Monarcas
Alemães
Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840
Reino oriental dos Francos, 843-918/962
Reino da Germânia, 919-962
Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806
Reino da Prússia, 1701-1918
Império da Áustria, 1804-1867
Confederação do Reno, 1806-1813
Reino da Baviera, 1806-1918
Reino da Saxónia, 1806-1918
Reino de Vurtemberga, 1806-1918
Reino da Vestefália, 1807-1813
Reino de Hanôver, 1814-1866
Confederação Germânica, 1815-1866
Confederação da Alemanha do Norte, 1866-1871
Império Austro-Húngaro, 1867-1918
Império Alemão, 1871-1918 / Alemanha (1871)
Monarcas
Alemães
Os
povos germânicos habitavam a região da Germânia e dividiam-se em numerosas
tribos. A Germânia foi a denominação dada pelos Romanos à região da Europa
Central habitada principalmente por povos germânicos, que se estendia dos rios
Vístula ao Reno e do Danúbio aos mares do Norte e Báltico. Os povos germânicos
falavam línguas proto-germânicas, que deram origem às línguas germânicas, da
família de línguas indo-europeias. Essa família linguística evoluiu até à
formação das actuais línguas germânicas, como o alemão, o inglês, o neerlandês
(todas do ramo ocidental) e as línguas dos povos nórdicos (ramo nórdico) e,
ainda, luxemburguês, iídiche (das comunidades judaicas), frísio e africânder (e
outras línguas).
O
Império Romano (
Nos
séculos IV e V os Hunos, povo nómada oriundo da Ásia Central, invadem a Europa
(como guerreiros que se prestavam a saquear povos) e assolaram o território e
muitos povos bárbaros, como Ostrogodos, Visigodos, Vândalos, Francos, Lombardos
e outras tribos germânicas (Anglos, Saxões, Jutos, Suevos, Burgúndios,
Hérulos…). Então os Hunos, deslocando-se para ocidente, invadem o Império
Romano.
Na
Germânia e na Gália Bélgica (do Império Romano) são os Francos que permitem aos
habitantes locais resistir aos Hunos. Os Francos também conseguiriam, depois,
repelir todos os outros povos germânicos invasores, bem como resistir ao
exército romano, estabelecendo uma monarquia, que uniu as tribos francas com a
dinastia dos Merovíngios (século V-751), a estirpe descendente do rei
franco-sálio Meroveu (que reinou em 448-457). Clóvis I (rei dos Francos em
481-511, filho de Childerico I e neto de Meroveu) é considerado o fundador
dessa primeira dinastia franca, sendo o rei de todas as tribos francas e,
ainda, o primeiro rei bárbaro a converter-se ao cristianismo. O contacto com o
Império Romano e a Igreja cristã de Roma (Igreja Católica), influenciou uma
nova forma de organização política da monarquia que organizou o estado franco
(reino dos Francos, 481-843), em torno da figura real como elemento de coesão
dos Francos.
A
maior parte da Germânia (como região da Europa Central) não esteve sob a
autoridade romana e foram os Francos, da dinastia dos Merovíngios à dinastia
Carolíngia, os primeiros que dominaram a região, até então dividida por
diversos povos e tribos. A aliança entre os reis francos e a Igreja cristã, na
cristianização das tribos francas, contribuiu para unificar as várias tribos
germânicas e consolidar o reino dos Francos, iniciando-se, a partir do século V
e num longo processo, a evangelização dos povos bárbaros e da Europa Ocidental.
A Igreja, após a desagregação do Império Romano, com a protecção militar dos
Francos, conseguiu assim superar os seus mais poderosos oponentes na Europa,
nomeadamente os imperadores bizantinos (Império Romano do Oriente) e os
diversos monarcas arianos, e torna-se a instituição mais importante da Idade
Média, dominando a cultura e a ciência.
A
Dinastia Carolíngia governou os Francos entre os séculos VIII e X e surgiu dos
descendentes de Carlos Martel e de Carlos Magno (neto do anterior). O primeiro
rei dos Francos da dinastia foi Pepino, o Breve (751), a quem se
seguiram vários reis e, a partir de Carlos Magno, também alguns imperadores do
Ocidente, tendo o reino dos Francos sofrido diversas divisões.
A
dinastia Carolíngia teve início em 751 e durou
o até
887 em Itália, com Carlos, o
Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi rei da Alamânia em
876-882, rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da
Francia oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887),
o também
até 911 no reino oriental dos
Francos, com Luís IV, o Menino (rei da Francia Oriental em 899/900-911)
e,
o finalmente,
até 987 na Francia ocidental, com
Luís V, o Indolente (reina em 986-987), último rei da dinastia
Carolíngia.
Últimos
monarcas da dinastia Carolíngia:
o Itália, 887: Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do
Ocidente
o Reino oriental dos Francos, 911: Luís
IV, o Menino, rei da Francia oriental
o Reino ocidental dos Francos, 987: Luís
V, o Indolente, rei da Francia
ocidental
Carlos,
o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente foi o último monarca da
dinastia Carolíngia a reinar sobre um império unificado.
Em
Itália, ainda seria rei Arnolfo da Caríntia (falecido em 899), monarca da
dinastia Carolíngia, que foi margrave da Caríntia desde 876, rei da Francia
oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do
Ocidente em 896-899. Arnolfo da Caríntia foi filho ilegítimo de Carlomano da
Baviera (e, portanto, bisneto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente) e, num tempo de anarquia feudal no reino (desde a morte
do imperador Carlos, o Gordo e que durou até à conquista de Otão I, o
Grande, sacro imperador romano-germânico), contestou a ocupação do trono
italiano por Berengário I de Itália (primo direito do seu pai) e por Lamberto
de Espoleto.
Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840
A Dinastia Carolíngia estabeleceu-se no Reino franco
com Pepino, o Breve (filho de Carlos Martel), que foi o rei dos Francos
de
Soberanos
da «Germânia»:
o Reis francos e, ainda,
o Carlos Magno e Luís I, o Piedoso, reis dos Francos e
imperadores do Ocidente
Carlos Magno,
Carlos I (768-800, como rei dos Francos e 800-814, como Imperador do Ocidente)
~
Luís I, “o
Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840 (pai do imperador
Lotário I, de Luís II, “o Germânico” e, também, de Carlos II, “o Calvo”)
Nota: o sinal (~) representa «filhos entre outros».
O
Reino dos Francos (481-843) surgiu com Clóvis I, rei dos Francos de
O Reino dos Francos é a mesma raiz histórica que
partilham França e Alemanha. Não obstante, poderá considerar-se o imperador
Carlos Magno (rei dos Francos e imperador do Ocidente) como o primeiro soberano
da «Germânia» (embora sucessor dos reis francos). O reino oriental dos Francos
ou Francia oriental ou, ainda, Reino Franco Oriental, só surge após o
Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de
Carlos Magno, nomeadamente, o imperador Lotário I, Luís II, o Germânico
e, também, Carlos II, o Calvo.
imperador Carlos Magno
(falecido em 814)
~
Pepino I de
Itália, rei de Itália em 781-810 (reino dos Lombardos sob domínio franco por
Carlos Magno), pai de Bernardo de Itália
&
Luís I, “o
Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840
Luís
I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, foi casado com
Hermengarda de Hesbania e, também, com Judite da Baviera.
Hermengarda
de Hesbania, primeira esposa de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente, foi filha de Enguerrand, conde de Hesbania (actual
Bélgica), que foi um nobre franco do final do século VIII. Hermengarda de
Hesbania foi mãe do imperador Lotário I, de Pepino I da Aquitânia e, ainda, de
Luís II, o Germânico.
Judite
da Baviera, segunda esposa de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente, foi filha do conde Guelfo I, que foi um nobre da Suábia
e antepassado de vários governantes europeus do século IX ao século XI, e,
também, irmã de Ema da Baviera, que foi esposa de Luís II, o Germânico
(pais de Carlomano da Baviera, de Luís, o Jovem e, também, de Carlos, o
Gordo). Judite da Baviera foi mãe de Gisela (casada com Everardo do Friul)
e de Carlos II, o Calvo.
Luís I,
“o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (falecido em 840)
~
Lotário
I, rei da Francia central e imperador do Ocidente (795-855, imperador desde
840); governou o reino central dos Francos, em 843-855, que depois da sua morte
dividiu-se em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles
(Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália); Lotário I
foi filho de Hermengarda de Hesbania (e irmão de Pepino I e de Luís II e,
ainda, meio-irmão de Gisela e de Carlos II)
&
Pepino I
da Aquitânia (rei da Aquitânia em 817-838)
&
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido
pelos filhos)
&
Gisela,
filha de Luís I, “o Piedoso” (irmã do imperador Carlos II, “o Calvo” e, também,
meia-irmã do imperador Lotário I e de Luís II, “o Germânico”), casada com
Everardo do Friul, conde do Friul (condado no nordeste italiano, foi um conde
franco, que morreu em 866), foram pais de Berengário I de Itália, rei de Itália
em 888-924 e imperador do Ocidente em 915-924 (Gisela e Carlos II foram filhos
de Judite da Baviera)
&
Carlos
II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em
875-877 (iniciou uma série de soberanos do reino ocidental dos Francos, Francia
ocidental, da Dinastia Carolíngia, designados de reis da Francia ocidental ou
dos Francos)
Lotário
I, rei da Francia central e imperador do Ocidente (795-855, imperador desde
840); governou o reino central dos Francos, em 843-855, que depois da sua morte
dividiu-se em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles,
Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália)
~
Luís II
de Itália, rei de Itália desde 844 e imperador do Ocidente em 855-875 (sucedido
pelo tio, o imperador Carlos II, “o Calvo”)
&
Lotário
II, rei da Lotaríngia em 855-869, com a sua morte, o reino foi repartido pelos
tios, Carlos II, “o Calvo” e Luís II, “o Germânico”
&
Carlos,
rei da Provença em 855-863 (Carlos e Lotário II dominaram os territórios da
Borgonha e da Provença), depois de morrer o reino foi dividido pelos irmãos, o
imperador Luís II de Itália e Lotário II, rei da Lotaríngia
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido
pelos filhos)
~
Carlomano
da Baviera (rei da Baviera em 876-880 e rei de Itália em 877-879), pai de
Arnolfo da Caríntia (rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador
do Ocidente)
&
Luís, “o
Jovem”, rei da Francia oriental (em parte), em 876-882 (depois de 880,
incluindo a Lotaríngia)
&
Carlos,
“o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Carlomano, Luís e Carlos,
irmãos que se sucederam sucessivamente); foi imperador de
Carlos
II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
(iniciou uma série de soberanos do reino ocidental dos Francos, da Dinastia
Carolíngia)
~
Luís II,
“o Gago” (reina em 877-879)
Carlos
Magno, rei dos Francos, fundou o Império Carolíngio (800-840) e foi o primeiro
imperador do Ocidente.
Imperadores do Ocidente foram uma série de soberanos
francos desde 800 até 924, imperadores «romanos» que procederam de Carlos Magno
e do Império Carolíngio e que, posteriormente, foram sucedidos pelos
imperadores do Sacro Império Romano-Germânico.
Imperadores
carolíngios:
o Carlos Magno, Carlos I (768-800, como
rei dos Francos, e 800-814, como Imperador do Ocidente)
o Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840,
filho de Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e, ainda, de Carlos II, o Calvo
Carlos I, Carlos Magno, que governou em 768-800, como
rei dos Francos e em 800-814, como Imperador do Ocidente, foi o primeiro
imperador do Ocidente romano desde a queda do Império Romano ocidental (Rómulo
Augusto, último imperador romano do Ocidente, foi deposto em 476, subsistindo
só o império do Oriente). O rei cristão dos Francos foi coroado imperador no
Natal de 800, em Roma, pelo Papa Leão III que, depositário do poder divino,
legava ao imperador os assuntos temporais, numa tentativa de restauração do
Império Romano do Ocidente, com a translação da tradição imperial, reatando
simbolicamente a linhagem dos imperadores romanos ocidentais. O filho e
sucessor de Carlos Magno, o imperador Luís I, o Piedoso, governou em
814-840 (como Imperador dos Romanos) e enfrentou várias guerras e disputas de
sucessão com os seus filhos, entrando o império em declínio.
Após a morte de Luís I em 840, começou uma nova
disputa da sua herança pelos filhos (imperador Lotário I, Carlos II, o Calvo
e Luís II, o Germânico), que só terminaria com o Tratado de Verdun de
843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, em três
reinos independentes. Desagregando-se o império, os Francos deixavam de ter uma
nação e, por outro lado, deparava-se com um poder político enormemente
fragmentado pelas relações de vassalagem por muitos e diversos domínios (e
pelas suas características regionais).
A
dinastia Carolíngia entra em declínio, sobretudo depois da morte do filho e
sucessor de Carlos Magno, o imperador Luís I, o Piedoso, rei dos Francos
e imperador do Ocidente (em 814-840). Luís I enfrentou várias guerras e
contendas de sucessão com os filhos e, após a sua morte em 840, inicia-se uma
nova disputa da sua herança pelos mesmos filhos, o imperador Lotário I, Carlos
II, o Calvo e Luís II, o Germânico, que só terminaria com o
Tratado de Verdun de 843. O Tratado impôs a divisão do Império Carolíngio pelos
três netos de Carlos Magno, em três reinos independentes, tendo posteriormente
perdurado só dois, o reino ocidental e o oriental, que deram origem ao reino da
França e ao Sacro Império Romano-Germânico.
A
divisão do Império Carolíngio:
o Reino Franco Central (depois,
Lotaríngia, Provença e Itália), para o imperador Lotário I
Lotário I, imperador do
Ocidente em 840-855 e rei da Francia central em 843-855
o Francia ocidental, para Carlos II, o
Calvo
Carlos II, rei da
Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em 875-877
o Reino oriental dos Francos, para Luís
II, o Germânico
Luís
II, rei da Francia oriental em 843-876
Ao
imperador Lotário I (795-855), o filho mais velho de Luís I que preservou o
título imperial (840-855, como Imperador dos Romanos, governou com o pai desde
817), destinou-se a Francia (ou “regnum Francorum”) central, “Francia Media”,
reino central dos Francos (Reino Franco Central, estado efémero, absorvido
pelos vizinhos, que incluía os Países Baixos, um território ao longo dos rios
Reno e Ródano, Alsácia, Lorena, Borgonha e Itália). O reino central dos
Francos, depois do imperador Lotário I ter falecido, seria também dividido em
três reinos, a Lotaríngia (mais tarde repartida por Carlos II, o Calvo e
por Luís II, o Germânico e que, em parte, deu origem ao Ducado da
Lorena), o reino da Borgonha e de Arles (Provença) e, ainda, o reino de Itália
(norte e centro da Itália).
Carlos
II, o Calvo (reinou em 840-877), recebeu a Francia ocidental, “Francia
Occidentalis”, reino ocidental dos Francos, que daria origem ao reino francês e
incluía as antigas regiões da Nêustria, da Aquitânia, a parte ocidental da
Austrásia e o norte da Borgonha.
Luís
II, o Germânico recebeu a Francia oriental (reinou em 843-876), “Francia
Orientalis”, reino oriental dos Francos.
Imperadores do Ocidente (800-924):
o Carlos
Magno, Carlos I, rei dos Francos desde 768 e Imperador do Ocidente em 800-814
o Luís
I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840, filho
de Carlos Magno e pai do imperador Lotário I, de Luís II, o Germânico e,
também, de Carlos II, o Calvo
o Lotário
I (falecido em 855), imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde
817) e rei da Francia central em 843-855 (após o Tratado de Verdun de 843 e a
divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno), Reino Franco
Central, que incluía os Países Baixos, um território ao longo dos rios Reno e
Ródano, Alsácia, Lorena, Borgonha e Itália, que depois da sua morte se dividiu
em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles, Provença)
e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália)
o Luís
II de Itália, imperador em 855-875, rei de Itália desde 844, filho de Lotário
I, rei da Francia central e imperador do Ocidente
o Carlos
II, o Calvo, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador em 875-877
(meio-irmão do imperador Lotário I)
o Carlos,
o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de
o Guido
III de Espoleto, rei de Itália em 889-894 e imperador do Ocidente em 891-894,
bisneto (descendente em linha feminina) de Pepino I de Itália, rei de Itália
(um filho de Carlos Magno), contestou o direito ao trono italiano com
Berengário I de Itália
o Lamberto
II de Espoleto, imperador do Ocidente em 892/94-898 e rei de Itália em 894-898,
filho e sucessor de Guido III de Espoleto, contestou o direito ao trono
italiano com Berengário I de Itália e com Arnolfo da Caríntia
o Arnolfo
da Caríntia (850-899), rei da dinastia Carolíngia da Francia oriental em
887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de
o Luís,
o Cego, rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e
imperador do Ocidente (901-905, como Luís III), filho de Boso da
Provença (a quem sucedeu no trono da Provença) e neto materno do imperador Luís
II de Itália (rei de Itália e imperador do Ocidente); Luís, o Cego,
filho de Boso da Provença, rei da Provença, e de Hermengarda, que foi a única
filha do imperador do Ocidente, Luís II de Itália; em 905, foi derrotado
definitivamente (e cegado) por Berengário I de Itália (mais tarde, imperador),
tendo então resignado à coroa italiana e à imperial, regressando a Provença
o Berengário
I de Itália, rei de Itália em 888-924 e imperador do Ocidente em 915-924, foi
margrave do Friul (Berengário do Friul) e, após a deposição de Carlos, o
Gordo por Arnolfo da Caríntia em 887, intitulou-se rei de Itália (depois,
coroado em Pavia), com o apoio de alguns nobres; no entanto, o trono italiano
foi disputado, em vários períodos, por Guido de Espoleto, Lamberto de Espoleto,
Arnolfo da Caríntia, Ratold (filho de Arnolfo da Caríntia), Luís, o Cego
e por Rodolfo II de Borgonha; descendente da nobreza franca, foi neto materno
de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente; coroado
imperador em Roma, Berengário I foi o último imperador do Ocidente, seguindo-se
a vacatura do título de imperador até Otão I, fundador do Sacro Império
Romano-Germânico.
Reis
da Francia oriental que foram Imperadores do Ocidente:
o Carlos,
o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de
o Arnolfo
da Caríntia, rei da Francia oriental e de Itália e, também, imperador do
Ocidente de
Carlos
Magno, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Imperadores do Ocidente de 800
até 924)
~
Luís I,
“o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos
~
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental (reino oriental dos Francos, 843)
~
Carlos,
“o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (irmão de Carlomano da
Baviera)
Carlomano
da Baviera, rei da Baviera e rei de Itália (filho de Luís II, “o Germânico”)
~
Arnolfo
da Caríntia, rei da Francia oriental, rei de Itália e imperador do Ocidente (em
962, Otão I, “o Grande”, rei da Germânia foi sacro imperador romano-germânico)
Reino oriental dos Francos, 843-918/62
O reino oriental dos Francos ou Francia oriental ou,
ainda, Reino Franco Oriental surge após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão
do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, o imperador Lotário I,
Luís II, o Germânico e Carlos II, o Calvo.
Assim,
nos territórios da Francia oriental, aos reis francos e, também, aos
imperadores Carlos Magno e Luís I, o Piedoso (reis dos Francos e
imperadores do Ocidente), sucedem os soberanos da «Germânia».
Reis
da Francia oriental:
o Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental
em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos, Carlomano da Baviera, Luís, o
Jovem e, também, Carlos, o Gordo), foi filho de Luís I, o Piedoso,
imperador do Ocidente (portanto, irmão de Lotário I, imperador do Ocidente
desde 840 e rei em 843-855 do reino central dos Francos)
o Luís, o Jovem, rei da Francia oriental (em
parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia); Carlomano da Baviera
e Luís, o Jovem, filhos de Luís II, o Germânico, rei da Francia
oriental, governaram, em parte, o reino oriental dos Francos (Luís, o Jovem
também foi «Luís III», enquanto sucessor do pai, Luís II)
o Carlomano da Baviera (829-880), rei da Baviera em
876-880 (sucedeu ao irmão, Luís, o Jovem) e rei de Itália em 877-879
o Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do
Ocidente (foi imperador de
o Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da dinastia
Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899
e, também, imperador do Ocidente de
o Luís IV, o Menino (893-911; 18 anos de vida),
último monarca carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911 (
o Conrado I da Germânia (falecido em 918), duque da
Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos do século VIII
e rei em 911-918 do reino oriental dos Francos
Carlos, o Gordo foi rei da Alamânia em 876-882,
rei de Itália em 879-887, imperador do Ocidente em 881-888, rei da Francia
oriental em 882-887 e rei da Francia ocidental em 884-887. Carlos, o Gordo
foi o filho mais novo de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental
e, também, irmão e sucessor de Carlomano da Baviera e de Luís, o Jovem
e, ainda, neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do
Ocidente. Último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império
unificado (após a sua morte, o império divide-se em cinco reinos, Francia
oriental, Francia ocidental, reino de Itália, reino da Alta Borgonha e reino da
Aquitânia). A partir de então, permaneceu uma divisão inequívoca entre a Francia
ocidental e a Germânia.
Conrado I foi eleito pelos governantes dos ducados,
ciosos do seu poder, para suceder ao rei Luís IV. Pode-se considerar Conrado I
o último rei da Francia oriental (até 918), reino oriental dos Francos que
surgiu com Luís II, o Germânico, em 843, e com os reis francos da dinastia
Carolíngia, embora Conrado I já não fizesse parte dessa dinastia.
Com
a divisão do império franco, pelo Tratado de Verdun, Luís II, o Germânico
(filho do imperador Luís I, o Piedoso) recebeu a Francia oriental (Francia
Orientalis), reino oriental dos Francos (Reino Franco Oriental), que reinou
de
Os
reis da parte oriental do Império Carolíngio, a Francia oriental ou Germânia
(reino oriental dos Francos), ficaram, com o declínio do império, muito
dependentes de poderosos nobres locais e nem sempre conseguiram assegurar a sua
sucessão.
O
reino oriental dos Francos (inicialmente encabeçado por um rei dos Francos),
habitado na sua maioria por germanos, tornou-se depois conhecido como reino da
Germânia. O rei dos Germanos era eleito pelos mais poderosos nobres (pelos
duques) dos seus domínios.
Carlos
Magno, rei dos francos e Imperador do Ocidente
~
Luís I,
“o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos
~
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois, dividido
pelos filhos), iniciou uma série de soberanos, da Dinastia Carolíngia, do reino
oriental dos Francos, Francia oriental, posteriormente, reino da Germânia
~
Carlomano
da Baviera (rei da Baviera em 876-880 e rei de Itália em 877-879), pai de
Arnolfo da Caríntia (rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador
do Ocidente)
&
Luís, “o
Jovem”, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo
a Lotaríngia)
&
Carlos,
“o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (Carlomano, Luís e Carlos,
irmãos que se sucederam sucessivamente); foi imperador de
Carlomano
da Baviera e Luís, o Jovem (filhos do rei Luís II) governaram, em parte,
o reino oriental dos Francos.
Carlos
Magno, rei dos francos e Imperador do Ocidente
~
Luís I,
“o Piedoso”, imperador do Ocidente e rei dos Francos
~
Luís II,
“o Germânico”, rei da Francia oriental
(principiou
uma série de soberanos da Dinastia Carolíngia do reino oriental dos Francos,
Francia oriental, posteriormente, reino da Germânia)
~
Carlomano
da Baviera, rei da Baviera e de Itália (irmão do imperador Carlos, “o Gordo”)
~
Arnolfo
da Caríntia, rei da Francia Oriental e de Itália e, também, imperador do
Ocidente (margrave da Caríntia, foi filho ilegítimo de Carlomano)
~
Luís IV,
“o Menino”, rei da Francia Oriental (último monarca carolíngio da Francia
oriental, em 911)
Arnolfo da Caríntia (850-899), foi rei da dinastia
Carolíngia da Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899
e, também, imperador do Ocidente de
Arnolfo
da Caríntia, rei da Francia Oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e
896-899 e, também, imperador do Ocidente em 896-899 (margrave da Caríntia, foi
filho ilegítimo de Carlomano)
~
Luís IV,
“o Menino” (em latim “Ludovicus IV Puer”), rei da Francia Oriental em
899/900-911
A
Dinastia Carolíngia, que governou os Francos entre os séculos VIII e X (Pepino,
o Breve foi o seu primeiro rei em 751), durou até 911 no reino oriental
dos Francos (acabaria na Francia ocidental em 987), com o último monarca, Luís
IV, o Menino.
Luís
IV, o Menino (893-911; 18 anos de vida), último monarca carolíngio do
reino oriental dos Francos em 899/900-911 (
Conrado
I da Germânia (falecido em 918), rei em 911-918 do reino oriental dos Francos,
duque da Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos do
século VIII, foi eleito pelos governantes dos ducados, ciosos do seu poder,
para suceder ao rei Luís IV.
Conrado
I pode ser considerado como o último rei da Francia oriental (em 918), reino
oriental dos Francos que surgiu com Luís II, o Germânico (em 843) e com
os reis francos da dinastia Carolíngia, embora Conrado I já não fizesse parte
da dita dinastia e, portanto, os reis que se sucederam são considerados como
sendo do reino da Germânia (919-962).
Reino da Germânia, 919-962
O
reino da Germânia (919-962) abrangia as regiões da Suábia, Francónia, Baviera,
Saxónia e Lotaríngia (posteriormente, Alta Lorena e Baixa Lorena) e, ainda, a
Marca saxã de Leste (da Pomerânia a Meissen), Turíngia e Caríntia.
Reis
da Germânia:
o Henrique I da Germânia, o primeiro da dinastia
Otoniana de reis dos Germanos (depois, também a dinastia dos imperadores), foi
duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do império
alemão medieval
o Otão I, o Grande, rei desde 936 da Germânia
(reino que subsistiu até 962, quando foi incorporado no Sacro Império
Romano-Germânico) e sacro imperador romano-germânico em 962-973.
Henrique I da Germânia, no início do seu reinado,
lutou pela sucessão de Conrado I da Germânia (reinado em 911-918) contra
Arnolfo da Baviera, duque da Baviera em 907-937, que pretendeu o trono
germânico desde 919 até ser derrotado por Henrique I, em 921 (renuncia à sua
reivindicação).
Considerado o fundador do Sacro Império
Romano-Germânico, prossecutor do Império Carolíngio e do seu primeiro
imperador, Carlos Magno, Otão I foi o primeiro dos imperadores do I Reich.
Seguem-se
os reis da Germânia e imperadores do Sacro
Império Romano-Germânico (com Otão I).
Genealogia
de Henrique I da Germânia e de Otão I, o Grande:
Liudolfo,
duque da Saxónia
~
Otão I,
duque da Saxónia
(irmão
de Lutgarda da Saxónia casada com Luís, “o Jovem”, rei em parte da Francia
oriental, em 876-882, que foi filho de Luís II, “o Germânico”)
~
Henrique
I da Germânia, duque da Saxónia e rei dos Germanos
~
Otão I,
“o Grande” (912-973), rei dos Germanos e sacro imperador romano-germânico
~
Otão II,
sacro imperador romano-germânico
(irmão
de Liudolfo, duque da Suábia, que morre em 957 e, também, de Lutgarda da
Germânia, casada com Conrado, duque da Lotaríngia)
Após os primeiros imperadores do Ocidente que
sucederam Carlos Magno, a linha contínua de imperadores só começou com Otão I, o
Grande, quando voltou a ser, em 962, coroado o imperador do Ocidente,
podendo considerar-se que Otão I fundou o Sacro Império Romano-Germânico
(962-1806). Os imperadores do Sacro Império eram reis na Alemanha. No Sacro
Império, o rei dos Germanos era eleito por um conjunto de nobres, sendo coroado
“rei dos Romanos” e, posteriormente, sagrado imperador pelo Papa.
Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806
Sacrum
Romanum Imperium (em latim)
Heiliges Römisches Reich, HRR (em alemão)
«Primeiro
Reich»
As
tentativas posteriores de restaurar a antiga unidade carolíngia não tiveram
êxito. Embora Carlos Magno tenha sido o primeiro imperador e ascendente dos
imperadores seguintes, a linha contínua de imperadores só começou com Otão I, o
Grande, quando voltou a ser coroado o imperador do Ocidente, em 962,
podendo considerar-se que fundou o Sacro Império Romano-Germânico (962-1806),
numa nova tentativa de restaurar o Império do Ocidente. O império foi uma união
de vastos territórios sob a autoridade do imperador eleito. O último imperador
do Sacro Império foi Francisco II de Áustria em 1792-1806, depois primeiro
imperador da Áustria como Francisco I (1804-1835), que na sequência das Guerras
Napoleónicas (1803-1815), após as vitórias de Napoleão I da França, teve de
abdicar em 1806, dissolvendo-se o Sacro Império Romano-Germânico (com a
renúncia ao título imperial).
Império
fundado por Otão I, o Grande, em 962.
Otão
I, o Grande (912-973) foi duque da Saxónia. Com a morte do pai, Henrique
I da Germânia, Otão I foi coroado em 936 rei dos Germanos em Aquisgrano segundo
a tradição carolíngia. Aquisgrano (
Imperadores
do Sacro Império, da dinastia Otoniana:
o Otão
I, o Grande (em 962-973), filho de Henrique I da Germânia, duque da
Saxónia e rei dos Germanos
o Otão
II (em 973-983), filho do anterior
o Otão
III (em 996-1002), filho do anterior
o Henrique
II (1014-1024), bisneto de Henrique I da Germânia, rei dos Germanos (e filho de
Henrique II da Baviera)
Seguiram-se
outras dinastias, como a Dinastia Sálica (da Francónia), Dinastia de
Supplinburg, Casa de Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia),
Dinastia dos Guelfos, Casa de Áustria (Habsburgo), Casa do Luxemburgo, Dinastia
de Wittelsbach (Baviera)...
Os
imperadores do Sacro Império (reinado):
o Otão
I, o Grande (962-973)
o Otão
II (973-983)
o Otão
III (996-1002)
o Henrique
II (1014-1024)
o Conrado
II (1027-1039)
o Henrique
III (1046-1056)
o Henrique
IV (1084-1106)
o Henrique
V (1111-1125)
o Lotário
III (1133-1137)
o Frederico
I (1155-1190)
o Henrique
VI (1191-1197)
o Otão
IV (1209-1218)
o Frederico
II (1220-1250)
Interregno (1250-1273/1312)
o Henrique
VII (1312-1313)
o Luís
IV (1328-1347)
o Carlos
IV (1355-1378)
o Segismundo
(1433-1437)
o Frederico
III (1452-1493)
o Maximiliano
I (1508-1519)
o Carlos
V (1530-1556)
o Fernando
I (1558-1564)
o Maximiliano
II (1564-1576)
o Rodolfo
II (1576-1612)
o Matias
(1612-1619)
o Fernando
II (1619-1637)
o Fernando
III (1637-1657)
o Leopoldo
I (1658-1705)
o José
I (1705-1711)
o Carlos
VI (1711-1740)
o Carlos
VII (1742-1745)
o Francisco
I (1745-1765)
o José
II (1765-1790)
o Leopoldo
II (1790-1792)
o Francisco
II (1792-1806), posteriormente Francisco I da Áustria
O
interregno deu-se com a morte do imperador Frederico II, em
1250, até ao surgimento do rei Rodolfo I da Germânia (1273) e, ainda, do imperador
Henrique VII (1312).
Em
1250, faleceu o imperador Frederico II do Sacro Império e até 1273 não foi
unanimemente eleito nenhum rei na Germânia. Em 1273, é eleito um rei para pacificar
o império, Rodolfo I da Germânia, que procura restabelecer a
autoridade imperial.
Mas
entre 1273 e 1312, os reis na Germânia não foram coroados
imperadores, detendo apenas o título de Rei
dos Romanos.
Este
período do Interregno (1250-1273/1312) no Sacro Império
Romano-Germânico, desde a morte de Frederico II à coroação de Henrique VII em
1312 (62 anos), deveu-se a diversas disputas pela posse da coroa imperial
(formalmente, um título electivo).
Rodolfo I
da Germânia, Adolfo da Germânia e Alberto I da Germânia foram reis dos Romanos (soberanos do reino da
Germânia, estado do Sacro Império Romano-Germânico) de
Rodolfo I
e Alberto I, pai e filho, são reis da casa de Áustria (ou de Habsburgo) e Adolfo
da Germânia, rei da casa de Nassau.
Rodolfo
I da Germânia, rei de
Alberto, “o
Sábio”, conde de Habsburgo
~
Rodolfo I da
Germânia, rei dos Romanos (em 1273-1291), conde de Habsburgo e duque da
Áustria, foi o primeiro rei da casa de Áustria (Habsburgo)
~
Alberto I da
Germânia, rei dos Romanos (em 1298-1308), duque da Áustria
Alberto I da Germânia, rei dos Romanos em 1298-1308 (rei da Germânia, Sacro
Império Romano-Germânico), duque da Áustria, foi filho de Rodolfo I da
Germânia.
Finalmente, em 1312, foi coroado imperador
do Sacro Império Romano-Germânico, em Roma, o imperador Henrique VII (rei da
Germânia desde 1308), o primeiro imperador da Casa do Luxemburgo.
No Sacro Império, do reinado do imperador
Henrique IV (rei dos Romanos desde 1056 e imperador em 1084-1106), até ao do
imperador Frederico III (rei dos Romanos desde 1440, da Casa de Áustria), houve
reis da Germânia (reis dos Romanos) que não foram imperadores.
Reis dos Germanos, Reis dos Romanos, que não foram imperadores do Sacro Império:
Sacro
Império Romano-Germânico |
||
imperadores
do Sacro Império |
reis
da Germânia
(reis
dos Romanos, do Sacro Império, que não foram imperadores) |
anti-reis
da Germânia eleitos
(reis,
Sacro Império) |
Henrique
IV, imperador do Sacro Império em 1084-1106, rei dos Romanos (ou da Germânia)
desde 1056 (da dinastia Sálica) |
|
Rodolfo,
duque da Suábia (cunhado do imperador Henrique IV), eleito «anti-rei» em
1077-1080 |
Conrado,
duque da Baixa Lorena (m. 1101), rei de Itália em 1093-1098, rei dos Romanos
associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (também irmão do
imperador Henrique V), da dinastia Sálica (da Francónia); em 1098 foi
afastado pelo pai, que nomeu o outro filho, Henrique V, como seu sucessor |
Hermano,
conde de Salm, foi irmão mais novo de Conrado I, conde do Luxemburgo (que
apoiou o imperador Henrique IV), eleito «anti-rei» em 1081-1088 |
|
Henrique
V, imperador do Sacro Império em 1111-1125, rei dos Romanos desde 1106 |
|
|
Lotário
III, imperador do Sacro Império em 1133-1137, rei dos Romanos desde 1125
(dinastia de Supplinburg) |
||
|
Conrado
de Hohenstaufen (c. 1093-1152), duque da Francónia, foi filho de Frederico I,
duque da Suábia (genro do imperador Henrique IV), da Casa de Hohenstaufen
(gibelinos, Staufer, da Suábia), eleito «anti-rei» em 1127-1135, foi
rei dos Romanos em 1138-1152 (rei de Itália e da Germânia)
~
Henrique
Berengário (filho de Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia), rei dos
Romanos associado a Conrado de Hohenstaufen em 1147-1150 |
|
Frederico
I, imperador do Sacro Império em 1155-1190, rei dos Romanos desde 1152 (Casa
de Hohenstaufen) |
|
|
Henrique
VI, imperador do Sacro Império em 1191-1197, rei dos Romanos desde 1169 |
||
|
Filipe,
duque da Suábia, foi filho do imperador Frederico I e, portanto, irmão do
imperador Henrique VI, da Casa de Hohenstaufen (e bisneto de Frederico I,
duque da Suábia), e foi rei dos Romanos em 1198-1208 |
|
Otão
IV, imperador do Sacro Império em 1209-1218, rei dos Romanos desde 1198/1208
(dinastia dos Guelfos), candidato do Papa Inocêncio III (papado em 1198-1216) |
|
|
Frederico
II, imperador do Sacro Império em 1220-1250, rei dos Romanos desde 1212
(pai
dos reis Henrique e Conrado) |
Henrique,
duque da Suábia, foi filho do imperador Frederico II (falecendo antes deste)
e da infanta Constança de Aragão (filha do rei Afonso II) e, portanto, foi
neto do imperador Henrique VI, da Casa de Hohenstaufen; rei dos Romanos
associado ao imperador Frederico II em 1220-1235 (deposto pelo pai em 1235);
também rei da Sicília |
Henrique
Raspe, eleito «anti-rei» em 1246-1247 (em oposição a Conrado e Frederico II),
foi neto paterno de Judite de Hohenstaufen (irmã consanguínea do imperador
Frederico I) |
Interregno (1250-1273/1312) |
Conrado,
duque da Suábia, filho do imperador Frederico II e irmão consanguíneo de
Henrique, duque da Suábia, foi rei dos Romanos em 1237-1254; também rei da
Sicília e de Jerusalém |
|
Guilherme
da Holanda, conde da Holanda, eleito «anti-rei» em 1248-1254, foi rei dos
Romanos em 1254-1256 |
||
Ricardo
da Cornualha (filho do rei João de Inglaterra, da dinastia Plantageneta), rei
dos Romanos em 1257-1272 |
Afonso
X de Castela (o Sábio), rei de Castela e Leão em 1252-1284 (dinastia de
Borgonha), eleito «anti-rei» em 1257-1273/75 (rei dos Romanos, título do
Sacro Império) |
|
Interregno
(1250-1273/1312) |
Rodolfo
I da Germânia, rei dos Romanos em 1273-1291, conde de Habsburgo e duque da
Áustria, foi o primeiro rei da casa de Áustria (Habsburgo), filho de Alberto,
o Sábio, conde de Habsburgo |
|
Adolfo
da Germânia (Adolfo de Nassau), rei dos Romanos em 1292-1298 (rei da
Germânia, Sacro Império Romano-Germânico) e conde de Nassau |
||
Alberto
I da Germânia (m. 1308), rei dos Romanos em 1298-1308, duque da Áustria, foi
filho de Rodolfo I da Germânia, da casa de Áustria |
||
Henrique
VII, imperador do Sacro Império em 1312-1313, rei dos Romanos desde 1308
(casa do Luxemburgo) |
|
|
Luís
IV, imperador do Sacro Império em 1328-1347, rei dos Romanos desde 1314
(dinastia de Wittelsbach) |
Frederico
de Habsburgo, duque da Áustria e Estíria, eleito «anti-rei» em1314-1330,
filho do rei Alberto I da Germânia |
|
Carlos
IV, imperador do Sacro Império em 1355-1378, rei dos Romanos desde 1347 |
Guntero
de Schwarzburg (m. 1349), eleito «anti-rei» em1349 |
|
|
Venceslau
do Luxemburgo, rei da Boémia em 1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400, foi
filho do imperador Carlos IV e bisneto do imperador Henrique VII, da casa do
Luxemburgo |
|
Roberto
da Germânia (m.1410), rei dos Romanos em 1400-1410, eleitor do Palatinado,
filho de Roberto II, eleitor do Palatinado, da dinastia de Wittelsbach
(Baviera) |
||
Jobst
da Morávia (m. 1411), duque do Luxemburgo, rei dos Romanos em 1410-1411, foi
sobrinho do imperador Carlos IV, da casa do Luxemburgo |
||
Segismundo,
imperador do Sacro Império em 1433-1437, rei dos Romanos desde 1411 (casa do
Luxemburgo) |
|
|
|
Alberto
II da Germânia (m. 1439), rei da Hungria e Croácia, rei da Boémia, rei dos
Romanos em 1438-1439, duque da Áustria, foi genro do imperador Segismundo (o
rei Alberto II e o imperador Frederico III, da casa de Áustria, foram bisnetos
de Alberto II, duque da Áustria) |
|
Frederico
III, imperador do Sacro Império em 1452-1493, rei dos Romanos desde 1440
(casa de Áustria) |
Imperadores da casa de Áustria, do Sacro Império:
o 1452-1493:
Frederico III de Habsburgo, arquiduque da Áustria, casado com a infanta D.
Leonor de Portugal (filha de Duarte I), usou o lema simbólico esotérico
«AEIOU»; no fim da Idade Média, Viena torna-se a sede da dinastia de Habsburgo,
que aí estabelece residência e a corte imperial dos extensos territórios que governava
(Frederico III de Áustria foi trineto de Alberto I da Germânia)
o 1508-1519:
Maximiliano I de Habsburgo (imperador de facto desde a morte do pai em
1493 e com o título em 1508, no Sacro Império foi sucedido pelo neto Carlos V);
filho do imperador Frederico III e da imperatriz Leonor de Portugal, casou com
a herdeira da casa de Borgonha, Maria de Borgonha, duquesa titular de Borgonha
(sucedida pelo filho Filipe I de Castela, duque titular de Borgonha, da
dinastia Habsburgo), filha de Carlos, o Temerário, duque de Borgonha
(que era primo direito da imperatriz Leonor, ambos netos de João I, e soberano
de um ducado que, no século XIV, se transformara numa das principais potências
da Europa)
o 1520-1556/58:
Carlos V de Áustria, rei de Espanha (Carlos I de Espanha), de Nápoles (até
1554), da Sicília e da Sardenha em 1516-1556 (sucedendo, com a mãe Joana I de
Espanha, rainha até
o 1558-1564:
Fernando I de Habsburgo sucedeu ao irmão Carlos V em 1558 no Sacro Império
(netos de Maximiliano I), arquiduque da Áustria desde 1521, igualmente, sucedeu
ao cunhado Luís II da Boémia e Hungria (que reinou em 1516-1526) como rei da
Hungria e Boémia em 1526-1564, rei da Croácia desde 1526/27, acarretando a
inclusão das terras das coroas da Boémia e da Hungria às suas possessões
hereditárias, casado com Ana da Boémia e Hungria (irmã do rei Luís II da
Hungria)
o 1564-1576:
Maximiliano II de Habsburgo (casado com a prima direita Maria de Áustria, filha
de Carlos V e Isabel de Portugal e irmã de Filipe I de Portugal e II de Espanha
e de Joana de Áustria, que foi mãe do rei Sebastião I de Portugal)
o 1576-1612:
Rodolfo II de Habsburgo
o 1612-1619:
Matias de Habsburgo (irmão e sucessor de Rodolfo II)
o 1619-1637:
Fernando II de Habsburgo (filho de Carlos II de Estíria), arquiduque de Áustria
e neto do imperador Fernando I (reunificou todos os territórios austríacos que
tinham sido divididos pelos filhos de Fernando I)
o 1637-1657:
Fernando III de Habsburgo (casado, em primeiras núpcias, com Maria Ana de
Áustria, filha de Filipe II de Portugal e III de Espanha)
o 1658-1705:
Leopoldo I de Habsburgo (casado em primeiras núpcias com Margarida Teresa de
Áustria, filha de Filipe IV de Espanha e III de Portugal) sucedeu ao irmão,
Fernando de Áustria (Fernando IV, rei dos romanos, também rei da Hungria, morre
em 1654), como herdeiro do pai, o imperador Fernando III; foi rei da Hungria em
1655, rei da Boémia em 1656, arquiduque da Áustria em 1657 (também rei da
Croácia-Eslavónia) e imperador do Sacro Império em 1658 (reunificou,
definitivamente, todos os territórios austríacos que tinham sido divididos por
Fernando II, na sequência da Guerra dos Trinta Anos), até à sua morte em 1705,
e combateu a expansão francesa de Luís XIV e a expansão do Império Otomano,
aumentando a sua própria esfera de influência; Leopoldo I foi casado em
primeiras núpcias com Margarida Teresa de Áustria, em segundas núpcias com
Cláudia Felicidade de Áustria e em terceiras núpcias com Leonor Madalena de
Neuburgo (filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do
Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado), que foi mãe dos imperadores José
I e Carlos VI e de Maria Ana de Áustria (rainha consorte do primo direito João
V de Portugal)
o 1705-1711:
José I de Habsburgo (pai de Maria Josefa e de Maria Amália de Áustria)
o 1711-1740:
Carlos VI de Habsburgo (irmão e sucessor de José I), pai de Maria Teresa de
Áustria, casada com Francisco I de Lorena e, ainda, de Maria Ana de Áustria
Leopoldo
I de Áustria, imperador do Sacro Império Romano-Germânico em 1658-1705, foi
casado em primeiras núpcias com a sobrinha (e prima direita materna), Margarida
Teresa de Áustria, infanta de Espanha (filha de Filipe IV de Espanha e, também,
irmã consanguínea de Carlos II de Espanha, o último rei da dinastia de
Habsburgo em Espanha falecido em 1700 – Guerra da Sucessão Espanhola,
1701-1713/15), em segundas núpcias com Cláudia Felicidade de Áustria (também
uma membro da Casa de Áustria) e, ainda, em terceiras núpcias com Leonor
Madalena de Neuburgo (filha de Filipe Guilherme, duque e conde palatino do
Palatinado-Neuburgo e Eleitor do Palatinado e, também, irmã de Maria Sofia de
Neuburgo, segunda consorte de Pedro II de Portugal)
~
Maria
Antónia de Áustria (falecida em 1692, filha de Margarida Teresa de Áustria),
foi primeira consorte de Maximiliano II, Eleitor da Baviera (posteriormente foi
pai de Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império) e foram pais de José
Fernando da Baviera (1692-99), herdeiro do tio-avô, Carlos II de Espanha (m.
1700; Guerra da Sucessão Espanhola, 1701-1713/15)
&
José I,
sacro imperador romano-germânico em 1705-1711 (sucessor do pai no trono e que
foi filho de Leonor Madalena de Neuburgo), pai de Maria Josefa de Áustria
(casada com Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto
III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, com descendência) e de Maria
Amália de Áustria (casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da Baviera,
rei da Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro Império em
1742-1745, depois do imperador Carlos VI e antes do imperador Francisco I)
&
Maria
Isabel de Áustria, arquiduquesa da Áustria e governadora dos Países Baixos
&
Maria
Ana de Áustria, rainha consorte do primo direito João V de Portugal (filho de
Maria Sofia de Neuburgo)
&
Carlos
VI, sacro imperador romano-germânico em 1711-1740, último membro da dinastia de
Habsburgo em linha varonil directa (Guerra da Sucessão da Áustria, 1740-1748),
pai de Maria Teresa de Áustria (imperatriz do Sacro Império, rainha da Hungria,
Croácia e Boémia e arquiduquesa da Áustria, casada com Francisco Estêvão de
Lorena, o imperador Francisco I do Sacro Império em 1745-1765) e de Maria Ana
de Áustria (casada com o príncipe Carlos Alexandre de Lorena, irmão do
imperador Francisco I)
Com
a morte do imperador Carlos VI do Sacro Império, em Outubro de
Em
Novembro de 1740, Maria Teresa, rainha da Hungria e Boémia, arquiduquesa da Áustria
promove o marido, Francisco Estêvão de Lorena, grão-duque da Toscana, a
co-governante dos seus territórios da monarquia austríaca.
A
Casa de Áustria (séc. XIII-XVIII)
(dinastia
de imperadores do séc. XV ao séc. XX)
(Clicar na imagem para ampliar)
Depois de pelo menos 288 anos de domínio da casa de
Áustria do trono imperial, o imperador Carlos VI foi o último membro da
dinastia de Habsburgo em linha varonil directa no Sacro Império. Com a morte do
imperador e a recusa de alguns de adesão à Pragmática Sanção de 1713, seguiu-se
a Guerra da Sucessão da Áustria (1740-1748) e a subida ao trono do imperador
Carlos VII da Baviera, da dinastia de Wittelsbach.
As
últimas dinastias dos imperadores do Sacro Império:
o imperador
Carlos VI (em 1711-1740), da Casa de Áustria (Habsburgo)
Guerra da Sucessão da Áustria (1740-1748)
o imperador
Carlos VII (em 1742-1745), da Dinastia de Wittelsbach (Baviera)
o imperadores
Francisco I (em 1745-1765), da Casa de Lorena, e Maria Teresa de Áustria
(Habsburgo)
o imperador
José II (em 1765-1790), da Dinastia de Habsburgo-Lorena (dinastia dos
imperadores José II, Leopoldo II e Francisco II)
Leopoldo
I de Áustria e Leonor Madalena de Neuburgo
~
imperador
José I, pai de Maria Josefa de Áustria (1699-1757), que foi casada com Frederico
Augusto II (1696-1763), príncipe-eleitor da Saxónia e, como Augusto III, rei da
Polónia e grão-duque da Lituânia (com descendência) e, ainda, de Maria Amália
de Áustria (1701-1756), casada com Carlos Alberto da Baviera, Eleitor da
Baviera, rei da Boémia, depois Carlos VII da Baviera, imperador do Sacro
Império
&
imperador
Carlos VI (m. 1740), pai de Maria Teresa de Áustria (1717-1780), que foi casada
com Francisco Estêvão de Lorena (1708-1765), o imperador Francisco I do Sacro
Império, e, também, de Maria Ana de Áustria (1718-1744), casada com o príncipe
Carlos Alexandre de Lorena (1712-1780)
Carlos
VII da Baviera (1697-1745), imperador em 1742, e Maria Amália de Áustria
~
Maria
Antónia da Baviera (1724-1780), casada com o primo direito Frederico Cristiano
(1722-1763), príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia (filho de
Frederico Augusto II da Saxónia e de Maria Josefa de Áustria e, ainda, irmão de
Maria Ana), foram pais dos reis Frederico Augusto I e António da Saxónia
&
Maximiliano
III (1727-1777), Eleitor da Baviera (em 1745-1777), casado com a prima direita
Maria Ana da Saxónia (1728-1797; irmã de Frederico Cristiano); a morte de
Maximiliano III (sem descendência) levou à Guerra da Sucessão da Baviera
(1778-1779), que opôs os arquiduques da Áustria ao reino da Prússia, Eleitorado
da Saxónia e Eleitorado da Baviera
&
Maria
Josefa da Baviera (1739-1767), segunda consorte (sem descendência) de José II,
sacro imperador romano-germânico em 1765-1790
Imperadores do Sacro Império depois de Carlos
VI de Áustria (os últimos imperadores do SIRG):
o 1742-1745:
Carlos VII da Baviera, imperador da dinastia de Wittelsbach
o 1745-1765:
Francisco I de Lorena, casado com Maria Teresa de Áustria
o 1765-1790:
José II de Habsburgo-Lorena
o 1790-1792:
Leopoldo II de Habsburgo-Lorena
o 1792-1806:
Francisco II de Habsburgo-Lorena, posteriormente Francisco I da Áustria
O
último imperador do Sacro Império Romano-Germânico foi o imperador Francisco
II, em 1792-1806, que foi, posteriormente, Francisco I da Áustria (o Império da
Áustria surge em 1804), tendo governado de
O Sacro Império Romano-Germânico originou posteriormente
o Império da Áustria e o Império Alemão.
Reino da Prússia, 1701-1918
Reis
da Prússia:
o 1701-1713:
Frederico I da Prússia (foi, antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia
em 1688)
o 1713-1740:
Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei Sargento
o 1740-1786:
Frederico II da Prússia, o Grande
o 1786-1797:
Frederico Guilherme II da Prússia (sobrinho e sucessor de Frederico II)
o 1797-1840:
Frederico Guilherme III da Prússia
o 1840-1861:
Frederico Guilherme IV da Prússia
o 1861-1888:
Guilherme I, imperador alemão e rei da Prússia (irmão e sucessor de Frederico
Guilherme IV), foi rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império Alemão
a partir de 1871 e, ainda, único presidente da Confederação da Alemanha do
Norte (em 1866-1871)
o 1888:
Frederico III
o 1888-1918:
Guilherme II
Frederico
I da Prússia, rei em 1701-1713, antes, eleitor de Brandeburgo e duque da
Prússia em 1688, filho e sucessor de Frederico Guilherme, “o Grande Eleitor”,
eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia (em 1640-1688)
~
Frederico
Guilherme I (o Rei Sargento) da Prússia, em 1713-1740
~
Frederico
II (o Grande) da Prússia, em 1740-1786 (sem descendência)
Frederico
Guilherme II da Prússia, em 1786-1797, sobrinho e sucessor de Frederico II, “o
Grande”
~
Frederico
Guilherme III da Prússia, em 1797-1840
~
Frederico
Guilherme IV da Prússia, em 1840-1861 (sem descendência)
Frederico
Guilherme I da Prússia
~
príncipe
Augusto Guilherme da Prússia (irmão de Frederico II)
~
Frederico
Guilherme II da Prússia
~
Frederico
Guilherme III da Prússia
~
Guilherme
I, em 1861-1888, imperador alemão e rei da Prússia; irmão e sucessor do rei
Frederico Guilherme IV; rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império
Alemão a partir de 1871 (também único presidente da Confederação da Alemanha do
Norte, em 1866-1871)
~
Frederico
III, em 1888
~
Guilherme
II, em 1888-1918 (abdicou)
Guilherme
I da Prússia ou Guilherme I da Alemanha ou, ainda, Guilherme I, imperador
alemão (monarca do Império Alemão), foi pai do rei da Prússia e imperador
Frederico III da Alemanha (Frederico III de Hohenzollern), que casou com
Vitória, princesa real do Reino Unido e filha mais velha da rainha Vitória do
Reino Unido, e foi avô de Guilherme II, imperador da Alemanha e rei da Prússia
até abdicar, em 1918.
Império da Áustria, 1804-1867
Francisco II, o último sacro imperador
romano-germânico, de
Francisco
I da Áustria foi o primeiro monarca do Império da Áustria (império dos Habsburgo) em 1804, até morrer em
1835.
Os
impérios (com as respectivas datas, ou seja, indicando o início e fim dos
mesmos) que foram, em determinado momento, governados pela Casa de Áustria:
o Sacro Império Romano-Germânico (962-1806)
o Império
da Áustria (1804-1867)
o Império
Austro-Húngaro (1867-1918)
Imperadores
da Áustria e do Império Austro-Húngaro, entre 1804 e 1918:
o 1792/1804-1835:
Francisco I da Áustria, Francisco de Habsburgo-Lorena, último imperador do
Sacro Império Romano-Germânico em 1792-1806, como Francisco II, e primeiro
imperador da Áustria em 1804-1835, como Francisco I da Áustria (casa de
Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império da Áustria), foi, também, presidente da
Confederação Germânica em 1815-1835
o 1835-1848:
Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica
o 1848-1916:
Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 e imperador
austro-húngaro de
o 1916-1918:
Carlos I da Áustria, último monarca do Império Austro-Húngaro
Francisco
I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (Francisco II) e primeiro
imperador da Áustria, reinou de
~
Fernando
I da Áustria, imperador da Áustria e presidente da Confederação Germânica em
1835-1848; sem descendência, foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I
Francisco
José I da Áustria foi imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria
que em 1867 se torna numa monarquia dualista, o Império Austro-Húngaro), em
1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das
revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866); ao morrer sem
descendência varonil, foi sucedido pelo sobrinho-neto Carlos I.
Os
últimos Habsburgo reinantes
Habsburgo-Lorena
(séc. XVIII-XX)
(Clicar na imagem para ampliar)
Carlos
I da Áustria (Beato Carlos da Áustria) foi o último imperador austro-húngaro,
em 1916-1918. Carlos I foi casado com Zita de Bourbon e Parma (filha de Roberto
I de Parma e Maria Antónia de Bragança e neta materna de Miguel I de Portugal)
e estes imperadores foram pais do arquiduque Oto de Áustria.
Confederação do Reno, 1806-1813
Confederação
do Reno: reinos da Baviera, Saxónia, Vurtemberga e Vestefália e, ainda, grão-ducados,
principados e ducados.
A
Confederação do Reno foi constituída por Napoleão I da França (imperador em
1804-1814 e 1815), após a derrota final do Sacro Império Romano-Germânico em
1806. Napoleão I fundou a Casa de Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870).
Protector
da Confederação do Reno:
o Napoleão
I da França (Napoleão, pela graça de Deus e da Constituição, imperador dos
Franceses, rei de Itália e protector da Confederação do Reno)
Reino da Baviera, 1806-1918
Reino
da Baviera (1806-1918):
o estado
da Confederação do Reno em 1806-1813
o estado
da Confederação Germânica em 1815-1866
o estado
do Império Alemão em 1871-1918
o em
1918 dá-se a abolição do reino da Baviera e do Império Alemão e instauração da
República de Weimar
Reis
da Baviera:
o Maximiliano
I, reinou em 1806-1825, da Casa de Wittelsbach (dinastia de duques,
príncipes-eleitores e reis da Baviera)
o Luís
I, reinou em 1825-1848 (abdicou em 1848, após as Revoluções de 1848; morto em
1868)
o Maximiliano
II, reinou em 1848-1864
o Luís
II, reinou em 1864-1886, incapacitado em 1886 (apareceu morto dias depois de
ser deposto) com regência do tio, príncipe Leopoldo da Baviera (Regente em
1886-1912, devido à incapacidade dos sobrinhos, Luís II e Oto)
o Oto,
rei da Baviera em 1886-1913/16 (morto em 1916), proclamado rei (sucedendo ao
irmão), também foi declarado incapaz de governar devido ao seu estado mental,
permanecendo na Regência o tio Leopoldo, príncipe regente da Baviera (em
1886-1912) e, depois do príncipe regente falecer em 1912, com regência do primo
direito, príncipe Luís da Baviera, Regente (1912-1913), que foi filho de
Leopoldo da Baviera (e, também, futuro rei Luís III); em 1913 procedeu-se a uma
modificação da Constituição da Baviera e proclamou-se rei Luís III, juntamente
com o rei Oto até este falecer, em 1916
o Oto
e Luís III, reis da Baviera em 1913-1916
o Luís
III, reinou em 1913-1918, monarca no Império Alemão deposto em 1918 (abolição
do reino e do Império e instauração da República de Weimar), falecido em 1921
Maximiliano
I, rei da Baviera (Casa de Wittelsbach)
~
Luís I,
rei da Baviera
&
Augusta
da Baviera, casada com Eugénio de Beauharnais (filho da imperatriz Josefina, a
primeira consorte de Napoleão Bonaparte), filho adoptivo do imperador da
França, príncipe da França, vice-rei de Itália, duque de Leuchtenberg, e foram
pais de Augusto (1810-1835), príncipe consorte de Portugal (casado com a rainha
Maria II)
Luís I,
rei da Baviera
~
Maximiliano
II, rei da Baviera
&
Oto I,
rei da Grécia (em 1832-1862)
&
Leopoldo
da Baviera, príncipe regente (em 1886-1912) da Baviera, pai do rei Luís III
Maximiliano
II, rei da Baviera
~
Luís II,
rei da Baviera
&
Oto, rei
da Baviera
Luís
III, rei da Baviera (neto de Luís I), casado com Maria Teresa de Áustria-Este
~
Rodolfo,
príncipe herdeiro da Baviera, casado em primeiras núpcias com Maria Gabriela da
Baviera (filha do duque Carlos Teodoro da Baviera e de
~
Alberto,
duque da Baviera (filho de Maria Gabriela da Baviera, neto materno de
~
Francisco
da Baviera (pretendente ao trono do extinto reino da Baviera e chefe da Casa de
Wittelsbach)
&
Max
Emanuel da Baviera, pai de Sofia da Baviera, princesa herdeira de Listenstaine,
casada com Aloísio, príncipe herdeiro de Listenstaine e actual regente do
principado de “Liechtenstein”
Luís
III, último rei da Baviera de
~
príncipe
Francisco da Baviera (irmão de Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera)
~
príncipe
Luís da Baviera, casado com a prima direita, Hermengarda da Baviera (filha de
Rodolfo, príncipe herdeiro da Baviera e da princesa Antónia do Luxemburgo e,
portanto, neta materna de Maria Ana de Bragança, grã-duquesa consorte do
Luxemburgo), e foram pais de Leopoldo da Baviera
Francisco
da Baviera (bisneto do rei Luís III) é o pretendente ao trono do extinto reino
da Baviera e chefe da Casa de Wittelsbach, que não tem descendência, também
considerado pelos Jacobitas o legítimo herdeiro de Carlos I de Inglaterra. Max
Emanuel da Baviera é irmão de Francisco da Baviera e, ainda, pai de Sofia da
Baviera, princesa herdeira de Listenstaine, que é casada com Aloísio, príncipe
herdeiro de Listenstaine e actual regente do principado de Liechtenstein.
Reino da Saxónia, 1806-1918
Reis
da Saxónia:
o 1806-1827:
Frederico Augusto I da Saxónia (antes, Frederico Augusto III, príncipe-eleitor
da Saxónia), da Casa de Wettin (ramo Albertino)
o 1827-1836:
António da Saxónia (irmão do anterior rei)
o 1836-1854:
Frederico Augusto II da Saxónia (sobrinho dos anteriores)
o 1854-1873:
João da Saxónia (irmão do anterior)
o 1873-1902:
Alberto da Saxónia (filho do anterior)
o 1902-1904:
Jorge da Saxónia (irmão do anterior)
o 1904-1918:
Frederico Augusto III da Saxónia (filho do anterior)
Frederico
Augusto III, último príncipe-eleitor da Saxónia em 1763-1806 e primeiro rei da
Saxónia em 1806-1827, como Frederico Augusto I da Saxónia (sucedeu-lhe o
irmão), foi filho de Frederico Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe
da Polónia (que foi filho de Frederico Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia
e, como Augusto III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia) e de Maria
Antónia da Baviera (filha de Carlos VII da Baviera, sacro imperador
romano-germânico).
Frederico
Cristiano (1722-1763), príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia e a
prima direita, Maria Antónia da Baviera, foram pais dos reis Frederico Augusto
I e António da Saxónia e, ainda, de Maria Amália da Saxónia e do príncipe
Maximiliano da Saxónia.
O
rei António da Saxónia sucedeu ao irmão, Frederico Augusto I da Saxónia.
O
rei Frederico Augusto II da Saxónia sucedeu ao tio, António da Saxónia, e foi
filho do príncipe Maximiliano da Saxónia.
O
príncipe Maximiliano da Saxónia foi pai dos reis Frederico Augusto II e João da
Saxónia (que foram, portanto, sobrinhos dos primeiros reis).
Frederico
Augusto II, príncipe-eleitor da Saxónia e, também, como
Augusto
III, rei da Polónia e grão-duque da Lituânia, da Casa de Wettin (Saxónia),
casado com
Maria
Josefa de Áustria (filha do imperador José I do Sacro Império)
~
Frederico
Cristiano, príncipe-eleitor da Saxónia, príncipe da Polónia, casado com a prima
direita, Maria Antónia da Baviera (filha do imperador Carlos VII e de Maria
Amália de Áustria, portanto, neta materna do imperador José I)
~
Frederico
Augusto I, rei da Saxónia (em 1806-1827)
&
António,
rei da Saxónia
&
Maximiliano,
príncipe da Saxónia (pai dos reis Frederico Augusto II e João)
João,
rei da Saxónia (sucedeu ao irmão, Frederico Augusto II), casado com Amélia Augusta
da Baviera (filha do rei Maximiliano I da Baviera)
~
Alberto,
rei da Saxónia
&
Jorge,
rei da Saxónia
Jorge,
rei da Saxónia, casado com a infanta Maria Ana de Bragança (filha de Maria II e
Fernando II, reis de Portugal)
~
Frederico
Augusto III, último rei da Saxónia
&
Maria
Josefa da Saxónia (casada com Oto Francisco de Áustria), mãe de Carlos I,
último imperador austro-húngaro
Frederico
Augusto III, rei da Saxónia
~
Jorge,
príncipe herdeiro da Saxónia
&
Frederico
Cristiano da Saxónia (pai de Manuel Maria da Saxónia, de Alberto da Saxónia e,
também, de Maria Ana da Saxónia, que foi casada com o libanês Roberto de Afif
Gessaphe e foram pais de Alexandre da Saxónia, ou de “Saxe-Gessaphe”; Manuel
Maria da Saxónia nomeou como seu sucessor o sobrinho Alexandre)
&
Ernesto
Henrique da Saxónia, casado com a princesa Sofia do Luxemburgo (filha de
Guilherme IV, grão-duque do Luxemburgo e de Maria Ana de Bragança e, portanto,
neta materna de Miguel I de Portugal), foram pais de Jorge Timo da Saxónia (que
foi pai de Rogério da Saxónia, Rüdiger von Sachsen em alemão)
Reino de Vurtemberga, 1806-1918
Reis
de Vurtemberga:
o 1806-1816:
Frederico I (Haus Württemberg)
o 1816-1864:
Guilherme I
o 1864-1891:
Carlos I
o 1891-1918:
Guilherme II
A
cidade alemã de Estugarda, residência dos condes de Vurtemberga, depois
residência ducal, foi a capital do reino.
Frederico II
Eugénio (1732-1797), duque de Vurtemberga (filho do duque Carlos Alexandre de
Vurtemberga)
~
Frederico I de
Vurtemberga, rei em 1806-1816, casado em segundas núpcias (sem descendência)
com Carlota, princesa real do Reino Unido (1766-1828), a primeira rainha de
Vurtemberga, filha de Jorge III do Reino Unido (rei em 1760-1820)
~
Guilherme I de
Vurtemberga, rei em 1816-1864
&
princesa Catarina
de Vurtemberga, casada com Jerónimo Bonaparte, príncipe francês, rei de
Vestefália (em 1807-1813), príncipe de Montfort (irmão de Napoleão I da
França), com descendência
&
príncipe Paulo de
Vurtemberga (avô do rei Guilherme II)
O
rei Guilherme I (casado por três vezes) e a segunda consorte (um segundo casamento para
ambos), Catarina Pavlovna da Rússia (filha do czar Paulo I da Rússia), foram
pais de Sofia de Vurtemberga, rainha consorte de Guilherme III dos Países
Baixos (e irmã consanguínea de Carlos I de Vurtemberga).
Carlos
I de Vurtemberga foi irmão de Catarina Frederica de Vurtemberga, casada
com o primo direito Frederico de Vurtemberga (filho de Paulo
de Vurtemberga e neto do rei Frederico I), que foram pais do rei
Guilherme II.
O
rei Carlos I foi casado com a grã-duquesa Olga Nicolaievna da Rússia,
filha do czar Nicolau I da Rússia, sem descendência, e foi sucedido pelo
sobrinho, Guilherme II de Vurtemberga (bisneto do rei Frederico
I).
Frederico I de
Vurtemberga, rei em 1806-1816 (Casa de Vurtemberga)
~
Guilherme I de
Vurtemberga, rei em 1816-1864
~
Carlos I de
Vurtemberga, rei em 1864-1891
Frederico I de
Vurtemberga
~
príncipe Paulo de
Vurtemberga
~
Frederico de
Vurtemberga, casado com a prima direita, Catarina Frederica de Vurtemberga
(irmã do rei Carlos I)
~
Guilherme II, rei
em 1891-1918 (falecido em 1921), sem descendência masculina, foi seu herdeiro,
oriundo de uma linha secundária da sua linhagem, Alberto, duque de Vurtemberga
(1865-1939)
Alberto, duque de
Vurtemberga (1865-1939), trineto de Frederico II Eugénio, duque de Vurtemberga,
casado com Margarida Sofia de Áustria (filha do arquiduque Carlos Luís de
Áustria e sobrinha de Francisco José I, imperador austro-húngaro)
~
Filipe Alberto,
duque de Vurtemberga (1893-1975)
~
Ludwig Albrecht von
Württemberg (renunciou aos seus direitos dinásticos)
&
Carl von
Württemberg (actual pretendente)
Guilherme
II, rei de
Reino da Vestefália, 1807-1813
Rei
da Vestefália (1807-1813):
o Jerónimo
Napoleão I
Jerónimo
Bonaparte foi o irmão mais novo do imperador Napoleão I da França (fundador da
Casa de Bonaparte, 1804-1814, 1815 e 1852-1870) e foi proclamado rei da Vestefália
em Julho de 1807, como Jerónimo Napoleão I.
Carlos Buonaparte
(1746-1785), político da ilha francesa da Córsega, e Letícia Ramolino
(1750-1836), “Madame Mère” (título que recebeu como mãe do imperador francês)
~
José I Bonaparte,
rei de Espanha (1768-1844)
&
Napoleão I
Bonaparte, imperador da França (1769-1821), que governou durante o Consulado e
o I Império, desde 1799 até 1814/15, fundador da Casa de Bonaparte (1804-1814 e
1815 e, ainda, 1852-1870), dinastia imperial francesa
&
Luciano Bonaparte,
príncipe de Canino (1775-1840)
&
Elisa Bonaparte,
grã-duquesa da Toscana (1777-1820)
&
Luís I Bonaparte,
rei da Holanda (1778-1846), foi pai de Napoleão III da França
&
Paulina Bonaparte,
princesa de Guastalla (1780-1825)
&
Carolina
Bonaparte, rainha de Nápoles (1782-1839)
&
Jerónimo, rei de
Vestefália (1784-1860)
Jerónimo
Bonaparte (1784-1860), príncipe francês (família imperial francesa da Casa de
Bonaparte, desde 1804 até 1870), rei de Vestefália, príncipe de Montfort, foi o
irmão mais novo de Napoleão Bonaparte (filhos de Carlos Buonaparte e Letícia
Ramolino). Napoleão I da França fez do irmão rei de Vestefália, um estado
cliente do Primeiro Império Francês, como rei Jerónimo Napoleão em 1807-1813.
Quando o seu sobrinho, Luís Napoleão Bonaparte, se tornou presidente da Segunda
República Francesa (1848-1852) em 1848 e, depois, imperador do Segundo Império
Francês (como Napoleão III da França, em 1852-1870), Jerónimo Bonaparte actuou
em vários papéis oficiais.
Carlos Buonaparte
e Letícia Ramolino («Madame Mère», título que recebeu como mãe do imperador
francês)
~
Jerónimo
Bonaparte, príncipe francês, rei de Vestefália, príncipe de Montfort (irmão de
Napoleão I da França)
~
Napoleão José
Bonaparte (1822-1891), príncipe francês, príncipe de Montfort (primo-irmão de
Napoleão III da França)
~
Vítor Napoleão
(1862-1926), príncipe francês (herdeiro de Luís Napoleão, príncipe imperial da
França, filho de Napoleão III da França)
~
Luís Napoleão
(pretendente “bonapartista” ao trono imperial francês)
~
Carlos Napoleão
~
João Cristóvão
Napoleão
Jerónimo,
rei de Vestefália, casado com Catarina de Vurtemberga (filha de Frederico I,
primeiro rei de Vurtemberga), foi pai de Napoleão José Bonaparte (1822-1891),
príncipe francês, príncipe de Montfort (que foi casado com Maria Clotilde de
Sabóia, filha do rei de Itália, Vítor Manuel II) e avô de Vítor Napoleão
(1862-1926), príncipe francês (que foi casado com Clementina da Bélgica, filha
do rei Leopoldo II da Bélgica, e foram pais de Luís Napoleão, pretendente bonapartista
ao trono imperial francês).
Reino de Hanôver, 1814-1866
O reino de Hanôver (1814-1866) foi criado em 1814 pelo
Congresso de Viena e foi seu primeiro rei Jorge III do Reino Unido, já antes
eleitor de Hanôver (formalmente, arquitesoureiro e príncipe-eleitor do Sacro
Império Romano-Germânico, duque de Brunsvique e Luneburgo). Hanôver, estado
vassalo do Sacro Império, durante as Guerras Napoleónicas (1803-1815), viu o
seu território ocupado pelas forças francesas de
O reino foi governado pela Casa de Hanôver, em união
pessoal com o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda até 1837, quando Guilherme
IV é sucedido no Reino Unido pela rainha Vitória e no reino de Hanôver por
Ernesto Augusto I, pois nos estados germânicos vigorava a primogenitura
masculina que excluía as mulheres e os seus descendentes na ordem de sucessão
(regime de sucessão agnática, relacionado com a lei sálica).
Na Guerra Alemã de 1866 (parte das guerras da
unificação alemã), o Reino da Prússia (1701-1918) conquista Hanôver e o rei
Jorge V e família real refugiam-se no Império da Áustria (em 1867, o reino da
Prússia torna-se um estado da Confederação da Alemanha do Norte e, em 1871, um
estado do Império Alemão).
Reis
de Hanôver:
o 1814-1820:
Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido (1760-1820) e Hanôver (1814-1820),
membro da dinastia de Hanôver (a dinastia de Hanôver, dos reis da Grã-Bretanha,
Reino Unido e Hanôver, pertence à dinastia dos Guelfos, de origem bávara)
o 1820-1830:
Jorge IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1820-1830)
o 1830-1837:
Guilherme IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (1830-1837)
o 1837-1851:
Ernesto Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver
o 1851-1866:
Jorge V de Hanôver (1819-1878), rei de Hanôver
Frederico
V, eleitor do Palatinado, casado com Isabel Stuart, que foi irmã de Carlos I de
Inglaterra e, ainda, filha de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra
~
Sofia do
Palatinado, casada com Ernesto Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo, eleitor
de Hanôver
~
Jorge I
da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver no reino da Grã-Bretanha
(Jorge I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da
dinastia Stuart)
~
Jorge II
da Grã-Bretanha
&
Sofia
Doroteia de Hanôver, casada com Frederico Guilherme I (o Rei Sargento) da
Prússia, reinado em 1713-1740 (com descendência nos reis da Prússia)
Jorge II
da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda (em 1727-1760)
~
Frederico,
príncipe de Gales
~
Jorge
III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)
~
Jorge IV
do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1820-1830)
&
Guilherme
IV do Reino Unido, rei do Reino Unido e Hanôver (em 1830-1837)
&
Eduardo,
duque de Kent e Strathearn, pai da rainha Vitória do Reino Unido (em 1837)
&
Ernesto
Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851)
Ernesto
Augusto, duque de Brunsvique e Luneburgo (Herzogtum Braunschweig-Lüneburg em
alemão), eleitor de Hanôver (residência ducal), da dinastia dos Guelfos (de origem
bávara), casado com Sofia do Palatinado (filha de Frederico V, eleitor do
Palatinado e de Isabel Stuart e, ainda, neta de Jaime VI da Escócia e I de
Inglaterra)
~
Jorge I
da Grã-Bretanha, fundador da dinastia de Hanôver no reino da Grã-Bretanha (Jorge
I de Hanôver), bisneto de Jaime VI da Escócia e I de Inglaterra (da dinastia
Stuart)
~
Jorge II
da Grã-Bretanha, rei da Grã-Bretanha e Irlanda
~
Jorge
III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)
Jorge III do Reino Unido, rei do Reino Unido da
Grã-Bretanha e Irlanda, rei de Hanôver e duque de Brunsvique, foi pai de Jorge
IV e Guilherme IV do Reino Unido e, também, de Ernesto Augusto I de Hanôver.
Jorge
III do Reino Unido, rei do Reino Unido (em 1760-1820) e Hanôver (em 1814-1820)
~
Ernesto
Augusto I de Hanôver, rei de Hanôver (em 1837-1851), irmão dos reis do Reino
Unido e Hanôver, Jorge IV e Guilherme IV do Reino Unido (também tio da rainha,
em 1837-1901, Vitória do Reino Unido)
~
Jorge V
de Hanôver (1819-1878), último rei de Hanôver (em 1851-1866)
~
Ernesto
Augusto (1845-1923), príncipe herdeiro de Hanôver
~
Ernesto
Augusto, duque de Brunsvique (1887-1953)
~
Ernesto
Augusto IV de Hanôver, príncipe herdeiro do ducado de Brunsvique (1914-1987)
~
Ernesto
Augusto de Hanôver (nascido em 1954, «príncipe de Hanôver»), casado em segundas
núpcias com a princesa Carolina do Mónaco
Confederação Germânica, 1815-1866
Confederação
Germânica: parte do Império da Áustria, parte do Reino da Prússia, reinos da
Baviera, Saxónia, Vurtemberga e Hanôver, Eleitorado de Hesse, grão-ducados,
principados, ducados e cidades-estado.
A
Confederação Germânica foi criada pelo Congresso de Viena (1814-15), sob
hegemonia austríaca, que sucedeu ao milenar Sacro Império Romano-Germânico, já
antes dissolvido, em 1806, pelas invasões napoleónicas (Guerras Napoleónicas de
Após
a derrota do imperador Napoleão I da França, o Congresso de Viena estabeleceu
uma nova ordem na Europa, idealizando impedir o aparecimento de uma força
hegemónica e contrabalançar o poder das cinco potências dominantes, Áustria,
Prússia, Inglaterra (Reino Unido), França e Rússia.
A
Confederação Germânica foi uma união política dos estados alemães, baseada na
anterior unificação da Confederação do Reno, sendo a presidência honorífica
atribuída ao imperador da Áustria.
Presidentes
da Confederação Germânica:
o Francisco
I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico (Francisco II em
1792-1806) e, também, primeiro imperador da Áustria (em 1804-1835) e, ainda,
presidente da Confederação Germânica (em 1815-1835); foi pai de Fernando I da
Áustria
o Fernando
I da Áustria, imperador da Áustria, em 1835-1848, e presidente da Confederação
Germânica (em 1835-1848); não teve descendência e foi sucedido pelo sobrinho Francisco
José I
o Francisco
José I da Áustria, imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria
que em 1867 se torna numa monarquia dualista até 1918, o Império
Austro-Húngaro, Reinos e Terras representados no Conselho Imperial e as Terras
da húngara Coroa de Santo Estêvão, imperador da Áustria e rei da Hungria), em
1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das
revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866, após a vitória do
reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana)
Confederação da Alemanha do Norte, 1866-1871
Confederação
da Alemanha do Norte: reinos da Prússia e Saxónia, grão-ducados, ducados,
principados e cidades livres hanseáticas.
A
Confederação Germânica, dominada pela Áustria, desaparece após a vitória do
reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana (1866), dando origem à Confederação
da Alemanha do Norte, dominada pela Prússia, mas que excluía a Áustria e os
estados alemães do sul (Baviera, Vurtemberga, Bade, Hesse e, ainda, Luxemburgo
e Listenstaine).
A
Confederação da Alemanha do Norte criada em 1866, surgiu como uma aliança
militar liderada pela Prússia que, em 1867, constitui-se numa federação de
estados alemães (um estado alemão).
Presidente
da Confederação da Alemanha do Norte:
o Guilherme
I da Prússia, rei da Prússia em 1861-1888, único presidente da Confederação da
Alemanha do Norte em 1866-1871, primeiro imperador do Império Alemão (II
Reich) em 1871-1888
A
Confederação da Alemanha do Norte termina com a Unificação da Alemanha em 1871 (que
adoptou a forma de império).
A
Confederação da Alemanha do Norte acabou por ser um marco de transição do poder
da Áustria (imperador Francisco José I da Áustria), sobre os estados alemães,
para a Prússia (Guilherme I, rei da Prússia).
Império Austro-Húngaro, 1867-1918
O
Império da Áustria (1804-1867) em 1867 torna-se numa monarquia dualista, o
Império Austro-Húngaro (1867-1918), constituído pelos Reinos e Terras
representados no Conselho Imperial e as Terras da húngara Coroa de Santo
Estêvão.
Francisco
José I da Áustria, terceiro imperador da Áustria em 1848 e último presidente da
Confederação Germânica (em 1850-1866), foi o primeiro imperador austro-húngaro,
como imperador da Áustria e rei da Hungria, a partir de 1867 até 1916.
Francisco José I da Áustria foi presidente da Confederação Germânica em 1850,
depois das revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866, após a
vitória do reino da Prússia na Guerra Austro-Prussiana.
Imperadores
da Áustria (1804-1867):
o 1804-1835:
Francisco I da Áustria (imperador desde 1792, do Sacro Império); foi pai de
Fernando I
o 1835-1848:
Fernando I da Áustria (foi tio de Francisco José I)
o 1848-1916:
Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria desde 1848 e imperador
austro-húngaro em 1867 até 1916
Soberanos
do Império Austro-Húngaro (1867-1918):
o 1848-1916:
Francisco José I da Áustria, imperador da Áustria de 1848 a 1867 e imperador
austro-húngaro de
o 1916-1918:
Carlos I da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último monarca do Império
Austro-Húngaro
Francisco
I e Maria Teresa, imperadores do Sacro Império Romano-Germânico
~
Leopoldo
II (de Habsburgo-Lorena), sacro imperador romano-germânico (sucedeu ao irmão
José II)
~
Francisco
I da Áustria, último sacro imperador romano-germânico, como Francisco II, e
primeiro imperador da Áustria (sucedido pelo filho Fernando I, imperador da
Áustria)
~
Francisco
Carlos de Áustria (irmão do imperador Fernando I, que não teve descendência e
foi sucedido pelo sobrinho Francisco José I)
~
Francisco
José I da Áustria, imperador austro-húngaro (imperador do Império da Áustria
que em 1867 se torna numa monarquia dualista até 1918, o Império
Austro-Húngaro, Reinos e Terras representados no Conselho Imperial e as Terras
da húngara Coroa de Santo Estêvão, imperador da Áustria e rei da Hungria), em
1848-1916, e presidente da Confederação Germânica (em 1850, depois das
revoluções de 1848, até à dissolução da confederação em 1866)
&
Maximiliano
de Áustria, depois imperador Maximiliano I do México
&
arquiduque
Carlos Luís de Áustria (casado em primeiras núpcias com Margarida da Saxónia,
sem descendência, filha do rei João I da Saxónia, em segundas núpcias com Maria
Anunciada de Bourbon e Duas Sicílias, filha de Fernando II das Duas Sicílias,
com quem teve quatro filhos e, finalmente, em terceiras núpcias com Maria Teresa
de Bragança, em 1873, filha de Miguel I de Portugal, com quem teve duas filhas,
Maria Anunciada de Áustria e Isabel Amália de Áustria, arquiduquesa da Áustria
e princesa de Listenstaine), foi avô de Carlos I da Áustria
Carlos
I da Áustria (1887-1922) foi o último imperador austro-húngaro, de
Francisco
I da Áustria, imperador da Áustria (m. 1835)
~
Francisco
Carlos de Áustria (irmão do imperador Fernando I)
~
Carlos
Luís de Áustria (irmão do imperador Francisco José I, que faleceu em 1916)
~
Oto
Francisco de Áustria (irmão do arquiduque Francisco Fernando de Áustria,
herdeiro do trono austro-húngaro, assassinado em Saraievo em 1914), casado com
Maria Josefa da Saxónia, que foi filha de Jorge I da Saxónia e de Maria Ana de
Bragança e, ainda, neta materna de Maria II de Portugal (portanto, irmã do
último rei da Saxónia, Frederico Augusto III)
~
Carlos I
da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último imperador austro-húngaro, em
1916-1918 (dissolução do Império Austro-Húngaro, após a I Guerra Mundial) ao
suceder ao tio-avô Francisco José I; casado com Zita de Bourbon e Parma (filha
de Roberto I de Parma e Maria Antónia de Bragança e neta materna de Miguel I de
Portugal), foram pais de 5 filhos e 3 filhas
~
arquiduque
Oto de Áustria (1912-2011), herdeiro do trono austro-húngaro em 1916-1918 (Oto
de Habsburgo, «Otto von Habsburg», também Otão de Habsburgo-Lorena, «Otto
Habsburg-Lothringen»), casado com Regina da Saxónia-Meiningen, filha de Jorge
da Saxónia-Meiningen (chefe da Casa da Saxónia-Meiningen, como Jorge III; neto
de Jorge II, duque da Saxónia-Meiningen), o casal teve 5 filhas e 2 filhos
~
Carlos
de Habsburgo-Lorena (pai de 2 filhas e de Fernando de Habsburgo-Lorena,
«Ferdinand Zvonimir Habsburg-Lothringen»)
Carlos
I da Áustria (Beato Carlos da Áustria), último monarca do Império
Austro-Húngaro (em 1916-1918, sobrinho-neto do anterior imperador), exilou-se
em Portugal na Ilha da Madeira, em Novembro de 1921, onde viria a falecer em
Abril de 1922, estando sepultado na Igreja de Nossa Senhora do Monte (padroeira
da Ilha, na freguesia do Monte, Funchal, Madeira).
Império Alemão, 1871-1918 / Alemanha
A
Unificação da Alemanha, que sucedeu a Confederação da Alemanha do Norte, cria
um Estado Alemão em 1871, que adoptou a forma de império.
Assim,
só em 1871 se dá a unificação da Alemanha, sob liderança prussiana.
País
Alemão (Deutsches Reich), Reich Alemão, na história da Alemanha,
é o nome do Estado-nação alemão, Unificação da Alemanha, de 1871 (que sucedeu a
Confederação da Alemanha do Norte) a 1945:
o Império
Alemão, entre 1871 e 1918 (II Reich), uma organização federal numa
monarquia constitucional (a monarquia do Império Alemão com o chanceler
Bismarck, fundada em 1871, foi o primeiro estado nacional unificado dos
alemães)
o República
de Weimar, em 1918-1933, uma democracia parlamentar, semi-presidencial, época
que começou com a proclamação da República, em 9 de Novembro de 1918 e terminou
com a nomeação de Adolf Hitler como Chanceler, em 30 de Janeiro de 1933; foi na
cidade de Weimar, que uma assembleia nacional aprovou uma nova constituição,
para uma república federal
o Alemanha
Nazi, em 1933-1945, ditadura totalitária do Partido Nazi (NSDAP, Partido
Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães, fundado em 1920); Adolf Hitler,
chanceler (1933) e depois Führer (1934-1945, Líder e Chanceler da
Alemanha Nazi, chefe de Estado e do governo), estabeleceria o Grande Império
Alemão (a partir de 1943, ou Império da Grande Alemanha), Terceiro Reich
Império
Alemão: reinos da Prússia, Baviera, Saxónia e Vurtemberga, grão-ducados,
ducados, principados, cidades livres hanseáticas e território imperial.
Considerado
o Segundo Império (II Reich), o novo império alemão depois do Sacro
Império Romano-Germânico (sendo este, o I Reich). Mais tarde, Adolf
Hitler estabeleceria, na Alemanha Nazi, o Grande Império Alemão, o Terceiro
Reich, terceiro império (1933-1945), sucessor do Império Alemão.
A
Alemanha, depois da sua unificação, adoptou em
O
Império Alemão foi um estado governado pela casa de Hohenzollern, família real
da Prússia. O primeiro imperador foi Guilherme I, sendo o primeiro chefe de
estado da Alemanha unificada, e o primeiro chanceler foi Bismarck.
Guilherme
I, rei da Prússia de 1861 até sua morte (1888), também único presidente da
Confederação da Alemanha do Norte (1866-1871) e kaiser do Império Alemão
(o primeiro imperador, em 1871-1888).
O
chanceler Bismarck (1815-1898) foi o primeiro-ministro do reino da Prússia em
1862, cargo que acumulou com o de chanceler da Confederação da Alemanha do
Norte e, depois, chanceler do Império Alemão (até 1890). Assim, foi o único
chanceler, em 1867-1871, da Confederação da Alemanha do Norte e foi o primeiro
chanceler, em 1871-1890, do Império Alemão.
A
Prússia dirigiu a unificação alemã e o consequente estabelecimento do Império
Alemão, sob a liderança de Guilherme I da Prússia e do chanceler Bismarck.
O
chanceler Bismarck foi um dos mais importantes e influentes estadistas do
século XIX, que depois de uma série de guerras unificou a Alemanha,
considerando-se, assim, um fundador da moderna Alemanha. Bismarck,
primeiro-ministro da Prússia, entrou em guerra com a Áustria na Guerra Alemã de
1866, que opôs a Confederação Germânica, liderada pela Áustria (com os estados
alemães seus aliados), e o reino da Prússia e alguns estados alemães aliados.
Da guerra saiu derrotado o Império da Áustria, o que levou ao fim da
Confederação Germânica e ao surgimento da Confederação da Alemanha do Norte,
importante passo para a unificação, com o domínio prussiano sobre os estados
alemães e o afastamento definitivo da Áustria no futuro desses mesmos estados.
A unificação concluiu-se com a fundação em 1871 do Império Alemão (com todos os
anteriores membros da Confederação Germânica, excepto Áustria, Liechtenstein e
Luxemburgo), que se tornaria numa grande potência mundial.
O
Império Alemão e o Império Austro-Húngaro (e o Império Otomano e, ainda,
outros), ou seja, as Potências Centrais, defrontam-se com o Reino Unido, a República
Francesa (a Terceira), o Império Russo e o reino de Itália (e outros aliados,
incluindo Portugal) na Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e saem derrotados em
1918.
Imperadores
alemães:
o Guilherme
I da Alemanha, em 1871-1888 (rei da Prússia desde 1861; presidente da
Confederação da Alemanha do Norte), da Casa de Hohenzollern (dinastia do
Império Alemão e do reino da Prússia)
o Frederico
III da Alemanha, em 1888
o Guilherme
II da Alemanha, em 1888-1918
Guilherme I da
Alemanha, em 1861-1888, imperador alemão e rei da Prússia; irmão e sucessor de
Frederico Guilherme IV; rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do Império
Alemão a partir de 1871 (também único presidente da Confederação da Alemanha do
Norte em 1866-1871)
~
Frederico III da
Alemanha, imperador em 1888 (casado com Vitória, princesa real do Reino Unido,
filha mais velha da rainha Vitória do Reino Unido)
~
Guilherme II da
Alemanha, imperador em 1888-1918 (abdicou)
O kaiser
Guilherme II da Alemanha (1859-1941), da Casa de Hohenzollern (dinastia do
Império Alemão e do reino da Prússia), foi o último imperador da Alemanha
(abdicou em 1918). Após a Revolução de Novembro de 1918, que marcou o final da
I Guerra Mundial (1914-1918), e a abolição da monarquia (com a deposição do Kaiser
e abolição do Império Alemão), instaura-se a República de Weimar. Guilherme II
foi pai de Guilherme da Prússia, príncipe herdeiro da Alemanha e avô de Luís
Fernando, príncipe da Prússia.
Guilherme
II da Alemanha, imperador em 1888-1918 (abdicou)
~
Guilherme
da Prússia, príncipe herdeiro da Alemanha (1882-1951)
~
Luís
Fernando, príncipe da Prússia (1907-1994)
~
Luís
Fernando da Prússia (1944-1977), irmão de Frederico Guilherme da Prússia e de
Miguel da Prússia, afastados da sucessão dinástica
~
Jorge
Frederico da Prússia (nascido em 1976), chefe da Casa de Hohenzollern (dinastia
do Império Alemão e do reino da Prússia, abolidos em 1918), trineto do
imperador Guilherme II da Alemanha
A
Alemanha contemporânea nasce em 1871, com o estado alemão unificado, Deutches
Reich, Unificação da Alemanha, que sucedeu a Confederação da Alemanha do
Norte (a federação de estados alemães constituída em 1867). No final da II
Guerra Mundial, a Alemanha é ocupada pelos Aliados de
Alemanha
contemporânea:
o 1871
e 1949
o 1871
(1871-1945; 1945-1949) e 1949 (Reunificação, 1990)
o Datas:
► 1871:
Unificação da Alemanha / Império Alemão
► 1945-1949:
Alemanha dos Aliados da II Guerra Mundial
► 1949:
Alemanha (independente, embora dividida) / Divisão da Alemanha
(1949-1990)
► 1990: Reunificação
Alemã (República Federal da Alemanha, unificada desde 1990)
o Alemanha:
1871-1945 e desde 1949 (Reunificação, 1990)
A
Unificação da Alemanha de 1871 passou pelo Império Alemão (1871-1918),
República de Weimar (1918-1933) e termina com a Alemanha Nazi (1933-1945) e a
II Guerra Mundial. No final da II Guerra Mundial, dá-se um período de transição
da Alemanha ocupada pelos Aliados.
Alemanha
dos Aliados da II Guerra Mundial, de
o Autoridade
de Gestão dos Aliados no estado alemão, entre 1945 e 1949, no final da II
Guerra Mundial (1939-1945) e a derrota do Império Alemão até ao estabelecimento
e reorganização de dois estados alemães (divisão alemã de 40 anos), pelos
Aliados (governo militar americano, britânico, francês e soviético das zonas
ocupadas pelos Aliados); período de transição da Alemanha ocupada pelos Aliados
Divisão
da Alemanha, de
o República
Federal da Alemanha (Bona, capital da RFA)
o República
Democrática Alemã (Berlim Leste, capital da RDA)
Reunificação
Alemã:
o A
Queda do Muro de Berlim: 10 de Novembro de 1989 (na noite de 9 para 10 de
Novembro); o muro representava a divisão entre os países da Europa de leste,
dirigidos por governos comunistas e liderados pela União Soviética (URSS,
1917/1922-1991) e os países da Europa ocidental, de regime democrático, aliados
dos Estados Unidos da América
o A
Reunificação Alemã: 3 de Outubro de 1990 (chanceler Helmut Kohl, foi chanceler
da Alemanha Ocidental e da Alemanha reunificada em 1982-1998)
República
Federal da Alemanha, unificada desde 1990:
o República
Federal da Alemanha (Berlim, capital)
Berlim
(
Estão,
assim, representados todos os monarcas alemães, tendo-se em consideração
diversas entidades imersas na cultura germânica. Não obstante considerar-se que
a Alemanha contemporânea germinou da Unificação da Alemanha de 1871 e, stricto
sensu, terem governado apenas três Kaisers, de
Listagem |
Soberanos da «Germânia»
Império Carolíngio (Dinastia Carolíngia), 800-840
o Reis francos
o Carlos Magno, rei dos Francos (768) e
imperador do Ocidente (800), de
o Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e imperador do Ocidente, em 814-840 (pai
de Lotário I, imperador do Ocidente e rei da Francia central, de Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental e,
também, de Carlos II, o Calvo, rei da
Francia ocidental e, depois, imperador do Ocidente)
o Imperadores do Ocidente (800-924)
Carlos Magno (Carlos I) (800-814)
Luís I, o Piedoso (814-840)
Lotário I (840-855)
Luís II de Itália (855-875)
Carlos II, o Calvo (875-877)
Carlos, o Gordo (881-888)
Guido III de Espoleto (891-894)
Lamberto II de Espoleto (892/94-898)
Arnolfo da Caríntia (896-899)
Luís, o Cego (901-905)
Berengário I de Itália (915-924)
(Reis
da Francia oriental que foram imperadores do Ocidente: Carlos, o Gordo e, também, Arnolfo da Caríntia)
Reino oriental dos Francos, 843-918/962
o (Imperadores do Ocidente, até 924)
(Carlos,
o Gordo, rei dos Francos e imperador
do Ocidente, último monarca da dinastia Carolíngia a reinar sobre um império
unificado, e Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental e de Itália e,
também, imperador do Ocidente, são os únicos reis da Francia oriental que foram
imperadores)
o Luís II, o Germânico, rei da Francia oriental em 843-876 (reino, depois,
dividido pelos filhos)
o Luís, o Jovem, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de
880, incluindo a Lotaríngia); Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem (filhos de Luís II, o
Germânico) governaram, em parte, o reino oriental dos Francos
o Carlomano da Baviera (829-880), rei da
Baviera em 876-880 (sucedeu ao irmão, Luís, o
Jovem) e rei de Itália em 877-879
o Carlos, o Gordo, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de
o Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da
Francia oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também,
imperador do Ocidente de
o Luís IV, o Menino (893-911), último monarca carolíngio do reino oriental dos
Francos em 899/900-911, filho do imperador Arnolfo da Caríntia
o Conrado I da Germânia (falecido em
918), duque da Francónia desde 906, de uma dinastia de condes e duques francos
do século VIII e rei, em 911-918, do reino oriental dos Francos
Reino da Germânia, 919-962
o (Imperadores
do Ocidente, até 924)
o Henrique I da Germânia, o primeiro da
dinastia Otoniana de reis dos Germanos (depois, também a dinastia dos
imperadores), foi duque da Saxónia desde 912 e rei dos Germanos em 919-936,
fundador do império alemão medieval; no início do seu reinado, lutou pela
sucessão de Conrado I (rei da Francia oriental até 918) contra Arnolfo da
Baviera, duque da Baviera (em 907-937) e pretendente ao trono germânico de 919
até 921 (derrotado por Henrique I)
o Otão I, o Grande, rei desde 936 da Germânia (reino que subsistiu até 962,
quando foi incorporado no Sacro Império Romano-Germânico) e sacro imperador
romano-germânico em 962-973
Sacro Império Romano-Germânico, 962-1806
Governantes
do Sacro Império Romano-Germânico
(imperadores
e reis dos Romanos)
o Otão I, o Grande,
imperador em 962-973
o Otão II, imperador em
973-983
o Otão III, imperador em
996-1002
o Henrique II, imperador em
1014-1024
o Conrado II, imperador em
1027-1039
o Henrique III, imperador em
1046-1056
o Henrique IV, imperador em
1084-1106, rei dos Romanos, ou da Germânia, desde 1056
► Rodolfo, duque da Suábia,
eleito «anti-rei» em 1077-1080
► Hermano, conde de Salm,
eleito «anti-rei» em 1081-1088
► Conrado, duque da Baixa
Lorena, rei associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (e rei de
Itália em 1093-1098)
o Henrique V, imperador em 1111-1125
o Lotário III, imperador em 1133-1137
► Conrado de Hohenstaufen,
duque da Francónia, eleito «anti-rei» em 1127-1135, rei dos Romanos em
1138-1152 (rei de Itália e da Germânia)
► Henrique Berengário, rei
associado ao seu pai, rei Conrado, em 1147-1150
o Frederico I, imperador em
1155-1190, rei dos Romanos desde 1152
o Henrique VI, imperador em
1191-1197
► Filipe, rei em 1198-1208,
duque da Suábia
o Otão IV, imperador em
1209-1218, rei dos Romanos desde 1198/1208
o Frederico II, imperador em
1220-1250 (filho do imperador Henrique VI e pai dos reis Henrique e Conrado)
► Henrique, duque da Suábia,
rei associado ao imperador Frederico II, seu pai, em 1220-1235 (e rei da
Sicília)
► Conrado, duque da Suábia,
rei em 1237-1254 (e rei da Sicília e de Jerusalém)
► Henrique Raspe, eleito
«anti-rei» em 1246-1247
► Guilherme da Holanda,
conde da Holanda, eleito «anti-rei» em 1248-1254, rei dos Romanos em 1254-1256
Interregno
(1250-1273/1312)
► Ricardo da Cornualha, rei
em 1257-1272
► Afonso X de Castela, rei
de Castela e Leão em 1252-1284, eleito «anti-rei» em 1257-1273/75
► Rodolfo I da Germânia, rei
em 1273-1291, conde de Habsburgo e duque da Áustria
► Adolfo da Germânia, rei em
1292-1298 e conde de Nassau
► Alberto I da Germânia, rei
em 1298-1308, duque da Áustria
o Henrique VII, imperador em
1312-1313, rei dos Romanos desde 1308
o Luís IV, imperador em
1328-1347, rei dos Romanos desde 1314
► Frederico de Habsburgo,
eleito «anti-rei» em 1314-1330, duque da Áustria e Estíria (filho do rei
Alberto I)
o Carlos IV, imperador em
1355-1378, rei dos Romanos desde 1347
► Guntero de Schwarzburg,
eleito «anti-rei» em 1349
► Venceslau do Luxemburgo,
rei da Boémia em 1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400 (filho do imperador
Carlos IV)
► Roberto da Germânia, rei
em 1400-1410, eleitor do Palatinado
► Jobst da Morávia, rei dos
Romanos em 1410-1411, duque do Luxemburgo
o Segismundo, imperador em
1433-1437, rei dos Romanos desde 1411
► Alberto II da Germânia,
rei da Hungria e Croácia, rei da Boémia, rei dos Romanos em 1438-39, duque da
Áustria (genro do imperador Segismundo)
o Frederico III, imperador
em 1452-1493, rei dos Romanos desde 1440
o Maximiliano I, imperador
em 1508-1519
o Carlos V, imperador em
1530-1556
o Fernando I, imperador em
1558-1564
o Maximiliano II, imperador
em 1564-1576
o Rodolfo II, imperador em
1576-1612
o Matias, imperador em
1612-1619
o Fernando II, imperador em
1619-1637
o Fernando III, imperador em
1637-1657
o Leopoldo I, imperador em
1658-1705
o José I, imperador em
1705-1711
o Carlos VI, imperador em
1711-1740
o Carlos VII, imperador em
1742-1745
o Francisco I, imperador em
1745-1765
o José II, imperador em
1765-1790
o Leopoldo II, imperador em
1790-1792
o Francisco II, imperador em
1792-1806, posteriormente Francisco I da Áustria
Imperadores do Sacro
Império
o Otão I, o Grande (em
962-973)
o Otão II (973-983)
o Otão III (996-1002)
o Henrique II (1014-1024)
o Conrado II (1027-1039)
o Henrique III (1046-1056)
o Henrique IV (1084-1106)
o Henrique V (1111-1125)
o Lotário III (1133-1137)
o Frederico I (1155-1190)
o Frederico I (1155-1190)
o Henrique VI (1191-1197)
o Otão IV (1209-1218)
o Frederico II (1220-1250)
Interregno
(1250-1273/1312)
o Henrique VII (1312-1313)
o Luís IV (1328-1347)
o Carlos IV (1355-1378)
o Segismundo (1433-1437)
o Frederico III (1452-1493)
o Maximiliano I (1508-1519)
o Carlos V (1530-1556)
o Fernando I (1558-1564)
o Maximiliano II (1564-1576)
o Rodolfo II (1576-1612)
o Matias (1612-1619)
o Fernando II (1619-1637)
o Fernando III (1637-1657)
o Leopoldo I (1658-1705)
o José I (1705-1711)
o Carlos VI (1711-1740)
o Carlos VII (1742-1745)
o Francisco I (1745-1765)
o José II (1765-1790)
o Leopoldo II (1790-1792)
o Francisco II (1792-1806),
posteriormente Francisco I da Áustria
Reino da Prússia, 1701-1918 (e Império Alemão,
1871-1918)
o Frederico I da Prússia, rei em
1701-1713 (antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688)
o Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei Sargento (em 1713-1740)
o Frederico II da Prússia, o Grande (em 1740-1786)
o Frederico Guilherme II da Prússia (em
1786-1797)
o Frederico Guilherme III da Prússia (em
1797-1840)
o Frederico Guilherme IV da Prússia (em
1840-1861)
o Guilherme I, imperador alemão e rei da
Prússia (em 1861-1888), foi rei da Prússia em 1861 e primeiro monarca do
Império Alemão a partir de 1871 e, ainda, único presidente da Confederação da
Alemanha do Norte (em 1866-1871)
o Frederico III, imperador alemão e rei
da Prússia (em 1888)
o Guilherme II, imperador alemão e rei
da Prússia (1888-1918)
Império da Áustria, 1804-1867
o Francisco I da Áustria, Francisco de
Habsburgo-Lorena, último imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1792-1806, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria em 1804-1835,
como Francisco I da Áustria (casa de Áustria, Habsburgo-Lorena, do Império da
Áustria), foi, também, presidente da Confederação Germânica em 1815-1835
(soberano de
o Fernando I da Áustria, imperador da
Áustria e presidente da Confederação Germânica (em 1835-1848)
o Francisco José I da Áustria, imperador
da Áustria de 1848 a 1867 e imperador austro-húngaro de
Império Austro-Húngaro, 1867-1918
o Francisco José I da Áustria, imperador
da Áustria (em 1848-1867), imperador austro-húngaro (1867-1916) e, também,
presidente da Confederação Germânica (1850-1866), da casa de Áustria,
Habsburgo-Lorena
o Carlos I da Áustria (Beato Carlos da
Áustria, sobrinho-neto do anterior), último monarca do Império Austro-Húngaro
(em 1916-1918)
Dinastias
de monarcas alemães
Dinastias de monarcas alemães |
|
Império Carolíngio (800-840) |
|
dinastia
Carolíngia |
Reis francos (dinastia desde Pepino, o Breve,
rei dos Francos) |
Carlos Magno, rei dos Francos desde 768 e
imperador do Ocidente em 800-814 (Carlos I) |
|
Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente em 814-840 (filho do anterior e pai do imperador
Lotário I, de Luís II, o Germânico e, também, de Carlos II, o Calvo) |
|
Imperadores
do Ocidente |
|
dinastia
Carolíngia |
Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 (com
o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855 (Reino Franco
Central, após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio),
sucedeu aos imperadores Carlos Magno e Luís I |
Luís II de Itália, imperador em 855-875, rei de
Itália desde 844, (filho do anterior) |
|
Carlos II, o Calvo, rei da Francia ocidental em
840-877, imperador em 875-877 (irmão consanguíneo do imperador Lotário I) |
|
Carlos, o Gordo, rei dos Francos e
imperador do Ocidente (imperador em 881-888), foi o filho mais novo de Luís
II, o Germânico, rei
da Francia oriental (e, portanto, irmão de Carlomano da Baviera e de
Luís, o Jovem) e neto de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente e foi, ainda, o último monarca da dinastia Carolíngia a
reinar sobre um império unificado |
|
“duques
de Espoleto” |
Guido III de Espoleto, rei de Itália em 889-894
e imperador do Ocidente em 891-894, bisneto (descendente em linha feminina)
de Pepino I de Itália, rei de Itália (um filho de Carlos Magno) |
Lamberto II de Espoleto, imperador do Ocidente
em 892/94-898 e rei de Itália em 894-898, filho e sucessor de Guido III de
Espoleto |
|
dinastia
Carolíngia |
Arnolfo da Caríntia, rei da Francia oriental em 887-899, rei de
Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador do Ocidente de |
descendente
da nobreza franca (do Império Carolíngio) |
Luís, o Cego, rei da Provença (em
887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente (901-905), filho de
Boso da Provença (rei da Provença) e neto materno do imperador Luís II de
Itália (rei de Itália e imperador do Ocidente, pai de uma única filha,
Hermengarda e, portanto, sogro de Boso da Provença) |
descendente
da nobreza franca (Império Carolíngio) |
Berengário I de Itália, rei de Itália em 888-924
e último imperador do Ocidente em 915-924, descendente da nobreza franca (dos
margraves do Friul), foi neto materno de Luís I, o Piedoso, rei dos Francos e
imperador do Ocidente |
Reino oriental dos Francos (843-918/962) |
|
dinastia
Carolíngia |
Luís II, o Germânico, rei da Francia
oriental em 843-876 (reino, depois, dividido pelos filhos, Carlomano da
Baviera, Luís, o Jovem e, também, Carlos, o Gordo), foi filho
de Luís I, o Piedoso, imperador do Ocidente (portanto, irmão do
imperador Lotário I) |
Luís, o Jovem, rei da Francia oriental
(em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia); os reis
Carlomano da Baviera e Luís, o Jovem, filhos de Luís II, o
Germânico (rei da Francia oriental), governaram, em parte, o reino
oriental dos Francos |
|
Carlomano da Baviera, rei da Baviera em 876-880
(sucedeu ao irmão, Luís, o Jovem) e rei de Itália em 877-879 |
|
Carlos, o Gordo, rei dos Francos e
imperador do Ocidente (foi imperador de |
|
Arnolfo da Caríntia (850-899), rei da Francia
oriental em 887-899, rei de Itália em 894-895 e 896-899 e, também, imperador
do Ocidente de |
|
Luís IV, o Menino, último monarca
carolíngio do reino oriental dos Francos em 899/900-911 (filho do anterior) |
|
dinastia
de condes e duques francos do século VIII |
Conrado I da Germânia, duque da Francónia desde
906 e rei em 911-918 do reino oriental dos Francos |
Reino da Germânia (919-962) |
|
dinastia
Otoniana |
Henrique I da Germânia, duque da Saxónia desde
912 e rei dos Germanos em 919-936, fundador do império alemão medieval |
Otão I, o Grande, rei desde 936 da
Germânia, reino que subsistiu até 962 (quando foi incorporado no Sacro
Império Romano-Germânico) e sacro imperador romano-germânico em 962-973
(filho do anterior) |
|
Sacro Império Romano-Germânico (962-1806) imperadores
e reis dos Romanos |
|
dinastia
Otoniana |
Otão I, o Grande, imperador em 962-973 |
Otão II, imperador em 973-983 |
|
Otão III, imperador em 996-1002 |
|
Henrique II, imperador em 1014-1024 |
|
dinastia
Sálica (da Francónia) |
Conrado II, imperador em 1027-1039 |
Henrique III, imperador em 1046-1056 |
|
Henrique IV, imperador em 1084-1106, rei dos
Romanos, ou da Germânia, desde 1056 |
|
“condes
de Rheinfelden” |
Rodolfo, duque da Suábia, eleito «anti-rei»
em 1077-1080 |
“condes
de Salm” |
Hermano, conde de Salm, eleito «anti-rei» em
1081-1088 (foi irmão mais novo de Conrado I, conde do Luxemburgo) |
dinastia
Sálica |
Conrado, duque da Baixa Lorena, rei associado
ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-1098 (e rei de Itália em 1093-1098) |
Henrique V, imperador em 1111-1125 (filho do
imperador Henrique IV), rei dos Romanos desde 1106 |
|
dinastia
de Supplinburg |
Lotário III, imperador em 1133-1137 (rei dos
Romanos desde 1125) |
casa de
Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia) |
Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia,
eleito «anti-rei» em 1127-1135, rei dos Romanos em 1138-1152 (rei de Itália e
da Germânia), foi filho de Frederico I, duque da Suábia e neto materno do
imperador Henrique IV |
Henrique Berengário, rei associado ao seu
pai, rei Conrado, em 1147-1150 |
|
Frederico I, imperador em 1155-1190, rei dos
Romanos desde 1152 |
|
Henrique VI, imperador em 1191-1197 (rei desde
1169) |
|
Filipe, duque da Suábia, rei dos Romanos em
1198-1208 (filho do imperador Frederico I e, portanto, irmão do imperador
Henrique VI e, ainda, bisneto de Frederico I, duque da Suábia) |
|
dinastia
dos Guelfos |
Otão IV, imperador em 1209-1218, rei dos
Romanos desde 1198/1208 |
casa de
Hohenstaufen |
Frederico II, imperador em 1220-1250 (filho do
imperador Henrique VI e pai dos reis Henrique e Conrado) |
Henrique, duque da Suábia, rei associado ao
imperador Frederico II, seu pai, em 1220-1235 (e rei da Sicília) |
|
Conrado, duque da Suábia, rei em 1237-1254 (e
rei da Sicília e de Jerusalém; irmão consanguíneo do anterior) |
|
“Ludowinger”
(dinastia da Turíngia) |
Henrique Raspe, eleito «anti-rei» em
1246-1247 |
“condes
da Holanda” |
Guilherme da Holanda, conde da Holanda,
eleito «anti-rei» em 1248-1254, rei dos Romanos em 1254-1256 |
|
Interregno
(1250-1273/1312)
|
dinastia
Plantageneta |
Ricardo da Cornualha, rei em 1257-1272 |
dinastia
de Borgonha |
Afonso X de Castela, rei de Castela e Leão
(em 1252-1284) , eleito «anti-rei» em 1257-1273/75 |
casa de
Áustria |
Rodolfo I da Germânia, rei em 1273-1291,
conde de Habsburgo e duque da Áustria |
casa de
Nassau |
Adolfo da Germânia, rei em 1292-1298 e conde
de Nassau |
casa de
Áustria |
Alberto I da Germânia, rei em 1298-1308,
duque da Áustria |
casa do
Luxemburgo |
Henrique VII, imperador em 1312-1313, rei dos
Romanos desde 1308 |
dinastia
de Wittelsbach (Baviera) |
Luís IV, imperador em 1328-1347, rei dos
Romanos desde 1314 |
casa de
Áustria |
Frederico de Habsburgo, eleito «anti-rei» em
1314-1330, duque da Áustria e Estíria (filho do rei Alberto I) |
casa do
Luxemburgo |
Carlos IV, imperador em 1355-1378, rei dos Romanos
desde 1347 |
“condes
de Schwarzburg” (Turíngia) |
Guntero de Schwarzburg, eleito «anti-rei» em
1349 (falecido nesse ano) |
casa do
Luxemburgo |
Venceslau do Luxemburgo, rei da Boémia em
1378-1419, rei dos Romanos em 1378-1400 (filho do imperador Carlos IV e
bisneto do imperador Henrique VII) |
dinastia
de Wittelsbach |
Roberto da Germânia, rei em 1400-1410,
eleitor do Palatinado |
casa do
Luxemburgo |
Jobst da Morávia, rei dos Romanos em
1410-1411, duque do Luxemburgo (sobrinho do imperador Carlos IV) |
Segismundo, imperador em 1433-1437, rei dos
Romanos desde 1411 |
|
casa de
Áustria (Habsburgo) |
Alberto II da Germânia, rei da Hungria e
Croácia, rei da Boémia, rei dos Romanos em 1438-39, duque da Áustria (genro
do imperador Segismundo) |
Frederico III, imperador em 1452-1493, rei dos
Romanos desde 1440 (foi bisneto, tal como o anterior, de Alberto II, duque da
Áustria) |
|
Maximiliano I, imperador em 1508-1519 |
|
Carlos V, imperador em 1530-1556 |
|
Fernando I, imperador em 1558-1564 |
|
Maximiliano II, imperador em 1564-1576 |
|
Rodolfo II, imperador em 1576-1612 |
|
Matias, imperador em 1612-1619 |
|
Fernando II, imperador em 1619-1637 |
|
Fernando III, imperador em 1637-1657 |
|
Leopoldo I, imperador em 1658-1705 |
|
José I, imperador em 1705-1711 |
|
Carlos VI, imperador em 1711-1740 |
|
dinastia
de Wittelsbach (Baviera) |
Carlos VII, imperador em 1742-1745 |
casa de
Lorena, aliada à casa de Áustria |
Francisco I, imperador em 1745-1765 (casado com
Maria Teresa de Áustria) |
casa de
Áustria (dinastia
de Habsburgo-Lorena) |
José II, imperador em 1765-1790 |
Leopoldo II, imperador em 1790-1792 |
|
Francisco II, imperador em 1792-1806,
posteriormente Francisco I da Áustria |
Dinastias de monarcas alemães |
|
Reino da Prússia (1701-1918) Alemanha
(1871) Império Alemão (1871-1918) |
|
Reis da
Prússia (desde 1701) e imperadores do Império Alemão (desde 1871) |
|
casa de
Hohenzollern (dinastia
do Império Alemão e do reino da Prússia) |
Frederico I da Prússia, rei em 1701-1713
(antes, eleitor de Brandeburgo e duque da Prússia em 1688) |
Frederico Guilherme I da Prússia, o Rei
Sargento (em 1713-1740) |
|
Frederico II da Prússia, o Grande (em
1740-1786) |
|
Frederico Guilherme II da Prússia (em
1786-1797) |
|
Frederico Guilherme III da Prússia (em
1797-1840) |
|
Frederico Guilherme IV da Prússia, rei em
1840-1861 |
|
(imperadores
alemães:) |
|
Guilherme I, imperador alemão e rei da Prússia
(em 1861-1888), foi rei da Prússia em 1861 (irmão e sucessor do anterior) e
primeiro monarca do Império Alemão a partir de 1871 e, ainda, único
presidente da Confederação da Alemanha do Norte (em 1866-1871) |
|
Frederico III, imperador alemão e rei da
Prússia (em 1888) |
|
Guilherme II, imperador alemão e rei da Prússia
(1888-1918) |
Dinastias de monarcas alemães |
|
Império da Áustria (1804-1867) Império Austro-Húngaro (1867-1918) |
|
Imperadores
da Áustria (desde 1804) e do Império Austro-Húngaro (desde 1867) |
|
casa de
Áustria (dinastia
de Habsburgo-Lorena) |
Francisco I da Áustria, Francisco de
Habsburgo-Lorena, último imperador do Sacro Império Romano-Germânico em
1792-1806, como Francisco II, e primeiro imperador da Áustria em 1804-1835,
como Francisco I da Áustria, foi, também, presidente da Confederação
Germânica em 1815-1835 |
Fernando I da Áustria, imperador da Áustria e
presidente da Confederação Germânica em 1835-1848 |
|
(imperadores
austro-húngaros:) |
|
Francisco José I da Áustria, imperador da
Áustria de 1848 a 1867 (sobrinho do anterior) e imperador austro-húngaro de |
|
Carlos I da Áustria, último monarca do Império
Austro-Húngaro em 1916-1918 |
Dinastias de monarcas alemães |
(Outras
dinastias reais alemãs) |
Confederação do Reno (1806-1813)
Casa de
Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870), fundada por Napoleão I da França |
Reino da Baviera (1806-1918)
Casa de
Wittelsbach (dinastia de duques, príncipes-eleitores e reis da Baviera) |
Reino da Saxónia (1806-1918)
Casa de
Wettin (“ramo Albertino” da dinastia, Saxónia) |
Reino
de Vurtemberga (1806-1918)
Casa de Vurtemberga |
Reino
da Vestefália (1807-1813)
Casa de Bonaparte |
Reino
de Hanôver (1814-1866)
Dinastia de Hanôver (a dinastia de
Hanôver, dos reis da Grã-Bretanha, Reino Unido e Hanôver, pertence à dinastia
dos Guelfos, de origem bávara) |
Confederação
Germânica (1815-1866)
Casa de Áustria (dinastia dos
imperadores austro-húngaros até 1918) |
Confederação
da Alemanha do Norte (1866-1871)
Casa de Hohenzollern (dinastia dos
imperadores alemães até 1918) |
Notas:
O
sinal (~) representa: «filhos entre outros».
Os
casamentos e filhos apresentados não são exclusivos.
Sinal
gráfico (&) usado para substituir a conjunção «e» (representa a conjunção
latina et).
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A numeração dos imperadores do Sacro Império – Lotário III
A numeração de monarcas (representada com os números romanos) de um determinado estado nem sempre é consensual entre os historiadores.
Assim acontece, por exemplo, com o imperador Lotário III do Sacro Império (em 1133-1137). Alguns historiadores designam-no pelo nome Lotário II e outros, Lotário III. De facto, só houve anteriormente um imperador (imperador franco do Ocidente) com o mesmo nome, o imperador Lotário I (imperador do Ocidente e rei da Francia central). No entanto, por diversos motivos, optou-se pela numeração de terceiro (Lotário III), valorizando a existência de Lotário II de Itália, rei de Itália. Provavelmente, um dos motivos mais relevantes prende-se com a consideração de Adelaide de Borgonha e, consequentemente, de Otão I, “o Grande”, no advento do Sacro Império Romano-Germânico. Adelaide de Borgonha foi filha, nora e viúva dos últimos três reis de Itália, nomeadamente filha de Rodolfo II de Borgonha, nora de Hugo da Provença e viúva de Lotário II de Itália, quando Otão I, “o Grande”, rei da Germânia, invadiu a Itália e resgatou a rainha Adelaide, para se casarem mais tarde (foram pais de Otão II).
De igual modo, mesmo quando há consenso quanto ao nome e número respectivo, as razões para tal numeração podem diferir. Com efeito, alguns investigadores numeram o referido imperador do Sacro Império tendo em conta a existência de Lotário II de Itália, rei de Itália e, como já se referiu, da importância de Adelaide de Borgonha e, consequentemente, de Otão I, “o Grande”, no surgimento do Sacro Império Romano-Germânico. Outros valorizam a existência de Lotário II, rei da Lotaríngia (filho do imperador Lotário I).
Por conseguinte, parece preferível a numeração de Lotário III, valorizando a existência de Lotário II de Itália, rei de Itália.
Imperador Lotário III:
Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855
Lotário II, rei da Lotaríngia em 855-869, com a sua morte, o reino foi repartido pelos tios, Carlos II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental e imperador do Ocidente, e Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental. Lotário II foi filho de Lotário I, imperador do Ocidente e rei da Francia central e, ainda, irmão de Luís II de Itália, imperador do Ocidente e rei de Itália
Lotário II de Itália, rei de Itália em 947-950. Lotário II foi filho e sucessor de Hugo da Provença e, ainda, casado com Adelaide de Borgonha, filha de Rodolfo II de Borgonha e que casou em segundas núpcias com Otão I, “o Grande” (e foram pais de Otão II). Adelaide de Borgonha foi filha, nora e viúva dos últimos três reis de Itália, nomeadamente filha de Rodolfo II de Borgonha, nora de Hugo da Provença e viúva de Lotário II de Itália, quando casou com Otão I
Lotário III, sacro imperador romano-germânico de 1133 a 1137.
Veja-se:
Os Francos e a dinastia Carolíngia – o Império Carolíngio
[http://lana-caprina.blogspot.pt/2015/04/os-francos-e-dinastia-carolingia-o.html]
Lotário II, rei da Lotaríngia:
Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, “o Piedoso”, desde 817) e rei da Francia central (após o Tratado de Verdun de 843 e a divisão do Império Carolíngio pelos três netos de Carlos Magno, nomeadamente Lotário I, Luís II e Carlos II); governou o reino central dos Francos, em 843-855, que depois da sua morte se dividiu em três reinos, a Lotaríngia, o reino da Borgonha e de Arles (Arles, Provença) e, também, o reino de Itália (norte e centro da Itália); foi irmão de Pepino I e Luís II e, também, meio-irmão de Gisela e Carlos II
Lotário I foi pai de Luís II de Itália, Lotário II e Carlos.
Luís II de Itália, rei de Itália desde 844 e imperador do Ocidente em 855-875 (sucedido pelo tio, o imperador “Carlos II, o Calvo”)
&
Lotário II, rei da Lotaríngia em 855-869, com a sua morte, o reino foi repartido pelos tios, Carlos II, “o Calvo” (rei da Francia ocidental, imperador do Ocidente) e Luís II, “o Germânico” (rei da Francia oriental)
&
Carlos, rei da Provença em 855-863 (Carlos e Lotário II dominaram os territórios da Borgonha e da Provença), depois de morrer o reino foi dividido pelos irmãos, o imperador Luís II de Itália e Lotário II, rei da Lotaríngia
Veja-se:
Os Francos e a dinastia Carolíngia – o Império Carolíngio
[http://lana-caprina.blogspot.pt/2015/04/os-francos-e-dinastia-carolingia-o.html]
A numeração dos imperadores do Sacro Império
A numeração de monarcas (representada com os números romanos) de um determinado estado nem sempre é consensual entre os historiadores.
Os imperadores do Sacro Império são usualmente enumerados na continuidade de soberanos de estados anteriores.
Segue-se uma lista de monarcas, para o entendimento da numeração dos soberanos do Sacro Império Romano-Germânico.
Lista de imperadores do Ocidente, reis da Francia oriental e reis da Germânia, reis de Itália e, ainda, imperadores do Sacro Império (e “Reis dos Romanos”, na Germânia).
Também se apresenta um [rei da Lotaríngia], reino que surgiu de uma divisão da Francia central e que acabou dividido pelos reis da Francia ocidental e oriental.
SIRG – Sacro Império Romano-Germânico.
Henrique I da Germânia, rei da Germânia (em 919-936)
Henrique II (1014-1024), imperador do SIRG
Conrado I da Germânia, rei em 911-918 do reino oriental dos Francos
Conrado II (1027-1039), imperador do SIRG
Lotário I, imperador do Ocidente desde 840 (com o pai, Luís I, desde 817) e rei da Francia central em 843-855
[Lotário II, rei da Lotaríngia em 855-869, com a sua morte, o reino foi repartido pelos tios, Carlos II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental e imperador do Ocidente, e Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental. Lotário II foi filho de Lotário I, imperador do Ocidente e rei da Francia central e, ainda, irmão de Luís II de Itália, imperador do Ocidente e rei de Itália]
Lotário II de Itália, rei de Itália em 947-950. Lotário II foi filho e sucessor de Hugo da Provença e, ainda, casado com Adelaide de Borgonha, filha de Rodolfo II de Borgonha e que casou em segundas núpcias com Otão I, “o Grande” (e foram pais de Otão II). Adelaide de Borgonha foi filha, nora e viúva dos últimos três reis de Itália, nomeadamente filha de Rodolfo II de Borgonha, nora de Hugo da Provença e viúva de Lotário II de Itália
Lotário III (1133-1137), imperador do SIRG
Luís I, “o Piedoso”, rei dos Francos e imperador do Ocidente em 814-840
Luís II de Itália, imperador do Ocidente em 855-875, rei de Itália desde 844
Luís II, “o Germânico”, rei da Francia oriental em 843-876
Luís (III), “o Jovem”, rei da Francia oriental (em parte) em 876-882 (depois de 880, incluindo a Lotaríngia)
Luís IV, “o Menino”, rei da Francia oriental (em 899/900-911)
Luís (III), “o Cego”, rei da Provença (em 887-928), rei de Itália (900-905) e imperador do Ocidente (em 901-905)
Luís IV (1328-1347), imperador do SIRG
Carlos Magno (Carlos I), rei dos Francos desde 768 e Imperador do Ocidente em 800-814
Carlos II, “o Calvo”, rei da Francia ocidental em 840-877, imperador do Ocidente em 875-877
Carlos (III), “o Gordo”, rei dos Francos e imperador do Ocidente (foi imperador de 881 a 888)
Carlos IV (1355-1378), imperador do SIRG
Rodolfo I da Germânia, “rei dos Romanos” em 1273-1291 (rei da Germânia, Sacro Império Romano-Germânico)
Rodolfo II (1576-1612), imperador do SIRG.
Dinastias reais alemãs:
Casa de Wittelsbach (Baviera)
Hauses Sachsen (Königreich Sachsen, 1806-1918) / Wettin (Haus Wettin-Albertinische Linie)
Hauses Sachsen-Weimar (Sachsen-Weimar-Eisenach) / Wettin
Haus Württemberg
(Casa de Bonaparte)
Casa de Hanôver
Dinastia de Habsburgo-Lorena
Casa de Hohenzollern (dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia, abolidos em 1918)
Primeiros-Ministros da Prússia
Reino da Prússia, 1701-1918
Alemanha, 1871
Império Alemão, 1871-1918
Reinado de Frederico Guilherme III da Prússia – 1797-1840
Governos de:
(…)
- conde de Haugwitz, Ministro do Gabinete prussiano em 1802-1804 e em 1806
- príncipe de Hardenberg , Ministro de Estado prussiano em 1804-1806, em 1807 e em 1810-1822
- conde de Haugwitz, Ministro do Gabinete prussiano em 1802-1804 e em 1806
- Carl Friedrich Beyme, Ministro do Gabinete prussiano em 1806-1807
- príncipe de Hardenberg , Ministro de Estado prussiano em 1804-1806, em 1807 e em 1810-1822
- barão de Stein (1757-1831), Ministro de Estado prussiano em 1807-1808
- conde de Dohna, Ministro do Interior prussiano em 1808-1810
- príncipe de Hardenberg , Ministro de Estado prussiano em 1804-1806, em 1807 e em 1810-1822
- Oto de Voss, Ministro de Estado prussiano em 1822-1823
- conde de Wylich e Lottum, Ministro de Estado prussiano em 1823-1841
Reinado de Frederico Guilherme IV da Prússia – 1840-1861
Governos de:
- conde de Wylich e Lottum, Ministro de Estado prussiano em 1823-1841
- general Ludwig Gustav von Thile, Ministro de Estado prussiano em 1841-1848
(…)
Primeiro-Ministro da Prússia foi um cargo estabelecido em 1848. Primeiros-Ministros:
Adolf Heinrich von Arnim-Boitzenburg, Primeiro-Ministro da Prússia em 1848 (o governo do conde de Arnim) (Conde de Arnim, primeiro-ministro prussiano em 1848)
Ludolf Camphausen, Primeiro-Ministro da Prússia em 1848
Rudolf von Auerswald, Primeiro-Ministro da Prússia em 1848
Ernst von Pfuel, Primeiro-Ministro da Prússia em 1848
Friedrich Wilhelm von Brandenburg, Primeiro-Ministro da Prússia em 1848-1850 (Conde de Brandeburgo, primeiro-ministro prussiano em 1848-1850)
Adalbert von Ladenberg, primeiro-ministro interino da Prússia de Novembro a Dezembro de 1850
Otto Theodor von Manteuffel, Primeiro-Ministro da Prússia em 1850-1858
Karl Anton von Hohenzollern, Primeiro-Ministro da Prússia em 1858-1862 (príncipe Carlos António de Hohenzollern-Sigmaringen, foi pai da rainha de Portugal D. Estefânia)
Adolf zu Hohenlohe-Ingelfingen, Primeiro-Ministro da Prússia em 1862 (foi sucedido no cargo por Otto von Bismark) (o chanceler, príncipe de Hohenlohe-Ingelfingen)
(…)
O chanceler Bismarck (1815-1898) foi primeiro-ministro do reino da Prússia em 1862, cargo que acumulou com o de chanceler da Confederação da Alemanha do Norte e, depois, chanceler do Império Alemão (até 1890). Assim, foi o único chanceler, em 1867-1871, da Confederação da Alemanha do Norte e foi o primeiro chanceler, em 1871-1890, do Império Alemão.
Reino de Vurtemberga
Alberto, duque de Vurtemberga (1865-1939) foi o herdeiro do rei Guilherme II de Vurtemberga (sem descendência masculina).
Rei Conrado
&
A numeração dos imperadores do Sacro Império...
Reis da Germânia com o nome Conrado:
Conrado I da Germânia, rei em 911-918 do reino oriental dos Francos, duque da Francónia (desde 906)
imperador Conrado II, do Sacro Império Romano-Germânico em 1027-1039
Conrado, duque da Baixa Lorena (m. 1101), rei de Itália em 1093-98, rei dos Romanos associado ao imperador Henrique IV, seu pai, em 1087-98
Conrado de Hohenstaufen, duque da Francónia, eleito «anti-rei» em 1127-35, foi rei dos Romanos em 1138-52 (rei de Itália e da Germânia)
Conrado, duque da Suábia, filho do imperador Frederico II (m. 1250), foi rei dos Romanos em 1237-54 (também rei da Sicília e de Jerusalém)
A numeração dos reis:
Conrado I da Germânia
imperador Conrado II
(Conrado III): Conrado, duque da Baixa Lorena (rei em 1087), como foi um rei associado ao imperador Henrique IV (m. 1106), seu pai, e que reinou durante a vida do pai (tendo mesmo sido deposto pelo imperador), muitas vezes não consta do rol de reis da Germânia.
Conrado III: Conrado de Hohenstaufen (rei em 1127 ou 1138)
Conrado IV: Conrado, duque da Suábia (rei em 1237) / (não aparece um rei Conrado V da Germânia)
SIRG - Sacro Império Romano-Germânico (HRR, em alemão)
O reino da Hungria e o reino da Croácia, Eslavónia e Dalmácia
Dinastias de monarcas alemães
Império Carolíngio
dinastia Carolíngia
Imperadores do Ocidente
dinastia Carolíngia
“duques de Espoleto”
descendentes da nobreza franca (Império Carolíngio)
Reino oriental dos Francos
dinastia Carolíngia
dinastia de condes e duques francos do século VIII
Reino da Germânia
dinastia Otoniana
Governantes do Sacro Império Romano-Germânico
(imperadores e reis)
dinastia Otoniana: imperadores
dinastia Sálica (da Francónia): imperadores e rei
“condes de Rheinfelden”: rei
“condes de Salm”: rei
dinastia de Supplinburg: imperador
casa de Hohenstaufen (gibelinos, Staufer, da Suábia): reis e imperadores
dinastia dos Guelfos: imperador
“Ludowinger” (dinastia da Turíngia): rei
“condes da Holanda”: rei
dinastia Plantageneta: rei
dinastia de Borgonha: rei
casa de Áustria (Habsburgo e Habsburgo-Lorena): reis e imperadores
casa de Nassau: rei
casa do Luxemburgo: imperadores e reis
dinastia de Wittelsbach (Baviera): imperadores e rei
“condes de Schwarzburg” (Turíngia): rei
casa de Lorena, aliada à casa de Áustria: imperador
Reino da Prússia
Alemanha (1871)
Império Alemão
casa de Hohenzollern (dinastia do Império Alemão e do reino da Prússia)
Império da Áustria
Império Austro-Húngaro
casa de Áustria (dinastia de Habsburgo-Lorena)
Outras dinastias reais alemãs
Confederação do Reno (1806-1813):
Casa de Bonaparte (1804-1814, 1815 e 1852-1870), fundada por Napoleão I da França
Reino da Baviera (1806-1918):
Casa de Wittelsbach (dinastia de duques, príncipes-eleitores e reis da Baviera)
Reino da Saxónia (1806-1918):
Casa de Wettin (“ramo Albertino” da dinastia, Saxónia)
Reino de Vurtemberga (1806-1918):
Casa de Vurtemberga
Reino da Vestefália (1807-1813):
Casa de Bonaparte
Reino de Hanôver (1814-1866):
Dinastia de Hanôver (a dinastia de Hanôver, dos reis da Grã-Bretanha, Reino Unido e Hanôver, pertence à dinastia dos Guelfos, de origem bávara)
Confederação Germânica (1815-1866):
Casa de Áustria (dinastia dos imperadores austro-húngaros até 1918)
Confederação da Alemanha do Norte (1866-1871):
Casa de Hohenzollern (dinastia dos imperadores alemães até 1918)
Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
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