Genealogia
Hispânia
Reis das Astúrias: Pelágio (em 718-737), lendariamente considerado descendente dos reis visigodos
Fávila (737-739)
Afonso I, “o Católico” (739-757), autoproclama-se primeiro Rei das Astúrias
Fruela I (757-768)
Aurélio (768-774)
Silo (774-783)
Mauregato, “o Usurpador” (783-788)
Bermudo I, “o Diácono”, (788-791), ou Vermudo
Afonso II, “o Casto” (791-842)
Ramiro I (842-850)
Ordonho I (850-866)
Afonso III, “o Grande” ou Afonso Magno (866-910), transfere a capital de Oviedo para Leão, sendo por isso considerado o primeiro monarca leonês (Afonso III de Leão); foi pai de Garcia I de Leão, Ordonho II de Leão e Fruela II de Leão;
Vimara Peres, conde de Portucale em 868, foi vassalo de Afonso Magno, rei de Leão e das Astúrias (condes de Portucale, 868-1071)
Fruela II (910-925), eventualmente subordinado ao rei de Leão; também rei de Leão (924-925)
Reis de Leão: Afonso III de Leão, “o Grande” ou Afonso Magno de Leão (866-910)
Garcia I de Leão (910-914)
Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924); foi pai de Sancho Ordonhes, Afonso IV de Leão e Ramiro II de Leão
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925) e, ainda, rei da Galiza (924-925)
Sancho Ordonhes (925), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso Froilaz (filho de Fruela II de Leão); também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes
Afonso IV de Leão, “o Monge” (925-931), falecido em 933
Ramiro II de Leão (931-951), também rei da Terra Portucalense (925-931)
Ordonho III de Leão, “o Grande” (951-956)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou “o Gordo” (1.ª vez: 956-958)
Ordonho IV de Leão, “o Mau” (958-960)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou o “Gordo” (2.ª vez: 960-966); rei da Galiza (960-966)
Ramiro III de Leão (967-984)
Bermudo II de Leão, “o Gotoso” (985-999); rei da Galiza (982-999)
Afonso V de Leão, “o Nobre” (999-1028), foi pai de Bermudo III de Leão e Sancha I de Leão
Bermudo III de Leão (1028-1037)
Sancha I de Leão (1037-1065) e
Fernando I de Leão, “o Grande” ou Fernando Magno (1037-1065)
Fernando I, o Magno, de Leão e Castela, foi filho de Sancho III de Navarra, “o Maior” (falecido em 1035) e de Dona Mayor, condessa de Castela e, portanto, irmão de Garcia III de Navarra (rei em 1035-1054). A condessa D. Mayor recebe do irmão Garcia Sanches o condado de Castela, com a morte deste em 1028. Fernando é designado conde de Castela a partir de 1029 (para alguns, seria, então, o primeiro a usar o título de rei de Castela). Em 1032, casa com Sancha de Leão, filha de Afonso V e irmã de Bermudo III de Leão. Com a morte, sem descendência, de Bermudo III em 1035, Sancha e Fernando foram proclamados reis de Leão (a soberana de Leão é, de jure, Sancha I). Fernando I no fim do seu reinado decidiu dividir os seus estados pelos três filhos. Após a sua morte em 1065, Sancho II recebeu Castela, elevado à categoria de reino, Afonso VI o reino de Leão e, ainda, Garcia II recebeu o reino da Galiza e a reconquistada terra Portucalense.
Fernando I de Leão e Castela, o Magno
Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Garcia II da Galiza e Portucale (c. 1040-1090) foi um dos três filhos e herdeiros de Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado Garcia I, visto que não houve mais nenhum rei Garcia a governar sobre a Galiza. Essa numeração deve-se ao facto de já ter havido um rei com o mesmo nome, que foi Garcia I de Leão (em 910-914).
Pela morte do pai (1065), coube a Garcia II em herança o reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do grande reino que o pai detivera (a Galécia, antiga entidade romano-goda, abrangendo a Galiza, Portucale, Leão, Astúrias e Castela, mas que também se poderia referir a todo o norte da Hispânia cristã). Garcia II teve de enfrentar os desejos autonomistas do conde de Portucale, Nuno Mendes, que encabeça uma revolta contra o rei, mas acaba derrotado e morto na batalha de Pedroso em 1071. Com essa vitória, Garcia II assumiu o título de rei de Portucale, procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses.
Teve também que enfrentar a guerra com os irmãos, Sancho II de Castela e Afonso VI de Leão; estes coligaram-se para lhe roubar a coroa, o que conseguiram nesse mesmo ano de 1071, tendo o reino da Galiza-Portucale sido reabsorvido pela coroa de Leão, e Garcia passou o resto dos seus dias confinado a um mosteiro, onde viria a falecer em 1090.
Garcia II da Galiza (1065-1071), também rei de Portucale (sucedido por Sancho II e, depois, por Afonso VI)
Reis de Leão: Afonso VI de Leão (imperador Afonso VI de Leão e Castela), “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073
Sancho II de Leão e Castela, “o Forte”, rei de Castela (1065-1072), também rei da Galiza (em 1071-1072, após a derrota de Garcia II), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão, Afonso VI (Sancho II faleceu no cerco de Zamora em 1072)
[Afonso VI, rei de Leão, 1.º reinado: 1065-72.
Seguido por: Sancho II, rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072.
Rei de Leão - Afonso VI -, 2.º reinado: 1072-1109]
Reis de Leão e Castela (com capital em Leão): Afonso VI de Leão e Castela, “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), utilizando o título de imperador a partir de 1073
Urraca de Castela e Leão (1109-1126), casada (1090?) com Raimundo da Borgonha (falecido em 1107), de quem teve Afonso VII (Afonso Raimundes), e posteriormente com Afonso I de Aragão, “o Batalhador” (reinou entre 1104 e 1134), rei consorte de Castela e Leão, não de jure, até à anulação do matrimónio
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Afonso VII, ainda antes de subir ao trono de Leão-Castela, foi feito por sua mãe, rainha Urraca de Castela e Leão, rei da Galiza, que assim procurava obstar às revoltas da nobreza contra a sua ligação matrimonial ao rei Afonso I de Aragão. Rei da Galiza entre 1112 e 1157, o título passou, por sua morte, para os seus sucessores no título de reis de Leão.
Afonso VII de Castela e Leão (1126-57), rei da Galiza a partir de 1112 e imperador a partir de 1135
Condado Portucalense
D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (em 1093-1112)
D. Teresa, condessa de Portugal (infanta de Leão; condessa-rainha), regente na menoridade do filho (em 1112-1128), com o título de regina (rainha)
D. Afonso Henriques, Conde de Portucale (em 1112-1139) e depois primeiro Rei de Portugal
rainha Teresa, condessa de Portucale, com o título de rainha de Portugal (1112-1128)
Depois da morte de D. Henrique em 1112, D. Teresa governou o condado como regente do filho, Afonso Henriques (com o título de rainha); exilada na Galiza em 1128 (D. Teresa, condessa de Portugal e infanta de Leão, regente em 1112-1128 na menoridade do filho com o título de “regina”, filha de Afonso VI de Leão e Castela)
Reis de Portugal
Afonso I (rei em 1139-1185), D. Afonso Henriques ou D. Afonso I de Portugal (1109? - 1185), foi o primeiro rei de Portugal (independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179)
D. Afonso Henriques, “o Conquistador”, rei de 1143 a 1185, casou com D. Mafalda de Sabóia (a rainha foi mãe de Sancho I de Portugal)
A Bula "Manifestis Probatum est", do Papa Alexandre III, foi um documento promulgado em 1179, que confirmava a independência de Portugal e o título de rei a Afonso Henriques.
I Dinastia dos Reis de Portugal (Dinastia Afonsina)…
Hispânia
Reis das Astúrias: Pelágio (em 718-737), lendariamente considerado descendente dos reis visigodos
Fávila (737-739)
Afonso I, “o Católico” (739-757), autoproclama-se primeiro Rei das Astúrias
Fruela I (757-768)
Aurélio (768-774)
Silo (774-783)
Mauregato, “o Usurpador” (783-788)
Bermudo I, “o Diácono”, (788-791), ou Vermudo
Afonso II, “o Casto” (791-842)
Ramiro I (842-850)
Ordonho I (850-866)
Afonso III, “o Grande” ou Afonso Magno (866-910), transfere a capital de Oviedo para Leão, sendo por isso considerado o primeiro monarca leonês (Afonso III de Leão); foi pai de Garcia I de Leão, Ordonho II de Leão e Fruela II de Leão;
Vimara Peres, conde de Portucale em 868, foi vassalo de Afonso Magno, rei de Leão e das Astúrias (condes de Portucale, 868-1071)
Fruela II (910-925), eventualmente subordinado ao rei de Leão; também rei de Leão (924-925)
Reis de Leão: Afonso III de Leão, “o Grande” ou Afonso Magno de Leão (866-910)
Garcia I de Leão (910-914)
Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924); foi pai de Sancho Ordonhes, Afonso IV de Leão e Ramiro II de Leão
Fruela II de Leão (924-925), também rei das Astúrias (910-925) e, ainda, rei da Galiza (924-925)
Sancho Ordonhes (925), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso Froilaz (filho de Fruela II de Leão); também rei da Galiza (925-929)
Afonso Froilaz (925-926), reinado contestado, foi deposto pelo primo Afonso IV de Leão; também rei da Galiza (925-926), em oposição a Sancho Ordonhes
Afonso IV de Leão, “o Monge” (925-931), falecido em 933
Ramiro II de Leão (931-951), também rei da Terra Portucalense (925-931)
Ordonho III de Leão, “o Grande” (951-956)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou “o Gordo” (1.ª vez: 956-958)
Ordonho IV de Leão, “o Mau” (958-960)
Sancho I de Leão, “o Crasso” ou o “Gordo” (2.ª vez: 960-966); rei da Galiza (960-966)
Ramiro III de Leão (967-984)
Bermudo II de Leão, “o Gotoso” (985-999); rei da Galiza (982-999)
Afonso V de Leão, “o Nobre” (999-1028), foi pai de Bermudo III de Leão e Sancha I de Leão
Bermudo III de Leão (1028-1037)
Sancha I de Leão (1037-1065) e
Fernando I de Leão, “o Grande” ou Fernando Magno (1037-1065)
Fernando I, o Magno, de Leão e Castela, foi filho de Sancho III de Navarra, “o Maior” (falecido em 1035) e de Dona Mayor, condessa de Castela e, portanto, irmão de Garcia III de Navarra (rei em 1035-1054). A condessa D. Mayor recebe do irmão Garcia Sanches o condado de Castela, com a morte deste em 1028. Fernando é designado conde de Castela a partir de 1029 (para alguns, seria, então, o primeiro a usar o título de rei de Castela). Em 1032, casa com Sancha de Leão, filha de Afonso V e irmã de Bermudo III de Leão. Com a morte, sem descendência, de Bermudo III em 1035, Sancha e Fernando foram proclamados reis de Leão (a soberana de Leão é, de jure, Sancha I). Fernando I no fim do seu reinado decidiu dividir os seus estados pelos três filhos. Após a sua morte em 1065, Sancho II recebeu Castela, elevado à categoria de reino, Afonso VI o reino de Leão e, ainda, Garcia II recebeu o reino da Galiza e a reconquistada terra Portucalense.
Fernando I de Leão e Castela, o Magno
Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Garcia II da Galiza e Portucale (c. 1040-1090) foi um dos três filhos e herdeiros de Fernando Magno de Leão e Castela. É também chamado Garcia I, visto que não houve mais nenhum rei Garcia a governar sobre a Galiza. Essa numeração deve-se ao facto de já ter havido um rei com o mesmo nome, que foi Garcia I de Leão (em 910-914).
Pela morte do pai (1065), coube a Garcia II em herança o reino da Galiza, correspondente à faixa mais ocidental do grande reino que o pai detivera (a Galécia, antiga entidade romano-goda, abrangendo a Galiza, Portucale, Leão, Astúrias e Castela, mas que também se poderia referir a todo o norte da Hispânia cristã). Garcia II teve de enfrentar os desejos autonomistas do conde de Portucale, Nuno Mendes, que encabeça uma revolta contra o rei, mas acaba derrotado e morto na batalha de Pedroso em 1071. Com essa vitória, Garcia II assumiu o título de rei de Portucale, procurando assim diminuir a insubmissão dos rebeldes portucalenses.
Teve também que enfrentar a guerra com os irmãos, Sancho II de Castela e Afonso VI de Leão; estes coligaram-se para lhe roubar a coroa, o que conseguiram nesse mesmo ano de 1071, tendo o reino da Galiza-Portucale sido reabsorvido pela coroa de Leão, e Garcia passou o resto dos seus dias confinado a um mosteiro, onde viria a falecer em 1090.
Garcia II da Galiza (1065-1071), também rei de Portucale (sucedido por Sancho II e, depois, por Afonso VI)
Reis de Leão: Afonso VI de Leão (imperador Afonso VI de Leão e Castela), “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073
Sancho II de Leão e Castela, “o Forte”, rei de Castela (1065-1072), também rei da Galiza (em 1071-1072, após a derrota de Garcia II), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão, que desapossou ao seu irmão, Afonso VI (Sancho II faleceu no cerco de Zamora em 1072)
[Afonso VI, rei de Leão, 1.º reinado: 1065-72.
Seguido por: Sancho II, rei de Leão durante escassos meses no ano de 1072.
Rei de Leão - Afonso VI -, 2.º reinado: 1072-1109]
Reis de Leão e Castela (com capital em Leão): Afonso VI de Leão e Castela, “o Bravo”, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), utilizando o título de imperador a partir de 1073
Urraca de Castela e Leão (1109-1126), casada (1090?) com Raimundo da Borgonha (falecido em 1107), de quem teve Afonso VII (Afonso Raimundes), e posteriormente com Afonso I de Aragão, “o Batalhador” (reinou entre 1104 e 1134), rei consorte de Castela e Leão, não de jure, até à anulação do matrimónio
Afonso VII de Castela e Leão, com o título de imperador (1126-1157)
Afonso VII, ainda antes de subir ao trono de Leão-Castela, foi feito por sua mãe, rainha Urraca de Castela e Leão, rei da Galiza, que assim procurava obstar às revoltas da nobreza contra a sua ligação matrimonial ao rei Afonso I de Aragão. Rei da Galiza entre 1112 e 1157, o título passou, por sua morte, para os seus sucessores no título de reis de Leão.
Afonso VII de Castela e Leão (1126-57), rei da Galiza a partir de 1112 e imperador a partir de 1135
Condado Portucalense
D. Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (em 1093-1112)
D. Teresa, condessa de Portugal (infanta de Leão; condessa-rainha), regente na menoridade do filho (em 1112-1128), com o título de regina (rainha)
D. Afonso Henriques, Conde de Portucale (em 1112-1139) e depois primeiro Rei de Portugal
rainha Teresa, condessa de Portucale, com o título de rainha de Portugal (1112-1128)
Depois da morte de D. Henrique em 1112, D. Teresa governou o condado como regente do filho, Afonso Henriques (com o título de rainha); exilada na Galiza em 1128 (D. Teresa, condessa de Portugal e infanta de Leão, regente em 1112-1128 na menoridade do filho com o título de “regina”, filha de Afonso VI de Leão e Castela)
Reis de Portugal
Afonso I (rei em 1139-1185), D. Afonso Henriques ou D. Afonso I de Portugal (1109? - 1185), foi o primeiro rei de Portugal (independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179)
D. Afonso Henriques, “o Conquistador”, rei de 1143 a 1185, casou com D. Mafalda de Sabóia (a rainha foi mãe de Sancho I de Portugal)
A Bula "Manifestis Probatum est", do Papa Alexandre III, foi um documento promulgado em 1179, que confirmava a independência de Portugal e o título de rei a Afonso Henriques.
I Dinastia dos Reis de Portugal (Dinastia Afonsina)…
14 comentários:
Portucale – reis:
Ramiro II de Leão (931-951); rei da Terra Portucalense (925-931)
…
Garcia II da Galiza (1065-1071), também rei de Portucale; sucedido por Afonso VI de Leão
…
Afonso I de Portugal (1139-1185); rainha Teresa, condessa de Portucale com o conde Henrique, depois da morte deste em 1112, governou o condado como regente do filho (Afonso Henriques) com o título de rainha (até 1128)
Condes de Portucale:
Vimara Peres, conde de Portucale (868-873)
…
condessa Onega Lucides casada com conde Diogo Fernandes (conde desde antes de 924)
…
conde Nuno Mendes, dux (1050-1071); lutou contra Garcia II da Galiza e foi derrotado; mais tarde, o condado de Portucale seria restaurado na pessoa de Henrique de Borgonha (em 1093-1112), pai de Afonso Henriques
Reinos
Reis das Astúrias: Pelágio (718-737), lendariamente considerado descendente dos reis visigodos
…
Afonso I, o Católico (739-757), auto-proclama-se primeiro rei das Astúrias
…
Reis de Leão: Afonso III de Leão, o Magno (866-910); rei de Leão e das Astúrias, Afonso III transfere a capital de Oviedo para Leão, sendo por isso considerado o primeiro monarca leonês
…
Ordonho II de Leão (914-924), também rei da Galiza (910-924)
…
Ramiro II de Leão (931-951); rei da Terra Portucalense (925-931)
…
Sancha I de Leão (1037-1065) e Fernando I de Leão e Castela, o Magno (1037-1065); Fernando Magno dividiu os seus estados pelos filhos e, após a sua morte em 1065, Sancho II recebeu Castela, Afonso VI recebeu Leão e Garcia II a Galiza e a reconquistada terra Portucalense
Rei da Galiza: Garcia II da Galiza (1065-1071)
Reis de Leão: Afonso VI de Leão, o Bravo, rei de Leão (1065-1109), da Galiza (1071-1109) e de Castela (1072-1109), usando o título de imperador a partir de 1073 – imperador Afonso VI de Leão e Castela
Sancho II de Leão e Castela, o Forte, rei de Castela (1065-1072), chegou a reinar durante alguns meses de 1072 sobre Leão (também rei da Galiza), que desapossou ao seu irmão
Urraca de Leão e Castela (1109-1126); filha e sucessora de Afonso VI
Afonso VII de Leão e Castela (1126-57), rei da Galiza a partir de 1112 e imperador a partir de 1135
Reis de Portugal: Afonso Henriques (1139-1185), o fundador da nacionalidade portuguesa, primeiro rei de Portugal (independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179)
Rainha Teresa, condessa de Portucale com o conde Henrique, depois da morte deste em 1112, governou o condado como regente do filho (Afonso Henriques) com o título de rainha (até 1128).
Imperadores Romanos
Reis Suevos
Reis Vândalos
Reis Visigodos
Reis das Astúrias
Reis de Leão
Reis da Galiza
Reino de Portugal
A ascendência de Bermudo I, o Diácono (788-791) é controversa.
A Bula "Manifestis Probatum est", do Papa Alexandre III, foi um documento promulgado em 1179, que confirmava a independência de Portugal e o título de rei a Afonso Henriques.
As capitais da Hispânia e, depois, de Portugal
Hispânia (diocese do Império Romano): Emerita Augusta (também capital da Lusitânia, província romana, actual cidade espanhola de Mérida, capital da comunidade autónoma da Estremadura)
Reino Suevo da Galécia / reino da Galiza: Braga, Tui, Oviedo, Leão, Lugo, Santiago de Compostela, Corunha
Visigodos: Tolosa (cidade francesa de "Toulouse"), Toledo
Califado de Damasco (661-750), da dinastia Omíada
Sevilha, sede dos governos no "al-Andalus" do Califado (a partir de 711), seguida de Córdova
Califado de Bagdade (750-1258), da dinastia Abássida
Córdova, capital do Califado Omíada de Damasco (depois de este se extinguir em 750, a capital no exílio da dinastia Omíada), do Emirado de Córdova e, também, do Califado de Córdova.
Taifas
Sevilha, capital do "al-Andalus" almóada
Reino de Granada: Granada
Astúrias: Cangas de Onis, Oviedo
Leão: Leão
Castela: Burgos, Valhadolid, Toledo
Navarra: Pamplona
Aragão: Saragoça
Portugal: Braga, Porto, Guimarães, Coimbra, Lisboa, Rio de Janeiro e, também, Angra do Heroísmo
Reis Vândalos
Visimar, rei dos vândalos do século IV, os vândalos foram cristianizados por volta do ano de 400
Godegésilo (?-407), conduziu os vândalos à Gália em 406
Gunderico (407-427), conduziu os vândalos à Hispânia em 409; união com os Vândalos Silingos em 417; rei dos Vândalos e Alanos com a união com os Alanos em 526 (reino Vândalo-Alano)
Genserico (427-477), conduziu os vândalos a África; os Vândalos instalam-se no Norte de África em 429; saque de Roma em 455, depois dos vândalos tomarem a cidade
Hunerico (477-484)
Gundemundo (484-496)
Trasamundo (496-523)
Hilderico (523-530)
Gelimero (530-534), foi vencido por Belisário em 533, general ao serviço do imperador bizantino Justiniano I; o reino de Gelimero foi conquistado em 534 pelo Império Romano do Oriente (395-1453), governado por Justiniano I, “o Grande”, imperador em 527-565
Espanha bizantina (550-624), do Império Romano do Oriente
Rómulo Augusto (475-476), último imperador romano do Ocidente
Os reinos de Taifas (séc. XI-XIII)
Os reinos de taifas (1009-1091)
O período dos primeiros reinos de taifas, no século XI, seguiu-se à queda do Califado de Córdova (929-1031, da dinastia Omíada)
O segundo período de Taifas no Andaluz (1145-1170)
Seguiu-se após a queda do Império Almorávida (1056-1147) até ao domínio do Andaluz pelos Almóadas (Califado Almóada, 1121-1269)
O terceiro período de Taifas (1212-1237)
Da Batalha de Navas de Tolosa, em 1212, ao reino de Granada (1237-1492)
Reis Alanos
Reis Alanos na Hispânia (séc. V)
Em 411 os povos bárbaros dividem a Hispânia entre si e os Alanos ocuparam a Hispânia Cartaginense e parte da Lusitânia.
Respendial, rei dos Alanos na Lusitânia, em 411-417, primeiro rei da Lusitânia, Respendial (Rapantiano, Rapantianus, ou também Resplandiano) tomou a Lusitânia aos Romanos; este primeiro rei alano foi sucedido por Ataces (também escrito como Atax, Attaces)
Ataces, rei da Lusitânia e Hispânia Cartaginense, foi Alano de nação e rei da Lusitânia, em 417-418, Ataces (Attaces, Adax) foi morto em batalha contra os Visigodos, tendo alguns dos seus súbditos apelado ao rei vândalo silingo Gunderico para ser o sucessor de Ataces; o lendário rei dos alanos, Ataces, fundou Coimbra e Alenquer
Os Alanos foram derrotados pelos Visigodos e alguns integraram-se no reino Suevo e outros seguiram para África com os Vândalos.
Gunderico (407-427), conduziu os vândalos à Hispânia em 409; união com os Vândalos Silingos em 417; rei dos Vândalos e Alanos com a união com os Alanos em 426 (reino Vândalo-Alano)
Hermerico, rei dos Suevos, Vândalos e Alanos (409/411-438)
Hermerico (ou Hermenerico), rei dos Suevos desde 409, primeiro rei suevo da Galécia (Noroeste da Hispânia, Galiza) em 411, fundador da monarquia sueva, o primeiro reino da Idade Média (queda do Império Romano do Ocidente), com capital em Braga (Bracara Augusta, capital da província da Galécia do Império Romano)
Hermerico, rei dos Suevos, Vândalos e Alanos, por oposição a Teodorico I, rei dos Visigodos (418-451)
Portugal
Monarquia Lusitana
Reis Suevos (409/411-438: Hermerico)
Reino Suevo da Galécia, 411-585
Condes de Portucale
Vimara Peres, conde de Portucale em 868-873...
conde Gonçalo Mendes, dux (950-999)...
Condes de Portucale, 868-1071
Ramiro II de Leão (931-951); rei da Terra Portucalense (925-931)
Garcia II da Galiza (1065-1071), também rei de Portucal
Condado Portucalense (1093-1139)
Henrique de Borgonha, Conde de Portucale (em 1093-1112)
Rainha Teresa, condessa de Portucale com o conde Henrique, depois da morte deste em 1112, governou o condado como regente do filho (Afonso Henriques) com o título de rainha (até 1128)
Afonso Henriques, "o Conquistador" (Primeira Dinastia – Afonsina), herda em 1112 e governa em 1128-1139 o Condado Portucalense (filho do conde D. Henrique e da rainha D. Teresa e neto do imperador D. Afonso VI), fundador da nacionalidade portuguesa, como Afonso I, rei de Portugal em 1139-1185
Reino de Portugal (1139/1143-1910)
Afonso Henriques (1139-1185), o fundador da nacionalidade portuguesa, primeiro rei de Portugal, estado independente desde 1139, reconhecido pelo rei de Leão e Castela em 1143 e pelo Papa em 1179.
Portugal
409-585 / 868-1071 / 1093-atualidade
1093-condes / 1143-reis / 1910-presidentes
Terceira Dinastia – Filipina, 1581-1640 (reis de Portugal e Espanha)
Império Português
1415-1999
584 anos
Império Português
Império Colonial
foi o primeiro império global da história
o mais antigo dos impérios coloniais europeus modernos
abrangendo quase seis séculos de existência, a partir da Conquista de Ceuta, em 1415, até a devolução da soberania sobre Macau à China, em 1999.
Portugal
regime monárquico, regime republicano.
Mare Clausum
Portugal e Espanha defenderam uma política de "Mare Clausum" nos oceanos durante a era dos descobrimentos e expansão colonial.
Em direito internacional, refere-se a qualquer mar ou corpo de água navegável que esteja sob a jurisdição de um país, sendo "vedado" a outras nações
Tratado de Alcáçovas, 1479
Tratado de Tordesilhas, 1494
Tratado de Saragoça, 1529
Tratado de Madrid, 1750
Tratado de Tordesilhas
acordo bilateral entre dois reinos, posteriormente ratificado pelo Papa, que dividia o mundo em duas zonas de influência: a castelhana e a portuguesa. Este tratado definia um meridiano no Oceano Atlântico, concedendo a parte ocidental a Castela e a oriental a Portugal.
Tratado celebrado entre o Reino de Portugal e a Coroa de Castela para dividir as terras "descobertas e por descobrir" por ambas as Coroas fora da Europa.
O Tratado estabelecia a divisão das áreas de influência dos países ibéricos, cabendo a Portugal as terras "descobertas e por descobrir" situadas antes da linha imaginária que demarcava 370 léguas (1770 km) a oeste das ilhas de Cabo Verde, e a Castela as terras que ficassem além dessa linha.
Os primeiros povos que viveram na Península Ibérica foram:
Os iberos
Os celtas
Os fenícios, gregos e cartagineses
Os romanos
----------Hispânia
Os vândalos, suevos e alanos
Os visigodos
----------Reinos Germânicos do Ocidente Peninsular: Suevos e Visigodos (sécs. V-VIII)
Os muçulmanos, chamados sarracenos, árabes, maometanos ou mouros
----------O Portugal muçulmano (sécs. VIII-XI) / Hispânia muçulmana (Andaluz)
----------O Emirato, o Califado e os primeiros reinos Taifas
A Reconquista cristã (séc. VIII) e os reinos cristãos da Península Ibérica
----------Astúrias, Aragão, Navarra, Castela, Portugal, Galiza e Leão
Os reinos ibéricos cristãos
A Reconquista cristã (séc. VIII)
Astúrias (718)
Aragão (c. 802/809)
Navarra (810/820)
Castela (c. 860)
Portugal (868)
Galiza (910)
Leão (910)
Condados catalães (785, primeiro conde de Girona), reino dos Francos
Condes de Portugal (868)
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