Antiguidade
Antiguidade
Período desde c. 4000 a.C. (invenção da
escrita, começo da História) a 476 (Queda do Império Romano do Ocidente)
Antiguidade Clássica: a Antiguidade Grega e Romana.
Antiguidade Clássica, século VIII a.C.-476 d.C., do
Período Arcaico da Grécia Antiga à Queda do Império Romano do Ocidente
Roma Antiga:
Reino de Roma, 753 a.C.-509 a.C.
República Romana, 509 a.C.-27 a.C.
Império Romano, 27 a.C.-476 (no Oriente, até 1453)
Os Romanos (1229 anos no Ocidente): desde o Reino de
Roma (753 a.C.),
à República Romana e ao Império Romano (476, Ocidente).
Roma
Reino de Roma, 753 a.C.-509 a.C.
753 a.C. é a data tradicional da fundação de Roma. Segundo
a lenda, foi fundada por Rómulo e Remo, irmãos gémeos
abandonados à nascença e criados por uma loba, tendo sido Rómulo o primeiro rei
de Roma.
Rómulo, rei de Roma
S.P.Q.R.
Senatus Populusque Romanus
O Senado e o Povo Romano
República Romana, 509 a.C.-27 a.C.
Em 509
a.C. dá-se a revolução patrícia, expulsão dos etruscos,
fim da realeza e proclamação da República.
A expansão militar dos Romanos iniciou-se com o
domínio completo da Península Itálica, mas a expansão para o Mediterrâneo só se
concebeu com as Guerras Púnicas.
As Guerras Púnicas opuseram Roma a Cartago, numa
disputa cerrada pelo domínio comercial e militar na região do Mediterrâneo. A
Primeira Guerra Púnica (264 a.C.-241 a. C.) centrou-se
sobretudo na Sicília, quando Roma era uma potência que se confinava à Península
Itálica. Com a vitória na Primeira Guerra Púnica, os romanos conquistam a
Sicília e, pouco depois, a Sardenha e a Córsega (colónias cartaginesas).
Depois dessas perdas territoriais, Cartago reforça a
presença na Península Ibérica, que passa a ser administrada por Amílcar Barca,
onde se irão preparar a tropas cartaginesas para a Segunda Guerra Púnica.
A conquista romana da Península Ibérica (Hispânia)
iniciou-se no contexto da Segunda Guerra Púnica.
A Segunda Guerra Púnica opôs Roma e Cartago entre 218 a.C. e 201 a.C. e focou-se na Itália.
As tropas romanas comandadas pelo general Cipião, o Africano derrotam Aníbal, general cartaginês (filho de Amílcar
Barca). Como consequência da derrota e enfraquecimento económico e militar de
Cartago, a República romana conquista a Península Ibérica e outras regiões que
ainda estavam sob domínio cartaginês e passa a dominar o Mediterrâneo
ocidental. Isso permitiu a sua consolidação como a maior potência da região do
Mediterrâneo e partir para a conquista do Oriente (Península Balcânica e Ásia
Menor). Assim, desencadeia-se a grande expansão romana no Mediterrâneo e no
continente europeu, adaptando-se os romanos a esforços de guerra prolongados e
à presença em teatros de operações cada vez mais distantes, necessários ao
imperialismo romano.
A Terceira Guerra Púnica (149 a.C.-146 a.C.) durou três anos
(mais curta que as anteriores) e limitou-se ao Norte de África. Com a derrota
definitiva de Cartago, os Romanos passam a dominar o Norte de África e, acumulando
as conquistas anteriores, a controlar toda a bacia do Mediterrâneo, que
passaria a ser o Mare Nostrum (nosso
mar, em latim).
Cartagineses, 814 a.C.-146 a.C.
Os Cartagineses descendiam dos Fenícios. A data
tradicional da fundação de Cartago pelos fenícios é 814 a.C., na costa do Norte
de África (Tunísia). Depois de ter sido a principal potência comercial e
militar do Mar Mediterrâneo, Cartago seria destruída pelos romanos em 146 a.C., tornando-se colónia
da República Romana.
Na República Romana (509 a.C.-27 a.C.) o cônsul (do latim consul, plural consules, abreviação cos.) era o magistrado supremo. Elegiam-se
dois cônsules por ano, os quais serviam juntos e dispunham de poder de veto um
sobre o outro.
A mais alta magistratura romana era epónima e cada
ano recebia o nome dos dois cônsules que estavam no cargo no dia 1 de Janeiro (o
ano 218 a.C. era denominado pelos romanos de o consulado de Públio Cornélio Cipião e Tibério Semprónio Longo), os chamados consules
ordinarii. Muitas vezes sucedeu-se a morte de um cônsul durante o seu
mandato (em resultado de serem enviados para batalhas, por exemplo), ou a
renúncia, elegendo-se, então, um substituto, que tinha o título consul
suffectus - cônsul sufecto.
Para além dos cônsules, magistraturas do cursus
honorum, havia o ditador (em latim dictator),
um magistrado extraordinário, tratando-se de um cargo político ocupado apenas
em condições excepcionais. Em circunstâncias de crise, como guerras ou crises
económicas, o Senado romano podia autorizar os cônsules a nomearem um ditador,
que exercia o poder sozinho, suspendendo-se as restantes magistraturas e não
respondia perante a lei pelos seus actos (suspensão do direito). O ditador
detinha o poder absoluto durante um período limitado, no máximo, de seis meses.
Portanto, a ditadura era uma formal suspensão da política, provisória e
juridicamente regulada, prevista para circunstâncias excepcionais.
Na Roma republicana havia, ainda, outra magistratura que
era a dos decênviros. Os decênviros (em latim decemvir) eram dez magistrados encarregados de codificar as leis,
entre outras funções, como as de fiscalização.
Portanto, a magistratura e, também, o Senado e a
Assembleia de Cidadãos, formavam os órgaos políticos da República romana.
Império Romano
O Império Romano (27 a.C.-476, no Ocidente).
Em 395 o Império Romano dividiu-se em império do
Ocidente e do Oriente.
Império Romano do Oriente ou Império Bizantino vigorou desde 395 até 1453, durante 1058 anos (desde o Reino de Roma,
2206 anos) e teve como capital Constantinopla, a antiga Bizâncio e actual
Istambul.
Alto Império romano, 27 a.C.-284
Principado
(27 a.C.-235
d.C.)
Crise do
Terceiro Século (235-284)
Império Romano tardio, 284-476
Dominato
(285-476, Ocidente; no Oriente, até 565)
Divisão
(395)
Império Romano do Ocidente, 395-476
Império Romano do Oriente, 395-1453
Império Romano, 27 a.C.-476
Os imperadores romanos
Cronologia dos imperadores romanos desde a fundação
do Império Romano, em 27 a.C.,
até à Queda do Império Romano do Ocidente, em 476 d.C.
Para alguns, Júlio César é considerado o primeiro
imperador romano, em 49 a.C.-44 a.C.
Considera-se o imperador César Augusto, herdeiro de
Júlio César, o primeiro imperador romano, que também é conhecido por outros
nomes como Octávio César Augusto, Caio Júlio César Otaviano Augusto ou
Octaviano César Augusto.
Em 27
a.C., o Senado concedeu-lhe o comando dos exércitos e os
títulos de Augusto, o mais ilustre,
divino (colocado na ordem dos deuses) e de Príncipe,
o primeiro em mérito, o mais distinto senador.
Augusto, reinado em 27 a.C.-14 (da era de Cristo).
Principado (27 a.C.-235
d.C.)
Dinastia Júlio-Claudiana (27 a.C.-68 d.C.) – Principado
Augusto (27
a.C.-14 d.C.)
Igualmente,
César Augusto.
Tibério (14-37)
Pregação de
Jesus de Nazaré (c. 27-30).
Calígula (37-41)
Igualmente,
Caio Calígula; Gaius Caesar.
Cláudio (41-54)
Nero (54-68)
Ano dos Quatro Imperadores
(68-69) – Principado
Galba (68-69)
Otão (69)
Vitélio (69)
Vespasiano (69)
Igualmente, Tito Flávio
Vespasiano. O ano de 69 ficou conhecido como o ano dos quatro imperadores:
Galba, Otão, Vitélio e Vespasiano.
Dinastia Flaviana (69-96) –
Principado
Vespasiano (69-79) (Tito Flávio Vespasiano)
Tito (79-81)
Domiciano (81-96)
Dinastia dos Antoninos
(96-192) – Principado
Nerva (96-98)
Nerva, Trajano, Adriano,
Antonino Pio e Marco Aurélio ficaram conhecidos como «os cinco bons
imperadores».
Trajano (98-117)
Natural da Hispânia. Com
Trajano o Império Romano atinge a sua maior extensão territorial, com as
conquistas da Dácia e no Médio Oriente.
Adriano (117-138)
Natural da
Hispânia.
Antonino Pio (138-161)
Marco Aurélio e Lúcio Vero (161-169)
Com a morte de Antonino Pio, o
poder imperial foi pela primeira vez compartilhado entre dois co-imperadores,
filhos adoptivos do falecido imperador.
Marco Aurélio (161-180),
sozinho (169-177).
Marco Aurélio (169-177)
Marco Aurélio e Cómodo (177-180)
Cómodo (180-192)
Antes, co-imperador em
177-180, com Marco Aurélio, co-regente desde 176, César desde 166; reinado com
regentes e usurpador.
Cómodo (177-192), sozinho
(180-192).
Governo Pretoriano (193) –
Principado
Pertinaz (193)
Igualmente,
Pertinax.
Dídio Juliano (193)
Igualmente, Didius Julianus. O ano de 193 ficou
conhecido como o «ano dos cinco imperadores», tendo começado com o assassínio
de Cómodo, no último dia do ano anterior e com a proclamação do prefeito urbano
de Roma, Pertinaz, como imperador no primeiro dia do ano. Pertinaz foi
assassinado pela guarda pretoriana e foi sucedido por Dídio Juliano. Porém,
Pescénio Níger (na Síria), Clódio Albino (na Britânia) e Septímio Severo (na
Panónia) também se proclamaram imperadores. No entanto, Septímio Severo
derrubou Dídio Juliano e demitiu a guarda pretoriana (vingando a morte de
Pertinaz) e, ainda, lutou e derrotou Pescénio Níger e Clódio Albino.
Dinastia dos Severos
(193-217) – Principado
Septímio Severo (193-211)
Inicia a
dinastia dos Severos (193-217 e 218-235).
Caracala e Geta (211-212)
Caracala (211-217), sozinho (212-217)
O imperador emite o Édito de
Caracala de 212 que concede a cidadania romana a todos os habitantes livres do
império, uniformizando juridicamente e fiscalmente romanos, latinos e
provinciais.
Dinastia Macrina (217-218)
– Principado
Macrino (217-218)
Macrino e Diadumeniano (218)
Macrino nomeou o filho, Diadumeniano,
imperador.
Dinastia dos Severos
(restaurada; 218-235) – Principado
Heliogábalo (218-222)
Alexandre Severo (222-235)
Crise do Terceiro Século (235-284)
Anarquia Militar (235-268)
– Crise do Terceiro Século
Império das
Gálias (260-274) – Crise do Terceiro Século
Império de
Palmira (261-271) – Crise do Terceiro Século
Maximino Trácio (235-238)
Antes,
oficial bárbaro Maximino, “o Trácio”.
O ano de 238 foi o Ano dos
Seis Imperadores, nomeadamente, Maximino Trácio, Gordiano I e Gordiano II, Pupieno
Máximo e Balbino e, por fim, Gordiano III.
Gordiano I e Gordiano II (238), em disputa com Maximino
Trácio
Gordiano I e Gordiano II (pai
e filho, também foram, respectivamente, avô e tio maternos de Gordiano III), em
África, revoltados contra o governo opressor de Maximino Trácio. São vencidos e
mortos (consequentemente o Senado elege dois novos imperadores).
Pupieno Máximo e Balbino (238), em disputa com Maximino
Trácio
Pupieno e Balbino, em Itália,
combatendo Maximino Trácio (que foi assassinado).
Gordiano III (238-244)
Filipe I (244-249), sozinho (244-247)
Igualmente,
Filipe, “o Árabe”, foi pai do co-imperador Filipe II.
Filipe I e Filipe II (247-249)
Décio (249-251)
Igualmente, Trajano Décio. Foi
pai de Herénio Etrusco e de Hostiliano.
Décio e Herénio Etrusco (251)
Treboniano Galo e Hostiliano (251)
Treboniano Galo e Volusiano (251-253)
Volusiano foi
filho de Treboniano Galo (governo de pai e filho).
Emiliano (253)
Igualmente,
Aemilianus.
Valeriano e Galiano (253-260)
Valeriano
foi pai de Galiano.
Galiano e Salonino (260)
Salonino
foi filho de Galiano e neto de Valeriano.
Galiano (253-268), sozinho (260-268)
Imperadores Ilírios
(268-282) – Crise do Terceiro Século
Cláudio II (268-270)
Igualmente,
Cláudio II, o Gótico.
Quintilo (270)
Aureliano (270-275)
Tácito (275-276)
Floriano (276)
Próbo (276-282)
Caro (282-283)
Carino e Numeriano (283-284)
Ambos
filhos do imperador Caro.
Dominato (285-565; no Ocidente até 476)
Império da
Britânia (286-296) – Dominato
Tetrarquia (293-313) –
Dominato
Dinastia Constantiniana
(305-364) – Dominato
Tetrarquia e Dinastia
Constantiniana – Dominato
Diocleciano (284-305), sozinho (284-286)
Diocleciano inicia o dominato,
pois o imperador intitula-se dominus (senhor
único) e deus (divindade), resultando o seu poder de uma investidura divina. Em
286, Diocleciano divide o império por dois Augustos,
cabendo-lhe o Oriente e entregando o Ocidente a Maximiano (co-imperadores).
Em 293, para resolver a Crise do Terceiro Século e recuperar o império, forma a
Tetrarquia imperial, constituída por dois Augustos, Diocleciano (no Oriente) e
Maximiano (no Ocidente), e dois Césares (subordinados a cada Augusto), Galério
(com os Balcãs, no Oriente) e Constâncio Cloro (com a Gália e a Britânia, no
Ocidente), um sistema de quatro governantes.
O seu reinado é marcado por
perseguições religiosas, tentando retomar a religião tradicional dos romanos.
Estabelece-se uma centralização pelo conselho imperial e por doze dioceses,
cada uma dirigida por um vigário, que coordenam as inúmeras províncias, mas com
uma enorme e ineficaz máquina burocrática. Divide a Hispânia em 5 províncias:
Tarraconense, Cartaginense, Bética, Lusitânia e Galécia.
Roma deixa de ser capital, com
Diocleciano e Maximiano, passando a capital para Milão.
Diocleciano e Maximiano (286-305)
Maximiano
no Ocidente e Diocleciano no Oriente.
Constâncio Cloro e Galério (305-306)
Constâncio
Cloro no Ocidente e Galério no Oriente.
Galério,
imperador no Oriente de 305 a
311.
Em 306 morre Constâncio Cloro
que recomendou o filho, Constantino I, como seu sucessor; este inicia uma longa
luta para conquistar o trono imperial, contra Galério, Severo II, Maxêncio,
Licínio e Maximino Daia. Guerra civil romana (306-324), até à vitória de
Constantino I, como único imperador.
Constâncio Cloro inicia a
dinastia Constantiniana (305-364).
Severo II e Galério (306-307)
Severo II
no Ocidente e Galério no Oriente.
Maxêncio (306-312), foi um
usurpador do trono do Império Romano do Ocidente contra Severo II e Galério
(seu sogro) e, ainda, Licínio. Filho do anterior imperador Maximiano, foi por
ele auxiliado até morrer, em 310. Dominou a Itália e o Norte de África. Derrotado
e morto por Constantino I em 312, na Batalha da Ponte Mílvia.
Licínio e Galério (308-311)
Licínio no
Ocidente e Galério no Oriente.
Licínio,
imperador no Ocidente de 308 a
324.
Constantino
I, imperador no Oriente em 310, contra Galério.
Licínio e Maximino Daia (311-313)
Licínio no
Ocidente e Maximino Daia ou Maximino II no Oriente.
Constantino
I, imperador no Ocidente em 312, contra Licínio.
Licínio e Constantino I (313-324)
Em 313, com Licínio no
Ocidente e Constantino I no Oriente, termina o período da tetrarquia (excluída que
estava a maioria dos pretendentes ao trono). Constantino I, em 314-324,
competiu com Licínio pelo trono do império do Ocidente. Licínio,
considerando-se também imperador no Oriente, na sua luta contra Constantino I, nomeou
seus co-imperadores Valério Valente (316-317) e Martiniano (324).
Constantino I, o
Grande (324-337), no Oriente desde 313 (ou 310)
Após a vitória
final na Batalha de Crisópolis (perto de Bizâncio; na actual província de Istambul)
em 324, em que derrota Licínio e Martiniano,
Constantino torna-se sozinho imperador. Desde 306 que luta para conquistar o
trono e já tinha sido proclamado imperador no Oriente em 310 e 313 e, também,
no Ocidente em 312.
Édito de Milão em 313, concede
liberdade de culto aos cristãos.
Em 330 reconstrói Bizâncio,
que se torna a capital do império (330-395, do Oriente em 330-1453), como
Constantinopla.
Constantino II, Constante e Constâncio II (337-340)
Constante e Constâncio II (340-350)
Constante
foi imperador de 337 a
350.
Constâncio
II foi imperador de 337 a
361.
Constâncio II (337-361), sozinho (350-361)
Juliano (361-363)
Juliano, “o
Apóstata”.
Joviano (363-364)
Dinastia Valentiniana
(364-392) – Dominato
Valentiniano I (364-375), sozinho em 364
Valentiniano I e Valente (364-375)
Valentiniano
I no Ocidente e, o irmão, Valente no Oriente.
Valentiniano I foi pai de
Graciano, Valentiniano II e Gala (segunda esposa de Teodósio I).
Valente (364-378), com
Valentiniano I e Valentiniano II.
Graciano, Valentiniano II e Valente (375-378)
Graciano (375-378) e, o irmão,
Valentiniano II (375-392) no Ocidente (375-392) e Valente no Oriente (tio dos
anteriores).
Graciano (375-383), com
Valentiniano II, Valente e Teodósio I.
Valentiniano II (375-392), com
Graciano, Valente e Teodósio I.
Graciano e Valentiniano II (378-379)
Graciano e Valentiniano II e Teodósio I (379-383)
Graciano e
Valentiniano II no Ocidente e Teodósio I no Oriente.
Valentiniano II e Teodósio I (383-392)
Valentiniano
II no Ocidente e Teodósio I no Oriente.
Casa de Teodósio (379/392-455,
no Ocidente; 379-457 no Oriente) – Dominato
Teodósio I (379-395), sozinho (392-395)
Natural da Hispânia, inicia a
Casa de Teodósio ou Dinastia Teodosiana.
Em 379
Teodósio é proclamado imperador do Oriente.
Édito de Tessalónica,
decretado pelo imperador romano Teodósio I em 380, que estabeleceu o
cristianismo religião oficial do Estado (religião exclusiva do Império Romano).
Godos e Visigodos são
admitidos como povos federados.
Teodósio morre em 395 como
único imperador e o Império é dividido pelos filhos, Arcádio (395-407) recebe o
Oriente (capital em Constantinopla) e Honório o Ocidente (capital em Roma).
Teodósio I foi o último imperador do Império Romano unido.
Divisão (395) do Império Romano, em império do Ocidente e do Oriente
Império do Ocidente
(395-476) – Divisão
Honório (395-423)
Em 402-476 Ravena é a capital
do Império Romano do Ocidente (a última, depois de Roma e Milão).
Alanos, Vândalos e Suevos
entram na Península Ibérica em 409.
Em 410
Alarico saqueia Roma.
Honório e Constâncio III (421)
Constâncio III, general que
liderou vitoriosas campanhas na defesa do império, reinou com Honório (seu
cunhado, pois foi genro de Teodósio I) apenas 7 meses, até morrer.
João (423-425)
Igualmente, Iohannes, foi um usurpador do trono do
Império Romano do Ocidente contra Valentiniano III. Antes de ser imperador,
exercia a função de primicério dos notários (primicerius notariorum).
Valentiniano III (425-455)
Filho de Constâncio
III e neto materno de Teodósio I.
Os Vândalos
instalam-se no Norte de África em 429.
Petrónio Máximo (455)
Casou com a viúva de Valentiniano
III (assassinado) para conquistar o poder.
Avito (455-456)
Majoriano (457-461)
Líbio Severo (461-465)
Igualmente,
Severo III.
Interregno: 465-467
Antémio (467-472)
Genro do
imperador Marciano do império do Oriente (em 450-457).
Olíbrio (472)
Genro do
imperador Valentiniano III.
Glicério (473-474)
Júlio Nepos (474-475)
Rómulo Augusto (475-476)
Em 476 Odoacro depõe o último imperador romano do
Ocidente. Zeno (474-491) era imperador no Oriente.
Em 395 dá-se a Divisão do Império Romano, em império
do Ocidente e do Oriente:
Império do Ocidente (395-476)
Império do Oriente, com os
imperadores bizantinos (395-1453) – Divisão
Cronologia dos Imperadores Romanos
Simplificada
27 a.C.-14 d.C. Augusto
14-37 Tibério
37-41 Calígula
41-54 Cláudio
54-68 Nero
68-69 Galba
69 Otão
69 Vitélio
69-79 Vespasiano
79-81 Tito
81-96 Domiciano
96-98 Nerva
98-117 Trajano
117-138 Adriano
138-161 Antonino
Pio
161-169 Marco
Aurélio e Lúcio Vero
169-177 Marco
Aurélio
177-180 Marco
Aurélio e Cómodo
180-192 Cómodo
193 Pertinaz
193 Dídio
Juliano
193-211 Septímio
Severo
211-212 Caracala
e Geta
212-217 Caracala
217-218 Macrino
218 Macrino
e Diadumeniano
218-222 Heliogábalo
222-235 Alexandre
Severo
235-238 Maximino
Trácio
238 Gordiano
I e Gordiano II
238 Pupieno
Máximo e Balbino
238-244 Gordiano
III
244-247 Filipe
I
247-249 Filipe
I e Filipe II
249-251 Décio
251 Décio
e Herénio Etrusco
251 Treboniano
Galo e Hostiliano
251-253 Treboniano
Galo e Volusiano
253 Emiliano
253-260 Valeriano
e Galiano
260 Galiano
e Salonino
260-268 Galiano
268-270 Cláudio
II
270 Quintilo
270-275 Aureliano
275-276 Tácito
276 Floriano
276-282 Próbo
282-283 Caro
283-284 Carino
e Numeriano
284-286 Diocleciano
286-305 Diocleciano
e Maximiano
305-306 Constâncio
Cloro e Galério
306-307 Severo
II e Galério
308-311 Licínio
e Galério
311-313 Licínio
e Maximino Daia
313-324 Licínio
e Constantino I
324-337 Constantino
I, o Grande
337-340 Constantino
II, Constante e Constâncio II
340-350 Constante
e Constâncio II
350-361 Constâncio
II
361-363 Juliano
363-364 Joviano
364 Valentiniano
I
364-375 Valentiniano
I e Valente
375-378 Graciano,
Valentiniano II e Valente
378-379 Graciano
e Valentiniano II
379-383 Graciano
e Valentiniano II e Teodósio I
383-392 Valentiniano
II e Teodósio I
392-395 Teodósio
I
Divisão em 395 do Império Romano
Império do Ocidente (395-476):
395-423 Honório
421 Honório
e Constâncio III
423-425 João
425-455 Valentiniano
III
455 Petrónio
Máximo
455-456 Avito
457-461 Majoriano
461-465 Líbio
Severo
465-467 (Interregno)
467-472 Antémio
472 Olíbrio
473-474 Glicério
474-475 Júlio
Nepos
475-476 Rómulo
Augusto