânia
Rodolfo
I da Germânia, rei dos Romanos em
1273-1291 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico), conde de Habsburgo
e duque da Áustria (obtém os ducados da Áustria e da Estíria)
Rodolfo
I da Germânia foi eleito rei (governando a Germânia), mas não foi coroado
imperador do Sacro Império Romano-Germânico e foi, ainda, o primeiro da casa de
Áustria no Sacro Império como rei dos
Romanos (dinastia de soberanos na Alemanha, como reis dos Romanos e
imperadores do Sacro Império Romano-Germânico).
1292-1298:
Adolfo da Germânia
Adolfo da Germânia (Adolfo de Nassau), rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da
Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau
1298-1308:
Alberto I da Germânia
Alberto
I da Germânia, rei dos Romanos em 1298-1308
(rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico), duque da Áustria, foi filho
de Rodolfo I da Germânia
(Henrique VII,
imperador do Sacro Império…)
Alberto, “o Sábio”, conde
de Habsburgo
~
Rodolfo I da Germânia, rei
dos Romanos, conde de Habsburgo e duque da Áustria, foi o primeiro rei da casa
de Áustria (Habsburgo)
~
Alberto I da Germânia, rei
dos Romanos, duque da Áustria
Rodolfo
I da Germânia, Adolfo da Germânia e Alberto I da Germânia foram “reis dos
Romanos” (reis da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) de 1273 a 1308, sem serem
coroados imperadores do Sacro Império.
Rodolfo
I e Alberto I, pai e filho, são reis da casa de Áustria (ou de Habsburgo) e
Adolfo da Germânia, rei da casa de Nassau.
Frederico
III de Habsburgo, imperador do Sacro Império (em 1452-1493) e arquiduque da
Áustria, foi trineto de Alberto I da Germânia.
Imperadores da casa de Áustria do Sacro Império
(Do
imperador Otão I, o Grande, em 962-973,
ao imperador Segismundo, em 1433-1437)
1452-1493:
Frederico III de Habsburgo, arquiduque da Áustria, casado com a infanta D.
Leonor de Portugal (filha de Duarte I), usou o lema simbólico esotérico
«AEIOU»; no fim da Idade Média, Viena torna-se a sede da dinastia de Habsburgo,
que aí estabelece residência e a corte imperial dos extensos territórios que
governava (Frederico III de Áustria foi trineto de Alberto I da Germânia)
1508-1519:
Maximiliano I de Habsburgo (imperador de
facto desde a morte do pai em 1493 e com o título em 1508, no Sacro Império
foi sucedido pelo neto Carlos V); filho do imperador Frederico III e da
imperatriz Leonor de Portugal, casou com a herdeira da casa de Borgonha, Maria
de Borgonha, duquesa titular de Borgonha (sucedida pelo filho Filipe I de
Castela, duque titular de Borgonha, da dinastia Habsburgo), filha de Carlos, o Temerário, duque de Borgonha (que era
primo direito da imperatriz Leonor, ambos netos de João I, e soberano de um
ducado que, no século XIV, se transformara numa das principais potências da
Europa)
1520-1556/58:
Carlos V de Áustria, rei de Espanha (Carlos I de Espanha), de Nápoles (até
1554), da Sicília e da Sardenha em 1516-1556 (sucedendo, com a mãe Joana I de
Espanha, rainha até 1555, a
Fernando II de Aragão, rei de Aragão e governador de Castela), duque titular de
Borgonha (e soberano dos Países Baixos, as Dezassete Províncias, até 1555) em
1506-1556 (sucedendo ao pai Filipe I de Castela, com regentes até 1515),
arquiduque soberano da Áustria e rei dos romanos em 1519 e, em 1520-1558, sacro
imperador romano-germânico (Carlos V, sucedendo ao avô paterno, o imperador
Maximiliano I) e ainda, em 1535-1540 anexa o ducado de Milão aos domínios do
Sacro Império, casado com Isabel de Portugal (irmã de João III e filha de
Manuel I), dividiu a casa de Habsburgo nas linhas dinásticas austríaca - para o
irmão Fernando I - e espanhola - para o filho Filipe II de Espanha e I de
Portugal
1558-1564:
Fernando I de Habsburgo sucedeu ao irmão Carlos V em 1558 no Sacro Império
(netos de Maximiliano I), arquiduque da Áustria desde 1521, igualmente, sucedeu
ao cunhado Luís II da Boémia e Hungria (que reinou em 1516-1526) como rei da
Hungria e Boémia em 1526-1564, rei da Croácia desde 1526/27, acarretando a
inclusão das terras das coroas da Boémia e da Hungria às suas possessões
hereditárias, casado com Ana da Boémia e Hungria (irmã do rei Luís II da
Hungria)
1564-1576:
Maximiliano II de Habsburgo (casado com a prima direita Maria de Áustria, filha
de Carlos V e Isabel de Portugal e irmã de Filipe I de Portugal e II de Espanha
e de Joana de Áustria, que foi mãe do rei Sebastião I de Portugal)
1576-1612:
Rodolfo II de Habsburgo
1612-1619:
Matias de Habsburgo (irmão e sucessor de Rodolfo II)
1619-1637:
Fernando II de Habsburgo (filho de Carlos II de Estíria), arquiduque de Áustria
e neto do imperador Fernando I (reunificou todos os territórios austríacos que
tinham sido divididos pelos filhos de Fernando I)
1637-1657:
Fernando III de Habsburgo (casado, em primeiras núpcias, com Maria Ana de
Áustria, filha de Filipe II de Portugal e III de Espanha)
1658-1705:
Leopoldo I de Habsburgo (casado, em primeiras núpcias, com Margarida Teresa de
Áustria, filha de Filipe IV de Espanha e III de Portugal) sucedeu ao irmão,
Fernando de Áustria (Fernando IV, rei dos romanos, também rei da Hungria, morre
em 1654), como herdeiro do pai, o imperador Fernando III; foi rei da Hungria em
1655, rei da Boémia em 1656, arquiduque da Áustria em 1657 (também rei da
Croácia-Eslavónia) e imperador do Sacro Império em 1658 (reunificou,
definitivamente, todos os territórios austríacos que tinham sido divididos por
Fernando II, na sequência da Guerra dos Trinta Anos), até à sua morte em 1705,
e combateu a expansão francesa de Luís XIV e a expansão do Império Otomano,
aumentando a sua própria esfera de influência
Leopoldo I de Áustria e
Leonor Madalena de Neuburgo (terceira consorte, filha de Filipe Guilherme,
duque e conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado)
~
José I, sacro imperador
romano-germânico, pai de Maria Josefa de Áustria e Maria Amália de Áustria
&
Maria Isabel de Áustria,
arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos
&
rainha Maria Ana de
Áustria, consorte do primo direito João V de Portugal (sobrinha da rainha Maria
Sofia de Neuburgo, consorte de Pedro II)
&
Carlos VI, sacro imperador
romano-germânico, último membro da dinastia de Habsburgo em linha varonil
directa, pai de Maria Teresa de Áustria e Maria Ana de Áustria
[Note-se que o ~
representa: filhos entre outros]
Filipe Guilherme, duque e
conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado (teve vasta
descendência; membro da dinastia de Wittelsbach)
~
imperatriz Leonor Madalena
de Neuburgo, terceira consorte do imperador Leopoldo I do Sacro Império
&
João Guilherme, Eleitor do
Palatinado
&
Carlos III Filipe, Eleitor
do Palatinado
&
rainha Maria Sofia de
Neuburgo, segunda consorte de Pedro II de Portugal
&
rainha Maria Ana de
Neuburgo, segunda consorte de Carlos II de Espanha
&
Doroteia Sofia de
Neuburgo, consorte de Eduardo Farnésio, príncipe herdeiro de Parma (pais de
Isabel Farnésio) e de Francisco Farnésio, duque de Parma; portanto, mãe de
Isabel Farnésio, princesa de Parma (enteada e sobrinha do príncipe Francisco
Farnésio, duque de Parma; herdeira do Ducado de Parma), rainha consorte de
Filipe V de Espanha (segunda consorte e, ainda, mãe do rei Carlos III de
Espanha)
&
Hedviges Isabel de
Neuburgo, consorte de Jaime Luís Sobieski, o príncipe herdeiro do rei João III
da Polónia.
A casa de Áustria em Espanha e no Sacro Império
(Clicar na imagem para ampliar)
1705-1711:
José I de Habsburgo
1711-1740:
Carlos VI de Habsburgo (irmão e sucessor de José I), pai de Maria Teresa de
Áustria, que foi casada com Francisco I de Lorena
Leopoldo I de Áustria,
imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1658-1705, foi casado em
primeiras núpcias com a sobrinha (e prima direita materna), Margarida Teresa de
Áustria, infanta de Espanha (filha de Filipe IV de Espanha e, também, irmã
consanguínea de Carlos II de Espanha, último rei da dinastia de Habsburgo em
Espanha, falecido em 1700 – Guerra da Sucessão Espanhola, 1701-1713/15), que
foi mãe de Maria Antónia de Áustria, em segundas núpcias com Cláudia Felicidade
de Áustria (também uma membro da Casa de Áustria) e, ainda, em terceiras
núpcias com Leonor Madalena de Neuburgo (filha de Filipe Guilherme, duque e
conde palatino do Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado e, também, irmã
de Maria Sofia de Neuburgo, segunda consorte de Pedro II de Portugal)
~
Maria Antónia de Áustria
(falecida em 1692, que foi filha de Margarida Teresa de Áustria), casada
(primeira consorte) com Maximiliano II, Eleitor da Baviera (posteriormente foi
pai de Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império) e foram pais de José
Fernando da Baviera (1692-1699)
&
José I, sacro imperador
romano-germânico em 1705-1711 (sucessor do pai no trono, que foi filho de
Leonor Madalena de Neuburgo), pai de Maria Josefa de Áustria (casada com
Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da
Polónia e grão-duque da Lituânia, com descendência) e de Maria Amália de
Áustria (casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da Baviera, rei da
Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império em 1742-1745,
depois do imperador Carlos VI e antes do imperador Francisco I)
&
Maria Isabel de Áustria,
arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos
&
Maria Ana de Áustria,
rainha consorte do primo direito João V de Portugal (filho de Maria Sofia de
Neuburgo)
&
Carlos VI, sacro imperador
romano-germânico em 1711-1740, último membro da dinastia de Habsburgo em linha
varonil directa (Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748), pai de Maria Teresa
de Áustria (imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e Boémia e
arquiduquesa da Áustria, casada com Francisco Estêvão de Lorena, o imperador
Francisco I do Sacro Império em 1745-1765) e de Maria Ana de Áustria (casada
com o príncipe Carlos Alexandre de Lorena, irmão do imperador Francisco I)
Imperador
Carlos VI, o último descendente varão da casa de Áustria
Os últimos
Habsburgo do Sacro Império Romano-Germânico
(Clicar
na imagem para ampliar)
O
imperador Carlos VI de Áustria, do Sacro Império, foi o último membro da
dinastia de Habsburgo em linha varonil directa no trono imperial. Com a morte
do imperador e a recusa de alguns de adesão à Pragmática Sanção de 1713,
seguiu-se a Guerra da Sucessão da Áustria (1740-1748) e a subida ao trono do
imperador Carlos VII da Baviera, da dinastia de Wittelsbach.
O imperador do Sacro Império da casa de Wittelsbach
… depois de 288 anos de domínio da casa
de Áustria do trono imperial…
Depois
de 288 anos de domínio da casa de Áustria do trono imperial foi eleito imperador
um membro da casa de Wittelsbach.
Carlos
VII da Baviera
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1742-1745
Carlos
Alberto da Baviera, Eleitor da Baviera (1726-1745), rei da Boémia (1741-1743),
depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império (1742-1745).
Leopoldo I de Áustria e
Leonor Madalena de Neuburgo
~
imperador José I, pai de
Maria Josefa de Áustria (casada com Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da
Saxónia e, como Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, com descendência)
e Maria Amália de Áustria (casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da
Baviera, rei da Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro
Império)
&
imperador Carlos VI, pai
de Maria Teresa de Áustria (casada com Francisco Estêvão de Lorena, o imperador
Francisco I, do Sacro Império) e Maria Ana de Áustria (casada com o príncipe
Carlos Alexandre de Lorena)
Carlos VII da Baviera e
Maria Amália de Áustria
~
Maria Antónia da Baviera
(casada com o primo direito Frederico Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia,
príncipe da Polónia, filho de Frederico Augusto II da Saxónia e irmão de Maria
Ana)
&
Maximiliano III, Eleitor
da Baviera (em 1745-1777), casado com a prima direita Maria Ana da Saxónia, sem
descendência; a morte de Maximiliano III levou à Guerra da Sucessão da Baviera
(1778-1779), que opôs os arquiduques da Áustria ao reino da Prússia, Eleitorado
da Saxónia e Eleitorado da Baviera
&
Maria Josefa da Baviera,
casada com José II, sacro imperador romano-germânico, sem descendência
Os imperadores sucessores de Francisco I de Lorena
e Maria Teresa de Áustria (herdeiros de Carlos VI de Áustria)
Os
sucessores (Habsburgo-Lorena) de Francisco I de Lorena e Maria Teresa de
Áustria (herdeiros de Carlos VI de Habsburgo) no Sacro Império Romano-Germânico
(até 1806), no Império da Áustria (1804-1867) e no Império Austro-Húngaro
(1867-1918).
Francisco
I de Lorena
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1745-1765
Francisco
III, duque de Lorena em 1729-1736, grão-duque da Toscana em 1737-1765,
imperador do Sacro Império em 1745-1765. Casou em 1736 com Maria Teresa de
Áustria (1717-1780), filha de Carlos VI, sacro imperador romano-germânico.
Maria
Teresa de Áustria, imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e
Boémia e arquiduquesa da Áustria
Com
a morte do imperador Carlos VI do Sacro Império, em Outubro de 1740, a linhagem masculina
da dinastia de Habsburgo extingue-se. A Pragmática Sanção de 1713 promulgada
por Carlos VI, que previa, na monarquia austríaca, a descendência feminina na
ausência de herdeiros masculinos, permitiu a sucessão da filha, Maria Teresa de
Áustria, na monarquia da Áustria e também nos reinos da Boémia (excepto de 1741 a 1743, quando a Boémia
foi governada por Carlos Alberto da Baviera), Hungria e Croácia e em vários
ducados e condados, de 1740 até 1780.
Em
Novembro de 1740, Maria Teresa, rainha da Hungria e Boémia, arquiduquesa da
Áustria promove o marido, Francisco Estêvão de Lorena, grão-duque da Toscana, a
co-governante dos seus territórios da monarquia austríaca.
Leopoldo I, imperador do
Sacro Império Romano-Germânico
~
imperador Carlos VI
~
Maria Teresa de Áustria,
imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria, Croácia e Boémia e arquiduquesa
da Áustria (com o imperador Francisco I)
Francisco I e Maria
Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico
~
José II, sacro imperador
romano-germânico
&
Maria Amália de Áustria (casada
com Fernando I, duque de Parma)
&
Leopoldo II, sacro
imperador romano-germânico (sucedeu ao irmão José II)
&
Maria Carolina de Áustria
(casada com Fernando IV de Nápoles)
&
Fernando Carlos de
Áustria, arquiduque da Áustria, duque titular de Modena e Regio, duque de
Brisgóvia (Breisgau), casado com Maria Beatriz de Este (filha e herdeira de
Hércules III de Este, duque de Modena e Regio), pais de Francisco IV de
Áustria-Este, duque de Modena e Regio
&
Maria Antonieta de Áustria
(casada com Luís XVI da França)
José
II de Habsburgo-Lorena
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1765-1790
Leopoldo
II de Habsburgo-Lorena (irmão e sucessor de José II)
Imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1790-1792
Grão-duque
Pedro Leopoldo I da Toscana em 1765-1790 (sendo sucedido pelo filho, grão-duque
Fernando III).
Leopoldo II de
Habsburgo-Lorena, sacro imperador romano-germânico e Maria Luísa de Bourbon
(filha de Carlos III de Espanha e Maria Amália da Saxónia)
~
Maria Teresa Josefa de
Áustria (com António da Saxónia, rei da Saxónia, estado membro da Confederação
Germânica em 1815-66, sob hegemonia austríaca)
&
Francisco I da Áustria,
último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II, e primeiro
imperador da Áustria
&
Fernando III de Áustria,
grão-duque da Toscana
&
arquiduque Carlos de
Áustria, duque de Teschen (com descendência)
&
José de Áustria, Palatino
da Hungria (arquiduque José António, com descendência)
&
Maria Clementina de
Áustria (com Francisco I das Duas Sicílias)
&
Rainer de Áustria (pai de
Maria Adelaide de Áustria, que casou com o rei Vítor Manuel II de Itália,
depois pais de Humberto I de Itália, Amadeu I de Espanha e Maria Pia de
Sabóia), vice-rei do reino Lombardo-Véneto (estado unido ao Império da Áustria
na pessoa do soberano)
Francisco
I da Áustria, antes Francisco II
Último imperador do Sacro Império Romano-Germânico
em 1792-1806, como Francisco II de Habsburgo-Lorena (neto de Francisco I)
Francisco
I da Áustria reinou de 1792 (ao assumir o trono do Sacro Império) até morrer,
em 1835 (no trono austríaco).
Francisco
I da Áustria, como primeiro imperador da Áustria em 1804, até 1835. Foi também
presidente da Confederação Germânica em 1815-1835.
Francisco I da Áustria,
último sacro imperador romano-germânico (Francisco II em 1792-1806) e primeiro
imperador da Áustria (em 1804-1835; casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do
Império da Áustria, estado que surgiu em 1804), presidente da Confederação
Germânica (em 1815-1835) e a prima direita Maria Teresa de Nápoles (filha de
Fernando I das Duas Sicílias)
~
Maria Luísa de Áustria
(com Napoleão Bonaparte, depois pais de Napoleão II da França)
&
Fernando I da Áustria,
imperador da Áustria, em 1835-1848, e presidente da Confederação Germânica (em
1835-1848)
&
Leopoldina de Áustria (com
o rei Pedro IV de Portugal e imperador do Brasil)
&
Maria Clementina Francisca
de Áustria (com o tio Leopoldo de Nápoles, depois pais de Maria Carolina
Augusta de Bourbon e Duas Sicílias, esta casada com Henrique de Orleães, duque
de Aumale)
&
Maria Carolina Fernanda de
Áustria (com Frederico Augusto II da Saxónia, rei da Saxónia, que sucedeu ao
tio António da Saxónia; filho do príncipe Maximiliano da Saxónia e irmão de
João I, seu sucessor)
&
Francisco Carlos de
Áustria (pai de Francisco José I, sucessor do tio Fernando I, e de Maximiliano
de Áustria, depois imperador Maximiliano I do México, este foi noivo de Maria
Amélia de Bragança, princesa do Brasil, filha de Pedro I)
Fernando
I da Áustria
Monarca do Império da Áustria em 1835-1848 e
presidente da Confederação Germânica (1835-1848)
Francisco
José I da Áustria (sobrinho e sucessor de Fernando I)
Monarca do Império da Áustria (até 1867, passando a
uma monarquia dualista) e do Império Austro-Húngaro de 1848 até 1916 e
presidente da Confederação Germânica (1850-1866)
Francisco I e Maria
Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico
~
Leopoldo II, sacro imperador
romano-germânico (sucedeu ao irmão José II)
~
Francisco I da Áustria,
último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II, e primeiro
imperador da Áustria (sucedido pelo filho Fernando I, imperador da Áustria)
~
Francisco Carlos de
Áustria (irmão do imperador Fernando I, que não teve descendência e foi
sucedido pelo sobrinho Francisco José I)
~
Francisco José I da
Áustria, imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria que em 1867
se torna numa monarquia dualista até 1918, o Império Austro-Húngaro, Reinos e
Terras representados no Conselho Imperial e as Terras da húngara Coroa de Santo
Estêvão, imperador da Áustria e rei da Hungria), em 1848-1916, e presidente da
Confederação Germânica (em 1850, depois das revoluções de 1848, até à dissolução
da confederação em 1866, após a vitória do reino da Prússia na Guerra
Austro-Prussiana)
&
Maximiliano de Áustria,
depois imperador Maximiliano I do México
&
arquiduque Carlos Luís de
Áustria (casado por três vezes, com Margarida da Saxónia, sem descendência,
filha de João I da Saxónia, rei da Saxónia, com Maria Anunciada de Bourbon e
Duas Sicílias, filha de Fernando II das Duas Sicílias, com quem teve quatro
filhos e, finalmente, com Maria Teresa de Bragança, em 1873, filha de Miguel I
de Portugal, com quem teve duas filhas, Maria Anunciada de Áustria e Isabel
Amália de Áustria, arquiduquesa da Áustria e princesa de Liechtenstein), avô de
Carlos I da Áustria
Os últimos Habsburgo reinantes (séc. XVIII-XX)
Casa de Áustria (Habsburgo / Habsburgo-Lorena)
(Clicar na imagem para ampliar)
Carlos
I da Áustria (sobrinho-neto e sucessor de Francisco José I)
Último monarca do Império Austro-Húngaro em
1916-1918
arquiduque Carlos Luís de
Áustria (1833-1896; irmão de Francisco José I da Áustria) e Maria Anunciada de
Bourbon e Duas Sicílias (filha de Fernando II das Duas Sicílias)
~
Francisco Fernando de
Áustria (1863-1914), herdeiro do trono austro-húngaro após a morte do primo
direito arquiduque Rodolfo, filho único do imperador Francisco José I (e da
imperatriz Sissi)
&
Oto Francisco de Áustria
(1865-1906), casado com Maria Josefa da Saxónia, filha de Jorge I da Saxónia e
de Maria Ana de Bragança e neta materna de Maria II de Portugal (portanto, irmã
do último rei da Saxónia, Frederico Augusto III), foram pais de Carlos I,
último imperador austro-húngaro, que se tornou o sucessor do tio-avô Francisco
José I em 1914, após o assassinato do tio arquiduque Francisco Fernando (e
esposa) em Saraievo, o que serviu de pretexto para o início da I Guerra Mundial
Francisco I da Áustria,
imperador da Áustria
~
Francisco Carlos de
Áustria (irmão do imperador Fernando I)
~
arquiduque Carlos Luís de
Áustria (irmão do imperador Francisco José I)
~
Oto Francisco de Áustria
(com Maria Josefa da Saxónia, foram pais de Carlos I e do arquiduque
Maximiliano Eugénio de Áustria, ambos com descendência)
~
Carlos I da Áustria (1887-1922;
Beato Carlos da Áustria), último imperador austro-húngaro, em 1916-1918
(dissolução do Império Austro-Húngaro, após a I Guerra Mundial), casou em 1911
com Zita de Bourbon e Parma (filha de Roberto I de Parma e Maria Antónia de
Bragança e neta materna de Miguel I de Portugal) e foram pais de 5 filhos e 3
filhas
~
arquiduque Oto de Áustria
(1912-2011), herdeiro do trono austro-húngaro em 1916-1918 (Oto de Habsburgo, Otto
von Habsburg, também Otão de Habsburgo-Lorena, Otto Habsburg-Lothringen),
casado com Regina da Saxónia-Meiningen, filha de Jorge da Saxónia-Meiningen
(chefe da Casa da Saxónia-Meiningen, como Jorge III; neto de Jorge II, duque da
Saxónia-Meiningen), o casal teve 5 filhas e 2 filhos
~
Carlos de Habsburgo-Lorena
(pai de 2 filhas e de Fernando de Habsburgo-Lorena, Ferdinand Zvonimir
Habsburg-Lothringen)
Carlos
I da Áustria e Zita de Bourbon e Parma foram os últimos imperadores
austro-húngaros, em 1916-1918 (pais do arquiduque Oto de Áustria). Em 1918
ocorre a dissolução do Império Austro-Húngaro, após a I Guerra Mundial.
Note-se que os casamentos e filhos apresentados não são
exclusivos.
O sinal (~) representa: «filhos entre outros».
Sinal gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção latina et).